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Agronegócio

Comercialização da soja brasileira safra 2023/24 atinge 65,7% da produção estimada, aponta DATAGRO

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Foto: iStock

A comercialização da safra 2023/24 de soja no Brasil alcançou 65,7% da produção estimada até o final de maio, conforme levantamento realizado pela DATAGRO Grãos. Esse percentual está acima dos 58,6% registrados no mesmo período do ano passado, mas ainda distante dos 87,5% do recorde da safra 2019/20 e dos 72,4% da média dos últimos cinco anos.

O avanço mensal foi de 13,7 pontos percentuais, superando os 9,4 p.p. do mês anterior, os 7,0 p.p. de 2023 e a média normal de 7,4 p.p. “O ritmo melhor dos negócios confirmou nossas expectativas, pois a esperada valorização dos preços aconteceu. Também houve a necessidade de alavancagem de recursos para a compra de insumos da safra 2024/25”, explicou Flávio Roberto de França Junior, economista e líder de conteúdo da DATAGRO Grãos.

Considerando a atual estimativa de produção de 147,6 milhões de toneladas, os produtores brasileiros negociaram até a data analisada 97,0 milhões de toneladas de soja. No mesmo período do ano passado, esse volume negociado estava em 94,2 milhões de toneladas.

Safra 2024/25

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As negociações da safra 2024/25 também apresentaram um avanço significativo. O levantamento da DATAGRO Grãos aponta que 8,6% da produção esperada foi comprometida, um salto mensal de 3,4 p.p., acima dos 2,9 p.p. no mesmo período do ano passado e da média plurianual de 3,3 p.p. No entanto, esse fluxo está abaixo dos 9,4% comprometidos em 2023 e distante dos 33,1% do recorde da safra 2020/21, além de inferior à média plurianual de 17,2%.

De acordo com as projeções iniciais da consultoria, a safra 2023/24 pode alcançar 160,5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 9% em relação à temporada atual.

Milho

As negociações da safra 2023/24 de milho de verão no Centro-Sul do Brasil também avançaram em maio. O levantamento da DATAGRO Grãos indica que 40,4% da produção esperada foi comprometida, um salto mensal de 11,0 p.p., alinhado com a média plurianual e acima dos 9,5 p.p. do levantamento anterior e dos 9,3 p.p. no mesmo período do ano passado. Assim, a comercialização está aquém dos 49,2% comprometidos em igual momento de 2023 e distante dos 63,0% da média normal.

“Em termos absolutos, temos vendas de 7,2 milhões de toneladas de uma safra de 17,8 milhões de toneladas. Na mesma época de 2023, tínhamos vendas de 9,9 milhões de toneladas”, comentou França Junior.

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A comercialização da safra de inverno 2024 no Centro-Sul, estimada em 81,3 milhões de toneladas, alcançou 31,7%, comparado a 22,8% no levantamento anterior, 34,3% na mesma data do ano passado e uma média plurianual de 49,0%.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Maior oferta pressiona preço do leite dentro da porteira em MT

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Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

 

O preço do leite captado no mês de novembro em Mato Grosso ficou cotado em R$ 2,31 o litro. O valor representa uma queda de 2,29% no comparativo mensal, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O levantamento foi divulgado na última segunda-feira (13) e destaca que o decréscimo foi influenciado “pela maior produção no período, resultado do aumento sazonal das chuvas, as quais proporcionaram maior disponibilidade e qualidade das pastagens no estado”.

Conforme o Instituto, o Índice de Captação do Leite (ICAP-L) em Mato Grosso foi de 61,23%, evolução de 8,45 pontos percentuais na variação mensal.

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Derivados do leite seguem movimento

Os preços dos derivados do leite no mercado atacadista, aponta o levantamento, seguiram o mesmo movimento do litro da matéria-prima paga ao produtor rural. A muçarela e a manteiga, por exemplo, recuaram 4,52% e 3,77%, respectivamente, sendo cotadas na média de R$ 33,24 o quilo e R$ 36,47 o quilo.

O Imea aponta que com o “menor capital dos consumidores diante das despesas típicas do início do ano, como matrícula escolar, IPVA, IPTU e seguros, aliado à continuidade do período de maior produção de leite, deve continuar pressionando o preço do leite dentro da porteira mato-grossense”.

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Viviane Petroli

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Algodão segue com plantio atrasado ante a média histórica em Mato Grosso

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Foto: Leandro Balbino/ Canal Rural Mato Grosso

 

O plantio do algodão 2024/25 segue atrasado em Mato Grosso ante a média histórica dos últimos cinco anos de 33,82%. Até sexta-feira (17), apenas 19,34% da área estimada para o ciclo havia recebido as sementes.

Ao se comparar com a temporada 2023/24, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a diferença é ainda maior, de 37,14 pontos percentuais.

O excesso de chuvas neste mês de janeiro, somado ao atraso da semeadura da soja e, consequentemente a sua colheita, são alguns dos fatores para tal desempenho observado no algodão.

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Conforme o Climatempo, o início de janeiro para o estado tem sido marcado por chuvas volumosas em diversas regiões. Entre o dia 1º e o dia 15, acumulados superiores a 300 milímetros chegaram a ser registrados em algumas localidades, superando a média mensal em muitos casos.

Ainda segundo o Climatempo, o principal fator para tamanho volume de chuvas no estado é a formação de canais de umidade entre o Norte e o Sudeste do país. “A combinação do calor intenso no estado com a alta umidade da região Norte intensifica as precipitações de maneira significativa”, explica.

As previsões para Mato Grosso, até 25 de janeiro, são de chuvas volumosas, podendo haver acumulados entre 100 milímetros e 200 milímetros, com regiões pontuais podendo registrar ainda mais.

Viviane Petroli

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Agricultura no topo: semana começa com 20,7 mil vagas de emprego no Paraná

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

 

As Agências do Trabalhador e postos avançados do Paraná iniciam a semana oferecendo 20.786 vagas de emprego com carteira assinada, o maior número de oportunidades do ano. Dentre as áreas com mais vagas disponíveis, o agronegócio se destaca como o maior empregador, oferecendo milhares de oportunidades.

Nesta semana, o agronegócio lidera com 9.789 vagas. A função de alimentador de linha de produção é a mais ofertada, com 5.927 vagas, seguida por trabalhador volante da agricultura, com 671 vagas, e supervisor de exploração agrícola, com 663. A Região de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis, com 4.317 oportunidades.

Além disso, o agronegócio oferece vagas em outras áreas importantes. Há 528 vagas para magarefe e 296 para abatedor. Outros setores, como o de produção e processamento de alimentos, também demonstram uma grande oferta de vagas, refletindo a importância do agronegócio para a economia do estado.

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A região da Grande Curitiba tem 3.701 oportunidades, com funções variadas que incluem alimentador de linha de produção (518 vagas), operador de caixa (184 vagas), e atendente de lojas e mercados (183 vagas). A Agência do Trabalhador Central na capital oferta 49 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas.

As regiões de Londrina, Campo Mourão, Umuarama e Foz do Iguaçu também apresentam um número significativo de vagas disponíveis. Em Londrina, as posições mais ofertadas são para auxiliar de linha de produção (723 vagas), faxineiro (110 vagas), e servente de obras (105 vagas).

A forte presença do agronegócio no mercado de trabalho paranaense não só impulsiona a economia local, mas também gera emprego e renda para milhares de famílias. A expectativa é que a tendência de crescimento continue, contribuindo para a prosperidade da região.

Sirlei Benetti

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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