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Agronegócio

Sem espinhos e resistentes a pragas: MT desenvolve novas variedades de abacaxi

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FOTO: Lucas Diego/Seaf-MT

Duas novas variedades de abacaxi, desenvolvidas por pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), foram apresentadas durante a 7ª edição do Simpósio Brasileiro do Abacaxizeiro.

O abacaxi é a terceira fruta mais produzida em Mato Grosso, atrás somente da banana e da melancia. A expectativa é aumentar ainda mais a produção da fruta com essas alternativas de cultivares, chamadas de Unemat Rubi e Unemat Esmeralda, que são mais rentáveis ao produtor, já que não requerem aplicação de fungicidas e reduzem o custo do plantio.  Evento reúniu público de todo o país para discutir estratégias para melhorar a produção de abacaxi – Foto: Unemat/Assessoria

O Simpósio é realizado pelo MT Horticultura, programa de extensão da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Seciteci), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), e Secretaria da Agricultura Pecuária e Abastecimento de Tangará da Serra.

O superintendente da Agricultura Familiar da Seaf, Luciano Gomes, afirmou que uma das vantagens dessas novas cultivares é a resistência à fusariose, principal doença do abacaxi que pode causar prejuízos de até 80% na lavoura, causada pelo fungo Fusarium.

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“Outra grande vantagem é que as folhas são sem espinhos, o que facilita o manejo. A variedade tradicional mais plantada é o pérola, que tem espinhos e é suscetível à fusariose”, exemplificou.

A expectativa é multiplicar, a partir de 2025, as mudas para disponibilizar, em pequenos lotes, para agricultores familiares interessados em validar as novas variedades no campo.

O professor William Krause, coordenador do MT Horticultura, afirmou que com essas novas cultivares os produtores não precisarão gastar com fungicida, tornando a produção da cultura mais lucrativa.

“O produtor tem um custo alto com defensivos agrícolas e mão de obra, então, com essas cultivares, ele não vai precisar aplicar nada para o controle da fusariose. Ela é totalmente resistente, então ele vai economizar e ter uma cultura mais sustentável ambientalmente”, declarou.

O Programa de Melhoramento Genético do Abacaxizeiro da Unemat teve início em 2012 com a implantação do Banco Ativo de Germoplasma (BAG), resultando em 2024 no lançamento comercial das cultivares Unemat Esmeralda e Unemat Rubi.

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(Com SECOM/MT)

Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Maior oferta pressiona preços do feijão preto, enquanto tipo carioca mantém firmeza

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Reprodução/ CenarioMT

A intensificação da colheita da primeira safra de feijão tem influenciado diretamente os preços de mercado em várias regiões do país, conforme indicam pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Com o avanço das atividades no campo, há maior disponibilidade do grão, o que tem pressionado os valores de negociação, especialmente no caso do feijão preto.

Segundo os analistas, muitos produtores têm aumentado a oferta para gerar receita imediata, o famoso “fazer caixa”, o que ajuda a explicar a queda mais acentuada nos preços desse tipo de feijão. Por outro lado, os grãos de melhor qualidade, sobretudo o feijão do tipo carioca, seguem com preços firmes. A sustentação vem da demanda mais exigente do mercado e da limitação na oferta de lotes recém-colhidos ou que estejam armazenados em boas condições.

Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontam que, até o início de maio, 90,9% da área destinada à primeira safra já havia sido colhida no Brasil. Agora, as atenções se voltam para a segunda safra, com foco especial nas lavouras do Sul do país, que podem ditar os próximos movimentos do mercado.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Manga registra forte valorização no Vale do São Francisco com oferta restrita

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em

FOTO:PIXABAY

 

Os preços da manga apresentaram alta significativa na última semana no Vale do São Francisco (PE/BA), impulsionados pela oferta restrita tanto na região quanto em outras importantes áreas produtoras do Semiárido, como Livramento de Nossa Senhora (BA) e o Norte de Minas. Dados do levantamento do Hortifrúti/Cepea revelam que a variedade palmer foi comercializada a uma média de R$ 3,16/kg, registrando um avanço de 9% em relação à semana anterior.

A valorização da manga tommy foi ainda mais expressiva, com alta de 21%, atingindo média de R$ 3,63/kg na semana passada. Segundo pesquisadores do Cepea, a escassez de produto nas principais praças produtoras está no centro dessa pressão altista, cenário que deve se manter nas próximas semanas, mantendo os valores elevados.

A menor disponibilidade de manga no mercado doméstico é resultado de fatores climáticos e ritmo lento de colheita, elementos que, somados, restringem o volume ofertado e sustentam a valorização. Diante disso, a expectativa é de que a demanda continue superando a oferta, favorecendo a rentabilidade dos produtores, especialmente no Vale do São Francisco.

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Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Safra dos Cafés do Brasil estimada para ano-cafeeiro de 2025 totaliza volume físico equivalente a 55,67 milhões de sacas

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Agência Brasil/arquivo

A estimativa da produção dos Cafés do Brasil incluindo o somatório das espécies de Coffea arabica (café arábica) e de Coffea canephora (café robusta+conilon), com base nos dados do segundo levantamento da safra divulgado neste mês de maio do corrente ano-cafeeiro de 2025, totaliza o volume físico equivalente a 55,67 milhões de sacas de 60kg. Essa performance, caso se confirme no decorrer deste ano, representará um ligeiro acréscimo de 2,7% em relação ao que foi efetivamente colhido na safra do ano anterior, cuja produção totalizou 54,21 milhões de sacas.

Em relação especificamente aos dados da safra da espécie de C. arabica de 2025, tal estimativa indica que a produção em nível nacional deverá atingir o total de 36,97 milhões de sacas, as quais estão sendo cultivadas numa área de 1,48 milhões de hectares, o que permitirá obter uma produtividade média de 24,9 sacas por hectare. Dessa forma, constata-se que essa produção corresponderá a 66,40% da safra em nível nacional deste ano.

Caso tais números dessa espécie estimados para 2025 sejam comparados com os efetivamente obtidos na safra anterior, constata-se que deverá ocorrer uma queda de 6,6% na produção, haja vista que a colhida em 2024 registrou 39,59 milhões, assim como também haverá um decréscimo de 1,6% na área de cultivo, (1,50 milhões de hectares), e ainda de 5,1% na produtividade, que registrou 26,2 sacas por hectare no ano passado.

Em complemento, estabelecendo essa mesma análise com os dados estimados para a espécie de C. canephora, verifica-se que para o ano-cafeeiro de 2025 a produção foi calculada em 18,70 milhões de sacas de 60kg, que estão sendo cultivadas numa área de 371,3 mil hectares, com produtividade média de 50,4 sacas por hectare. Assim, depreende-se que a produção estimada dessa espécie corresponderá a aproximadamente 33,60% da previsão total para a safra nacional.

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Comparando esses dados previstos para 2025, com os que foram efetivamente obtidos por essa mesma espécie no ano-cafeeiro de 2024, constata-se que haverá um crescimento bastante expressivo de 27,9% da safra, pois no ano anterior tal safra registrou uma colheita de 14,61 milhões de sacas, assim como de 28,3% na produtividade – anteriormente foi de 39,2 sacas por hectare -, e, em contrapartida, haverá apenas uma ligeira queda de 0,3% na área de produção, a qual registrou 372,42 mil hectares na safra anterior.

Como as duas espécies dos Cafés do Brasil são cultivadas nas cinco regiões geográficas do País, em 20 estados da Federação, incluindo o Distrito Federal, merece destaque o fato de que a Região Sudeste lidera há algumas décadas, de forma absoluta, a produção em nível nacional, cuja safra estimada para 2025 totaliza 48,38 milhões de sacas de 60kg, volume físico que representará em torno de 87,0% do total nacional.

E, na segunda posição, figura a Região Nordeste, a qual teve sua produção de cafés estimada em 3,67 milhões de sacas para 2025, performance que representa em torno de 6,6% da nacional. Na sequência destaca-se a Região Norte com estimativa de 2,30 milhões de sacas (4,2%), seguida da Região Sul, na quarta posição, com 711,9 mil sacas (1,3%). E, por fim, vem a Região Centro-Oeste com a produção estimada em 475,4 mil sacas, volume que representa menos de 1% do total da safra nacional prevista para 2025.

Concluindo esta análise e divulgação da safra do ano-cafeeiro 2025, convém esclarecer que os dados e os números que permitiram realizar este estudo foram obtidos do Segundo Levantamento da Safra de Café de 2025, o qual foi realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento – Conab e está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de pesquisa e inovação que é coordenada pela Embrapa Café.

Esclarecemos ainda que a Conab realiza quatro levantamentos da safra dos Cafés do Brasil todos os anos. O primeiro é feito nos meses de novembro e dezembro e divulgado em janeiro, e retrata o período da pós-florada do cafeeiro. O segundo, objeto desta análise e divulgação, é realizado e divulgado no mês de maio e representa o período de pré-colheita. O terceiro, realizado em agosto e divulgado em setembro, compreende o período de plena colheita no País. O quarto levantamento, realizado e divulgado em dezembro, compreende o período de pós-colheita, momento em que são corrigidos e consolidados todos os dados obtidos no campo.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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