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Agronegócio

Exportações brasileiras de ovos crescem 18,6% em junho, impulsionadas pelo Catar

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Foto: pixabay

 

Dados da Secex compilados e analisados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revelam que as exportações brasileiras de ovos (produtos in natura e processados) totalizaram 1,606 mil toneladas em junho, um aumento de 18,6% em relação a maio. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelas compras do Catar. Junho marcou o terceiro mês consecutivo de aumento nas exportações, atingindo o melhor desempenho desde fevereiro deste ano. No entanto, o volume exportado ainda ficou 65,8% abaixo do registrado em junho de 2023.

No mercado doméstico, as pesquisas do Cepea indicam que a liquidez continua baixa no início de julho, com as cotações variando pouco na maioria das praças acompanhadas. Este cenário reflete uma demanda interna ainda contida, contrastando com o aumento observado nas exportações.

O aumento contínuo das exportações brasileiras de ovos aponta para uma recuperação gradual do setor no mercado internacional, apesar dos volumes ainda serem significativamente menores do que os registrados no ano passado. A demanda do Catar tem sido um fator crucial para este crescimento recente.

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No mercado doméstico, a baixa liquidez sugere que os produtores e comerciantes precisam adotar estratégias para estimular a demanda interna e melhorar a circulação dos produtos. A estabilidade das cotações indica que, apesar das exportações em alta, o mercado interno ainda enfrenta desafios para alcançar um equilíbrio satisfatório entre oferta e demanda.

Com o cenário atual, é fundamental que o setor acompanhe de perto as tendências internacionais e internas, ajustando suas estratégias de produção e comercialização para maximizar as oportunidades de crescimento e enfrentar os desafios do mercado.

Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Mato Grosso finaliza colheita da 2ª safra de milho com recorde de produção

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em

Foto por: Marcos Vergueiro/Secom-MT

 

Mato Grosso encerrou a colheita da segunda safra de milho 2024/25 com um resultado recorde. O estado alcançou 55,1 milhões de toneladas, volume 12,9% superior ao registrado na safra anterior, de 2023/24. Os números são do 12º e último Levantamento da Safra de Grãos do ciclo 2024/25 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e reforçam o protagonismo mato-grossense na produção nacional e internacional do grão.

A área plantada também cresceu. No ciclo 2024/25 foram 7,28 milhões de hectares, um aumento de 3,3% em relação à temporada passada. O bom desempenho da safra está relacionado às condições climáticas favoráveis ao longo do ciclo, especialmente pela boa distribuição das chuvas durante as fases de desenvolvimento das lavouras.

A Conab, em seu último levantamento, ressaltou que o desempenho de Mato Grosso advém do equilíbrio entre fatores naturais e técnicas modernas de produção.

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“O resultado é fruto da combinação das condições climáticas favoráveis, associada às práticas agrícolas avançadas com o uso de sementes de alta qualidade e manejo eficiente no uso de fertilizantes e contenção de pragas. Tal conjuntura culminou no recorde de produtividade e produção, beneficiando não apenas produtores locais como também o abastecimento nacional e global.”

A produção mato-grossense corresponde a 49% de todo o milho de segunda safra colhido no Brasil. Em relação a produção total do grão, o estado contribui com cerca de 4% da oferta global, fortalecendo a posição do Brasil como o terceiro maior produtor mundial.

De acordo com a secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia, Linacis Silva Vogel Lisboa destacou que os resultados refletem a solidez da cadeia produtiva do milho em Mato Grosso.

“Alcançar 55,1 milhões de toneladas demonstra o alto nível tecnológico e de gestão adotado pelos produtores, o que se traduz em ganhos de produtividade e competitividade. Esse desempenho fortalece o setor logístico, amplia as exportações e garante maior circulação de divisas, consolidando Mato Grosso como um dos principais motores da economia nacional e um player relevante no mercado global de grãos”, afirmou.

Fonte: Yasmim Di Berti | Assessoria/Sedec

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Tarifa de 50% imposta pelos EUA derruba exportações brasileiras de café solúvel em 60% em agosto

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Reprodução/Fonte: Portal do Agronegócio

 

A entrada em vigor da tarifa de 50% aplicada pelo governo Donald Trump ao café solúvel brasileiro resultou em forte queda nos embarques para os Estados Unidos em agosto. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), as exportações do produto para o mercado norte-americano recuaram 59,9% em relação a agosto de 2024 e 50,1% frente a julho de 2025, totalizando apenas 26.460 sacas de 60 kg.

Impacto do tarifaço frustra expectativas de recorde

O diretor executivo da Abics, Aguinaldo Lima, afirmou que a retração frustra a expectativa de superar o recorde de 4,093 milhões de sacas exportadas em 2024. Ele destacou que a entidade, em conjunto com outras organizações do setor, como Cecafé, BSCA e Abic, está em diálogo com autoridades brasileiras e clientes internacionais para buscar alternativas.

“Essa taxação de 50% inviabiliza o comércio com os americanos. Precisamos restabelecer um fluxo justo de negócios na relação cafeeira entre Brasil e Estados Unidos”, reforçou Lima.

Exportações totais caem em volume, mas receita cresce

Entre janeiro e agosto de 2025, o Brasil exportou 2,508 milhões de sacas de café solúvel para 88 países, uma queda de 3,9% em relação ao mesmo período de 2024.

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Apesar disso, a receita cambial alcançou US$ 760,8 milhões, crescimento de 33% no comparativo anual. O desempenho é explicado pela alta dos preços internacionais do café. A Abics projeta que a receita poderá ultrapassar US$ 1 bilhão em 2025, superando os US$ 950 milhões registrados em 2024.

Estados Unidos seguem como principal destino

Mesmo com a queda em agosto, os Estados Unidos permanecem como o maior importador do café solúvel brasileiro em 2025, com 443.179 sacas (-3,7% frente a 2024).

Na sequência, aparecem:

  • Argentina: 236.454 sacas (+88,3%);
  • Rússia: 188.041 sacas (+16,8%).

Também chamam atenção Colômbia (82,7 mil sacas), Vietnã (72,4 mil sacas) e Malásia (68,8 mil sacas), que passaram a integrar o top 15 dos principais compradores, mesmo sendo grandes produtores de café.

Consumo interno supera 760 mil sacas até agosto

No mercado interno, o consumo de café solúvel somou 763.645 sacas (17,6 mil toneladas) entre janeiro e agosto de 2025, alta de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Por categoria:

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  • Freeze dried (liofilizado): 2.036 toneladas (+11,3%);
  • Spray dried (em pó): 15.586 toneladas (+3,9%);
  • Cafés solúveis importados: aumento de 30,7%.

Segundo Lima, o avanço está relacionado aos investimentos em qualidade, à diversificação de produtos, à praticidade de preparo e ao fato de o solúvel ser mais acessível em meio ao cenário de preços elevados no mercado.

Abics tem novo presidente interino

Em setembro, Bruno Giestas, diretor comercial da Realcafé, assumiu interinamente a presidência da Abics, após a aposentadoria de Fabio Sato. Ele ficará no cargo até abril de 2026, quando será realizada a eleição da nova diretoria.

“É uma honra e uma grande responsabilidade dar sequência ao trabalho desenvolvido pela gestão anterior. O momento exige atenção especial, principalmente por causa da tarifa imposta pelos EUA, nosso maior cliente”, destacou Giestas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Produção de milho do Brasil pode crescer 1,75% na safra 2025/26, projeta Safras & Mercado

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Divulgação

A safra de milho 2025/26 no Brasil tem potencial para alcançar um novo recorde de produção, segundo estimativa divulgada nesta segunda-feira (15) pela consultoria Safras & Mercado. O volume total pode chegar a 142,494 milhões de toneladas, alta de 1,75% em relação ao ciclo anterior.

Milho verão cresce com aumento de área cultivada

Na região centro-sul, a produção do milho verão deve atingir 25,476 milhões de toneladas, avanço de 3% frente à temporada 2024/25. O crescimento será impulsionado pela expansão de 3% na área plantada, que deve chegar a 3,602 milhões de hectares, além de um pequeno ganho de produtividade média, estimada em 7.072 quilos por hectare.

A semeadura da safra de verão já está em andamento nas principais regiões produtoras.

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Safrinha deve puxar novo recorde nacional

A maior parte da produção brasileira, no entanto, continua concentrada na segunda safra (safrinha), semeada no início de 2025. A consultoria mantém, por ora, a expectativa de uma área semelhante à registrada no ciclo 2024/25, em 15,406 milhões de hectares.

Com esse cenário, a produção da safrinha de 2026 pode alcançar 101,230 milhões de toneladas, superando as 100,807 milhões de toneladas previstas para este ano e estabelecendo um novo recorde histórico.

Área total deve crescer 1,4%

A projeção da área total de milho no Brasil para a safra 2025/26 é de 21,577 milhões de hectares, o que representa aumento de 1,4% em relação ao ciclo anterior.

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Segundo o consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, o avanço consolida a posição do Brasil como um dos principais produtores globais de milho, com tendência de produção crescente impulsionada pela safrinha.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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