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Operação apreende mais de 1,6 mil litros de bebidas irregulares

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Foto: Anffa Sindical

 

Uma destilaria localizada em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foi alvo de uma operação de fiscalização que resultou na apreensão de mais de 1,6 mil litros de bebidas alcoólicas produzidas de forma irregular. A ação também reteve 67,5 litros de matéria-prima não autorizada e quatro caixas de rótulos falsificados, além de identificar adulteração de produtos e ausência de ingredientes obrigatórios em algumas composições.

Segundo dados divulgados pela Anffa Sindical, entre as irregularidades constatadas estavam a fabricação sem registro válido no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), uso de registros cancelados, alterações não autorizadas de fórmulas e até o emprego de substâncias proibidas, como conservantes e aromatizantes artificiais. A operação foi conduzida pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), com acompanhamento da Polícia Civil, Procon e Receita Estadual.

De acordo com a auditora fiscal Rita Barroso, os produtos permaneceram sob guarda da própria destilaria até a conclusão dos processos administrativos. Ela destacou que a ação ocorreu de forma técnica e transparente, sem resistência dos envolvidos. “Esse tipo de fiscalização é fundamental para proteger a saúde da população, coibir práticas ilegais e manter a concorrência leal no setor de bebidas”, afirmou.

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A operação é um desdobramento da fiscalização realizada em Curitiba, na semana passada, quando uma fábrica clandestina de falsificação foi descoberta. O proprietário, apontado como responsável pela destilaria de Pinhais, foi preso em flagrante por crimes de receptação qualificada, crime contra a ordem tributária e contra a incolumidade pública. Além das bebidas, foram encontrados cigarros contrabandeados, maquinários destinados à falsificação e fogos de artifício armazenados irregularmente.

Para o chefe do SIPOV-PR, Fernando Mendes, o caso reflete a infiltração do crime organizado na cadeia de alimentos e bebidas. “A produção de azeite adulterado, exportação fraudada de grãos e falsificação de bebidas são exemplos de práticas que ameaçam diretamente a segurança alimentar e o comércio justo. Por isso, a atuação dos auditores fiscais é estratégica para garantir conformidade, rastreabilidade e credibilidade internacional”, destacou.

O presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo, reforçou que a categoria está na linha de frente contra fraudes e riscos à saúde pública, muitas vezes em condições de grande periculosidade. Ele defendeu que os auditores tenham prerrogativas semelhantes às de outros órgãos de fiscalização, como o porte de armas, para garantir maior segurança e efetividade nas operações.

O Anffa Sindical ressalta que os fiscais agropecuários estão presentes em todo o território nacional — no campo, em portos, aeroportos, fronteiras e estabelecimentos comerciais — atuando de forma integrada com diferentes órgãos de fiscalização. O objetivo é assegurar que os produtos cheguem à mesa da população com qualidade, combater crimes no setor e preservar a saúde pública.

AGROLINK – Aline Merladete

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Operação Guardiões 2 cumpre mandados judiciais em Canarana

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Foto: Polícia Civil-MT/Reprodução

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta sexta-feira (12.9), no município de Canarana (823 km a leste de Cuiabá), a Operação Guardiões 2, com o objetivo de combater crimes ambientais, ameaças contra comunidades ribeirinhas e indígenas, além do uso e porte ilegal de armas de fogo.
A investigação conduzida pela Delegacia de Canarana aponta que pessoas ligadas a algumas pousadas e ranchos, já alvos de investigações anteriores, voltaram a praticar atos criminosos na região do Xingu.

Foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão domiciliares em endereços residenciais na cidade de Canarana, em ranchos ribeirinhos, embarcações e estruturas ligadas a região do rio Sete de Setembro, próximo ao rio Xingu.

A Operação Guardiões 2 também visou retirar de circulação armas de fogo e munições que poderiam ser utilizadas em ataques, apreender materiais para pesca ilegal, bem como caça e pescados ilegais.

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 O trabalho operacional contou com a participação de 45 policiais civis das unidades das Delegacias Regionais de Água Boa e Barra do Garças.

Investigação

Os suspeitos respondem inquéritos por envolvimentos em crimes ambientais, comércio ilegal de armas, tráfico de drogas, ameaças contra pescadores e lideranças indígenas com a conivência de colaboradores locais.

Entre as condutas criminosas identificadas estão o lançamento de fios de aço no leito do rio para impedir a navegação, disparos de arma de fogo para intimidar pescadores, pesca predatória em período de defeso, além da utilização de estruturas já interditadas para a continuidade das atividades ilícitas.

Conforme o delegado de Canarana, Diogo Jobane, os indícios revelaram que as armas ostentadas pelos suspeitos não possuem registro no Sistema Nacional de Armas, configurando porte e posse ilegal.

“Há ainda registros de ameaças de morte explícitas contra moradores e lideranças indígenas locais, gerando clima de insegurança e medo”, completou o delegado.

A Delegacia de Canarana trabalha para cumprir a ordem pública, proteger a vida das comunidades e assegurar a confiança da sociedade no império da lei, diante da reiteração criminosa e do grave risco contra as comunidades tradicionais e ao meio ambiente.

A Polícia Civil reforça que continuará atuando de forma incisiva na região, em cooperação com demais órgãos ambientais e de segurança, para garantir o respeito às normas, a preservação do meio ambiente e a segurança da população.

Assessoria | Polícia Civil-MT/com redação AguaBoaNews

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Caso EXPOVALE Água Boa – Polícia Civil indicia quatro pessoas por lesão corporal grave

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PJC

A Polícia Civil enviou ao Ministério Público, nesta sexta-feira (12.9), o pedido de indiciamento de quatro homens por lesão corporal grave. O crime aconteceu em julho deste ano, durante uma briga generalizada em um show musical no Parque de Exposição de Água Boa (Expovale). Dentre os indiciados está um político.

Conforme o delegado Bruno Gomes, responsável pela condução da investigação, após todos os levantamentos e análises de videomonitoramento, entrevistas de testemunhas, requisições de exames periciais, juntada dos laudos médicos acerca das lesões sofridas na vítima, foi possível concluir o inquérito e manifestar pelo indiciamento dos quatro suspeitos envolvidos no fato.

“Foram verificados indícios suficientes de materialidade e autoria do crime apurado. Além disso, de acordo com os autos, a materialidade delitiva foi amplamente comprovada por meio dos laudos periciais anexos aos autos, confirmando a existência das lesões corporais, as quais são compatíveis com o relato da vítima, evidenciando a existência das lesões corporais por ela sofrida”, apontou.

De acordo com o delegado, a vítima deverá passar por procedimento cirúrgico no maxilar e no ombro, decorrentes das agressões.

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Os indicados devem responder pelo crime de lesão corporal grave, conforme previsto no art. 129, §1º, I e III do Código Penal, podendo ser condenados à reclusão de dois a oito anos de reclusão.

O crime

No último dia da Expovale, em 4 de julho de 2025, houve uma briga generalizada envolvendo os quatro indiciados, durante um show artístico, no camarote do evento.

Na ação, um homem de 33 anos foi vítima de agressões que resultaram em lesão corporal grave.

Diante dos fato, a Polícia Civil iniciou diligências com intuito de identificar, prender e responsabilizar os envolvidos.

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Dana Campos | Polícia Civil-MT/AguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Investigado é preso em flagrante por tráfico de drogas pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos

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PJC/RO

 

A Polícia Civil de Rondônia prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (10), Adriano P.M., conhecido como “Bebê”, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação foi conduzida por policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos, sob comando do delegado Alessandro Morey.

De acordo com as investigações, Adriano já vinha sendo monitorado por suspeita de participação em roubos e receptação de veículos. Durante o trabalho investigativo, os agentes observaram intensa movimentação de pessoas na área de sua residência, fato que reforçou as suspeitas de comércio ilícito de entorpecentes.

Após uma campana noturna, os policiais confirmaram a movimentação típica do tráfico e, por volta das 7 horas, entraram em apartamento do Condomínio Porto Belo IV, localizado na zona leste da capital. No local, o investigado confessou possuir drogas e indicou onde o material estava guardado.

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Dentro de uma bolsa rosa encontrada no guarda-roupa do casal, os agentes apreenderam várias porções de maconha, além de uma balança de precisão e filme plástico, itens usados para embalar entorpecentes.

Adriano recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde ficou à disposição da autoridade policial. Segundo o registro da ocorrência, ele não portava pertences pessoais no momento da prisão.

Rondoniagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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