Agricultura
Ovos: preço cai após um mês de estabilidade

Foto: Motion Array
Com o avanço da segunda quinzena do mês, os preços dos ovos comerciais caíram em todas as praças acompanhas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O preço médio da caixa com 30 dúzia de ovos brancos na Grande São Paulo era de R$ 153,87 (à vista) na última sexta-feira; em Bastos (SP), a caixa era cotada a R$ 146,35, segundo levantamento do Cepea. Para ovos vermelhos, o valor era de R$ 181,22 e R$ 175,88, respectivamente, nessas duas praças
De acordo com o centro de estudos, a pressão sobre os valores veio, principalmente, do enfraquecimento da demanda. Diante das recentes desvalorizações, o movimento de estabilidade que vinha sendo observado há quatro semanas foi interrompido.
Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, o mercado esteve mais calmo, e as negociações envolvendo a proteína ocorrem apenas em meio a concessões de descontos.
Luis Roberto Toledo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Exportações de milho desaceleram em outubro e média diária cai 5,6% frente a 2024

Foto: APPA – Paranaguá
As exportações brasileiras de milho apresentaram desempenho mais fraco em outubro de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o país embarcou 3,57 milhões de toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até agora no mês — o equivalente a 55,8% do total exportado em outubro de 2024, quando o volume chegou a 6,4 milhões de toneladas.
A média diária de embarques nas 13 primeiras semanas úteis do mês foi de 274,9 mil toneladas, representando uma queda de 5,6% frente às 291,1 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado.
Desempenho recente ainda é positivo, avalia consultoria
Apesar da desaceleração pontual, analistas veem o cenário exportador com otimismo.
Segundo Enilson Nogueira, analista da Céleres Consultoria, os números dos últimos meses indicam bom desempenho do setor.
“No último mês, os dados de exportação mostraram algo em torno de 8 milhões de toneladas. Já exportamos mais, mas ainda assim é superior ao volume do ano passado e de anos anteriores para esse mesmo período. São notícias positivas do lado das exportações”, afirma Nogueira.
Câmbio e demanda externa podem sustentar preços no mercado interno
O analista também destaca que o avanço das exportações pode contribuir para manter os preços do milho firmes no mercado doméstico.
“O desempenho das exportações pode ser um fator de sustentação dos preços locais. Além disso, no curto prazo, boa parte da valorização depende do câmbio. Se o real continuar se desvalorizando, isso ajuda tanto na formação de preços quanto na competitividade do milho brasileiro”, explica.
Receita de exportação e preços sobem em relação a 2024
No acumulado de outubro até agora, o Brasil já arrecadou US$ 753,9 milhões com os embarques de milho, ante US$ 1,27 bilhão em todo o mês de outubro de 2024.
A média diária de faturamento ficou praticamente estável, passando de US$ 57,996 milhões para US$ 57,970 milhões.
Já o preço médio pago por tonelada teve alta de 5,9%, subindo de US$ 199,10 em outubro de 2024 para US$ 211,00 neste ano — reflexo da maior demanda internacional e da variação cambial.
As exportações brasileiras de milho apresentaram desempenho mais fraco em outubro de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o país embarcou 3,57 milhões de toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até agora no mês — o equivalente a 55,8% do total exportado em outubro de 2024, quando o volume chegou a 6,4 milhões de toneladas.
A média diária de embarques nas 13 primeiras semanas úteis do mês foi de 274,9 mil toneladas, representando uma queda de 5,6% frente às 291,1 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado.
Desempenho recente ainda é positivo, avalia consutoria
Apesar da desaceleração pontual, analistas veem o cenário exportador com otimismo.
Segundo Enilson Nogueira, analista da Céleres Consultoria, os números dos últimos meses indicam bom desempenho do setor.
“No último mês, os dados de exportação mostraram algo em torno de 8 milhões de toneladas. Já exportamos mais, mas ainda assim é superior ao volume do ano passado e de anos anteriores para esse mesmo período. São notícias positivas do lado das exportações”, afirma Nogueira.
Câmbio e demanda externa podem sustentar preços no mercado interno
O analista também destaca que o avanço das exportações pode contribuir para manter os preços do milho firmes no mercado doméstico.
“O desempenho das exportações pode ser um fator de sustentação dos preços locais. Além disso, no curto prazo, boa parte da valorização depende do câmbio. Se o real continuar se desvalorizando, isso ajuda tanto na formação de preços quanto na competitividade do milho brasileiro”, explica.
Receita de exportação e preços sobem em relação a 2024
No acumulado de outubro até agora, o Brasil já arrecadou US$ 753,9 milhões com os embarques de milho, ante US$ 1,27 bilhão em todo o mês de outubro de 2024.
A média diária de faturamento ficou praticamente estável, p
ssando de US$ 57,996 milhões para US$ 57,970 milhões.
Já o preço médio pago por tonelada teve alta de 5,9%, subindo de US$ 199,10 em outubro de 2024 para US$ 211,00 neste ano — reflexo da maior demanda internacional e da variação cambial.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Clima favorece florada e produção de citros

Foto: Pixabay
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (9) pela Emater/RS-Ascar, as condições climáticas registradas nas principais regiões produtoras favoreceram o desenvolvimento das lavouras e a realização de tratos culturais nos pomares de citros no estado.
Na região administrativa de Caxias do Sul, as chuvas e as temperaturas amenas permitiram a aplicação de Fungicidas na floração e de produtos de rotina para manutenção da sanidade das plantas, além do monitoramento para controle da mosca-das-frutas. A floração intensa indica boas perspectivas de produção. A colheita está concentrada nas variedades de laranja Monte Parnaso e Valência, e alguns produtores optam por estender a colheita até novembro ou armazenar a fruta para buscar melhores preços. A laranja de mesa (Umbigo) varia entre R$ 2,00 e R$ 2,70/kg, enquanto a destinada à indústria é comercializada a R$ 0,65/kg. A bergamota Montenegrina também segue em colheita, com oferta elevada e preço de R$ 40,00 por caixa de 22 kg em Cotiporã.
Em Passo Fundo, os trabalhos de implantação de novos pomares estão sendo finalizados, e a colheita de laranja segue em andamento. O preço pago pelas indústrias varia de R$ 0,60 a R$ 0,70/kg. No Vale do Caí, região de Lajeado, a colheita da bergamota Montenegrina chega a 95% da safra. O valor da caixa de 25 kg varia conforme a qualidade da fruta, partindo de R$ 30,00 e podendo alcançar R$ 75,00.
A colheita da bergamota Murcott também avança, com 55% da safra colhida em Pareci Novo e 90% em Harmonia. Os preços variam de R$ 60,00 a R$ 85,00 por caixa de 25 kg, conforme a qualidade e o local. A laranja Valência, variedade mais cultivada na região, tem colheita avançada em Bom Princípio e São José do Hortêncio, com preços entre R$ 20,00 e R$ 40,00 para fruta de mesa e entre R$ 10,00 e R$ 15,00 para produto destinado à indústria.
A laranja de umbigo Monte Parnaso tem 60% da colheita concluída em São José do Hortêncio, com preços entre R$ 50,00 e R$ 60,00 por caixa de 25 kg. Já a lima ácida Tahiti mantém preços elevados devido à baixa oferta, variando entre R$ 85,00 e R$ 110,00 por caixa de 25 kg nas principais localidades produtoras, como Bom Princípio, Harmonia e São Sebastião do Caí.
A floração intensa, aliada às condições ambientais favoráveis, indica expectativa de uma próxima safra com bom pegamento de frutos. Os citricultores seguem realizando tratamentos fitossanitários para controle de podridão floral, conhecida como estrelinha.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Aprosoja MT alerta que atraso nas chuvas pode prejudicar o andamento da safra 25/26 de soja

foto: assessoria/arquivo
O atraso na regularização das chuvas em todo o estado tem sido motivo de alerta para a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT). Apesar do fim do vazio sanitário da soja no dia 6 de setembro, até a última atualização do Instituto Mato-Grossense De Economia Agropecuária (IMEA), menos de 25% da semeadura havia acontecido. A entidade avalia que a falta de precipitações contínuas limita o ritmo das operações em campo e amplia o risco de falhas de estande, necessidade de replantio e pressão da janela para a segunda safra de milho.
O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, avalia que o cenário tem sido desafiador nas diferentes regiões do estado.
“O andamento do plantio chegou a 21%, porém nós temos observado que há muitas previsões de chuva que não tem se confirmado. Havia uma expectativa de aceleração de plantio já após a segunda quinzena de setembro e estamos entrando na segunda quinzena de outubro e as chuvas ainda não regularizaram, ou seja, mesmo com esse plantio em andamento, havia lugares que estavam há mais de 10 dias sem chuvas, o que pode causar deficiência no estande de plantas, uma má distribuição de plantio ou também replantio, que ainda não é possível mensurar. Tem sido um plantio desafiador esse ano, porque apesar do ritmo acelerado, as chuvas ainda precisam se regularizar para ter uma maior segurança”, afirmou.
A Aprosoja Mato Grosso reforça que a regularização das precipitações é decisiva para acelerar o plantio e resguardar a janela da safra do milho, cultura que ganha cada vez mais espaço na produção mato-grossense. Lucas Costa Beber lembra que um dos desafios é a possível queda de produtividade, provocada pela falta de chuva.
“Tivemos casos de lavouras semeadas que só receberam chuva até poucos dias depois. Essas plantas tendem a perder porte, ficar mais baixas e, com falhas de estande, podem comprometer a produtividade e, consequentemente, a produção do estado, até porque uma área significativa já foi plantada. Isso pode impactar o resultado final lá na frente e, além disso, muitos produtores não conseguiram acelerar o plantio, para evitar um atraso na segunda safra. Isso preocupa, já que o ideal é que, até 20 de outubro, as áreas destinadas ao milho estejam todas plantadas para garantir uma janela segura de produção.”
Em um ano de margens pressionadas e com menos espaço para investimentos, a Aprosoja MT alerta também para os efeitos financeiros que afetam os produtores, especialmente com a necessidade de replantio.
O atraso na regularização das chuvas em todo o estado tem sido motivo de alerta para a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT). Apesar do fim do vazio sanitário da soja no dia 6 de setembro, até a última atualização do Instituto Mato-Grossense De Economia Agropecuária (IMEA), menos de 25% da semeadura havia acontecido. A entidade avalia que a falta de precipitações contínuas limita o ritmo das operações em campo e amplia o risco de falhas de estande, necessidade de replantio e pressão da janela para a segunda safra de milho.
“O andamento do plantio chegou a 21%, porém nós temos observado que há muitas previsões de chuva que não tem se confirmado. Havia uma expectativa de aceleração de plantio já após a segunda quinzena de setembro e estamos entrando na segunda quinzena de outubro e as chuvas ainda não regularizaram, ou seja, mesmo com esse plantio em andamento, havia lugares que estavam há mais de 10 dias sem chuvas, o que pode causar deficiência no estande de plantas, uma má distribuição de plantio ou também replantio, que ainda não é possível mensurar. Tem sido um plantio desafiador esse ano, porque apesar do ritmo acelerado, as chuvas ainda precisam se regularizar para ter uma maior segurança”, afirmou.
A Aprosoja Mato Grosso reforça que a regularização das precipitações é decisiva para acelerar o plantio e resguardar a janela da safra do milho, cultura que ganha cada vez mais espaço na produção mato-grossense. Lucas Costa Beber lembra que um dos desafios é a possível queda de produtividade, provocada pela falta de chuva.
“Tivemos casos de lavouras semeadas que só receberam chuva até poucos dias depois. Essas plantas tendem a perder porte, ficar mais baixas e, com falhas de estande, podem comprometer a produtividade e, consequentemente, a produção do estado, até porque uma área significativa já foi plantada. Isso pode impactar o resultado final lá na frente e, além disso, muitos produtores não conseguiram acelerar o plantio, para evitar um atraso na segunda safra. Isso preocupa, já que o ideal é que, até 20 de outubro, as áreas destinadas ao milho estejam todas plantadas para garantir uma janela segura de produção.”
Em um ano de margens pressionadas e com menos espaço para investimentos, a Aprosoja MT alerta também para os efeitos financeiros que afetam os produtores, especialmente com a necessidade de replantio.
“Quando é preciso replantar, o custo é muito alto. Muitas vezes o produtor fica em dúvida para não perder a janela da segunda safra. Por outro lado, se não replantar, pode colher menos, ainda que tenha caprichado no plantio. E ainda temos outros cenários, como quando a semente não tem o vigor desejável e as perdas podem aumentar”, afirma o presidente da Aprosoja MT.
A Aprosoja MT segue acompanhando o avanço da semeadura e reforçando a necessidade de condições de crédito compatíveis com as dificuldades enfrentadas no campo, a fim de mitigar perdas em cenários desafiadores e preservar a viabilidade econômica dos produtores.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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