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Mato Grosso

Primeiro mirante de vidro de MT se tornou ponto de lazer das famílias e atrativo para turistas, afirma prefeita

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Mirante de vidro de Jaciara contou com investimento total de R$ 3,8 milhões – Crédito – Mayke Toscano/Secom-MT

 

O primeiro mirante de vidro de Mato Grosso, construído pelo Governo do Estado, em Jaciara, se consolidou como um dos principais atrativos turísticos da região. Com 30 metros de altura e uma vista panorâmica deslumbrante do Rio Tenente Amaral, suas corredeiras e três belas cachoeiras, o mirante inaugurado em novembro de 2023 tem atraído muitos visitantes.

Segundo a prefeita de Jaciara, Andréia Wagner, o espaço também se tornou um importante ponto de lazer para os moradores.

“O Mirante de Vidro de Jaciara é um grande investimento do Governo do Estado no turismo da nossa cidade. Ele está muito bem localizado no centro de Jaciara, e, além de ser um ponto turístico, é um lugar de encontro para as famílias jaciarenses”, destacou.

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Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O mirante de vidro de Jaciara contou com investimento total de R$ 3,8 milhões e faz parte de um projeto de qualificação urbana que visa potencializar o turismo na região.

Com 86 cachoeiras catalogadas, o município é um paraíso para os amantes da natureza e das atividades de aventura. Jaciara, além de suas águas termais naturais, é conhecida por suas temporadas de esportes radicais. A Cachoeira da Fumaça, famosa pela prática do rafting, é um dos principais pontos turísticos da região.

Vale do Chico é outra atração da região – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Outro investimento significativo que complementa o desenvolvimento turístico de Jaciara é a recuperação da MT-457, conhecida como Estrada Parque, que é via crucial para o turismo do município.

O Governo do Estado está restaurando cerca de 11 quilômetros da rodovia, com um investimento de R$ 7,762 milhões.

“É um investimento importante que garante o acesso e o tráfego dos nossos turistas aos principais pontos turísticos da nossa cidade”, afirmou a prefeita.

Cachoeira da Fumaça é um dos principais atrativos da região – Foto: Christiano Antonucci – Secom – MT

Além de proporcionar acesso à Cachoeira da Fumaça, a estrada também leva à Cachoeira da Mulata e a diversos balneários, tornando-se vital para os turistas que desejam explorar as belezas naturais de Jaciara. A restauração da rodovia não só facilita o escoamento de produtos, mas também melhora significativamente o acesso aos principais pontos turísticos, impulsionando ainda mais o turismo e a economia local.

Cachoeira da Mulata, em Jaciara – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Pollyana Arajo | Secom-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Detran-MT estuda como irá implementar novas regras para Carteira Nacional de Habilitação

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Kamila Nascimento/Detran-MT

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) está estudando como irá realizar as adequações para implementar as novas regras publicadas na terça-feira (9.12) pelo Governo Federal na Resolução nº 1.020/2025 e Medida Provisória nº 1.327/2025, que alteram o processo para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Brasil.

“Estamos estudando como colocar em prática as novas medidas de forma planejada, gradativamente e no menor prazo possível, com foco na manutenção da segurança viária, na eficiência da prestação dos serviços aos cidadãos e na prevenção de eventuais transtornos à população, assegurando que todas as mudanças observem estritamente as diretrizes legais e o compromisso permanente com a proteção da vida no trânsito”, destacou o presidente do Detran-MT, Gustavo Vasconcelos.

Ainda, conforme o presidente, será necessário um processo estruturado de adaptação técnica, operacional e sistêmica, envolvendo não apenas o Detran-MT, mas também os demais órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, garantindo alinhamento institucional, interoperabilidade entre sistemas e atualização de fluxos internos.

“Hoje temos cerca de 50 leis que regem o Código de Trânsito Brasileiro e 1.020 Resoluções que sofreram alterações em algum ponto. Então, é uma mudança estrutural muito grande e que precisa de um alinhamento com todos os envolvidos no processo de formação de condutores para colocar em prática, visto que as mudanças publicadas pelo Governo Federal abrangem toda a estrutura e o fluxo do processo de formação de condutor”, reforçou.

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Lidiana Cuiabano | Detran-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Governo confirma que salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026

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Divulgação

 

O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou nesta quarta-feira (10) que o salário mínimo vai ser de R$ 1.621 em 2026. Com isso, o valor será R$ 103 acima dos atuais R$ 1.518.

Reportagem do g1 publicada mais cedo, nesta quarta, já informava que a estimativa de valor do salário mínimo para 2026 era essa.

O reajuste será aplicado a partir de janeiro – ou seja, no salário que o trabalhador recebe em fevereiro.

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Pelo formato adotado, o reajuste corresponde à soma de dois índices:

  • a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro – como prevê a Constituição;
  • o índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. No caso de 2026, vale o PIB de 2024 – que cresceu 3,4%.

Será aplicada, então, a inflação em doze meses até novembro deste ano (4,4%, conforme divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira) mais 2,5% de alta real (PIB de 2024, limitado a 2,5%).

Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Agro ajuda indicadores econômicos em 2025, mas cenários de incertezas desafiam produtores em 2026

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Foto: Wenderson Araujo

 

O agro foi fundamental para a melhora de alguns indicadores econômicos no Brasil em 2025, como o PIB e a redução da inflação, mas fatores internos e externos representam riscos e vão desafiar os produtores rurais em 2026, de acordo com dados divulgados e projeções feitas, na terça (9), pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O balanço do setor agropecuário em 2025 e as perspectivas para 2026 foram apresentados em uma coletiva de imprensa, com a presença do presidente da CNA, João Martins, da diretora de Relações Internacionais, Sueme Mori, e do diretor técnico, Bruno Lucchi.

Inflação e PIB

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A CNA avaliou que o agro foi responsável pelos resultados positivos dos índices macroeconômicos, como a redução da inflação, que deve fechar o ano em 4,4%, e o crescimento de 1% do PIB do Agronegócio em 2026, após expansão estimada de 9,6% (R$ 3,13 trilhões) para 2025.

A entidade explica que, sem a contribuição do agro, haveria risco de novo descumprimento da meta, o que exigiria manutenção de uma política monetária mais restritiva, visto que a taxa Selic está em 15% ao ano.

Situação Fiscal

A CNA aponta que 2026 será um ano desafiador para a economia brasileira, com destaque para a necessidade de ajuste fiscal. O governo provavelmente deverá buscar equilíbrio das contas públicas por meio de medidas para ampliar a arrecadação e garantir o cumprimento das metas, o que mantem o crescimento econômico em fragilidade.

Para atingir as metas fiscais, o governo dependerá de elevação de receitas, com aumento da arrecadação (maior fiscalização da Receita Federal) e criação de novas bases arrecadatórias para tentar cumprir a meta fiscal.

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Endividamento

Em outubro deste ano, o crédito rural com taxas de mercado registrou a sua maior inadimplência desde o início da série histórica, em 2011, alcançando 11,4%. No mesmo período do ano anterior, o valor era de 3,54% e em janeiro de 2023 era de 0,59%.

As principais causas para esse cenário são os recorrentes problemas climáticos nos últimos anos; a queda nos preços das commodities e alta nos custos de produção; a falta de seguro rural; bancos mais restritivos e juros maiores.

A CNA explica que a recuperação econômica do produtor rural dependerá da capacidade de articular soluções estruturais que reduzam a vulnerabilidade financeira e climática, promovendo previsibilidade, confiança e resiliência para um crescimento sustentável do agro brasileiro.

Seguro

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A falta de apoio para o seguro rural em 2025 deve refletir nos resultados do próximo ciclo. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) registrou o seu pior desempenho desde 2007, cobrindo apenas 2,2 milhões de hectares, o que representa menos de 5% da área agricultável do país.

A CNA reforça que a falta de instrumentos de gestão de risco, como o seguro rural, contribui para a exposição do produtor às perdas climáticas e, consequentemente, para o aumento do endividamento no campo.

VBP

Segundo estimativas, o Valor Bruto da Produção (VBP) deve alcançar R$ 1,57 trilhão em 2026, crescimento de 5,1% em relação à 2025. O segmento agrícola deve totalizar R$ 1,04 trilhão (+6,6%), impulsionado pelo aumento da produção de grãos. Já o VBP da pecuária deve atingir 2,2%, chegando a R$ 528,09 bilhões, com a bovinocultura de corte apresentando expansão de 4,7%.

Para 2025, o VBP está estimado em R$ 1,49 trilhão, representando expansão de 11,9% em comparação a 2024. O segmento pecuário deve ter papel de destaque, com alta projetada de 14,2% (R$ 516,52 bilhões), puxada pela recuperação dos preços da bovinocultura de corte. Já o agrícola deve registrar alta de 10,8%, alcançando R$ 981,30 bilhões, sustentado pelo bom desempenho das safras de soja e milho.

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Agricultura

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as projeções para a safra 2025/2026 indicam que a produção total deve superar o volume colhido na safra anterior, podendo alcançar 354,8 milhões de toneladas, alta de 0,8%.

A área plantada com soja está projetada em cerca de 49,1 milhões de hectares e a produção em 177,6 milhões de toneladas, aumento de 3,6%. Já a previsão para o milho é de queda de 2,5% na produção de segunda safra, totalizando 110,5 milhões de toneladas. Considerando as três safras, a produção total será de 138,8 mi/ton (-1,6%).

No arroz, é esperada uma redução de área, que deve impactar no resultado da produção de 11,3 milhões de toneladas (-11,5%), reflexo do consumo estagnado que causaram quedas nos preços em 2025.

Pecuária

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Os abates de bovinos no Brasil cresceram 5,6% em 2025, até o terceiro trimestre, enquanto a produção de carne bovina aumentou 3,8% no período. O destaque do abate de fêmeas no abate total (49,9%) deve reduzir a oferta de bovinos e animais para reposição de forma mais acentuada em 2026, com expectativa de alta nos preços no mercado do boi.

Diante desse cenário, a projeção é de queda de 4,5% na produção brasileira de carne bovina em 2026, na comparação anual. Com redução nos abates, menor oferta de carne e demanda firme, as expectativas são de aumento nos preços da arroba do boi gordo e animais de reposição em 2026. Por outro lado, uma possível alta no preço da carne bovina pode ampliar a competitividade das demais carnes.

Comércio exterior

Já no cenário internacional, a Confederação avalia que 2026 deve ser marcado por intensas movimentações, com os Estados Unidos mantendo uma política comercial agressiva, alinhada à estratégia de estímulo à industrialização e atração de investimentos estrangeiros.

Os acordos comerciais e as negociações conduzidas pelo governo Trump podem reconfigurar o fluxo global de produtos agropecuários. Para a CNA, se confirmados, os rearranjos geopolíticos e tarifários devem comprometer as exportações brasileiras e a competitividade do país nos principais destinos compradores.

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Caso as tarifas adicionais de 40% sobre os produtos não incluídos nas listas de exceção se mantenham, o impacto para o setor pode alcançar até US$ 2,7 bilhões em termos anualizados em 2026, cerca de 22% das exportações agropecuárias brasileiras ao país. Neste ano, entre agosto e novembro, as exportações do agro para o mercado americano registraram queda de 37,85%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Mercosul-UE

No próximo ano, o processo de ratificação do acordo Mercosul-União Europeia deve avançar após a Comissão Europeia apresentar proposta para aprovar o capítulo comercial, separadamente das partes política e de cooperação.

A CNA alerta para riscos severos na implementação do acordo com possível aplicação de salvaguardas para produtos agrícolas do Mercosul importados na UE, potencialmente minando os ganhos esperados com o acordo.

Lei Antidesmatamento

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O Parlamento Europeu aprovou novo adiamento da Lei do Desmatamento Europeu (EUDR) e a legislação passará a valer apenas em 30 de dezembro de 2026 para grandes operadores e em 30 de junho de 2027 para micro e pequenas empresas.

China

As investigações chinesas sobre as importações de carne bovina no país podem resultar na aplicação de salvaguardas no país, afetando as compras do produto de todos os fornecedores. O Brasil responde por cerca de 50% das importações chinesas do produto.

A incerteza do acordo com os Estados Unidos também é preocupante. Um acordo que envolva compromisso de compras de soja americana pode reduzir a participação da soja brasileira no mercado chinês.

A CNA alerta, ainda, para as diretrizes que devem orientar o 15º Plano Quinquenal do país asiático, que visafortalecer a agricultura e reduzir a dependência de produtos importados, especialmente de grãos. Nesse planejamento, o governo pretende controlar melhor seus estoques de alimentos, estabelecer regras mais rígidas para produtos considerados estratégicos e estimular alternativas ao uso do farelo de soja na produção.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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