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Amazonas entrega 4 milhões de alevinos a 1,6 mil piscicultores

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Foto: Isaac Maia/Sepror

O governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), forneceu aproximadamente 4 milhões de alevinos e pós-larvas de tambaqui e matrinxã, durante os primeiros cinco meses de 2024, para 1.682 piscicultores em 26 municípios do estado.

Os alevinos são originários do Centro de Tecnologia, Produção e Conservação de Recursos Pesqueiros (CTPC), vinculado à Sepror, e está situado no distrito de Balbina, em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus).

“É uma forma de incentivar a piscicultura amazonense”, destacou o secretário de Produção Rural, Daniel Borges.

O CTPC, que tem um acordo de cooperação com a Eletrobras, é referência nacional na produção de peixes nativos, como o tambaqui e a matrinxã, disse Borges.

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A produção de pós-larvas e alevinos é distribuída gratuitamente aos piscicultores em municípios com potenciais produtivos na atividade. Desde 2019, o centro de tecnologia produziu mais de 45 milhões de alevinos, por meio de suas 900 matrizes de peixes.

“Essa visita do secretário é um reconhecimento ao nosso trabalho na Estação de Piscicultura em Balbina. Aqui temos alevinos e pós-larvas com genética e qualidade sanitária, sendo entregue na porta do produtor, nas comunidades rurais e também desenvolvendo a pesquisa”, destacou Mário Baracho, gerente do Centro de Piscicultura.

A entrega dos alevinos resultou em uma produção de pescado avaliada em aproximadamente 7,5 mil toneladas nos últimos meses. O período de engorda do peixe é em torno de 12 a 14 meses, obtendo cerca de 2,8 quilogramas por exemplar.

A secretaria destaca que neste período promoveu cinco Dias de Campo com participação de 201 piscicultores; elaboração de 11 projetos aquícolas; 216 ações de apoio ao licenciamento ambiental; além de 12 cursos de capacitação em Boas Práticas de Manejo e Gestão na Piscicultura que beneficiaram 211 alunos.

Municípios

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O alcance do repasse de pós-larvas e alevinos contemplou os municípios de Autazes, Coari, Manaus, Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Eirunepé, Envira, Itamarati, Benjamin Constant, Codajás, Careiro,Amaturá, Anori, Coari, Barreirinha, Manaus, Manacapuru, Maués, Careiro Castanho, Codajás, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Iranduba, Novo Aripuanã, Borba e Itacoatiara.

Um dos beneficiados, o piscicultor da zona rural de Manaus José Venâncio, diz que mantém dois tanques em sua propriedade. Neste ano, ele já recebeu mais de 2 mil alevinos, comentando que o fomento incentivou sua produção, além de diminuir os custos na piscicultura.

“É muito importante receber os alevinos, porque o custo de um milheiro é R$ 250. Então, é um gasto. E como recebi esse benefício, já ajuda muito, é um incentivo no início da minha produção. Com essa aquisição do Governo, favorece muito nós que somos piscicultores”, finaliza José.

Atualmente, o Amazonas ocupa a 5ª posição no ranking nacional, com uma produção de 21,3 toneladas de peixes, sendo o tambaqui e a matrinxã, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Vitória Rosendo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Lançada primeira cachaça do mundo criada por inteligência artificial

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Assessoria

 

O empreendedor Leandro Dias trabalhava como consultor de Inteligência em Negócios para grandes empresas.
Em 2012, ele decidiu ir para o Canadá estudar sobre negócios e cursos técnicos na área. Passou quase um ano morando em Toronto. Nessa época, ele descobriu bebidas produzidas com ouro puro na composição.
Como ele sempre foi apaixonado pelo universo das cachaças, ele decidiu abrir mão da carreira na área de tecnologia e investir em uma ideia ousada: criar uma cachaça feita por IA.

A Cachaça Middas Reserva dos Proprietários é a primeira cachaça do planeta a ser feita por uma Inteligência Artificial. O Blend 2024 de uma das cachaças mais premiadas do Brasil foi totalmente criado por uma Inteligência Artificial.

A inovação começou a ser pensada no começo do ano passado, quando os proprietários da marca trouxeram para a empresa um departamento de Inteligência Artificial, a Futuristas.ai, uma consultoria que ajuda empreendedores a criarem suas marcas com soluções práticas de IA. “Nosso objetivo é transformar desafios complexos em oportunidades de crescimento sustentável, otimizando a eficiência e inovação nos negócios”, declara João Almeida, sócio-fundador da Futuristas.ai.

O estalo de criar a IA para fazer essa versão veio em uma discussão de como seria o blend 2024, já que a Middas Reserva dos Proprietários é lançada anualmente como uma edição limitada a 1.000 garrafas numeradas.

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“Pensamos: porque não criar uma Inteligência que seja capaz de fazer a leitura mais fidedigna de todo feedback que recebemos nestes 10 anos de existência e criar um agente de IA para compilar essas informações e criar um blend que agrade ainda mais o nosso consumidor”, afirma Leandro Dias, responsável por criar o blend anual da Middas Reserva dos Proprietários.

Versão feita pela IA recebeu informações detalhadas sobre a cachaça

Além do feedback dos consumidores, a IA literalmente mergulhou nos barris de Carvalho Americano de primeiro uso, que há 10 anos guardam a cachaça que seria usada nesse blend especial. A Inteligência Artificial também recebeu informações dos barris de Carvalho Francês, que são utilizados para envelhecer os melhores conhaques do mundo e foram importados especialmente para esse blend. E, para completar, a IA também “visitou” os tonéis de Jequitibá Rosa, de onde saiu o complemento e o equilíbrio do blend.

“Em 10 anos este é seguramente o melhor blend que a Middas já teve”, declara Dias. Ele lembrou que a cachaça foi destaque recente no Concurso Mundial de Bruxelas, que é uma espécie de Copa de Mundo das Cachaças. Em 2021, a Middas Reserva dos Proprietários recebeu o título de melhor Cachaça do mundo ao receber a dupla medalha de ouro e o título de Cachaça Revelação do concurso. O feito foi repetido no ano seguinte, pela versão clássica, que é um blend de Cachaças armazenadas em tonéis da madeira Amendoim do Campo, Jequitibá e amburana.

Experiência sensorial é um dos pontos altos do blend produzido pela IA

Uma das preocupações do treino do agente foi garantir o que trouxe a Middas até aqui, levando a cachaça a conquistar medalhas em praticamente todos os continentes do planeta.A IA recebeu instruções para ressaltar cada nota e característica sensorial que fossem fazer parte deste blend. O resultado foi uma surpresa para todos que puderam provar o resultado final.

O blend Middas Reserva representa a perfeita harmonia entre as madeiras e suas tostas. A predominância do carvalho americano traz a robustez e a intensidade desejada, enquanto o carvalho francês agrega elegância e o jequitibá rosa completa a experiência com um toque brasileiro autêntico e refrescante. Este blend proporciona uma cachaça com 42% de volume alcoólico, com uma presença marcante de carvalho e um equilíbrio excepcional de aromas e sabores.

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A bebida custa R$697 e pode ser adquirida no site oficial da cachaça.

Ouro comestível 

A Middas Reserva já havia impactado o mercado da Cachaça, ao ser lançada em 2014 como a primeira Cachaça com Flocos de ouro comestível de verdade. O ouro da Middas possui 23 quilates e é tratado por um laboratório alemão, de onde recebe o selo de certificado de pureza para alimentos da União Europeia.

O ouro é consumido desde os tempos mais remotos por reis, rainhas, faraós e grandes líderes da humanidade. Eles acreditavam que o ouro conferia força, poder e sabedoria para tomar decisões. O nome Middas é inspirado na lenda do Rei Midas, que transformava em ouro tudo aquilo que tocava.

Sirlei Benetti/Sou Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Caso de febre aftosa na Alemanha deixa auditores fiscais federais agropecuários em alerta

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A confirmação do primeiro caso de febre aftosa na Alemanha em quase quatro décadas reafirma a necessidade de uma fiscalização intensa no Brasil, que é o maior exportador de carne do mundo. A reemergência dessa doença em um país europeu com um histórico de rigor sanitário lança um alerta global sobre os riscos para a saúde animal, o comércio internacional e a segurança dos alimentos. Para o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), este é um lembrete claro da importância de manter e investir em sistemas de vigilância e defesa agropecuária robustos.

A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta animais de casco fendido, como bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Embora não represente risco à saúde humana, seu impacto econômico pode ser devastador, resultando em prejuízos como a perda de rebanhos, a suspensão de exportações e o declínio na confiança do mercado.

Os surtos de febre aftosa são caracterizados por uma rápida disseminação, o que exige respostas imediatas. A prevenção e o controle da doença demandam investimentos contínuos em vigilância epidemiológica, controle de fronteiras, diagnóstico rápido e capacitação de profissionais de saúde animal.

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O Brasil, como um dos maiores exportadores de proteína animal do mundo, precisa manter o status de país livre de febre aftosa. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), apenas no ano passado, foram embarcadas mais de 2,8 milhões de toneladas de carne bovina, que somaram mais de US$ 13 bilhões em receita para o país. Um eventual surto poderia impactar diretamente a economia nacional, especialmente em setores dependentes do agronegócio, além de comprometer a imagem do país nos mercados internacionais.

“A ocorrência de um foco de febre aftosa teria um impacto econômico enorme para o país. De imediato as exportações de diversos produtos seriam suspensas, como as carnes produzidas na região e até mesmo produtos vegetais, como as sementes que muitos países só compram se vierem de estados livres da doença. Paralização de indústrias frigoríficas e laticínios, suspensão do comercio de carne e leite, forte impacto para os trabalhadores, para os produtores e seus familiares”, destacou o secretário de Planejamento do Anffa, Serguei Brener.

O especialista explica que o Brasil está celebrando o fim da vacinação contra a febre aftosa, após mais de 50 anos de trabalho árduo para erradicar a doença e obter o status de livre sem vacinação. “Uma reintrodução nos faria retornar para etapas anteriormente cumpridas para a erradicação. Seria necessário sacrificar animais para evitar a disseminação do vírus, voltar a vacinar, lembrando que os custos anuais para a vacinação de bovinos contra a febre aftosa eram de R$ 500 milhões, e incrementar as atividades de vigilância”.

Diante desse cenário, o Anffa Sindical reforça a necessidade de investimentos contínuos na defesa agropecuária, com especial atenção para o fortalecimento da infraestrutura de vigilância nos portos, aeroportos e postos de fronteira para evitar a entrada de animais e seus produtos que tenham risco de trazer o vírus. Essa vigilância precisa ser continua, ininterrupta e suportada por trabalhos de inteligência, análises de risco para maior efetividade.

Para todo esse trabalho, é fundamental a recomposição do quadro deficitário de auditores fiscais federais agropecuários, que hoje está extremamente deficitário. As 200 vagas reservadas para a carreira no concurso público unificado do ano passado estão muito aquém dos cerca de 1.200 servidores que podem se aposentar a qualquer momento e deixar a função.

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“Observamos ainda neste período, saídas de médicos veterinários para a iniciativa privada como consequência da defasagem salarial e da sobrecarga de trabalho que em diversos locais superam os limites diários de horas permitidos por lei, além de ser realizado em locais insalubres comprometendo também a saúde física e mental dos servidores. É urgente fortalecer o sistema de defesa agropecuária e vigilância com a contratação de auditores fiscais federais agropecuários para trabalhar nos Serviços de Fiscalização de Insumo, nas unidades do Vigiagro e nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária para prevenir a entrada do vírus e responder rapidamente, com eficiência, caso ocorra a reintrodução em qualquer local do país”, destacou Brener.

O Anffa Sindical reitera que os auditores fiscais federais agropecuários permanecem atentos e atuantes para garantir a manutenção do status sanitário do país, impedindo a entrada de doenças que possam comprometer a sanidade dos rebanhos e a economia nacional. A confirmação do caso na Alemanha é um chamado para que governos e entidades mantenham a atenção redobrada e assegurem os recursos necessários para proteger a produção agropecuária.

Assessoria

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix

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Reprodução

 

 

Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.

Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.

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O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.

Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.

No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.

Leia Também:  Lideranças do agronegócio apoiam iniciativa de Mato Grosso e criticam imposições europeias

As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.

Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.

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A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.

A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.

Orientações para evitar golpes

Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:

  • Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
  • Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
  • Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
  • Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.

A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.

Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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