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Pecuária

Criadores devem estar atentos a cuidados necessários após nascimentos de terneiros

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Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares orienta procedimentos pós parto para registro adequado dos terneiros – Foto: Jorge Coimbra/Divulgação

Em períodos de nascimentos de terneiros nas fazendas, os criadores precisam estar atentos aos partos que acontecem diariamente. Segundo a Superintendente de Registro da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC), Silvia Freitas, é necessário que a propriedade acompanhe os chamados “piquetes maternidade” ao menos uma vez ao dia, sendo que uma vez pela manhã e outra a tarde é o ideal.

Segundo a superintendente, trazer vacas chegadas a dar cria para perto da propriedade também facilita porque é uma maneira de os funcionários observarem melhor esses animais. “Neste caso, havendo a necessidade de uma intervenção devido a dificuldades do próprio parto, as pessoas adequadas estarão ali para auxiliar, ou mesmo para chamar um médico veterinário, se for o caso”, orienta.

Silvia ressalta que esse acompanhamento próximo é fundamental também para que se observem questões fisiológicas como, por exemplo, quais vacas estão próximas a dar cria. “No entanto, também é possível fazer isso através das anotações referentes às inseminações e montas naturais, bem como do diagnóstico de gestação, ou qual vai ser a semana que determinadas vacas estarão próximas a parir”, detalha. Segundo Sílvia, quando as vacas começam a parir é importante ter uma caderneta de campo, que inclusive está disponível na ANC, para fazer a anotação dos dados. “Qual vaca pariu, se o terneiro que nasceu é macho, fêmea, qual identificação que ele ganhou naquele momento e o peso que esse animal teve ao nascer são dados básicos. Esse peso deve ser tomado em 48 horas no máximo, quanto mais próximo ao momento do parto melhor, tomando os devidos cuidados por óbvio”, ressalta.

A superintendente complementa que estas anotações são fundamentais para que o criador consiga fazer o comunicado de nascimento para a ANC no período adequado. É importante também verificar se essas vacas darão o suporte necessário aos terneiros, ou seja, se eles vão conseguir mamar e se desenvolver nessas primeiras horas como se espera, conclui Silvia.

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Quanto às avaliações desses animais junto ao Promebo, Silvia afirma que toda essa organização deve iniciar um pouco antes, porque é necessário agrupar mais os nascimentos, ou seja, é preciso ter animais nascendo o mais próximo possível uns dos outros. “Se a gente conseguir concentrar um período de nascimentos dentro de 90 dias é o ideal para o Programa, porque os grupos de manejo, que permitem a comparação entre os animais, não pode passar de 90 dias de intervalo de nascimento do mais novo para o mais velho. Quando se inseminam as vacas ou se faz uma monta natural, isso deve ser controlado sempre tentando reduzir esse período, até para a gente ter um lote de animais nascidos mais parelhos em termos de idade”, explica. A superintendente de registro da ANC ressalta que esses animais devem ser bem identificados e pesados sempre que possível dentro de 48 horas. “Isso são dados importantes para o Promebo, ter impreterivelmente a sua identificação relacionada com a mãe e o sexo anotado, o que dará consistência maior para avaliação quando ela ocorrer lá na desmama”, conclui.

O Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne, o Promebo, é um programa de melhoramento genético pioneiro no Brasil e que completa 50 anos em 2024. A finalidade do Promebo é gerar dados precisos para a seleção de bovinos de corte. O Programa é coordenado pela ANC com apoio da Embrapa Pecuária Sul.

Texto: Artur Chagas/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

Publicado

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foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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