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Agricultura

Queijo Artesanal de Minas: 6ª edição do festival reúne tradição, sabor e diversidade

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De 13 a 15 de junho, o Expominas, em Belo Horizonte, será palco da valorização dos queijos artesanais mineiros, suas origens produtoras e da rica gastronomia local.

É a 6ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas, idealizado pelo Sistema Faemg Senar em parceria com o Sebrae Minas, com o objetivo principal valorizar os queijos produzidos nas diversas regiões do estado. “O festival gera renda e novas oportunidades de negócios para os produtores, além de promover a gastronomia local”, destaca Paula Lobato, analista do Sistema Faemg Senar.

O público poderá apreciar uma grande variedade de queijos de 11 regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal (QMA), além de queijos das regiões de Alagoa e Mantiqueira. A comercialização dos produtos ficará por conta das associações regionais, que devem trazer para a capital queijos de cerca de 50 produtores. A estimativa é comercializar em torno de 4 toneladas de queijos ao longo do evento.

Além dos queijos, o festival oferece uma variedade de produtos que harmonizam com o queijo artesanal, como geleias, mel, azeites, cachaças, doces, vinhos, cafés e itens da charcutaria. “O evento também é um momento de promover os demais produtos artesanais de Minas Gerais”, afirma Paula Lobato.

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Pela primeira vez, o festival receberá produtores de queijo artesanal do Rio Grande do Sul, em uma ação de solidariedade com os efeitos das enchentes no estado.

Ricardo Boscaro, analista de agronegócio do Sebrae Minas, ressalta a importância do festival em promover as origens, a cultura, as regiões, a tradição e o produtor do queijo artesanal de Minas Gerais. “O evento permite a criação de novas conexões junto ao mercado e é fundamental para a divulgação e manutenção da nossa cultura, do modo de fazer que é secular”, diz.

No dia 14 de junho, o festival será palco de um seminário técnico fechado que reunirá 300 profissionais da cadeia produtiva do queijo artesanal mineiro. O encontro terá palestras, debates e mesas redondas sobre assuntos que impactam o processo produtivo, tendências de mercado e inovações.

O Festival do Queijo Artesanal de Minas é uma oportunidade única para conhecer a riqueza e a diversidade dos queijos mineiros, além de contribuir para a valorização da cultura e da tradição do estado.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Reflorestar aposta em tecnologia para liderar o setor no Brasil

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Assesoria

 

Fundada em 2004 em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha (MG), a Reflorestar Soluções Florestais se consolidou como uma das principais empresas do mercado florestal no Brasil. Reconhecida como a única prestadora de serviços no país a oferecer uma cadeia florestal totalmente mecanizada – do plantio à colheita e carregamento de madeira –, a empresa investiu mais de R$ 40 milhões, desde 2021, em modernização e tecnologia para expandir sua atuação.

A silvicultura, que se refere ao plantio e manejo sustentável de florestas, foi a última solução a entrar no portfólio da empresa. Com isso, a Reflorestar passou a oferecer uma solução completa para os clientes, reforçando sua liderança no setor. “Já tínhamos uma atuação consolidada na colheita mecanizada e no carregamento de madeira. Ao incluir a silvicultura, nos tornamos uma empresa que cobre todas as etapas do processo florestal, agregando ainda mais valor aos nossos serviços”, afirma o sócio-diretor Humberto Godinho.

Tecnologia

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Nos últimos meses, a Reflorestar intensificou seus esforços para acompanhar o que há de mais avançado em tecnologia no setor florestal. Equipes da empresa visitaram países como China, Alemanha, Canadá, Áustria e Itália para negociar e adquirir equipamentos que prometem transformar a operação florestal no Brasil. O objetivo é claro: combinar produtividade, eficiência e menor impacto ambiental.

“Temos mantido um diálogo constante com os principais fabricantes de maquinários do mundo. Nosso foco é trazer para o Brasil soluções que garantam performance, segurança e confiabilidade operacional, somado a um manejo florestal mais sustentável”, explica Godinho.

Sustentabilidade

Além dos avanços tecnológicos, a Reflorestar vem apostando em práticas que conciliam crescimento econômico e responsabilidade ambiental. A substituição de máquinas antigas por equipamentos mais eficientes em termos de consumo de combustível, por exemplo, gerou resultados expressivos.

De acordo com a empresa, a modernização permitiu uma economia de 330 mil litros de diesel ao longo do último ano, reduzindo a emissão de mais de 850 toneladas de CO2. “Essas ações mostram que é possível equilibrar produtividade, conforto e cuidado com o meio ambiente. Isso faz parte do nosso compromisso com o futuro”, reforça o sócio-diretor.

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Inovação

Ao longo de duas décadas, a Reflorestar saiu de uma operação pequena, focada no plantio manual e colheita de eucaliptos, para se tornar uma referência no setor florestal. Hoje, a empresa opera em estados como Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, empregando mais de 230 pessoas e levando inovação para todos os processos da cadeia florestal.

“Crescemos ao lado dos nossos clientes, buscando transformar desafios em oportunidades. Esse espírito inovador nos acompanha desde o início e continuará a nos guiar nos próximos anos”, conclui Humberto Godinho.

Com esse histórico de expansão e investimentos, a Reflorestar segue comprometida com a modernização do setor florestal, unindo tecnologia, sustentabilidade e excelência operacional para moldar o futuro das atividades florestais no Brasil.

Sobre a Reflorestar

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Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

Janaina Massote

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Agricultura

Algodão – Mercado de defensivos sobe 9%, para R$ 7,4 bilhões

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Assessoria

 

Principal consultoria de dados dos setores de agroquímicos e sementes, a Kynetec Brasil divulgou seu mais recente estudo FarmTrak Algodão. O levantamento aponta que os defensivos agrícolas empregados na pluma movimentaram R$ 7,4 bilhões na safra 2023-24 (+9%), contra R$ 6,8 bilhões da temporada anterior (2022-23). Conforme o analista de inteligência de mercado da Kynetec, Felipe Lopes Abelha, o crescimento vem associado, principalmente, ao aumento da área plantada e ao acréscimo de aplicações específicas.

De acordo com Lopes Abelha, a cultura do algodão é a sexta em importância para a indústria de defensivos e, na última safra, totalizou uma área de cultivo recorde, de 2 milhões de hectares, 18% maior ante 2022-23 (1,64 milhão de hectares). “Destacamos da pesquisa o acréscimo de duas aplicações pelo produtor, em média, que por sua vez resultaram numa alta de nove tratamentos frente ao ciclo 2022-23”, ele assinala. “Isso apesar da redução de 11% no preço médio da arroba da pluma no período, para US$ 23 a arroba”, acrescent

Segundo o executivo, a categoria dos inseticidas se manteve na dianteira dos agroquímicos mais empregados no algodão, com negócios que totalizaram R$ 3,7 bilhões, 21% acima da safra 2022-23. “A principal praga da cultura, o bicudo, demandou aumento de 13 para 15 tratamentos. A mosca-branca também exigiu atenção, fazendo subir a adoção dos defensivos. As lagartas puxaram, em média, 1,5 entrada a mais para aplicações em lavouras. Somadas, as três pragas equivaleram a R$ 700 milhões em negócios.

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Mercado de herbicidas cai

O FarmTrak Algodão apurou crescimento de 10% na adesão aos fungicidas, para R$ 150 milhões, comparativamente a 2022-23. Houve, segundo a pesquisa, avanço do número de tratamentos, de 11,8 para 13,3, em média, em face de preocupações do produtor relacionadas às doenças ramulária, a principal da cultura e ao controle da mancha-alvo, esta, sobretudo, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

“A safra 2023-24 mostrou-se desafiadora do planejamento à colheita. No princípio, caminhava para um período com menores índices pluviométricos nas grandes regiões produtoras, como Bahia e Mato Grosso. Contudo, entre janeiro e fevereiro de 2024 as chuvas ocorreram de maneira recorrente e potencializaram a incidência dessas doenças”, complementa Felipe Abelha

Ainda conforme o executivo da Kynetec, diferentemente das demais categorias, os herbicidas tiveram recuo de 22% na temporada 2023-24, para R$ 1,148 bilhão, uma queda de R$ 300 milhões em relação ao ciclo 2022-23. “Essa diferença se deve, sobretudo, ao recuo dos preços dos herbicidas observados ao longo da safra”, finaliza Felipe Lopes Abelha.

Sobre a Kynetec

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A Kynetec é líder global em análises e insights de dados agrícolas, especializada em saúde animal, nutrição animal, proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia e fertilizantes. Possui equipes localizadas em 30 países e fornece dados provenientes de 80 países. No Brasil, a Kynetec Brasil adquiriu o controle das consultorias Spark Inteligência Estratégica e MQ Solutions. https://www.linkedin.com/showcase/kynetec-brasil/

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Uso de pivôs centrais para irrigação cresce no Brasil. Confira o levantamento da Embrapa

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O extremo oeste da Bahia conquistou o posto de maior polo de irrigação por pivôs centrais no Brasil, ultrapassando o Noroeste de Minas Gerais, que liderava o ranking até recentemente. A revelação é de levantamento realizado pela Embrapa, com dados até outubro de 2024, que mostrou uma expansão de quase 300 mil hectares irrigados no País em relação à última análise, feita em 2022, pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o levantamento atual, 2,2 milhões de hectares são irrigados por pivôs centrais no Brasil. Em 2022, a área correspondia a 1,92 milhão de hectares.

“Os dados de hoje revelam um crescimento em áreas irrigadas acima de 14% em apenas dois anos, comprovando a dinâmica do setor,” declara o pesquisador Daniel Guimarães, da área de Agrometeorologia da Embrapa Milho e Sorgo (MG), um dos autores do estudo (leia aqui), que contou com a participação da pesquisadora da área de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, Elena Charlotte Landau.

Acréscimo de 140 mil ha e 3,8 mil pivôs

Os resultados obtidos com o levantamento mostraram uma área de 2.200.960 hectares irrigada por 33.846 pivôs centrais, com um acréscimo de 140.842 hectares e 3.807 novos equipamentos de irrigação. “Os municípios com as maiores áreas irrigadas por pivôs centrais no País são São Desidério, na Bahia, com 91.687 hectares; Paracatu, em Minas, com 88.889 hectares; Unaí, também em Minas Gerais, com 81.246 hectares; Cristalina, em Goiás, com 69.579 hectares; e Barreiras, na Bahia, com 60.919 hectares”, enumera o pesquisador.

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De acordo com Guimarães, esse crescimento está relacionado às condições topográficas, às facilidades de implantação dos empreendimentos, ao uso das águas do Aquífero Urucuia e ao armazenamento da água de irrigação em tanques de geomembrana. “As tendências de crescimento das principais áreas irrigadas mostram que em breve o município de Barreiras (BA), também deverá superar Cristalina, (GO)”, adianta o pesquisador. Segundo ele, Minas Gerais continua sendo o estado com maior área irrigada por pivôs centrais no País (637 mil hectares), e a Bahia superou Goiás, ocupando atualmente o segundo lugar, com uma área irrigada de 404 mil hectares.

Entre os biomas brasileiros (figura abaixo), mais de 70% dos equipamentos de irrigação estão localizados no Cerrado, e apenas o Pantanal não registrou o uso de irrigação por pivôs centrais no atual levantamento. Mais de 70% dos equipamentos de irrigação do País usam águas oriundas das bacias hidrográficas do Rio Paraná (37,7%) e do Rio São Francisco (33,1%). “O dimensionamento das áreas irrigadas e o status de uso desses equipamentos (inativos ou cultivados) são fundamentais para a gestão eficiente dos recursos hídricos no País, além de permitirem a expansão dessa atividade de forma sustentável e reduzirem os conflitos pelo uso da água”, analisa o pesquisador.

Maioria da produção agrícola brasileira depende das chuvas

Apesar de o Brasil ser um dos grandes produtores globais de alimentos, bioenergia e fibras, a maior parte de sua produção agrícola é baseada em sistemas de sequeiro, ou seja, dependente das chuvas. “A área brasileira irrigada, de acordo com as atuais estatísticas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), corresponde a apenas 2,6% da área irrigada global, apesar de termos cerca de 12% da água superficial e as maiores reservas de água subterrânea (aquíferos) do planeta”, analisa Guimarães.

“A área total irrigada do Brasil, de cerca de 9,2 milhões de hectares – incluídos todos os sistemas de irrigação como o uso de gotejamento, inundação e aspersão convencional, por exemplo – é menor que as áreas irrigadas do Irã e Paquistão, três vezes menores que a dos Estados Unidos e oito vezes menor que as áreas irrigadas da China e Índia”, compara o pesquisador.

As principais vantagens do uso da irrigação, segundo ele, estão relacionadas ao aumento da produtividade por área (entre duas e três vezes em relação aos cultivos não irrigados), qualidade e estabilidade da produção, produção na entressafra, além da redução na pressão para expandir a fronteira agrícola.

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A desvantagem, conforme o cientista, está no grande consumo de água dos mananciais. A maioria dos aquíferos está em processo de depleção, em que a recarga é menor que o volume retirado, como o Aquífero Ogalalla, nos Estados Unidos, principal fonte de água do estado de Nebraska, que tem a maior área irrigada daquele país.

“O rebaixamento do nível de água dos aquíferos traz grandes desafios para a produção de alimentos no futuro associados à menor oferta de água em longo prazo, maiores custos de bombeamento, redução nas vazões das águas superficiais e tendência de salinização das águas subterrâneas”, alertam Guimarães e Landau.

Ainda segundo eles, os eventos climáticos extremos, como estiagens prolongadas, ondas de calor e excesso de chuvas, têm impactado de forma negativa a produção agrícola de sequeiro no Brasil, além de provocar abalos no mercado interno e na pauta das exportações. “Essas volatilidades inerentes à produção de sequeiro têm refletido na tendência de crescimento da agricultura irrigada no Brasil”, completa o pesquisador.

Além das vantagens comparativas do Brasil em termos de quantidade e qualidade das águas superficiais e subterrâneas, a Agência Nacional de Águas faz o monitoramento dos recursos hídricos e das principais fontes de consumo. A agricultura irrigada é a principal usuária desses recursos, especialmente no caso da irrigação de arroz e cana-de-açúcar por pivôs centrais.

De acordo com ambos os pesquisadores da Embrapa, o sistema de irrigação por pivôs centrais apresenta a maior tendência de crescimento e vem sendo monitorado desde 1985, por meio de parcerias da Agência Nacional de Águas com a Embrapa e outras instituições.

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Guilherme Viana (MTb 06.566/MG)
Embrapa Milho e Sorgo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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