Conecte-se Conosco

Economia

Produtores que atingiram teto de produtividade no milho serão premiados

Publicado

em

Durante o Fórum Getap que acontece no próximo dia 19 de junho, além de serem revelados os campeões do 4º ano do concurso verão/2024, consultoria fará uma análise do mercado com projeções do cereal para o segundo semestre desde ano – Fotos: Reprodução

Este ano se iniciou sob o olhar de cautela por grande parte da classe produtora e setor em relação ao mercado agropecuário. Diante destes momentos de instabilidade, mais do que nunca é preciso estar preparado e atento para garantir bons resultados e a máxima eficiência da porteira para dentro. Com o objetivo de revelar os segredos daqueles que já atingem os tetos de produtividade no cultivo de milho em suas propriedades, acontece o 4º ano do concurso de produtividade do cereal durante o Fórum Getap Verão/24, no próximo dia 19 de junho.

Além da apresentação dos ganhadores do concurso de produtividade, que será feita pelo Consultor do projeto Getap, Gustavo Capanema, Anderson Galvão, CEO da Céleres, fará em primeira mão uma análise do mercado até o momento, bem como algumas projeções de cenário para este segundo semestre. De acordo com ele, durante o Fórum será reforçada a importância do produtor se atentar as suas margens e não somente se prender a questão de preço dos grãos.

Segundo o especialista, é importante o agricultor ter em mente que a comercialização da safra 2024 está acoplada ao financiamento da safra 2025. Portanto, neste período de colheita é normal que até julho a comercialização siga travada. “Desta forma nos momentos de repique de preço ele deve aproveitar para garantir a compra de insumos e o fluxo de caixa regular, algo que para o seu negócio é bastante importante. Por isso é fundamental, ter o olhar mais focado na margem, afinal com preço bom, a margem é boa”, antecipou.

A safra verão 2024 foi positiva dentro da realidade em produtividade e as condições de clima apontam uma safra de inverno generosa em torno de 98 milhões de toneladas, segundo a Céleres. “Nesse sentido enxergamos que a partir do momento que se inicie a colheita vai vir uma pressão de baixa dos preços principalmente no Cerrado, onde a safra de milho inverno é mais relevante”, pontuou Galvão.

Publicidade

O consultor ainda adianta que um ponto importante é que o preço mais baixo tem a tendência de aumentar a demanda do milho, principalmente para alimentação animal e etanol. “Com esse consumo firme, forte e regular, enxergamos que voltará a sustentar o preço no segundo semestre, de tal forma que calculamos que o estoque de passagem no fim do ano seja inferior ao do que foi o ano passado”, reforçou.

O Fórum

O Getap é uma iniciativa que busca reunir especialistas do agronegócio para discutir temas relevantes e disseminar conhecimento e boas práticas no manejo da cultura do milho, com o objetivo de incentivar o cultivo eficiente no Brasil. Neste 4º ano do concurso de produtividade no milho, contou com 162 inscritos que concorreram em duas categorias: cultivo irrigado e sequeiro. No total, produtores de seis estados participaram: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Goiás. Suas áreas foram auditadas até o mês de maio pela equipe técnica do Grupo Somar.

Alguns indicadores chave de produção foram analisados durante a auditoria, entre eles: produtividade e população obtida, número e peso de grãos por espiga. No final do processo, todos os participantes receberão um relatório técnico completo, produzido pela equipe do Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade), podendo comparar seus resultados com as médias dos demais produtores. “Vamos reconhecer aqueles que atingem os mais altos níveis de produtividade, alinhando isso à rentabilidade, tecnologia e sustentabilidade”, diz Galvão.

O Getap tem como curadoria a Céleres, além de patrocinadores a Bayer, Ubyfol, ICL, Stoller e Eurochem e ainda apoiadores: ABPA, Abramilho e Abisolo.

Publicidade

 

Kassiana Bonissoni

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Exportações do agronegócio brasileiro somam US$ 14,9 bilhões em maio, com queda de 1,4% no faturamento

Publicado

em

Assessoria

 

As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 14,9 bilhões em maio de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura. O valor representa uma queda de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2024, enquanto o volume embarcado recuou 4,2% no mesmo período.

Confira os destaques do desempenho das exportações agropecuárias brasileiras no mês:

Preço médio dos produtos compensou parte das perdas

Apesar da queda no volume e no faturamento, o impacto negativo foi parcialmente compensado por um aumento de 2,9% nos preços médios dos produtos exportados.

Publicidade
Complexo soja lidera exportações, mas com retração

O complexo soja foi o principal responsável pelas exportações em maio, com receita de US$ 6,53 bilhões, o que representa uma redução de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2024.

Queda expressiva no setor sucroalcooleiro

O setor sucroalcooleiro registrou faturamento de US$ 1,05 bilhão, com uma queda acentuada de 29,5% na comparação anual.

Café e carnes puxam alta entre os segmentos

Já os embarques de café totalizaram US$ 1,34 bilhão, representando um aumento de 31,7% no período. O setor de carnes também apresentou crescimento, com alta de 8,3% nas receitas, somando US$ 2,31 bilhões.

O segmento de produtos florestais teve um leve avanço de 0,3%, com faturamento de US$ 1,55 bilhão.

Carne suína tem forte crescimento, apesar de embargos

Destaque no setor de carnes, a carne suína teve um desempenho positivo mesmo diante de embargos internacionais causados por um caso de gripe aviária no Brasil. As exportações somaram US$ 274,4 milhões, um salto de 30,6% em comparação a maio de 2024. A demanda de países como Filipinas, Chile, Japão e Cingapura foi determinante para esse resultado.

Publicidade
China se mantém como principal destino

A China liderou entre os destinos das exportações do agronegócio brasileiro, com 37,6% de participação e compras que totalizaram US$ 5,6 bilhões, o que representa um aumento de 2,9% na comparação com maio do ano anterior.

A soja em grãos foi o principal produto exportado ao país asiático, com 10,4 milhões de toneladas embarcadas, gerando receita de US$ 4,1 bilhões. Apesar da queda de 4,7% no valor, houve crescimento de 3,9% no volume, reflexo da desvalorização da commodity no mercado internacional.

Acumulado do ano mostra leve alta nas exportações

Entre janeiro e maio de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 67,5 bilhões, representando uma alta de 0,6% frente ao mesmo período de 2024 (US$ 67,1 bilhões).

A participação do agronegócio no total das exportações brasileiras subiu de 48,5% para 49,3%, devido à queda de 2,4% nas vendas externas dos demais setores.

Importações também cresceram no período

As importações de produtos agropecuários passaram de US$ 1,59 bilhão em maio de 2024 para US$ 1,68 bilhão em maio de 2025, um crescimento de 5,2%.

Publicidade

No acumulado de janeiro a maio, o país importou US$ 8,5 bilhões, frente aos US$ 7,9 bilhões do mesmo período do ano anterior, o que corresponde a uma alta de 7,5%.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Café

Polinização por abelhas eleva produtividade do café em área experimental da Empaer

Publicado

em

Cultivo de café com polinização no Centro de Pesquisa da Empaer em Tangará da Serra – Foto por: Assessoria Seaf

A produção de café na agricultura familiar de Mato Grosso pode ganhar um novo impulso com a aplicação de técnicas de polinização por abelhas. A iniciativa foi apresentada durante o Dia de Campo – Cadeias de Valor da Agricultura Familiar, realizado no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias (CRPTT) da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), em Tangará da Serra quarta-feira (11.6).

O projeto, desenvolvido pela Empaer em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), aposta no uso estratégico de abelhas nativas e exóticas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos nos cafezais. A proposta integra ciência, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar.

Segundo João Bosco, pesquisador da Empaer e coordenador do experimento, a tecnologia tem demonstrado resultados animadores: “Nós estamos com esse projeto em parceria com a Unemat, para que a gente possa trazer para os produtores um aumento de produtividade com qualidade. É uma cultura de boa renda para o produtor de pequena escala. O preço está interessante, os chineses aprenderam agora a tomar café e são consumidores em potencial, com isso o preço aumentou. Nós conhecemos produtores que conciliaram a polinização e chegaram a produzir 130 sacas de café em apenas um hectare.”

A professora Daniele Starktonon, bióloga e docente do curso de Agronomia e do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola da Unemat, destaca que a pesquisa une conservação ambiental e incremento na produção agrícola.

“A questão da polinização é muito interessante, tanto pelo lado da produção quanto da conservação das abelhas, especialmente em Mato Grosso, onde temos uma elevada diversidade de espécies nativas. Com essa parceria da Empaer, estamos investigando a importância da apicultura migratória, em que os produtores podem deslocar os enxames em suas propriedades durante a florada. Pensamos que isso possa ser uma solução para o aumento da produtividade do café para os pequenos produtores”, explicou.

Publicidade

Entre os participantes do projeto está a mestranda Daniela Padilha, de 31 anos, que veio do Pará para estudar na Unemat. “Achei muito interessante essa pesquisa sobre polinização no café, tendo em vista que o Estado está se destacando na produção, inclusive em propriedades menores. E a polinização por abelhas tem uma importância significativa na qualidade da produção nos cafezais, além de ser sustentável”, afirmou.

A iniciativa do Dia de Campo é do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Fundação, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Vânia Neves | Seaf/Empaer

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

Publicidade
Continue Lendo

Economia

Venda da soja em MT aumenta; produtores fazem caixa e abrem espaço nos armazéns

Publicado

em

foto: arquivo/assessoria

A venda de soja da safra 2024/25 em Mato Grosso, mês passado, avançou 5,47 pontos percentuais no comparativo mensal, alcançando 76,02% da produção. Esse desempenho é pautado pela necessidade dos produtores de fazer caixa e abrir espaço nos armazéns, informa o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). O progresso no ritmo das vendas só não foi maior devido ao recuo mensal de 1,26% no preço negociado da oleaginosa em maio, que fechou na média de R$ 110,64/saca.

Quanto a safra 2025/26, a comercialização da temporada atingiu 14,15% da produção estimada, representando um avanço de 3,44 pontos percentuais em comparação ao mês anterior. Essa evolução foi impulsionada pela valorização de 1,79% no preço mensal, que ficou na média de R$ 111,93/saca, o que estimulou os produtores a aproveitarem o cenário favorável e intensificarem as vendas.

O IMEA ainda informa que a comercialização da safra 2025/26 está 2,36 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período da safra anterior, reflexo das incertezas em relação à próxima temporada.

Só Notícias

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência