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Agronegócio

Peixes de Cultivo na Cesta Básica Nacional!

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em

Reprodução

 

Os peixes de cultivo devem (e merecem) fazer parte da lista das carnes da cesta básica nacional com alíquota zero na Reforma Tributária, em discussão pelo Congresso Federal.

Há vários motivos para isso. Os peixes nativos – tambaqui, pirarucu e centenas de outras espécies – representam a primeira opção de proteína animal para os brasileiros das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, notadamente os de baixa renda. No Sul, Sudeste e Nordeste, o consumo é crescente, principalmente de tilápia. No Nordeste, inclusive, a espécie é facilmente encontrada no varejo e é cada vez mais consumida pelas diferentes classes, especialmente C, D e E.

Isso ocorre porque além de ser criados em todo o país, os peixes de cultivo têm diversos nutrientes essenciais, como ômega 3, proteínas, minerais e vitaminas do complexo B, entre outros.

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A FAO, órgão da Organização das Nações Unidas que cuida da alimentação global, recomenda o consumo mínimo de 12 kg de peixes/ano por pessoa. No Brasil, o consumo per capita está em torno de 10 kg – incluindo todos os peixes.

Ao invés de penalizar, a reforma tributária precisa criar condições para o aumento do consumo de peixes de cultivo. Eles estão disponíveis em todo o país, há espécies de baixo custo e são essenciais para atender às necessidades nutricionais das pessoas.

Além disso, estamos falando da nutrição das pessoas. Cada tipo de carne possui determinados nutrientes essenciais. A tributação de uma carne certamente a tornará mais cara, reduzindo seu consumo e prejudicando a saúde das pessoas – especialmente as menos favorecidas.

Não bastasse isso, a piscicultura é uma atividade vital para a sobrevivência de milhões de brasileiros que vivem da atividade para sua subsistência. Considerando todos os elos da cadeia produtiva, cerca de 4 milhões de pessoas vivem da piscicultura.

Tributar os peixes de cultivo é taxar um alimento essencial e de alta qualidade nutricional que, além de tudo, é a forma de sustento de milhões de brasileiros.

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Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR)

Irvin Dias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Embarques de Carnes de Peru e de Pato somam US$ 165 milhões em 2024

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em

Foto: ABPA

As exportações brasileiras de carne de peru e de pato – dois segmentos de carnes de alto valor agregado – encerraram o ano de 2024 com movimentos distintos no fluxo dos embarques, conforme levantamentos da *Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)*.

No caso da carne de peru, as exportações totais chegaram a 64,1 mil toneladas nos doze meses de 2024, volume 8,1% menor em relação ao ano de 2023, com 69,8 mil toneladas. A receita dos embarques chegou a US$ 153,9 milhões, saldo 23,4% menor em relação ao ano de 2023, com US$ 201 milhões.

O México foi o principal destino das exportações de carne de peru do Brasil em 2024, com 9,8 mil toneladas (-39% em relação ao ano anterior), seguido por África do Sul, com 9,5 mil toneladas (-27%), Países Baixos, com 8,6 mil toneladas (-20%), Chile, com 7 mil toneladas (+56%), e Peru, com 2,8 mil toneladas (-36%).

Já as exportações de carne de pato fecharam o ano passado com 3,551 mil toneladas, volume 1,3% maior na comparação com o ano de 2023, com 3,507. A receita das vendas do ano passado chegaram a US$ 11,9 milhões, saldo 12,7% menor em relação aos US$ 13,7 milhões obtidos em 2023.

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Os Emirados Árabes Unidos foram os principais importadores, com 1.524 toneladas importadas em 2024 (número 66% superior ao embarcado no ano anterior), seguido pela Arábia Saudita, com 893 toneladas (-9%), Catar, com 257 toneladas (-39%), Chile, com 195 toneladas (+94%) e Kuwait, com 179 toneladas (+18%).

“Os dois setores avícolas somaram para o país US$ 165 milhões em receitas cambiais, e há boas expectativas com relação ao fluxo de embarques em 2025, especialmente para a Europa e Oriente Médio”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Por Assessoriaoto

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Rondônia registra aumento de cerca de 20% nas exportações de carne em 2024

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em

Assessoria

 

Com a tendência da pecuária nacional, o estado de Rondônia registrou recorde na exportação de carne bovina em 2024, totalizando 1,16 bilhão de dólares; um aumento de cerca de 20% em comparação ao ano anterior, quando as vendas de carne para o mercado internacional renderam US$ 960,9 milhões ao estado. A evolução é reflexo também do aumento no número de animais abatidos, cerca de 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais que em 2023.

Desde 2021, quando os investimentos do governo e a parceria do produtor rural com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) renderam ao estado, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, a pecuária rondoniense tem apresentado significativo desenvolvimento, tanto em produção quanto em comércio, despontando aos poucos como uma das principais cadeias produtivas da região.

Para o governador de Rondônia em exercício, Sérgio Gonçalves, o bom desempenho da pecuária é reflexo das políticas de governo aplicadas à defesa da agropecuária. “Desde 2019 já foram aplicados mais de R$ 80 milhões no aparelhamento da Agência, o que resultou no fortalecimento das ações de defesa agropecuária em todo o estado. Em conjunto com os demais incentivos, o setor produtivo ganhou força, e hoje vemos os resultados desse crescimento nos números apresentados pelo mercado”, enfatizou.

 

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De acordo com o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, desde o reconhecimento de Rondônia pela OMSA de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, o volume de carnes e derivados de animal exportados vem crescendo exponencialmente no estado, saindo de US$ 778,7 milhões, registrados em 2021, para US$ 1,16 bilhão, registrado ano passado. “Muito desse crescimento se deve à abertura de novos mercados por conta da condição sanitária, que é intransigentemente defendida pela Idaron”, ressaltou.

Segundo o gerente de defesa sanitária animal da Idaron, Fabiano Alexandre dos Santos, em relação ao número de animais abatidos, o número saltou de 1,9 milhão de cabeças, em 2021, para 3,1 milhões. “Observamos que o número de abate de fêmeas também cresceu, talvez por conta da maior valorização da arroba do boi. No início da série histórica, em 2021, foram abatidas 649 mil fêmeas, contra 1,3 milhão de machos. Em 2024, o número de abate de fêmeas foi bem maior, se equiparando ao de machos, 1,52 milhão contra 1,56 milhão de machos”, exemplificou.

ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS: lnk.bio/TVPCanal35

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Agronegócio

Venda da safra de milho em Mato Grosso chega a 93% e preço sobe

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foto: arquivo/assessoria

A comercialização de milho em Mato Grosso atingiu 93,66% da produção da safra 2023/24, mês passado, avanço de 3,91 pontos percentuais, no comparativo com novembro informou, esta tarde, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no primeiro boletim do ano.

O progresso nas vendas desse ciclo está 8,10 pontos percentuais à frente ao registrado na safra 2022/23. Esse incremento em relação à temporada anterior foi pautado pela melhora no preço da safra 2023/24 nos últimos meses, o que acabou estimulando os produtores no Estado. O preço médio negociado ficou em R$ 58,57/saca, alta de 0,50% em relação a novembro.

No que se refere às vendas da safra 2024/25, em dezembro alcançaram 6,66% da produção esperada para a temporada, avanço de 2,82 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Já no comparativo entre safras, a temporada 24/25 está 9,88 pontos percentuais à frente do mesmo período da safra 2023/24, mas 15,16 pontos percentuais atrás da média das últimas cinco safras.

O preço médio do ciclo 24/25 em dez/24 teve acréscimo de 3,46% ante novembro, e fechou em R$ 45,62/saca.

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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