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Mato Grosso

Mato Grosso consolida liderança e encerra safra de algodão com crescimento de 8%

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Christiano Antonucci – Secom – MT

Mato Grosso encerrou a colheita da safra 2024/2025 de algodão e manteve a liderança nacional na produção da fibra. O estado segue como principal produtor no Brasil, com ampla participação no volume total colhido em todo o país.

De acordo com o 12º levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Mato Grosso produziu 6,92 milhões de toneladas de algodão em caroço e pluma, um crescimento de 8,3% em relação ao ciclo anterior, quando foram registradas 6,3 milhões de toneladas. A área plantada também avançou, passando de 1,41 milhão de hectares para 1,46 milhão, aumento de 3,3%.

O desempenho coloca o estado como responsável por 71% de toda a produção nacional de algodão. Apenas em pluma, foram produzidas 2,87 milhões de toneladas, consolidando a posição de Mato Grosso como o maior produtor do país. Os números refletem a força do setor agrícola local e a importância da cultura para a economia estadual e nacional.

Para a secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia da Sedec, Linacis Silva Vogel Lisboa, os resultados da safra 24/25 reforçam a posição de Mato Grosso como protagonista na produção agrícola e evidenciam a força do setor algodoeiro para a economia do estado.

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“O crescimento da safra mostra como Mato Grosso vem se destacando cada vez mais. Temos um clima favorável, produtores que investem em tecnologia e práticas de manejo que aumentam a produtividade. Tudo isso faz com que o algodão seja um setor que não só gera muitos empregos, mas também movimenta a economia em várias áreas, do campo ao transporte e às exportações. É um resultado que reforça o papel estratégico do nosso estado na agricultura brasileira.”

Yasmim Di Berti | Assessoria/Sedec

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Mutirão de cirurgias eletivas em Monte Negro vai atender 170 pacientes com apoio de emenda do deputado Thiago Flores

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Assessoria

O deputado federal Thiago Flores (Republicanos-RO) esteve, hoje (30), no Hospital Municipal Irmã Dulce, em Monte Negro, acompanhando o mutirão de cirurgias eletivas que está sendo realizado graças a uma emenda parlamentar de R$ 800 mil destinada pelo seu mandato.

A ação beneficiará não apenas os moradores de Monte Negro, mas toda a população do Vale do Jamari. No total, estão previstas 170 cirurgias eletivas, e a lista de espera já conta com 50 pacientes cadastrados.

Somente em setembro, nos primeiros quatro dias de atendimento (27 a 30/09), mais de 30 procedimentos foram realizados com sucesso, devolvendo saúde e qualidade de vida aos pacientes.

As cirurgias contemplam procedimentos como colecistectomia, correção de hérnias (inguinal, umbilical, epigástrica), hemorroidas, laqueadura e vasectomia. Os atendimentos seguem mensalmente, com cerca de 30 cirurgias por mês.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os interessados devem procurar o Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro de Especialidades – R. Justino Luís Ronconi, nº 2337, ou obter informações pelo telefone (69) 9927-9593.

“Esse mutirão é uma resposta concreta à população que aguardava há muito tempo por esses procedimentos. Nosso compromisso é trabalhar para garantir saúde de qualidade e dignidade para cada rondoniense”, destacou o deputado Thiago Flores.

Em sua postagem nas redes sociais, o parlamentar destacou o bom atendimento que vem sendo prestado a população pelos profissionais da saúde. Segundo Thiago, quando ele chegou no hospital encontrou com pacientes que relataram o apoio, acolhimento e cuidado que estão recebendo pela equipe. “Ver a esperança e a saúde das pessoas reestabelecida é um combustível para continuarmos o nosso trabalho sabendo que estamos no caminho certo”, finalizou o deputado federal Thiago Flores.

Ao todo já foram destinados mais de R$ 3,5 milhões para o município de Monte Negro sendo R$ 1,7 milhão para a saúde, R$ 650 mil para infraestrutura com aquisição de tubos de aço corrugado, R$ 100 mil para cursos de capacitação dos servidores, R$ 700 mil para aquisição de equipamentos e duas caminhonetes para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) Vila Massangana, Linha C-35 e Santa Lucia e R$ 200 mil para aquisição de equipamentos para o Hospital Municipal.

da Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Deputado Luís do Hospital acompanha projetos inéditos da Fiocruz para RO

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Assessoria

O deputado estadual Dr. Luís do Hospital, presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa, esteve em Brasília na última semana e participou de uma reunião a convite do presidente da Fiocruz, Mario Moreira. O encontro apresentou projetos estratégicos da instituição para Rondônia, entre eles a instalação do Centro de Clima e Saúde em Rondônia (CCSRO) e a consolidação da nova sede da Fiocruz em Porto Velho.

Como parte desse movimento de expansão, em dezembro de 2024 a Fiocruz adquiriu o campus da extinta Faculdade de Rondônia (FARO), que passará a abrigar a nova estrutura da instituição no estado. A mudança representa um marco estratégico: enquanto a atual sede, localizada na Rua da Beira, bairro Lagoa, dispõe de 1.382,57 m² de área construída, o novo prédio tem 12.065,24 m², possibilitando a ampliação das atividades de pesquisa, ensino, serviços e gestão, além de abrir espaço para novas frentes de atuação em saúde pública.

O Centro de Clima e Saúde será uma iniciativa inédita na Amazônia, voltada a enfrentar os desafios ambientais e seus impactos diretos na saúde da população. Rondônia foi escolhida por ser um estado marcado por fenômenos extremos recentes, como a cheia histórica do Rio Madeira em 2014, a seca e crise hídrica de 2024, as queimadas que devastaram 1,4 milhão de hectares no mesmo ano e a enchente de 2025, quando o rio atingiu 16,67 metros. Situações que geraram graves consequências para a agricultura, pecuária e saúde pública.

Segundo Dr. Luís do Hospital, a iniciativa fortalece não apenas a ciência, mas também a saúde pública no estado. “Estamos diante de uma oportunidade única de transformar nosso estado em referência no enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde. É ciência e política caminhando juntas para melhorar a vida das pessoas”, ressaltou.

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A implantação do CCSRO e a nova sede da Fiocruz em Porto Velho devem gerar avanços científicos, fortalecer o SUS, apoiar o setor produtivo, monitorar desastres naturais e zoonoses, além de qualificar pesquisadores. O projeto também amplia a presença internacional de Rondônia na agenda de clima e saúde, consolidando o estado como polo de referência na Amazônia.

Para o parlamentar, os impactos vão muito além da esfera acadêmica. “Além do avanço científico, a Fiocruz vai contribuir para melhorar a vida do povo rondoniense com soluções práticas. Do monitoramento das cheias à prevenção de doenças, esse centro vai dialogar diretamente com as nossas realidades e trazer respostas efetivas para problemas que afetam o dia a dia das famílias”, destacou Dr. Luís do Hospital.

da Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Porto Velho completa 111 anos de criação

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Porto Velho completa nesta quinta-feira (2) 111 anos de criação. Para marcar a data, o Rondoniagora relembra entrevistas concedidas pelo memorialista Anísio Gorayeb, que faleceu em 2021, e pelo historiador Aleks Palitot. Eles dedicaram pesquisas e registros importantes que ajudam a compreender um pouco da história da capital rondoniense.

Origem e formação

Criada às margens do rio Madeira, a cidade nasceu em uma área estratégica para navegação e geração de energia. A Lei nº 756, aprovada em 2 de outubro de 1914 pela Assembleia Legislativa do Amazonas, oficializou a criação do município, até então pertencente a Humaitá. Em 1943, Porto Velho e Guajará-Mirim passaram a integrar o Território Federal do Guaporé, que, em 1956, passou a se chamar Rondônia, elevado à condição de Estado em 1981.

O nome da capital também desperta curiosidade. De acordo com registros apontados pelo livro Enganos da Nossa História, do pesquisador Antônio Cândido da Silva, a origem teria ligação com o chamado “Porto do Velho Pimentel”, lenhador que fornecia madeira para navios a vapor na época do Ciclo da Borracha. Entretanto, conforme destacou o historiador Aleks Palitot, não existem documentos que comprovem a existência de Pimentel, o que transformou a narrativa em lenda popular.

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Contexto histórico

Palitot explicou que, durante a Guerra do Paraguai, em 1865, a região era estratégica por conectar o Mato Grosso aos rios Guaporé, Mamoré e Madeira. Para assegurar a navegação e o controle territorial, o imperador Dom Pedro II determinou a instalação de uma guarnição militar próxima ao que mais tarde seria o pátio ferroviário da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Relatórios de Marechal Rondon e Oswaldo Cruz já faziam referência ao local como “Porto Velho Militar” ou “Porto dos Militares”.

Com o fim da guerra e a vitória brasileira em 1870, iniciou-se a construção da EFMM em 1872. A empresa inglesa Public Works implantou um porto moderno em Santo Antônio, e a população passou a diferenciar os locais como “Porto Novo” e “Porto Velho”.

Cidade acolhedora: o Brasil se encontra em Porto Velho, diz historiador
Acervo Aleks Palitot

O inglês como idioma predominante

Anísio Gorayeb registrou que, com a criação do município, surgiu um impasse administrativo. O idioma predominante era o inglês, utilizado na documentação da ferrovia e no primeiro jornal da cidade, o The Porto Velho Times. Para evitar conflitos de gestão, foi criada a chamada “Rua Divisória”, hoje avenida Presidente Dutra, com uma cerca que separava os domínios: de um lado, a administração do superintendente municipal; do outro, a gestão dos diretores da EFMM.

População e crescimento

Atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Porto Velho tem população estimada em 517.709 habitantes neste ano, sendo a terceira capital mais populosa da região Norte. É também a única capital brasileira que faz fronteira direta com outro país, a Bolívia. O município possui mais de 34 mil km² de área e é dividido em 75 bairros distribuídos entre as zonas Sul, Leste, Norte e Oeste.

A primeira eleição municipal ocorreu em 1916, elegendo o médico Joaquim Augusto Tanajura, que assumiu em 1º de janeiro de 1917. Durante seu segundo mandato, a sede da Prefeitura foi transferida para o imóvel localizado na rua José Bonifácio, na ladeira Comendador Centeno, onde se consolidou como centro administrativo.

Patrimônio histórico e cultura

A capital preserva símbolos marcantes como o complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, as Três Caixas D’Água e o Cemitério da Candelária. Ao longo do tempo, novos espaços culturais foram incorporados, como o Mercado Cultural, o Espaço Alternativo, o Memorial Jorge Teixeira e o Teatro Estadual Palácio das Artes.

A diversidade cultural é resultado da miscigenação de povos vindos de várias partes do Brasil. Esse pluralismo se reflete em eventos como o Arraial Flor do Maracujá, realizado há mais de quatro décadas, festivais de praia e o tradicional desfile da Banda do Vai Quem Quer durante o carnaval.

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Rondoniagro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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