Conecte-se Conosco

Agricultura

Água Boa e região passa a contar com um moderno centro de distribuição de sementes

Publicado

em

Foto: Reprodução/Assessoria

 

Nesta sexta-feira (14), Água Boa e todo o Vale do Araguaia ganharão um moderno centro de distribuição de sementes. A Petrovina Sementes inaugurará seu quarto centro de distribuição no estado.

A estratégia da empresa é levar sementes de alta qualidade (soja, milho, sorgo, algodão, brachiaria) para perto do produtor, diminuindo assim a distância do deslocamento do armazém ao campo.

Com muita tecnologia envolvida e a qualidade Petrovina Sementes, o moderno centro de distribuição contará com Tratamento de Sementes Industrial (TSI). No áudio abaixo, Thiago Souk, gerente de marketing da Petrovina Sementes fala mais sobre a expansão da empresa e os objetivos do novo empreendimento em Água Boa:

Publicidade

A inauguração do Centro de Distribuição de Sementes será nesta sexta-feira (14), às 18h30min, no Km 09 da MT 240, e contará com representantes da empresa, produtores e autoridades local, estadual e nacional.

Serviço:

Inauguração do Centro de Distribuição de Sementes da Petrovina Sementes em Água Boa

Data: 14 de junho de 2024 (sexta-feira)

Publicidade

Horário: às 18h30min

Local: Km 09 da MT 240, sentido PA Jaraguá, à direita da rodovia

 

AguaBoaNews/com informações de Cairo Lustosa

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agricultura

Risco de morte e explosões: incêndio em silo acende alerta sobre segurança

Publicado

em

risco-de-morte-e-explosoes:-incendio-em-silo-acende-alerta-sobre-seguranca
Foto: Município de Forquilhinha

Um incêndio de grande proporção atingiu, na última sexta-feira (11), um dos silos de armazenamento de soja de uma empresa localizada às margens da BR-116, a cerca de cinco quilômetros do centro de Arroio Grande, no sul do Rio Grande do Sul. No sábado (12), o fogo ainda consumia a estrutura, que ameaçava desabar a qualquer momento. Apesar da gravidade, não houve registro de feridos. A área foi isolada por segurança e considerada de alto risco pelas equipes do Corpo de Bombeiros.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link!

O combate às chamas só teve avanços após os bombeiros conseguirem redirecionar as mangueiras para um segundo silo da empresa, o que possibilitou o acesso direto ao foco do incêndio. Ainda assim, a operação completa exigiu a retirada de toda a soja armazenada, o que tornou o trabalho mais lento e delicado, podendo levar dias.

Riscos em silos de soja e armazéns

O caso acende um alerta importante sobre os riscos silenciosos que envolvem estruturas de armazenamento de grãos, como silos e armazéns. Segundo Raphael Diniz, coordenador global de produtos para atmosferas explosivas na Schmersal Brasil, o maior perigo está no acúmulo de poeira, um componente altamente inflamável e muitas vezes ignorado. Ele explica que uma explosão de poeira ocorre quando cinco elementos estão presentes: combustível (no caso, a poeira), oxigênio, fonte de ignição, poeira em suspensão (em forma de nuvem) e ambiente confinado.

Se essa poeira estiver apenas depositada em camadas, o resultado tende a ser um princípio de incêndio. Mas, quando está suspensa no ar em espaços fechados, o risco é de explosão. E não para por aí. A primeira explosão provoca um deslocamento de ar que levanta mais poeira, gerando explosões secundárias. Assim, um foco pequeno pode se transformar numa tragédia capaz de destruir toda uma estrutura industrial.

De acordo com Diniz, os sinais de risco geralmente passam despercebidos: acúmulo visível de poeira, dificuldade de enxergar dentro do silo e ausência de ventilação adequada. Instalações elétricas e mecânicas também precisam de atenção, já que muitas explosões têm origem em centelhas geradas por falhas nesses sistemas.

Ele também ressalta que silos, por definição, são espaços confinados e, por isso, já oferecem alto risco. A eles se somam fatores como soterramento por grãos, trabalho em altura e as já citadas poeiras combustíveis. É um cenário ideal para diversos tipos de acidente, desde incêndios até explosões múltiplas.

Publicidade

Fatores como ventilação, controle de temperatura e limpeza fazem toda a diferença na prevenção. A ventilação evita o acúmulo de poeiras, a limpeza impede que elas fiquem depositadas em camadas e o controle de temperatura reduz as chances de ignição por superaquecimento de rolamentos ou outros componentes. A instalação elétrica precisa ser específica para áreas classificadas, obedecendo normas de segurança mais rígidas, com sistemas de aterramento eficazes.

Senar na linha de frente da proteção

Mas e a prevenção? Para Alex Sandro da Silva, supervisor de Segurança do Trabalho do Senar/MT, é aí que entra o papel fundamental da capacitação. O Senar, referência em formação para o campo, atua diretamente na orientação de produtores e trabalhadores sobre a correta utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a importância da segurança operacional.

”Os EPIs variam de acordo com o nível de risco. Para atividades gerais em silos, são indicados capacete com jugular, óculos de proteção, protetores auriculares, luvas, botas com solado antiderrapante e respiradores PFF2 ou PFF3”, comenta o especialista. Em ambientes de maior risco, como entradas em espaços confinados, é obrigatório o uso de cintos tipo paraquedista com talabarte, dispositivos de ancoragem, detectores de gases e até respiradores autônomos.

Mesmo com todos os equipamentos disponíveis, o desafio maior continua sendo a resistência dos próprios trabalhadores. Muitos alegam desconforto térmico, acreditam que “nada vai acontecer” ou dizem que o EPI atrapalha o serviço. Para enfrentar esse comportamento, o Senar aposta em treinamentos práticos e contextualizados. Mostra vídeos reais de acidentes, promove simulações, apresenta relatos de trabalhadores vítimas de negligência e até envolve as famílias, criando uma rede de apoio para reforçar o comportamento seguro.

Além dos EPIs, há uma série de medidas estruturais que devem ser adotadas. Entre elas, o Sistema de Permissão de Entrada (PT), que formaliza o trabalho em espaço confinado, desde a análise de gases até o plano de resgate. Equipamentos de resgate como tripés com guincho, iluminação anti-explosão, sistemas de ancoragem e linhas de vida, bem como sinalizações obrigatórias, também são fundamentais para garantir a segurança.

Publicidade

”A escolha correta dos EPIs deve levar em consideração a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico), que orienta sobre o risco do produto armazenado e o tipo de proteção adequada. Todos os equipamentos devem ser certificados pelo Inmetro e utilizados conforme exigido pelas normas NR-31.13 (espaço confinado) e NR-20 (inflamáveis e combustíveis)”, diz Alexandre. Além disso, a capacitação dos trabalhadores precisa ser contínua, indo além do treinamento inicial ou admissional.

Entre os riscos mais comuns enfrentados por trabalhadores em silos, destacam-se o engolfamento (ou soterramento por grãos), atmosferas tóxicas ou com falta de oxigênio, explosões de poeira e quedas de grandes alturas. Cada um deles exige EPIs específicos e, principalmente, uma cultura organizacional que priorize a vida e a prevenção.

Os EPIs salvam, mas sozinhos não bastam. É preciso investir também em infraestrutura segura, processos bem definidos, fiscalização rigorosa e, acima de tudo, em educação continuada. O incêndio em Arroio Grande poderia ter terminado de forma trágica e não terminou desta vez. Mas serve como alerta de que, no agronegócio, a segurança não pode ser ignorada.

O post Risco de morte e explosões: incêndio em silo acende alerta sobre segurança apareceu primeiro em Canal Rural.

Publicidade
Continue Lendo

Agricultura

Seguro rural e sustentabilidade: corte no orçamento ameaça segurança alimentar

Publicado

em

seguro-rural-e-sustentabilidade:-corte-no-orcamento-ameaca-seguranca-alimentar
Foto: Pixabay

Enquanto todos discutem o Plano Safra 2025/26, uma questão crucial passou batida para quem vive na cidade: os cortes no orçamento do seguro rural. À primeira vista, pode soar como mais uma burocracia governamental, mas na verdade representa uma ameaça real à comida que chega à nossa mesa.

Vamos ser diretos: o seguro rural não é um mimo para fazendeiros.

É uma necessidade básica num país como o nosso – tropical, imenso e cada vez mais sujeito a mudanças climáticas extremas. Quando o produtor não tem essa proteção, ele simplesmente para de apostar. O resultado? Menos plantio, menos investimento em tecnologia, menos comida sendo produzida.

E isso não fica só no campo. Chega direto no nosso bolso e no nosso prato. Produção menor significa preços mais altos no supermercado e menos variedade de alimentos frescos nas prateleiras.

Pense no feijão, o fiel companheiro fiel do arroz brasileiro. É uma cultura extremamente sensível ao tempo: uma chuva no momento errado ou uma estiagem prolongada pode acabar com a safra inteira. Sem um seguro que dê tranquilidade, muitos produtores – principalmente os pequenos e médios – simplesmente desistem de plantar ou reduzem drasticamente a área cultivada.

Aqui mora uma incoerência gritante: cobramos que o agronegócio seja cada vez mais sustentável e eficiente, mas ao mesmo tempo tiramos dele as ferramentas básicas para lidar com os riscos climáticos. É como pedir para alguém dirigir com segurança, mas tirar o cinto de segurança do carro.

Publicidade

Os cortes orçamentários fazem com que o programa de seguro rural fique mais restrito, mais caro e, para muitos, simplesmente inacessível. Em vez de incentivar práticas modernas de gestão de risco, estamos fazendo o contrário.

É importante deixar claro: o seguro rural não é um presente para grandes fazendeiros. É uma política pública fundamental para garantir que tenhamos comida na mesa todos os dias.
Quando protegemos quem produz, estamos protegendo quem consome – ou seja, todos nós.
Se realmente queremos garantir comida de qualidade e preços justos para as famílias brasileiras, precisamos dar segurança para quem produz essa comida.

O seguro rural deveria ser tratado como prioridade nacional, não como uma despesa a ser cortada quando o governo precisa apertar o cinto.

No final das contas, estamos falando do básico: garantir que o Brasil continue alimentando seus cidadãos com dignidade e segurança.

*Marcelo Lüders é presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), e atua na promoção do feijão brasileiro no mercado interno e internacional

Publicidade

Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.

O post Seguro rural e sustentabilidade: corte no orçamento ameaça segurança alimentar apareceu primeiro em Canal Rural.

Continue Lendo

Agricultura

Batata: oferta maior reforça queda nas cotações

Publicado

em

batata:-oferta-maior-reforca-queda-nas-cotacoes
Foto: Ceagesp

Os preços da batata tipo ágata especial estão em queda nos mercados atacadistas desde meados de junho, conforme aponta levantamento da Equipe de Hortifrúti do Cepea

Na semana passada (de 7 a 11 de julho), o movimento de baixa foi acentuado. Segundo pesquisadores do instituto isso acontece porque a região de Vargem Grande do Sul (SP) começou a ofertar o tubérculo, o que acabou intensificando a disponibilidade no mercado doméstico. 

Além de Vargem Grande do Sul, o Sudoeste Paulista segue em ritmo forte de colheita. Atacadistas declaram também que há bastante batata entrando do Sul e Cerrado Mineiro, além de Cristalina (GO). 

Assim, na semana passada , dados do Cepea mostram que as cotações da batata tipo ágata especial tiveram médias de R$ 42/saco de 25 kg no atacado de São Paulo. O valor representa forte baixa de 20,4% frente à do período anterior. 

No atacado de Belo Horizonte (MG), a média de negociação foi de R$ 39/sc, recuo de 23%, e no do Rio de Janeiro, de R$ 41/sc, baixa de 20,4%. Para as próximas semanas, a tendência é de que a oferta siga avançando, já que o pico da safra de inverno ocorrerá somente entre agosto e setembro.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

Publicidade

O post Batata: oferta maior reforça queda nas cotações apareceu primeiro em Canal Rural.

Continue Lendo

Tendência