Economia
Show Rural 2026 ampliará pavilhão da agroindústria familiar e dobrará número de expositores

Foto: Aline Merladete
Pavilhão da agroindústria familiar será ampliado no Show Rural 2026
A edição de 2026 do Show Rural Coopavel, um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro, contará com um pavilhão ampliado dedicado à agroindústria familiar. A nova estrutura é resultado de uma parceria entre a Coopavel e a Itaipu Binacional, que investiram R$ 1,8 milhão na expansão do espaço.
De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), a área total passará de 525 m² para 1.050 m², o que permitirá aumentar significativamente o número de expositores — de 45 na edição anterior para entre 80 e 105 agroindústrias familiares em 2026.
Evento reunirá expositores nacionais e internacionais
O Show Rural Coopavel 2026 será realizado entre os dias 9 e 13 de fevereiro, em Cascavel (PR). O evento, que ocorre anualmente, reúne empresas e instituições do Brasil e do exterior em uma área de mais de 720 mil m², apresentando inovações tecnológicas, soluções sustentáveis e oportunidades de negócios para o campo.
Expansão deve impulsionar negócios e economia regional
A ampliação do pavilhão deve gerar impactos positivos na economia regional e ampliar as oportunidades para os pequenos produtores. Segundo a organização, o aumento da área e do número de expositores deve estimular novos contratos, vendas e parcerias comerciais, além de fortalecer a conexão entre produtores rurais, instituições de pesquisa e tecnologias inovadoras.
Inscrições para agroindústrias começam em novembro
As inscrições para agroindústrias interessadas em participar do novo pavilhão começam no dia 20 de novembro. O processo será conduzido pelo IDR-Paraná, que publicará um edital com regras, prazos e critérios de seleção das empresas participantes.
Fortalecimento da agricultura familiar no Paraná
Com a nova estrutura, o Show Rural 2026 reforça o protagonismo da agricultura familiar dentro do evento, consolidando-se como uma vitrine estratégica para o desenvolvimento do agronegócio paranaense e a valorização dos produtores locais.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Etanol mantém valorização em São Paulo com oferta controlada e chuvas que limitaram a moagem

Foto: Secom-MT
O mercado de etanol iniciou novembro com preços sustentados no estado de São Paulo, reflexo da postura firme das usinas e da oferta mais controlada de produto no mercado spot. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, apenas alguns compradores realizaram novas aquisições na primeira semana do mês, enquanto parte dos vendedores preferiu se manter fora das negociações, restringindo os volumes disponíveis.
Entre as usinas que permaneceram ativas, houve oferta de lotes a valores mais altos, o que contribuiu para manter as cotações firmes. As chuvas registradas no início da semana, que dificultaram o avanço da moagem de cana, também ajudaram a sustentar os preços.
Entre 3 e 7 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado — usado diretamente como combustível — fechou em R$ 2,7997 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando alta de 0,78% em relação ao período anterior. Já o etanol anidro, misturado à gasolina, registrou R$ 3,2094 por litro (líquido, sem PIS/Cofins), com valorização de 0,92% na mesma comparação.
Com a proximidade do fim da safra e o cenário climático instável, o setor sucroenergético segue atento ao ritmo da colheita e ao comportamento da demanda, que tende a se intensificar nas próximas semanas em razão do aumento de consumo típico do fim de ano.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Cotações Agropecuárias: Exportação de farelo de soja é recorde

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de janeiro a outubro, o Brasil exportou 19,6 milhões de toneladas de farelo de soja, um recorde para o período.
Segundo o Centro de Pesquisas, a demanda está aquecida, sobretudo por parte de novos países e/ou de destinos pouco tradicionais, como Espanha, Dinamarca, Bangladesh e Portugal. No Brasil, consumidores também estão mais ativos nas aquisições do derivado.
Quanto à soja em grão, na parcial deste ano, o País embarcou 100,6 milhões de toneladas, 6,7% acima do volume escoado em igual intervalo de 2024.
Desse total, 78,8 milhões de toneladas foram enviadas à China, ainda conforme números da Secex analisados pelo Cepea.
No campo, chuvas generalizadas beneficiaram as atividades de campo em grande parte do Brasil.
Segundo a Conab, a semeadura de soja atingiu 47,1% da área estimada até 1º de novembro, abaixo dos 53,3% observados no mesmo período de 2024 e da média de 54,7% dos últimos cinco anos.
FEIJÃO: Exportação segue registrando desempenho recorde
As exportações brasileiras de feijão seguem apresentando desempenho recorde, tanto no volume mensal quanto no acumulado de 12 meses.
De acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea, o Brasil embarcou 91,1 mil toneladas de feijões em outubro, a maior quantidade mensal registrada pela Secretaria desde o início da série histórica, em 1997.
Em 2025, já foram exportadas 452,9 mil toneladas e, no acumulado de 12 meses, o volume soma 537,17 mil toneladas – ambos recordes históricos.
No mercado interno, levantamentos do Cepea mostram que prevaleceram variações positivas nos preços do feijão carioca na última semana; já no caso do feijão preto, as cotações oscilaram entre estabilidade e leve queda.
No campo, a semeadura da primeira safra 2025/26 brasileira avançou para 34,2% da área estimada até o dia 1º de novembro, segundo dados da Conab.
O Paraná lidera as atividades, com 85% da área cultivada, seguido por Santa Catarina (68,3%), Rio Grande do Sul (50%), Bahia (30%), Minas Gerais (25%) e Goiás (3%). Em MG e GO, as chuvas recentes favoreceram o avanço das operações, à medida que melhoraram as condições de umidade do solo.
(Com Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Pesquisadores estudam a eficácia de planta amazônica com potencial para novos anticoagulantes

Pequeno arbusto de apenas 30 cm de altura, com grandes folhas ovaladas de cor verde escuro brilhantes e opostas – Foto por: Arquivo/Pesquisadora
Pesquisadores buscam nas propriedades farmacológicas da Psychotria ipecacuanha, conhecida popularmente como poaia, ipeca ou ipecacuanha, novas possibilidades terapêuticas para o tratamento de doenças cardiovasculares. O estudo avaliou a atividade anticoagulante e antiplaquetária in vitro do extrato de P.ipecacianha, tradicionalmente utilizada na medicina popular por suas propriedades eméticas e antiparasitárias.
O equilíbrio da coagulação sanguínea, conhecido como hemostasia, é essencial para a manutenção da circulação e prevenção de hemorragias. Alterações nesse sistema podem resultar em tromboses e outras doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causas de mortalidade no mundo. Embora existam medicamentos eficazes para controlar essas condições, o alto custo e os efeitos colaterais ainda limitam o uso prolongado em muitas populações.
Nesse contexto, o projeto coordenado pela professora doutora Celice Alexandre Silva, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em colaboração com os professores doutores Douglas Siqueira Chaves e Flavia Fratani, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), investigou o potencial da poaia (Psychotria ipecacuanha) como fonte de compostos naturais com ação anticoagulante, em busca de alternativas mais acessíveis e de origem vegetal.
Widson Ovando | Fapemat
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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