Agronegócio
Mato Grosso deve ter maior aumento nacional na área plantada de soja

foto: Só Notícias/arquivo
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou a primeira perspectiva para a safra 2025/26 de soja no Brasil, projetando novo recorde de área cultivada e produção. A área destinada à oleaginosa foi estimada em 49,08 milhões de hectare, aumento de 3,66% em relação à safra 2024/25. Entre os Estados, os maiores incrementos em área são previstos em Mato Grosso (+395,50 mil hectare) – onde o plantio começou há poucos dias com as primeiras chuvas – Mato Grosso do Sul (+232,10 mil hectares) e Bahia (+199,80 mil hectares). Quanto ao rendimento médio nacional, a companhia projeta produtividade de 60,33 saca/hectare, representando uma retração de 0,04% frente à safra 2024/25, mas ainda configurando o segundo maior patamar da série histórica.
Assim, a produção foi estimada em 177,67 milhões de t, avanço de 3,61% (ou +6,20 milhões de toneladas) em relação à temporada anterior, estabelecendo novo recorde. Por fim, é importante destacar que a safra 2025/26 está apenas no início da semeadura e ainda há incertezas em aberto, como o nível de investimento dos produtores nesta temporada e, principalmente, as condições climáticas, que terão papel determinante no desempenho final das lavouras, informa o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de farelo somam 15,3 milhões de toneladas até agosto

Foto: Divulgação
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou, na edição de setembro do Boletim Logístico, divulgada na segunda-feira (29), que o desempenho do farelo de soja nesta temporada esteve associado ao setor produtor de proteína animal e, em maior escala, ao avanço da demanda do biodiesel. Segundo o boletim, esse movimento “melhorou a participação nas margens da indústria de esmagamento”.
Com o aumento no processamento previsto pela Conab, a produção de farelo de soja foi estimada em 45,1 milhões de toneladas, com exportações projetadas em 23,6 milhões e consumo interno em 19,5 milhões. O volume representa pouco acréscimo em relação à safra passada, mas resultará em um estoque de passagem de 5,4 milhões de toneladas, registro na série acompanhada.
De janeiro a agosto de 2025, as exportações de farelo de soja somaram 15,3 milhões de toneladas, contra 15,4 milhões no mesmo período do ano anterior. O porto de Santos concentrou 43,5% do escoamento nacional, ante 45,2% no mesmo intervalo de 2024. Paranaguá respondeu por 29,1%, contra 26,7% do ano anterior; Rio Grande, 15,3%, ante 14,7%; e Salvador, 7,8%, contra 6,9% em igual período do ano passado. As cargas tiveram origem principalmente nos estados de Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Paraná lidera produção nacional de mel em 2024

Foto: Divulgação
O Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (2) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), destacou que a apicultura é uma atividade de importância social, econômica e ambiental. Segundo o relatório, “a exploração racional da abelha Apis mellifera representa geração de emprego, diversificação produtiva e benefícios à propriedade rural”.
De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, a produção nacional de mel em 2024 foi de 67.304 toneladas, alta de 4,9% em relação a 2023, quando foram registradas 64.164 toneladas. O Valor Bruto da Produção (VBP) atingiu R$ 1,010 bilhão, o que significa elevação de 11,4% em comparação ao ano anterior. Para o instituto, “o volume de 2024 representa o maior já registrado na série histórica, com crescimento consecutivo desde 2016”.
Apesar dos números positivos, o setor enfrenta desafios relacionados a estiagem, uso de agrotóxicos, desmatamento, poluição e doenças que afetam apiários em diferentes regiões. Ainda assim, a produção paranaense alcançou 9.823 toneladas em 2024, aumento de 15,7% em relação ao ano anterior, superando o Piauí e colocando o Paraná na liderança nacional. O estado nordestino produziu 8.614 toneladas, queda de 2,4% frente a 2023. O VBP do Paraná foi de R$ 180,856 milhões, equivalente a 17,9% do total nacional.
Segundo o IBGE, a produção regional foi distribuída entre o Nordeste, com 39,4% do total, o Sul, com 33%, o Sudeste, com 22%, o Centro-Oeste, com 3%, e o Norte, com 1,9%. No recorte estadual, os principais produtores foram Paraná (14,6%), Piauí (12,6%), Rio Grande do Sul (12%), Minas Gerais (10,9%), São Paulo (10%) e Ceará (9%).
No Nordeste, a produção foi de 26.527 toneladas, com destaque para Piauí (8.614 toneladas), Ceará (6.059 toneladas), Maranhão (3.362 toneladas) e Bahia (4.550 toneladas). No Sul, a produção somou 22.181 toneladas, sendo Paraná (9.823 toneladas), Rio Grande do Sul (8.064 toneladas) e Santa Catarina (4.294 toneladas) os principais produtores. Já no Sudeste, a produção foi de 15.347 toneladas, com Minas Gerais (7.326 toneladas) e São Paulo (6.772 toneladas) à frente.
Dois municípios do Paraná figuraram entre os maiores produtores do país. Arapoti alcançou o segundo lugar no ranking nacional, com 1.125.130 quilos, enquanto Ortigueira ficou em quinto, com 805.000 quilos. Outros destaques nacionais foram Santa Luzia de Paruá (MA), primeira colocada com 1.181.500 quilos, Santana do Cariri (CE), terceira posição com 940.000 quilos, e São Raimundo Nonato (PI), que ficou em quarto lugar com 922.394 quilos.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
China corta 15% das compras de soja do Paraná

Foto: Pixabay
Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado nesta quinta-feira (2) pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), as exportações do complexo soja do Paraná registraram queda no acumulado de janeiro a agosto de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. O volume embarcado pelo estado somou 11,15 milhões de toneladas, redução de 11%.
De acordo com o levantamento, “o principal motivo para esta redução é o menor volume importado pelo nosso principal cliente, a China”. Do total exportado no período, 66% tiveram como destino o país asiático, que reduziu suas compras em 15% na comparação com 2024.
No cenário nacional, a situação foi diferente. As exportações brasileiras de soja cresceram 3%, totalizando 103,04 milhões de toneladas. A China, como principal compradora, ampliou em 8% suas aquisições de outros estados.
Enquanto isso, no Paraná, o plantio da safra 2025/26 avançou nos últimos dias e atingiu 26% da área estimada em 5,77 milhões de hectares.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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