Agronegócio
Biosseguridade nas granjas é determinante para alcançar o sucesso na suinocultura

Foto: Shutterstock
. Medidas sanitárias evitam entrada de agentes patógenos nas granjas
. Plantel saudável tem maior produtividade e proporciona retorno econômico
Como toda atividade animal, a suinocultura necessita de especial atenção dos produtores em relação à sanidade. “Existem inúmeras doenças infecciosas que podem acometer o plantel e comprometer de forma importante o negócio. Por isso, é crucial ter controle sanitário rigoroso, visando minimizar as possibilidades da ação de agente patógeno nos animais”, explica Fernanda Laskoski, médica-veterinária da Auster Nutrição Animal.
São várias as enfermidades que afetam a suinocultura. Entre elas, estão doença de Aujeszky, brucelose, leptospirose, raiva, triquinelose, peste suína clássica e cisticercose suína.
Há diversas formas para os agentes infecciosos se propagarem na granja. As mais comuns são ar, fômites (qualquer objeto que possa transportar micro-organismos), pássaros, roedores, animais domésticos e selvagens, dejetos, água, sêmen, insetos e ração, além das próprias pessoas e de animais de reposição.
Para prevenir a entrada de micro-organismos infecciosos, Fernanda Laskoski recomenda que “algumas medidas simples são eficientes, como lavagem e desinfecção das instalações, redução e restrição de visitas, vazio sanitário entres lotes, programa de vacinação adequado e ajustado de acordo com os desafios e realidade de cada granja, além de isolamento e tratamento rápido e eficaz dos animais enfermos.
O controle da procedência e da qualidade dos ingredientes de ração, tratamento e destinação correta dos dejetos e dos animais mortos, além de uso de água analisada para os animais e a higiene do galpão são outros pontos extremamente importantes para o manejo sanitário.
“É imprescindível que o produtor adote medidas para evitar a entrada e a disseminação de doenças na granja, pois elas acarretam perdas econômicas significativas, com mortalidade de animais, maior necessidade de medicamentos e perda de desempenho dos suínos”, alerta a médica-veterinária. “Com a biosseguridade inserida na rotina das granjas e a utilização de programa sanitário robusto e eficiente, os riscos são melhor controlados”.
“Essas ações ganham mais importância devido à força do conceito de Saúde Única (One Health), que busca a redução e o uso consciente de antimicrobianos para promover a saúde e o bem-estar animal, além do cumprimento de medidas preventivas de políticas de saúde humana e pública”, completa Fernanda Laskoski.
Irvin Dias – Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Sorriso: mulher tem prejuízo de R$ 1,3 mil após negociar compra de carro

foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo
A moradora do bairro Jardim Oriental, de 38 anos, registrou um boletim de ocorrência, ontem, após cair em um golpe durante a negociação de compra e venda de um veículo. A vítima perdeu R$ 1,3 mil após transferir o dinheiro para o suposto vendedor para custear despesas de viagem e um falso conserto mecânico.
A mulher relatou que estava negociando a aquisição de um veículo VW Saveiro Robust, ano 2019/2020, que, segundo o anunciante, estaria em Tangará da Serra. O acordo inicial envolvia a troca por uma motocicleta como entrada e a assunção das parcelas restantes do financiamento do veículo.
Após fechar o negócio, o suspeito afirmou que se deslocaria no mesmo dia até Sorriso para entregar a Saveiro, mas alegou que precisava de R$ 400 para as despesas da viagem. A vítima realizou a transferência do valor para uma conta bancária informada como sendo da suposta esposa do vendedor.
Pouco tempo depois, o suspeito entrou em contato novamente, alegando que o veículo havia apresentado problemas mecânicos ao chegar em Nova Mutum. Para convencer a vítima, ele enviou um orçamento de serviços e peças no valor de R$ 930,00, que também foi pago pela moradora de Sorriso.
Desde o envio do segundo valor, o suposto vendedor não entregou o veículo, parou de responder às mensagens e não atende mais às ligações. A Polícia Civil investiga o caso.
Só Notícias/Wellinton Cunha
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Tilápia registra forte valorização em outubro com oferta reduzida e retomada das exportações

Divulgalção/ CenarioMT
O preço da tilápia teve forte alta em outubro, refletindo o cenário de oferta limitada e aumento na demanda, tanto no mercado interno quanto externo. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a escassez de peixes disponíveis para o abate foi o principal fator de sustentação das cotações, impulsionada ainda pelas temperaturas mais amenas registradas ao longo deste ano, que reduziram o ritmo de crescimento nos viveiros.
De acordo com os pesquisadores, a falta de alevinos para repovoamento tem restringido a produção em diversas regiões, o que agravou a escassez e elevou os preços no campo. No Norte do Paraná, o quilo da tilápia atingiu R$ 9,19 em outubro, avanço de 7,79% frente ao mês anterior. Já no Oeste do estado, a valorização foi ainda mais expressiva, de 11,88%, com o produto cotado a R$ 8,31/kg.
No cenário externo, as exportações de tilápia apresentaram forte recuperação. Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques totalizaram 1.602 toneladas em outubro, aumento de 130,4% em relação a setembro e retorno aos volumes observados em janeiro de 2025. Apesar do crescimento mensal expressivo, o volume exportado ainda ficou 6,9% abaixo do registrado em outubro do ano passado.
A combinação entre oferta restrita, custos de produção elevados e reaquecimento das exportações mantém o mercado da tilápia aquecido e com tendência de preços firmes. Nos próximos meses, o setor deve acompanhar a reposição dos estoques de alevinos e a retomada do ritmo produtivo, fatores que podem definir o comportamento das cotações até o início de 2026.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mato Grosso dispara nas exportações de carne e deve superar recorde histórico em 2025

Exportações de carne de Mato Grosso
O setor frigorífico mato-grossense volta a mostrar força no mercado internacional. Dados do Data Hub MT, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), revelam que Mato Grosso exportou US$ 1,28 bilhão em carnes entre julho e setembro de 2025, um crescimento expressivo de 67,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O levantamento, baseado em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) e solicitado pelo Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), aponta que o estado segue como um dos maiores protagonistas das exportações agroindustriais do país.
No terceiro trimestre, as exportações contemplaram carnes bovinas, suínas e de aves, em suas versões congeladas, frescas e processadas, alcançando 92 destinos internacionais.
A China manteve a liderança isolada, sendo responsável por 56,6% de todo o volume comercializado, seguida por Emirados Árabes Unidos (10,8%) e Turquia (4,6%).
De janeiro a setembro, Mato Grosso já movimentou US$ 2,88 bilhões em exportações de carne — valor 38% superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando o total foi de US$ 2,09 bilhões.
A carne bovina congelada segue como o principal produto exportado, somando US$ 1,64 bilhão, o equivalente a 78,4% do total.
Em seguida vêm as carnes frescas ou refrigeradas, com US$ 256,8 milhões (12,2%), e as carnes de aves e miúdos comestíveis, que atingiram US$ 146,3 milhões (7%).
O desempenho confirma a liderança de Mato Grosso no mercado internacional de proteína animal, resultado direto de uma cadeia produtiva eficiente, investimentos em tecnologia frigorífica e rigor sanitário reconhecido globalmente.
Para o presidente do Sindifrigo-MT, Paulo Bellincanta, o bom resultado mostra a solidez da indústria mato-grossense e a confiança internacional na carne produzida no estado.
“Os números comprovam a competitividade dos frigoríficos de Mato Grosso. Mesmo com o chamado ‘tarifaço’ imposto pelos Estados Unidos, nossas exportações não sofreram qualquer impacto. Seguimos com uma presença consolidada em mais de 90 países e com uma tendência clara de superar o recorde histórico de 2024”, destacou Bellincanta.
Segundo ele, a diversificação dos mercados compradores e o padrão de qualidade da carne mato-grossense são fatores essenciais para o crescimento sustentado das exportações.
“A indústria frigorífica de Mato Grosso é hoje um símbolo da força do agronegócio brasileiro. Produzimos com tecnologia, sustentabilidade e valor agregado”, completou.
A expectativa do setor é que Mato Grosso encerre 2025 com novo recorde de exportações, ultrapassando os US$ 3,5 bilhões em carnes.
A demanda crescente da Ásia e do Oriente Médio, somada à reabertura de mercados estratégicos, deve manter o ritmo positivo até o fim do ano.
Com o desempenho no terceiro trimestre, o estado reforça seu papel de protagonista no comércio exterior do agronegócio nacional, confirmando a vocação de Mato Grosso como potência global da produção de alimentos.
Fonte: da Redação
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-

Agronegócio5 dias atrásParaná projeta colheita de 21,96 milhões de toneladas de soja na safra 2025/26
-

Agronegócio5 dias atrásSafra 2025/26 avança com bom ritmo de plantio e exportações recordes de soja e milho impulsionam o agronegócio brasileiro
-

Agronegócio5 dias atrásColheita de pêssegos avança no Rio Grande do Sul com variedades em diferentes estágios
-

Mato Grosso7 dias atrásEstão abertas as inscrições para a 3ª Expominério 2025
-

Agronegócio5 dias atrásCafés robusta do Acre brilham em evento internacional
-

Agronegócio6 dias atrásPreços do arroz registram nova queda e acumulam recuo de mais de 40% em 2025, aponta Cepea
-

Mato Grosso5 dias atrás“Pela primeira vez na história, o Estado apresenta um projeto dessa dimensão voltado para a agricultura familiar”, afirma presidente da AL
-

Agronegócio6 dias atrásNAPI Erva-Mate vai contribuir inovação e sustentabilidade na cadeia produtiva






































