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Polícia Civil prende três investigados por sequestrar irmãos, torturar e matar um deles em Rondonópolis

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em

PJC

 

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (18.11), a Operação Maná, para cumprimento de seis ordens judiciais, em Rondonópolis, contra membros de uma facção criminosa investigados por sequestrar dois irmãos, torturá-los e assassinar um deles, Guilherme Eduardo Kruger, 22 anos.

As equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis estão cumprindo três mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão domiciliar.

O nome da operação, Maná, faz referência ao “alimento que sustenta”, devido à motivação do crime. As investigações apontaram que, na época em que foi morto, Guilherme convivia com a antiga companheira de um dos alvos da operação, de 20 anos.

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Este investigado não estava pagando pensão para o filho que possui com a companheira de Guilherme e, ao ser cobrado para quitar a pensão, acionou membros da facção criminosa para matar a vítima.

Assim, a motivação dos crimes foi o fato de Guilherme ter cobrado o investigado para pagar pensão ao filho menor de idade.

O crime

No início da noite de 23 de setembro deste ano, Guilherme Eduardo Kruger, de 22 anos, estava em casa com o irmão, de 17, quando um grupo de homens armados chegou ao local e obrigou os dois a entrar em um veículo.

As vítimas foram levadas para um barraco de lona em uma região de mata, onde passaram a ser torturadas psicologicamente e fisicamente.

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Após horas no cativeiro, Guilherme foi levado para outro local e morto. Seu corpo foi localizado no dia 24 de setembro, nas proximidades do Anel Viário de Rondonópolis.

A vítima foi morta de forma extremamente cruel e apresentava várias lesões causadas por faca e projétil de arma de fogo. O irmão adolescente ficou em cárcere privado por aproximadamente sete horas, mas acabou libertado.

Investigações

Assim que acionada, a equipe da DHPP de Rondonópolis deu início às investigações do caso. Três suspeitos foram identificados como envolvidos no crime: um de 20 anos, um de 31 anos e um de 23 anos.

O de 20 anos é apontado como o responsável por acionar os membros da facção criminosa para torturar e executar as vítimas. O de 23 anos é acusado de participar ativamente dos crimes.

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E o de 31 anos também é suspeito de participar ativamente do sequestro, tortura e execução. Ele já faz uso de tornozeleira eletrônica pela prática de crimes de tentativa de homicídio, disparo de arma de fogo e tráfico de drogas

Diante disso, a Polícia Civil representou, junto à Primeira Vara Criminal de Rondonópolis, pelas prisões preventivas e mandados de busca e apreensão em desfavor dos investigados identificados, pedidos que foram deferidos após parecer favorável do Ministério Público.

Até o momento, dois mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Um dos alvos com mandado de prisão ainda está sendo procurado.

Karina Cabral | Polícia Civil – MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Homem é preso por tráfico na Praça do Porto após monitoramento do Vigia Mais MT

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PMMT

 

Um homem de 28 anos foi detido por tráfico de drogas na Praça Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, mais conhecida como Praça do Porto, em Cuiabá, após ser flagrado por câmeras de videomonitoramento do Programa Vigia Mais MT, na noite dessa segunda-feira (17.11). Durante o monitoramento, operadores identificaram o indivíduo exibindo um maço de cédulas enquanto era abordado por usuários e realizava trocas rápidas, conduta típica de comercialização de entorpecentes.

A situação foi visualizada no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que acionou a equipe GAP 01 do 1º Batalhão da Polícia Militar.

Ao chegar ao local, os militares avistaram o suspeito, que tentou fugir ao perceber a presença da guarnição. Ele foi alcançado e contido após breve perseguição a pé.

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Na busca pessoal, os policiais encontraram R$ 260 com o suspeito. Em seguida, realizaram varredura no local onde o homem havia dispensado um objeto antes de correr, encontrando um invólucro contendo uma pedra de substância análoga à pasta-base de cocaína.

O homem foi detido, algemado conforme a legislação vigente e encaminhado à Delegacia da Polícia Judiciária Civil para as providências legais. Durante a entrega, ele ainda afirmou aos policiais, em tom de ameaça: “Amanhã eu estou na rua.”

Vigia Mais MT

O Programa Vigia Mais MT já conta com mais de 15 mil e 900 câmeras integradas ao sistema de videomonitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). A iniciativa está presente em 129 municípios mato-grossenses, fortalecendo a atuação integrada entre as forças de segurança do Estado.

Com o uso de tecnologias avançadas, como o reconhecimento facial e a leitura automática de placas (OCR), o programa tem contribuído de forma decisiva para a prevenção e elucidação de crimes, além de garantir respostas mais rápidas às ocorrências.

*Sob supervisão de Alecy Alves

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Maria Klara Duque* | Sesp-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Alunos soldados da PM conhecem programas da Sesp e se preparam para reforçar segurança em MT

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Arquivo – Fto por: Secom-MT

 

Um grupo de 27 alunos soldados da Polícia Militar conheceu a estrutura da segurança mato-grossense durante aula na sede Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em Cuiabá, nesta segunda-feira (17.11). Eles fazem parte dos 200 novos policiais convocados pelo Governo de Mato Grosso, dentro do programa Tolerância Zero Contra às Facções Criminosas, em dezembro do ano passado.

Dentre as atividades, os alunos tiveram acesso, pela primeira vez, ao funcionamento das forças de segurança por meio do Centro Integrados de Operações de Segurança (Ciosp), além de conhecer o programa Vigia Mais MT e o papel da Polícia Comunitária no fortalecimento do vínculo da polícia e comunidade.

Estas atividades fazem parte do cronograma de Curso de Formação de Soldado, da Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP), da Polícia Militar. Todos os alunos participarão da atividade antes da conclusão da formação.

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Durante o curso, o secretário de Estado de Segurança, coronel César Roveri, lembrou do papel fundamental que os novos policiais terão de cumprir na sociedade diante do compromisso assumido de escolher a carreira de policial militar.

“Estes policiais estarão levando segurança pública para a sociedade, dedicando sua vida à função pública de proteger a sociedade e salvar vidas. Os senhores vão integrar um novo Estado moderno que está garantindo segurança pública aos mato-grossenses”, destacou.

Roveri reforçou que os 200 policiais convocados devem concluir o curso até a primeira quinzena de dezembro e estarão reforçando a segurança logo nas próximas operações de Natal e Ano Novo deste ano.

“Essa aula na Sesp aumenta o nível de conhecimento dos policiais para depois interagir dentro dos programas de defesa da sociedade que o governo do estado disponibiliza para todo cidadão mato-grossense. Um aprendizado importantíssimo porque logo estarão nas ruas patrulhando, trabalhando e defendendo o cidadão de bem”, ponderou.

Willian Silva | Sesp-MT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Polícia Civil vai a RS e desarticula grupo criminoso envolvido em crimes de sextorsão contra vítimas de MT

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PJC

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta terça-feira (18.11), a Operação Falso Contato, para cumprimento de 32 mandados judiciais no Estado do Rio Grande do Sul e desarticular um grupo criminoso especializado em crimes de extorsão praticados na internet.

São cumpridos, na operação, 16 mandados de busca e apreensão domiciliar e outras medidas diversas da prisão, dentre elas, afastamentos do sigilo dos telefones investigados, expedidos pelo Juízo 4.0 de Garantias de Cuiabá.

Todas as ordens judiciais são cumpridas em Porto Alegre e outras cinco cidades da região metropolitana do Estado do Rio Grande do Sul. A operação policial tem o objetivo de apreender diversos dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e notebooks, essenciais para a produção, armazenamento e compartilhamento de arquivos e comunicação dos criminosos.

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A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), resultou na identificação de 16 integrantes do grupo, alguns deles com forte elo à Penitenciária Estadual de Charqueadas (RS), e que aplicavam o golpe conhecido como “sextorsão” contra vítimas em Mato Grosso.

No esquema de extorsão identificado pela DRCI, os criminosos entravam em contato com vítimas por meio de redes sociais, como o Instagram, por meio de um perfil falso de uma suposta adolescente. Com o pretexto de buscar orientações profissionais, a conversa migrava para o aplicativo WhatsApp.

Após conseguir uma foto do rosto da vítima, o grupo criminoso realizava a montagem de vídeos ou fotos íntimas falsas. Na sequência, um segundo suspeito entrava em contato se passando por “policial civil” ou “pai da suposta adolescente”, sob a falsa alegação de que a vítima teria trocado imagens íntimas com uma menor, criando uma ameaça de prisão por pedofilia e exposição pública.

A extorsão se consumava com a exigência de pagamentos significativos, chegando a R$ 100 mil (como no caso em Mato Grosso), sob o pretexto de “acordos” ou “multas”, para que não dessem andamento a uma possível investigação. Para aumentar a pressão, os suspeitos escalavam as ameaças, chegando a afirmar que seriam membros de determinada facção criminosa.

A operação é resultado de uma investigação complexa, que se estendeu por quase dois anos, com diligências cruciais para mapear a rede de atuação dos criminosos, que operavam a partir de diversas contas falsas em redes sociais e e-mails.

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Segundo o delegado Guilherme Campomar da Rocha, responsável pelas investigações, o trabalho investigativo permitiu identificar um elo entre todos os 16 suspeitos, sendo os envolvidos reeducandos e ex-reeducandos da Penitenciária Estadual de Charqueadas (RS), além de familiares ou visitantes.

“A operação é a prova do empenho de quase dois anos de investigação, em que utilizamos tecnologia de ponta e análise complexa de dados telemáticos para mapear uma rede interestadual de extorsão. O crime cibernético não é sem rosto; ele deixa rastros, e a Polícia Civil de Mato Grosso já provou que tem a capacidade técnica para identificá-los e responsabilizá-los”, disse o delegado.

Para o delegado titular da DRCI, Guilherme Fachinelli, a Operação Falso Contato demonstra o trabalho incansável da Polícia Civil de Mato Grosso em dar respostas duras a todos aqueles que se aventuram a vir ao Estado de Mato Grosso buscar vítimas, mesmo que de forma virtual.

A operação contou com apoio da Coordenadoria de Enfrentamento ao Crime Organizado (Cecor), da Polícia Civil de Mato Grosso, e do Departamento Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCCP), da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Assessoria | Polícia Civil-MT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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