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Agricultura

‘Capital do gergelim’, Canarana pode colher quase metade da semente de Mato Grosso

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Foto: Lorrayne dos Santos/Aprosoja-MT

Conhecida por ser a capital do gergelim, a cidade de Canarana recebeu o 18º Circuito Aprosoja na noite desta terça-feira (11.06). Na safra atual, 2023/2024, os agricultores locais semearam o grão em aproximadamente 160 mil hectares e devem colher cerca de 500 quilos por hectare, é o que afirma o vice-presidente Leste da Aprosoja-MT, Diego Dallasta.

Sendo assim, Canarana pode colher aproximadamente 80 mil toneladas de gergelim, o que daria 41,8% de toda produção do grão em Mato Grosso, já que o estado pode colher 191,1 mil toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em perspectivas estaduais, alavancado por Canarana, Mato Grosso é o estado que mais produz gergelim no Brasil. A expectativa é de que se colha cerca de 288,9 mil toneladas do grão no país. Sendo assim, como o estado mato-grossense pode colher mais de 191,1 mil toneladas, ele seria responsável por 66,1% do grão colhido de todo território brasileiro.

Em entrevista no Circuito Aprosoja, Dallasta garantiu que várias situações favorecem a boa colheita do grão em Canarana. Segundo o diretor, o clima local aliado aos tipos de solos do munícipio são fundamentais para que os agricultores tenham boa produção.

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“A cultura do gergelim se encaixou bem não só ao perfil do produtor, como também ao perfil dos nossos solos e do nosso clima e também temos uma atitude relativamente baixa, que favorece uma produtividade boa. Então, o produtor está apostando cada vez mais nessa cultura”, apontou.

Circuito Aprosoja

No Circuito, os produtores presenciaram a palestra “Agro a Verdade” de Richard Rasmussen. O biólogo e apresentador mostra as falsas narrativas criadas contra a agricultura mato-grossense e busca alcançar públicos que desconhecem a produção agrícola sustentável do estado.

O delegado coordenador do Núcleo da Aprosoja-MT em Canarana, Claudio Tomm, contou sua opinião sobre a palestra de Richard. No município, o palestrante percorre sua última região. Antes da região Leste, ele passou por Norte, Sul e Oeste.

“Contamos com casa cheia e é uma alegria muito grande receber os produtores, a diretoria da Aprosoja-MT e o Richard. A gente sabe que ele é uma pessoa que tem muito conhecimento e que conhece o agro muito bem”, finalizou.

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Daniel Guimarães/Aprosoja MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Fenômeno: touro recordista mundial da raça nelore alcança valorização de R$ 4,8 mi

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Foto: Plínio Queiroz/Lance Rural

Um dos momentos mais marcantes da pecuária brasileira deste ano aconteceu nesta sexta-feira (13), durante o Leilão Elite JMP, realizado em Campo Grande (MS). O destaque absoluto da noite foi o Fenômeno FIV JMP, atual reprodutor recordista mundial da raça nelore, que teve 50% de sua propriedade negociada por R$ 2,404 milhões — valor correspondente a 40 parcelas de R$ 60.100, o que faz sua valorização total atingir R$ 4,808 milhões

O comprador da cota foi o criatório Nelore São Pedro e Alan Zas, reconhecido por investimentos estratégicos em genética de ponta. Com a aquisição, Nelore São Pedro e Alan Zas se tornam parceiro do Nelore JMP, consolidando uma aliança que promete impulsionar ainda mais a qualidade genética da raça no Brasil e no mundo.

O touro Fenômeno FIV JMP encontra-se atualmente na central ABC Brasil, referência nacional em coleta e difusão de sêmen. O animal vem se destacando não apenas pelos números impressionantes em produtividade e desempenho genético, mas também por sua consistência racial, carcaça e fertilidade, características que o colocaram no topo dos rankings nacionais e o tornaram objeto de desejo dos maiores criatórios do país.

A venda histórica reafirma o momento de valorização da genética de excelência na pecuária nacional e destaca a força da raça nelore no cenário internacional. Fenômeno FIV JMP representa não só um avanço zootécnico, mas também um marco comercial que eleva os padrões do mercado de elite.

O Leilão Elite JMP foi transmitido ao vivo para todo o país e reuniu criadores, investidores e apaixonados pela seleção nelore, reforçando o protagonismo de Mato Grosso do Sul como polo da pecuária brasileira. O Canal Rural e o Lance Rural assinam a transmissão e cobertura oficial dos três dias de evento.

  • Canal Rural TV (parabólica digital, TV Conectada e operadoras)
  • Redes sociais do Lance Rural (@lancerural)
  • Aplicativo Lance Rural e site oficial

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Agricultura

Aumento de 6°C nos termômetros até 2100 pode eliminar colmeias e alimentos, mostra Embrapa

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Foto: Eugênia Ribeiro/Embrapa

Ondas de calor, secas e inundações, reflexos das mudanças climáticas, impactam colmeias de abelhas no Brasil e no mundo. Com isso, não apenas a produção de mel, mas a segurança alimentar global como um todo enfrenta riscos, mostra estudo da Embrapa.

O ponto central da crise é a dependência da polinização para a produção de alimentos. A pesquisadora Fabia Pereira, da Embrapa Meio-Norte, ressalta que apicultores de diversas partes do mundo já percebem os efeitos da mudança climática em suas atividades.

“A frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos representam desafios significativos para a sobrevivência das colmeias e a produtividade da cadeia apícola”.

Para ela, é fundamental desenvolver e implementar medidas de mitigação e adaptação para garantir a resiliência desses sistemas produtivos diante dos eventos climáticos extremos.

Enchentes e incêndios ameaçam colmeias

Segundo a Federação Apícola e de Meliponicultura do Rio Grande do Sul (Fargs), durante as enchentes em 2024 no estado, entre 35 mil e 60 mil colmeias foram destruídas, causando impacto direto na apicultura, meliponicultura e produção de alimentos que dependem da polinização.

Anteriormente, em 2016, também houve registros de perdas de insumos e equipamentos de produtores na Argentina e em outros estados do Brasil.

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Incêndios também têm prejudicado colmeias de vários países além do Brasil, como Portugal, Espanha, Austrália e Canadá. O fogo consome as colmeias e o pasto apícola, que é o conjunto de plantas que fornecem os recursos necessários para alimentação de abelhas e para a produção de mel, pólen, própolis e cera.

Municípios de São Paulo, do Pantanal Matogrossense e até da região amazônica têm sentido os efeitos dos incêndios. “As colmeias que não são afetadas pelo fogo sofrem com os efeitos da fumaça. Estudos demonstram que a qualidade do ar foi afetada a distâncias que variavam de 120 km a 300 km de distância. As queimadas que atingiram o Pantanal em 2020 afetaram dez estados brasileiros, chegando à região Sul do país”, afirma Fábia.

O futuro incerto até 2100

Cientistas projetam um cenário preocupante para o clima brasileiro até o ano de 2100, alertando para um aumento de até 6°C na temperatura caso as emissões de gases poluentes se mantenham elevadas.

As previsões indicam que todos os biomas do país serão afetados, com destaque para a Amazônia, que pode registrar um aumento de temperatura entre 1°C e 6°C, acompanhado por uma redução nas chuvas que varia de 10% a 45%.

No Pantanal, a temperatura deve subir de 1°C a 4,5°C, enquanto a diminuição das chuvas pode atingir entre 5% e 45%. Já no Pampa, a elevação da temperatura esperada é de 1°C a 3°C, com uma redução de 5% a 40% no volume de precipitações.

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A Caatinga, por sua vez, pode sofrer um aumento térmico de 0,5°C a 4,5°C, e uma queda nas chuvas que varia de 10% a 50%. Para a porção nordeste da Mata Atlântica, a previsão é de um incremento na temperatura entre 0,5°C e 4°C, e uma redução de 10% a 35% nas chuvas.

No Cerrado, as temperaturas podem se elevar de 1°C a 5,5°C, com uma diminuição de 10% a 45% nas chuvas. Finalmente, a porção Sul/Sudeste da Mata Atlântica deve registrar um aumento de temperatura de 0,5°C a 3°C, e uma redução de 5% a 30% nas chuvas.

A pesquisadora da Embrapa reforça que essas projeções demonstram a urgência de ações para mitigar os impactos das mudanças climáticas no Brasil.

Adaptação e resiliência

Foto: Jessica Louque, Smithers Viscient, Bugwood.org

Para Fábia é importante encarar a mudança climática não apenas como um problema ambiental, mas como uma ameaça direta à produção de alimentos e à subsistência de comunidades rurais.

A vulnerabilidade do setor apícola, evidenciada pelos impactos que tem sofrido, exige uma ação colaborativa entre cientistas, governos, associações de produtores e a sociedade em geral para garantir a proteção das abelhas e, consequentemente, a sustentabilidade da vida no planeta.

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A promoção de tecnologias e práticas adaptativas é um caminho apontado para mitigar os impactos e assegurar o futuro da apicultura e meliponicultura.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Agricultura

Tempestades, frio e ventania de 100 km/h: confira a previsão de hoje

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Foto: Inmet

O sábado inicia com clima intenso no Sul e Centro-Oeste do Brasil. Áreas de instabilidade vindas do Paraguai devem trazer tempestades e muita ventania aos estados das duas regiões. Destaque também para chuva forte no Norte e Nordeste. Confira a previsão completa:

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Sul

Áreas de instabilidades vindas do Paraguai provocam mudança no tempo no Sul do Brasil e, além da presença das baixas temperaturas, a chuva volta a ser destaque, com risco de temporal entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e cidades do Paraná. Tempestades são esperadas para Florianópolis e Curitiba; Porto Alegre volta a ficar em alerta. Além das precipitações, o risco de ventania aumenta, com rajadas que podem se aproximar dos 100 km/h.

Sudeste

Tempo mais aberto, apesar das temperaturas ainda baixas pela manhã entre São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, mas com a máxima subindo um pouco mais à tarde. Na capital paulista, a temperatura já volta a se aproximar dos 22°C e não chove. O tempo segue firme e seco no interior mineiro. Destaque para os termômetros subindo mais na cidade carioca, sem previsão de chuva. Tempo firme em Vitória.

Centro-Oeste

Risco de chuva aumenta em cidades do centro-sul de Mato Grosso do Sul pelas instabilidades do Paraguai. Sábado de sol entre nuvens e pancadas que podem ocorrer com força em municípios como Naviraí e Ponta Porã. Campo Grande pode receber chuva no final do dia e o tempo já fica um pouco mais instável pelas instabilidades que descem um pouco mais do extremo noroeste de Mato Grosso. Já Cuiabá, Goiânia e Brasília vão continuar com o início de fim de semana de tempo aberto, firme e até mais seco.

Nordeste

Chuva mais concentrada entre o litoral de Alagoas e do Sergipe, com alerta até mesmo para alguns temporais. A costa leste da Bahia segue mais instável. O dia será mais abafado, com predomínio de muitas nuvens e condição de pancadas moderadas. Já no interior do Nordeste, tempo firme e muito seco, com calorão entre a Bahia, o Piauí e Maranhão. Destaque para a umidade abaixo dos 30% e pouca chuva entre São Luís, Fortaleza e Natal.

Norte

Norte do Brasil com alerta entre Amazonas, Roraima e Amapá: pancadas de chuva podem vir com força, trazendo risco de tempestades em Macapá, Manaus, Boa Vista e Belém. A chance é de pouca chuva entre o Acre e Rondônia e o tempo segue firme, muito seco, com destaque para o calorão em todo o estado do Tocantins.

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