Mato Grosso
Governo de MT entrega modernização de Escola Técnica e amplia ensino profissionalizante em Barra do Garças

Governo de MT entrega reforma de Escola Técnica Estadual de Barra do Garças – Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT
O Governo de Mato Grosso entregou a obra de modernização da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Barra do Garças. A unidade escolar, administrada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), recebeu R$ 6,8 milhões em investimentos, com o objetivo de ampliar o ensino técnico e profissionalizante na região do Araguaia.
A unidade foi inaugurada pelo governador Mauro Mendes e pela primeira-dama Virginia Mendes, durante as comemorações de 77 anos de emancipação política do município de Barra do Garças, nesta segunda-feira (15.9).
“Eu estive aqui há uns cinco anos e encontrei uma escola totalmente sucateada. Me contaram que, durante anos, muita gente passou por aqui prometendo uma reforma e ampliação e nada aconteceu. Mas hoje aqui, graças a Deus, estamos entregando uma belíssima escola onde a Seciteci está formando grandes profissionais para o mercado aqui de Barra do Garças, do Araguaia e de todo o nosso Mato Grosso”, afirmou o governador.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Allan Kardec, os recursos foram utilizados para reformar o auditório, colocar lousas digitais e climatizar as salas para atender os 400 alunos neste ano. “No próximo ano, vamos ampliar a capacidade e receber cerca de 800 alunos, entre ensino médio, técnico e profissionalizante”, disse.
A diretora da ETEC de Barra do Garças, Verônica Luz, explicou que também houve a construção de um refeitório novo. Além disso, toda a parte elétrica e hidráulica recebeu manutenção.
“É uma estrutura onde agora vamos poder acolher nossos alunos com mais segurança e conforto, oferecendo cada vez mais qualificação de forma gratuita e com qualidade”, afirmou Verônica.
A Escola Técnica Estadual (ETEC) de Barra do Garças é uma das 17 unidades escolares da Seciteci. A instituição está vocacionada para cursos na área da saúde, oferecendo técnicos em Enfermagem, Farmácia, Saúde Bucal, Gerência em Saúde, além de cursos de interesse da economia regional, tais como Técnico em Administração, Segurança do Trabalho, Guia de Turismo, dentre outros.
A oferta ocorre através da modalidade concomitante intercomplementar para estudantes do Ensino Médio, em parceria com a Escola Estadual São Luiz e na modalidade concomitante subsequente no período noturno para estudantes que estejam cursando 2º ano do Ensino Médio ou que já tenham concluído o Ensino Médio. Também são ofertados diversos cursos livres e de formação inicial continuada, de acordo com demandas dos arranjos produtivos locais e regionais.
Conheça mais sobre outras ETECs de Mato Grosso clicando aqui.
*Sob supervisão de Beatriz Passos
Gabriel Vieira* | Seciteci
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Governo realiza obras de melhorias no acesso ao Hospital Central

Sinfra-MT
O Governo de Mato Grosso está realizando obras de melhorias nas ruas do entorno do Hospital Central, em Cuiabá. O objetivo é facilitar o acesso à nova unidade hospitalar e também promover melhorias na mobilidade do Centro Político Administrativo.
As obras executadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) incluem a implantação de uma nova rua, duplicação de alguns trechos, além de recuperação do asfalto de ruas já existentes. No total, o investimento chega a R$ 13,8 milhões.
A nova rua que está sendo implantada vai ligar da lateral do prédio do Incra, até a rotatória na rua Desembargador Milton Figueiredo Ferreira Mendes, logo abaixo do Hospital Central. A nova rua já foi asfaltada e as obras seguem para outros serviços, como meios-fios, calçadas e depois sinalização e iluminação.
Um dos trechos que será duplicado é a subida da Rua G (rua da Creche Maria Eunice) entre a Rua Desembargador Milton Figueiredo e a entrada do Hospital Central. Essa rua também já teve o seu asfaltado totalmente recuperado.
Outro trecho que será duplicado compreende parte da Rua Desembargador Milton Figueiredo, em frente ao Fórum Cível e ao Ministério Público do Estado. Assim como a Rua Dr. Hélio Ponce de Arruda (Acesso ao Inpe), entre o Ministério Público e a Avenida do CPA.
O secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra-MT, Isaac Nascimento Filho, explica que o objetivo das obras é garantir uma mobilidade melhor nas ruas do entorno do novo hospital.
“Essa é uma das grandes obras realizadas pelo Governo de Mato Grosso, mas o acesso para ele não era dos mais fáceis. Com essas melhorias implementadas pelo Estado, o cidadão que precisar utilizar o hospital vai poder chegar nele com mais tranquilidade”, afirmou.
Hospital Central
A estrutura do Hospital Central, localizada em Cuiabá, ficou abandonada por 34 anos. Em 2019, o Governo de Mato Grosso apresentou um novo projeto para o hospital, com a ampliação de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída.
As obras foram retomadas em 2020 e já estão 99% executadas. Com uma infraestrutura de ponta, o Hospital Central conta com 287 leitos e está sendo estruturado para realizar uma média de 32 mil consultas médicas, 80 mil exames e 6.500 cirurgias por ano.
O Einstein Hospital Israelita será responsável pela gestão da unidade, que ofertará serviços gratuitos à população e funcionará 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mato Grosso será o quarto estado do Brasil a ter um hospital público gerido pelo Einstein.
Guilherme Blatt | Sinfra-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Tributação no Agro é tema de encontro entre FPA e CNA

Foto: CNA
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu, na terça (16), na sede da CNA, para discutir temas ligados à tributação no agro e medidas de combate a fraudes e adulterações em combustíveis.
Na questão tributária, um dos pontos debatidos foi a Medida Provisória 1303/2025, que propõe a tributação sobre instrumentos de financiamento privado do agro, como LCA, LCI e Fiagro.
O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, e o vice-presidente, deputado Arnaldo Jardim, reforçaram a atuação da Frente para impedir a tributação destes títulos.
Sobre as fraudes e a adulteração de combustíveis, deflagradas por meio da Operação Carbono Oculto, o deputado Arnaldo Jardim falou sobre as negociações com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar a votação de propostas com regras mais duras de fiscalização no setor para evitar e punir irregularidades.
O diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Pietro Mendes, também participou da reunião e defendeu a aprovação do pacote de medidas para endurecer as regras contra fraudes nos combustíveis.
Outros temas discutidos no encontro foram o Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, que trata da regulamentação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), e a Medida Provisória (MP) 1300, que propõe mudanças no setor elétrico.
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
A armadilha da reforma tributária e o apetite insaciável do Leviatã

Por David F. Santos
A recém-aprovada Lei Complementar nº 214/2025, que institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), foi apresentada como uma modernização necessária ao sistema tributário. Entretanto, sob o verniz da simplificação, esconde-se a mesma lógica de sempre: aumentar a arrecadação e ampliar a presença do Estado sobre atividades que deveriam permanecer no domínio estritamente privado.
Entre os pontos mais preocupantes está a nova tributação sobre aluguéis. Proprietários que possuírem mais de três imóveis alugados e renda anual superior a R$ 240 mil passarão a ser obrigados a recolher IBS e CBS, além do Imposto de Renda. Em outras palavras, o simples ato de celebrar um contrato voluntário de locação entre duas partes passa a ser tratado como fonte preferencial de arrecadação estatal. A questão aqui, não é proteger o dono de imóvel, mas sim aquela pessoa que precisa morar de aluguel, pois graças à inflação e alto custo de vida fica impedida de conseguir conquistar o imóvel próprio.
Essa visão não é nova, Ludwig von Mises já advertia que tributos excessivos sobre a propriedade privada são um caminho para a sua erosão progressiva. Friedrich Hayek, por sua vez, criticava a tentação de governos em planejar centralmente a economia, determinando artificialmente quem deve ou não ser considerado “contribuinte capaz”. Ao tributar de forma cada vez mais ampla, o Estado brasileiro assume que o investidor privado é um suspeito em potencial — alguém a ser punido, não incentivado.
Murray Rothbard foi ainda mais direto: para ele, a tributação não é diferente de uma forma institucionalizada de coerção, um confisco legitimado pelo monopólio da violência estatal.
O novo imposto sobre aluguéis encaixa-se perfeitamente nessa definição. Já Hans-Hermann Hoppe lembraria que medidas assim corroem os incentivos à poupança e ao investimento, comprometendo as bases de uma sociedade próspera.
Os defensores da reforma apontam para “reduções de base de cálculo” ou “regimes especiais” como atenuantes. Contudo, como destaca Walter Block, tais mecanismos são apenas um truque semântico: cria-se uma nova obrigação e, em seguida, apresenta-se uma pequena concessão como se fosse um benefício, ou seja, quebram suas pernas e lhe entregam muletas para dizer que estão ajudando você, pagador de impostos. A essência, porém, permanece inalterada – mais poder para o Estado, menos liberdade para o cidadão.
As consequências são previsíveis: retração da oferta de imóveis para locação, aumento nos preços e incentivo à informalidade. Mises já havia alertado para esse paradoxo: toda intervenção estatal gera efeitos contrários aos anunciados. O que se apresenta como medida para “corrigir desigualdades” acaba, na prática, onerando inquilinos e desestimulando proprietários.
A tributação sobre aluguéis é, portanto, mais uma demonstração de que o Estado brasileiro mantém seu caráter de Leviatã fiscal: insaciável, burocrático e predatório. Como diria Rothbard, se o Estado fosse uma empresa privada, já teria falido há muito tempo; sobrevive apenas porque possui o monopólio da força.
Vivemos, possivelmente, um dos momentos mais críticos da história recente do Brasil. Sob o rótulo de “reforma tributária”, o que está em curso no Congresso Nacional não representa uma modernização do sistema fiscal, mas sim um verdadeiro desmonte do Pacto Federativo e uma ameaça direta à liberdade econômica do cidadão brasileiro.
Essa medida visa aumentar a arrecadação de recursos para o governo federal, mas pode ter consequências negativas para a economia e para a vida das pessoas.
Com o aumento dos impostos, os cidadãos vão ter que pagar mais por produtos e serviços. Isso pode afetar a capacidade de consumo das pessoas e reduzir a demanda por bens e serviços. Além disso, o aumento dos impostos pode desestimular a atividade econômica e reduzir a competitividade das empresas.
O aumento dos impostos pode ter consequências negativas para a economia, incluindo:
– Redução do consumo e da demanda
– Desestímulo à atividade econômica
– Redução da competitividade das empresas
Essas consequências podem afetar não apenas os cidadãos, mas também as empresas e a economia como um todo. Um dos pontos mais preocupantes da proposta é a centralização dos tributos na União.
Hoje, impostos como o ICMS (Estadual) e o IPTU (Municipal) alimentam os cofres dos Estados e Municípios, garantindo autonomia financeira para que governadores e prefeitos atendam às necessidades locais. Com a mudança proposta, esses e outros tributos serão recolhidos diretamente pela União, que passará a fazer os repasses às demais esferas de poder conforme seus próprios critérios.
Em termos práticos, isso equivale à concentração absoluta de recursos e poder nas mãos de Brasília, criando um sistema fiscal autoritário, vulnerável à manipulação política.
Este modelo rompe com os princípios do Federalismo. A descentralização é um dos pilares da democracia e garante que Estados e Municípios tenham autonomia para planejar e executar políticas públicas de forma adequada à sua realidade. A “reforma” que se desenha mina essa estrutura, tornando prefeitos e governadores reféns do Governo Central.
A situação se agrava com os movimentos políticos que ocorrem nos bastidores. enquanto o povo trabalha, paga impostos e enfrenta dificuldades, nossos parlamentares articulam silenciosamente um dos maiores retrocessos institucionais da história democrática do Brasil.
Há previsão, dentro da proposta, de extinguir a herança como direito individual. Isso mesmo: com a nova estrutura, o que foi construído por gerações de famílias poderá ser confiscado pelo Estado, como acontece em regimes totalitários. Essa concentração de poder nas mãos do governo central é um traço característico dos regimes comunistas.
Há movimentações claras para viabilizar a aprovação acelerada do projeto, sem o necessário debate com a sociedade, os setores produtivos e os especialistas. Não podemos fechar os olhos para a realidade. Enquanto a sociedade permanece apática ou mal-informada, decisões estruturantes estão sendo tomadas que mudarão profundamente a forma como vivemos, empreendemos e nos relacionamos com o Estado.
A população precisa reagir. É preciso debater esse tema em casa, nas empresas, nas igrejas, nas ruas. O aumento de até 63% nos preços da cesta básica, previsto pela própria proposta, atinge diretamente os mais pobres. E, enquanto isso, o Congresso se cala. A maioria dos parlamentares – muitos envolvidos em escândalos e compromissos questionáveis – apenas pensa em se perpetuar no poder, apoiando silenciosamente esse novo modelo autoritário.
Se continuarmos inertes, permitiremos que esse modelo seja aprovado e a democracia brasileira seja enterrada sob o pretexto de uma falsa “reforma”.
O futuro do Brasil – e da liberdade financeira de cada cidadão – está em jogo.
David F. Santos é consultor tributário da Lucro Real Consultoria Empresarial
Email: [email protected]
*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Midia Rural
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