Agronegócio
Brasil se encaminha para importar volume recorde de soja em 2024

Nos primeiros cinco meses deste ano, compra do grão pelo país já é 522% maior do que em igual período de 2023 – Foto: Divulgação
O Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo. No entanto, a demanda interna tem crescido nos últimos anos. E os dados mostram bem isso.
Entre janeiro e maio deste ano, o país comprou 523 mil toneladas da oleaginosa, de acordo com relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No mesmo período de 2023, foram apenas 84 mil toneladas, ou seja, o atual volume é 522,6% maior.
O atual recorde de compras do grão pelo Brasil se deu em 2021 – em uma série histórica de dez anos – quando foram adquiridas 863 mil toneladas.
“Seguindo essa tendência, com a possibilidade de carregar mais soja no segundo semestre, é seguro afirmar que importaremos mais de um milhão de toneladas de soja neste ano de 2024”, considera o diretor do Canal Rural Sul, Giovani Ferreira.
De acordo com ele, esse fenômeno se explica pelos seguintes fatores:
- Safra de soja brasileira menor: o país produziu cerca de 155 milhões de toneladas em 22/23 e, agora, deve atingir por volta de 146 milhões de toneladas, conforme projeção mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
- Biodiesel: aumento da adição da mistura de biodiesel ao diesel comum, que, atualmente, já consome mais de 20 milhões de toneladas do grão;
- Aumento das exportações: o Brasil cresceu em venda de soja em grão e de farelo ao exterior e, ao mesmo tempo, também aumentou a sua demanda interna;
A respeito dos embarques do grão, Ferreira lembra que de janeiro a maio deste ano, o país já comercializou 50 milhões de toneladas de soja. “No ano passado, as exportações foram de 102 milhões de toneladas do grão. Neste ano, não atingiremos esse número e ficaremos na casa das 90 milhões de toneladas de grão exportadas”.
Victor Faverin
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Foto: Seane Lennon
As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.
Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.
Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.
Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Foto: Canva
A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.
As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.
A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.
Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Reprodução/Só Notícias
O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.
A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.
O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-
Agronegócio7 dias atrás
Mato Grosso deve colher safra recorde de milho, mas setor teme prejuízos
-
Notícias6 dias atrás
Vitivinicultura – Tecnologia de Aplicação de agroquímicos em uva foi tema de encontro entre cooperativas vinícolas do RS e CEA-IAC
-
Notícias6 dias atrás
Casos de raiva em morcegos ‘acendem’ alerta no DF
-
Meio Ambiente6 dias atrás
Reflorestar neutraliza contrato com crédito de carbono
-
Pecuária5 dias atrás
Acrimat alerta para impacto de possível taxação da carne bovina nos EUA
-
Agronegócio6 dias atrás
Encontro reúne produtores de frutas no Paraná
-
Agronegócio5 dias atrás
Menor demanda de tilápia pressiona cotações em junho
-
Agronegócio4 dias atrás
Santa Catarina bate recorde histórico nas exportações de carne suína e impulsiona agronegócio no primeiro semestre de 2025