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Mapa apreende mais de 1,6 mil litros de bebidas irregulares em destilaria no Paraná

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Divulgação

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu,  mais de 1,6 mil litros de bebidas alcoólicas produzidas de forma irregular em uma destilaria localizada em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação contou com apoio da Polícia Civil, do Procon/PR e da Receita Estadual.

A fiscalização, conduzida pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), teve como foco a verificação da conformidade de produtos registrados, da rotulagem e da utilização de ingredientes. Entre as irregularidades encontradas estão a fabricação e a comercialização sem registro válido no Mapa, utilização de registros cancelados, alterações não autorizadas na fórmula e uso de ingredientes proibidos, como conservantes e aromatizantes artificiais.

Também foram identificados rótulos com informações falsas ou enganosas, adulteração de produtos com divergência entre o declarado e o efetivamente utilizado, além da ausência de ingredientes obrigatórios em itens classificados como preparado líquido para bebida alcoólica mista.

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Ao todo, foram apreendidos 1.597 litros de coquetéis, 67,5 litros de matéria-prima não autorizada e quatro caixas de rótulos diversos. Todos os itens permaneceram sob a guarda do representante legal da empresa, designado depositário fiel, conforme a legislação vigente.

A operação é um desdobramento da ação realizada pela Polícia Civil do Paraná, que na última quinta-feira (21) havia descoberto uma fábrica clandestina de falsificação de bebidas alcoólicas em Curitiba. As apurações apontaram ligação entre o proprietário da distribuidora investigada e a destilaria fiscalizada em Pinhais.

Para a superintendente de Agricultura e Pecuária do Paraná, Juliana Bianchini, a integração entre os órgãos públicos é fundamental para coibir ilegalidades, proteger a sociedade e assegurar condições justas de concorrência. “O SIPOV/PR tem atuado firmemente nesse objetivo, conduzindo ações conjuntas que fortalecem a fiscalização e garantem o cumprimento das normas. Essa cooperação representa um instrumento decisivo na defesa do consumidor e na valorização dos produtores que trabalham de maneira legal”, afirmou.

A fiscalização foi embasada na Lei nº 8.918/1994, que dispõe sobre padronização, classificação, registro, inspeção e fiscalização de bebidas, e no Decreto nº 6.871/2009, que regulamenta a matéria. O descumprimento dessas normas pode resultar em multas, interdição do estabelecimento e outras sanções administrativas e penais.

A operação reforça o compromisso do Mapa com a segurança alimentar, a transparência na informação ao consumidor e o cumprimento das regras que regem a produção e comercialização de bebidas alcoólicas no País.

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“Nosso objetivo não é apenas coibir práticas irregulares, mas garantir que o consumidor tenha acesso a bebidas seguras, produzidas dentro dos padrões exigidos por lei. Esse tipo de ação dá um recado claro ao setor: quem descumprir as normas será responsabilizado. Agora seguimos acompanhando o caso para que a empresa se adeque integralmente às exigências legais”, afirmou o chefe do SIPOV/PR, Fernando Mendes.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Operação Guardiões 2 cumpre mandados judiciais em Canarana

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Foto: Polícia Civil-MT/Reprodução

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta sexta-feira (12.9), no município de Canarana (823 km a leste de Cuiabá), a Operação Guardiões 2, com o objetivo de combater crimes ambientais, ameaças contra comunidades ribeirinhas e indígenas, além do uso e porte ilegal de armas de fogo.
A investigação conduzida pela Delegacia de Canarana aponta que pessoas ligadas a algumas pousadas e ranchos, já alvos de investigações anteriores, voltaram a praticar atos criminosos na região do Xingu.

Foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão domiciliares em endereços residenciais na cidade de Canarana, em ranchos ribeirinhos, embarcações e estruturas ligadas a região do rio Sete de Setembro, próximo ao rio Xingu.

A Operação Guardiões 2 também visou retirar de circulação armas de fogo e munições que poderiam ser utilizadas em ataques, apreender materiais para pesca ilegal, bem como caça e pescados ilegais.

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 O trabalho operacional contou com a participação de 45 policiais civis das unidades das Delegacias Regionais de Água Boa e Barra do Garças.

Investigação

Os suspeitos respondem inquéritos por envolvimentos em crimes ambientais, comércio ilegal de armas, tráfico de drogas, ameaças contra pescadores e lideranças indígenas com a conivência de colaboradores locais.

Entre as condutas criminosas identificadas estão o lançamento de fios de aço no leito do rio para impedir a navegação, disparos de arma de fogo para intimidar pescadores, pesca predatória em período de defeso, além da utilização de estruturas já interditadas para a continuidade das atividades ilícitas.

Conforme o delegado de Canarana, Diogo Jobane, os indícios revelaram que as armas ostentadas pelos suspeitos não possuem registro no Sistema Nacional de Armas, configurando porte e posse ilegal.

“Há ainda registros de ameaças de morte explícitas contra moradores e lideranças indígenas locais, gerando clima de insegurança e medo”, completou o delegado.

A Delegacia de Canarana trabalha para cumprir a ordem pública, proteger a vida das comunidades e assegurar a confiança da sociedade no império da lei, diante da reiteração criminosa e do grave risco contra as comunidades tradicionais e ao meio ambiente.

A Polícia Civil reforça que continuará atuando de forma incisiva na região, em cooperação com demais órgãos ambientais e de segurança, para garantir o respeito às normas, a preservação do meio ambiente e a segurança da população.

Assessoria | Polícia Civil-MT/com redação AguaBoaNews

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Caso EXPOVALE Água Boa – Polícia Civil indicia quatro pessoas por lesão corporal grave

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PJC

A Polícia Civil enviou ao Ministério Público, nesta sexta-feira (12.9), o pedido de indiciamento de quatro homens por lesão corporal grave. O crime aconteceu em julho deste ano, durante uma briga generalizada em um show musical no Parque de Exposição de Água Boa (Expovale). Dentre os indiciados está um político.

Conforme o delegado Bruno Gomes, responsável pela condução da investigação, após todos os levantamentos e análises de videomonitoramento, entrevistas de testemunhas, requisições de exames periciais, juntada dos laudos médicos acerca das lesões sofridas na vítima, foi possível concluir o inquérito e manifestar pelo indiciamento dos quatro suspeitos envolvidos no fato.

“Foram verificados indícios suficientes de materialidade e autoria do crime apurado. Além disso, de acordo com os autos, a materialidade delitiva foi amplamente comprovada por meio dos laudos periciais anexos aos autos, confirmando a existência das lesões corporais, as quais são compatíveis com o relato da vítima, evidenciando a existência das lesões corporais por ela sofrida”, apontou.

De acordo com o delegado, a vítima deverá passar por procedimento cirúrgico no maxilar e no ombro, decorrentes das agressões.

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Os indicados devem responder pelo crime de lesão corporal grave, conforme previsto no art. 129, §1º, I e III do Código Penal, podendo ser condenados à reclusão de dois a oito anos de reclusão.

O crime

No último dia da Expovale, em 4 de julho de 2025, houve uma briga generalizada envolvendo os quatro indiciados, durante um show artístico, no camarote do evento.

Na ação, um homem de 33 anos foi vítima de agressões que resultaram em lesão corporal grave.

Diante dos fato, a Polícia Civil iniciou diligências com intuito de identificar, prender e responsabilizar os envolvidos.

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Dana Campos | Polícia Civil-MT/AguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Investigado é preso em flagrante por tráfico de drogas pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos

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PJC/RO

 

A Polícia Civil de Rondônia prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (10), Adriano P.M., conhecido como “Bebê”, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação foi conduzida por policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos, sob comando do delegado Alessandro Morey.

De acordo com as investigações, Adriano já vinha sendo monitorado por suspeita de participação em roubos e receptação de veículos. Durante o trabalho investigativo, os agentes observaram intensa movimentação de pessoas na área de sua residência, fato que reforçou as suspeitas de comércio ilícito de entorpecentes.

Após uma campana noturna, os policiais confirmaram a movimentação típica do tráfico e, por volta das 7 horas, entraram em apartamento do Condomínio Porto Belo IV, localizado na zona leste da capital. No local, o investigado confessou possuir drogas e indicou onde o material estava guardado.

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Dentro de uma bolsa rosa encontrada no guarda-roupa do casal, os agentes apreenderam várias porções de maconha, além de uma balança de precisão e filme plástico, itens usados para embalar entorpecentes.

Adriano recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde ficou à disposição da autoridade policial. Segundo o registro da ocorrência, ele não portava pertences pessoais no momento da prisão.

Rondoniagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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