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Seca severa no Pantanal acende sinal de alerta para produtores rurais
Produtores em Mato Grosso ligam o sinal de alerta diante seca severa no Pantanal – Canal Rural MT
A seca severa que castiga o Pantanal vem preocupando o setor produtivo diante do avanço do fogo. Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o bioma já contabiliza 1.269 focos de calor. Nesta semana o governo de Mato Grosso lançou a “Operação Pantanal 2024”, que visa o combate de incêndios florestais na região.
O principal objetivo do governo do estado com a ação é evitar que o fogo destrua o Pantanal como em anos anteriores. A operação, que deveria começar em julho, foi antecipada, em decorrência da situação climática que afeta a região.
O Pantanal em 2024 já registra o maior número de focos de incêndio para um mês de junho de toda a série histórica do Inpe, iniciada em 1998. Já são 1.269 focos de calor contabilizados no bioma. No mesmo período do ano passado haviam sido registrados 45 focos.
Os municípios mais atingidos pelo fogo no Pantanal são Poconé e Cáceres.
O Sindicato Rural de Poconé, além de orientar os produtores rurais, vem atuando juntamente com o Corpo de Bombeiros, Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) no combate ao fogo. De acordo com o diretor do Sindicato, Ricardo Figueiredo de Arruda, além de destruir a vegetação, as chamas já atingem as propriedades rurais.
“Sabemos que estamos apenas no início do período da seca e que essa situação pode se agravar com o avanço da estação no estado. E esse ano em específico, que nós tivemos uma situação de chuvas muito instáveis, com índices pluviométricos abaixo do esperado em algumas regiões, o Pantanal não encheu. Então, isso certamente dificulta ainda mais e trará uma probabilidade de ocorrência maior desses incêndios florestais. O que é um risco para toda a sociedade”, pontua ao Canal Rural Mato Grosso.
Além do Pantanal mato-grossense, a estiagem e o tempo seco também prejudicam outras regiões do estado e até as lavouras.
Em Diamantino uma plantação de milho foi tomada pelo fogo recentemente. Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou após uma carreta carregada com algodão pegar fogo. As chamas rapidamente atingiram a área semeada com o cereal ainda para ser colhido.
Os números do Inpe mostram ainda que Mato Grosso é o estado com o maior número de focos de calor no país, com mais de 7,5 mil ocorrências desde o início do ano. O número representa um aumento de 60% em comparação ao mesmo período em 2023. (Fonte – Canal Rural Mato Grosso)
VGN
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Demanda aquecida eleva negociações e preços do etanol no mercado paulista
Assessoria
O mercado paulista de etanol hidratado registrou o maior volume de negociações da safra 2024/25 na última semana, conforme apontam levantamentos do Cepea. Este também foi o maior volume comercializado desde o início de 2024, superando inclusive a semana encerrada em 19 de janeiro do ano passado.
A alta demanda, aliada à postura firme dos vendedores, impulsionou os preços médios no período de 6 a 10 de janeiro. O Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol hidratado fechou em R$ 2,7380 por litro, líquido de ICMS e PIS/Cofins, marcando um avanço de 2,5% em relação à semana anterior. Este foi o quarto aumento semanal consecutivo no preço do produto.
No caso do etanol anidro, o cenário também foi de valorização. O Indicador CEPEA/ESALQ fechou a semana em R$ 3,1002 por litro, valor líquido de impostos, representando uma elevação de 2,19% no mesmo comparativo.
Esses dados refletem a forte procura pelo biocombustível e a consistência dos preços no mercado interno paulista.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Clima colabora para a proliferação de capim pé-de-galinha em MT
Fotos: Divulgação
Os produtores mato-grossenses estão apreensivos com a proliferação do capim pé-de-galinha em meio às lavouras de soja, nesta temporada 2024/25. O clima tem favorecido o aumento da presença da planta daninha no campo, ameaçando a produtividade do grão em algumas regiões do estado.
Em Água Boa, região nordeste do estado, o agricultor Vinícius Baldo conta ao Patrulheiro Agro desta semana que a praga no campo criou resistência e que, atualmente, é difícil realizar o controle.
“Estamos tendo que gastar um pouco mais para controlar. O manejo a gente está tentando inventar para ver, já fizemos alguns testes e chegamos a um resultado razoável. O pé-de-galinha é a praga do momento, é o novo desafio do agronegócio. A gente já tem procurado ferramentas que tem no mercado, não tem nada novo específico e estamos testando ferramentas que já existem no mercado para ver se ameniza o problema”, conta Vinícius.
O agricultor cultivou 8 mil hectares de soja na safra 2024/25 na região. Ele diz que em termos de custo para controlar a erva daninha, chega a um saco e meio de soja por hectare.
Em Jaciara, a Agropecuária Schinoca cultivou 2,2 mil hectares de soja no município. Conforme o produtor Everton Jorge Schinoca, nesta temporada eles não irão fazer integração lavoura-pecuária em algumas áreas devido a forte presença da praga no campo.
“Vamos plantar o milho e tentar fazer um controle de folha estreita, mais eficiente no milho para poder no ano posterior, ficarmos mais tranquilos. Ano passado perdemos de 10% a 15% e tem áreas que nem colhemos. A nossa dificuldade tem sido as bordaduras. Você vai colhendo e vai levando para dentro da lavoura a semente”, explica.
Na fazenda em que o Cleiber Antonio de Souza trabalha como gerente de produção, foram cultivadas nesta temporada 2,3 mil hectares de soja. Ele diz que o pé-de-galinha tem ficado resistente até aos herbicidas e que em um ano de chuvas constantes, tem sido mais difícil de fazer o controle.
Encontrar a solução definitiva contra o capim pé-de-galinha também é o grande desafio da pesquisa. Diversos produtos e estratégias de controle estão sendo testados em campos experimentais com resultados considerados satisfatórios.
O pesquisador Anderson Luis Cavenaghi explica que o glifosato e os graminicidas já não funcionam no controle.
“Tem uns produtos que são bastante promissores e a gente está testando produtos registrados e produtos em pesquisa para registro. Muitas vezes o produtor fala que não consegue controlar o pé-de-galinha e o problema pode ser de estádio. Às vezes nem é resistência, é lógico que ela existe no campo, mas momentos certos com a planta, o tamanho certo da planta e o produto correto a gente consegue controlar ou manejar essa planta”, pontua.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), tem realizado pesquisas no Ctecno Araguaia e no Parecis sobre herbicidas no pé-de-galinha.
O vice-presidente da Aprosoja-MT, Diego Dall Asta, salienta que já existem alguns resultados que passaram por uma série de manejos, desde produtos aplicados no pré-plantio da soja e também produtos aplicados no plantio do milho ou da segunda safra.
“O produtor tem que ficar muito atento na tecnologia de aplicação, horário de aplicação e sempre estar fazendo uma rotação de produtos com doses que sejam equivalentes para matar o pé-de-galinha”, finaliza Diego.
canalrural
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Pulverização aérea: tecnologia na agricultura brasileira
Assessoia
A aviação agrícola é uma das técnicas mais avançadas e eficientes para a aplicação de defensivos, fertilizantes e outros insumos em áreas de cultivo. Amplamente utilizada em plantações de grande extensão, como cana-de-açúcar, soja e milho, essa tecnologia se destaca pela rapidez e pela precisão, garantindo cobertura uniforme e acesso a locais de difícil alcance por métodos terrestres. Além disso, a pulverização aérea permite operações em tempo reduzido, otimizando o manejo agrícola e minimizando os impactos no solo e na vegetação adjacente.
Entre as principais vantagens da aviação agrícola está a economia de recursos, como água e insumos. Segundo especialistas, a técnica utiliza menor volume de calda por hectare em comparação aos pulverizadores terrestres, reduzindo o desperdício e o impacto ambiental. A aplicação precisa, controlada por sistemas modernos de georreferenciamento, assegura a correta dosagem em cada área de cultivo, diminuindo a deriva e aumentando a eficácia do tratamento. Isso é especialmente importante no combate a pragas e doenças em culturas de alto valor.
No entanto, o uso da aviação agrícola exige planejamento criterioso e cumprimento de normas de segurança. É fundamental que a aplicação seja realizada por profissionais qualificados e em conformidade com a legislação, para evitar contaminações ambientais ou riscos à saúde humana. Apesar dos custos iniciais elevados, muitos produtores apontam o custo-benefício como vantajoso, especialmente em lavouras extensivas, onde o ganho de produtividade supera os investimentos realizados.
agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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