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Pecuária

Prorrogação da Primeira Etapa de Vacinação contra Brucelose em Minas Gerais

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Divulgação

 

Minas Gerais, reconhecido pela implementação de políticas públicas inovadoras no controle da brucelose, enfrenta um desafio com o desabastecimento de vacinas. Com um déficit de aproximadamente 130 mil doses no primeiro semestre, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão ligado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), anunciou a prorrogação da primeira etapa de vacinação contra a doença. Conforme a Portaria nº 2.313, publicada em 29 de junho, os produtores rurais terão até 31 de julho para vacinar fêmeas bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses de idade, e até 10 de agosto para apresentar a declaração de imunização nas unidades do IMA.

Segundo o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) de Minas Gerais, há cerca de 378 mil doses da vacina B19 e 146 mil doses da RB51 disponíveis em mais de 650 estabelecimentos comerciais de 400 municípios mineiros. Embora o índice vacinal anual estipulado pelo programa seja de pelo menos 80%, até o momento, apenas 39,5% das bezerras foram vacinadas. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prevê que a normalização dos estoques ocorrerá no segundo semestre, com uma produção de aproximadamente 14,5 milhões de doses da vacina B19 entre junho e dezembro.

Devido ao fato de a vacina contra brucelose ser viva, contendo a bactéria enfraquecida, sua compra é rigorosamente controlada, sendo permitida apenas com receita veterinária. O imunizante deve ser mantido entre dois e oito graus Celsius desde a compra até a vacinação. A imunização, obrigatória para bezerras de 3 a 8 meses, deve ser realizada por profissionais cadastrados no IMA. Existem duas vacinas: B19 e RB51, esta última indicada para fêmeas com mais de 8 meses.

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A comprovação da vacinação é obrigatória e deve ser feita com atestado emitido por veterinário cadastrado no PNCEBT, contendo os dados da nota fiscal de compra da vacina. Além da vacinação, os produtores devem testar machos a partir de oito meses e fêmeas vacinadas com a B19 a partir de 24 meses. Veterinários habilitados para o diagnóstico de brucelose e tuberculose devem enviar relatórios mensais ao IMA e notificar resultados positivos ou inconclusivos.

A marcação dos animais imunizados também é obrigatória: fêmeas vacinadas com a B19 devem ser marcadas no lado esquerdo da face com o último dígito do ano de vacinação, e as vacinadas com a RB51 devem receber a marca “V”. A não vacinação pode resultar em multa de 25 UFEMGs (R$ 125,90 por bezerra), enquanto a falta de declaração da imunização acarreta multa de 5 UFEMGs (R$ 25,18 por bezerra). O IMA recomenda a entrega imediata dos atestados de imunização em seus escritórios seccionais ou por e-mail.

A brucelose é uma zoonose sem cura que pode ser transmitida aos humanos, causando sérios danos à saúde pública e prejuízos econômicos à pecuária, incluindo abortos, queda na produção de leite e perda de peso dos animais infectados.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Reino Unido proíbe importação de animais da Alemanha por surto de febre aftosa

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Foto: Reprodução/Freepik

O Reino Unido anunciou nesta terça-feira (13) a proibição da importação de bois, suínos e ovelhas da Alemanha, em resposta ao surto de febre aftosa detectado no país. A medida, segundo comunicado do governo britânico, busca evitar a disseminação da doença, que representa uma ameaça significativa à saúde animal e à agricultura local. A informação foi divulgada pela Agência Reuters.

Na semana passada, a Alemanha confirmou o primeiro surto de febre aftosa em quase 40 anos. A infecção foi detectada em um rebanho de búfalos na cidade de Hönow, no estado de Brandemburgo, próximo a Berlim. Segundo o site Deutsche Welle, três animais morreram devido à doença.

As autoridades alemãs investigam a origem da infecção. Um porta-voz do Instituto Federal de Saúde Animal da Alemanha (FLI) alertou que produtos de origem animal importados ilegalmente de regiões como Oriente Médio, África, partes da Ásia e América do Sul podem representar riscos graves para a agricultura europeia.

A febre aftosa é altamente contagiosa e afeta bovinos, suínos, ovelhas, cabras e outros ruminantes. Apesar disso, a doença não representa risco para os seres humanos, que, no entanto, podem atuar como vetores de transmissão.

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Thiago Dantas/Agência Safras

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi gordo em Mato Grosso começa janeiro em alta

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foto: arquivo/assessoria

A cotação do boi gordo à prazo teve aumento semanal de 5,26%, semana passada, e ficou cotado em média a R$ 311,59/@, reflexo da maior demanda de gado gordo em Mato Grosso. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no primeiro boletim semanal, do ano, divulgado há pouco.

Com a grande procura pela proteína vermelha, a vaca gorda a prazo exibiu elevação semanal de 6,35%, e ficou cotada em média a R$ 299,16/@.

A carcaça casada do boi no estado apresentou valorização de 1,28% ante a semana anterior e ficou precificada a R$ 22,35/kg, devido à maior exigência interna.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Raça Holandesa aumenta em mais de 25% número de registros em 2024 no Rio Grande do Sul

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Apesar de um ano desafiador, criadores associados à Gadolando atingem suas metas entendendo que fazem parte de uma atividade que nunca para – Foto: Marcos Tang/Divulgação

 

 

Os números da raça holandesa em 2024 apresentaram crescimento na parte de registros e no controle leiteiro. Após um ano desafiador, as metas foram atingidas a partir do trabalho de todos os envolvidos na cadeia. O número de animais registrados no ano passado teve um aumento de 25,90%, chegando em 12.782 contra 10.152 em 2023. Com a nova atualização do regulamento ocorrida em março passado, o aumento no número de exemplares Puro de Origem (PO) registrados foi significativo. Passou de 1.511 em 2023 para 5.167 em 2024, uma elevação de 241,95%.

No controle leiteiro, 6.130 animais de 93 produtores foram inscritos no Serviço. Portanto, o número total de animais da raça holandesa controlados em 2024 ficou em 73.560. O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, elogia o trabalho dos produtores, dos técnicos, dos funcionários e de todos os envolvidos com a entidade. “Eles não deixaram os serviços caírem, ao contrário, atingiram as metas. Entenderam que, apesar das dificuldades, fazem parte de uma atividade que é contínua”, afirma.

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Segundo Tang, não é possível relaxar com o gado porque o preço a ser pago vem a médio e longo prazo. “Tive a honra de registrar agora em janeiro de 2025 duas terneiras que só me darão retorno em 2027. A mãe delas foi inseminada a nove meses atrás, quando estávamos saindo de abril para maio, e era preciso pensar no futuro inseminando com touros melhoradores para qualificar o rebanho. E este é o serviço da Gadolando, trabalhar o indivíduo”, destaca o dirigente, reforçando que gado registrado, “rastreado é”. “Portanto, para saber qual a produção de uma vaca, é necessário o controle leiteiro; para saber sob o ponto de vista morfológico, se faz a classificação linear. Todos esses dados devem ser usados para melhorar a próxima geração”, observa.

Apesar de não ter ocorrido um aumento nas classificações lineares que atingiram um total de 1.169 animais no ano passado, Marcos Tang ressalta que o foco principal foi atingido, que é “ter novos sócios e mais registros”. “Não teremos uma classificação linear e um controle leiteiro oficial se esse animal não for registrado. Esse conjunto de ações é que faz com que o criador veja a Gadolando como uma entidade que o representa junto às demandas políticas, sociais e econômicas do Estado”, finaliza.

Texto: Rejane Costa/AgroEffective

AgroEffective Assessoria de Imprensa

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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