Conecte-se Conosco

Agronegócio

Investimentos em equipamentos dão estrutura para consolidar e expandir agricultura familiar no Estado

Publicado

em

Michel Alvim/Secom-MT

 

 

O Governo de Mato Grosso promove uma agricultura familiar inclusiva com investimentos do programa MT Produtivo, da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf). As ações beneficiam especialmente mulheres, comunidades quilombolas e indígenas, garantindo apoio, recursos e equipamentos necessários para fortalecer as atividades agrícolas.

Os investimentos consolidam e expandem a agricultura familiar, com recursos aplicados na compra de equipamentos essenciais.

Publicidade

“Esses recursos têm proporcionado autonomia, aumento de produtividade e melhoria na qualidade de vida para comunidades indígenas, quilombolas e mulheres. Com esses esforços, o Governo do Estado reforça seu compromisso com uma agricultura inclusiva, promovendo equidade e desenvolvimento socioeconômico”, afirmou o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro.

Entre 2019 e 2024, cerca de R$ 7 milhões foram destinados à agricultura familiar indígena. Esse montante financiou a aquisição de veículos com carroceria, patrulhas mecanizadas e equipamentos específicos como farinheiras móveis, microtratores, perfuradores de solo, trituradores, roçadeiras e caixas d’água.

Um dos povos beneficiados é o Suruí, da aldeia Apoena Meirelles, em Rondolândia, que recebeu um trator e implementos agrícolas do programa SER Família Indígena.

O cacique Tomé Hoê Iwai Suruí destacou que os equipamentos aumentam significativamente a produção, facilitando o plantio de culturas como café e milho.

“Vai ajudar bastante, porque tudo era manual. Não tínhamos equipamentos para limpar o local onde vamos plantar café, milho, entre outras culturas. Isso vai aumentar muito a nossa produção”, afirmou.

Publicidade

Os investimentos têm dado resultado. Os indígenas Umutina de Barra do Bugres, que receberam mudas de café, kits de irrigação e patrulha mecanizada, já estão embalando e comercializando o café produzido por eles. O Café Massepô é o primeiro café indígena de Mato Grosso.


Foto: Michel Alvim/Secom-MT

Produção nas comunidades quilombolas

A mecanização agrícola também tem sido um diferencial para as comunidades quilombolas. Em Poconé, três comunidades quilombolas receberam apoio significativo, aumentando a produtividade de verduras, legumes e frutas. A disponibilidade de tratores e equipamentos agrícolas acelerou o ciclo de plantio, dobrando a produção.

A Associação dos Agricultores e Agricultoras Afrodescendentes da Comunidade de Capão Verde (Agriverde) e a Comunidade Campina II são exemplos de beneficiados que viram sua produção dobrar com o uso de novos equipamentos.

Poconé possui o maior número de pessoas declaradas quilombolas no Estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e tem a agricultura familiar como uma das principais atividades econômicas.

Publicidade

Mulheres no campo

O projeto Mulheres da Terra, em São José dos Quatro Marcos, que busca garantir renda às mulheres do campo através do cultivo irrigado de banana, tem se desenvolvido com os recursos oferecidos pela Seaf.

Foram entregues 15 mil mudas de banana e 20 kits de irrigação para 20 produtoras familiares, promovendo a sustentabilidade e a autonomia das agricultoras.

Além disso, um grupo de 38 produtoras de Nova Bandeirantes lançou o “Cereja Negra”, o primeiro café produzido na Amazônia exclusivamente por mulheres, demonstrando o potencial e a dedicação das mulheres rurais.

Secom-MT

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agronegócio

Brasil vai vender frango para um dos maiores consumidores do sudeste europeu

Publicado

em

Divulgação

 

 

O Brasil deu mais um passo na expansão de suas exportações de carne de aves ao conquistar a autorização para vender o produto à Bósnia e Herzegovina, um dos maiores consumidores do sudeste europeu. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (27.11).

A entrada nesse mercado reflete a crescente confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e fortalece a posição do país como um dos principais fornecedores de proteína animal do mundo.

Publicidade

Com uma população de 3,2 milhões de habitantes, majoritariamente rural, e uma renda per capita de cerca de US$ 8,5 mil, a Bósnia e Herzegovina apresenta uma demanda significativa por carnes avícolas de alta qualidade. “Esse mercado é altamente relevante para os exportadores brasileiros, principalmente devido à necessidade de complementar a produção local”, destacou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Desde o início da gestão do ministro Carlos Fávaro, o Brasil tem intensificado sua presença internacional com mais de 70 missões realizadas em 44 países. Esse esforço resultou na abertura de 281 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros em menos de dois anos.

O país já exporta carne de frango para 153 mercados e segue como o maior exportador e terceiro maior produtor global do produto. Recentemente, o Brasil ampliou seu alcance com habilitações no Reino Unido, Filipinas, Chile, e África do Sul, além de ajustes em mercados como México e Singapura.

A entrada na Bósnia e Herzegovina marca mais um ponto estratégico na diversificação dos destinos das exportações brasileiras. Embora a União Europeia represente apenas 4,1% das exportações de carne de frango do Brasil de janeiro a outubro de 2024, a inclusão de novos mercados no continente reflete a solidez e qualidade dos produtos brasileiros.

O ministro Fávaro destacou a relevância do agronegócio para a economia brasileira, reforçando que o setor é fundamental para o equilíbrio da balança comercial. “O agro é a mola propulsora da economia brasileira, garantindo segurança alimentar ao mundo e ampliando nosso portfólio de mercados com qualidade e constância”, afirmou.

Publicidade

Com essa conquista, o Brasil reafirma seu papel como protagonista no comércio global de alimentos e amplia sua presença em mercados estratégicos, garantindo um futuro promissor para o agronegócio nacional.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Indea capacita técnicos para impedir entrada em MT de fungo que afeta plantações de mandioca

Publicado

em

A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules – Foto por: Divulgação/Embrapa

 

 

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) preparou o quadro técnico de servidores que atuam na defesa sanitária vegetal da autarquia para evitar a entrada do fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), conhecido popularmente como vassoura-de-bruxa da mandioca.

Esta doença fitossanitária foi detectada em agosto deste ano pela primeira vez no Brasil, e está atualmente presente no território do Amapá. Lá tem causado prejuízos, principalmente para a comunidade indígena e integrantes da agricultura familiar, nas plantações de mandioca, ao deixar os ramos das plantas secos e deformados.

Publicidade

Em Mato Grosso, o Indea, para proteger o território desse fungo e outras pragas que aqui ainda não adentraram, realizou nos meses de outubro e novembro reuniões regionalizadas com a participação de fiscais e agentes fiscais. Nesses encontros foram demonstradas as características do fungo que atinge a planta da mandioca, além de outras que também requerem igual atenção nos trabalhos de vigilância. As reuniões, que envolveram todo o quadro integrante da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), passaram pelas cidades de Cuiabá, Água Boa, Lucas do Rio Verde e Alta Floresta.

“Nesses encontros foram apresentadas as características da doença para que durante as atividades de inspeção, realizadas nas fiscalizações volantes e de campo, sejam identificadas de pronto e adotadas medidas para a contenção da proliferação do fungo”, explica o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.

Além disso, ele acrescenta que a Instituição vai avançar no cadastramento de todas as propriedades produtoras e reforçar as fiscalizações do trânsito de mudas (ramas) e tubérculos nas regiões de divisa do Estado.

Para evitar a entrada vassoura-de-bruxa da mandioca, a população pode colaborar, da seguinte forma:

– não trazer mandioca ou mudas (ramas) oriundas do Estado do Amapá para Mato Grosso; comunicar ao Indea caso encontre sintomas suspeitos da doença, como amarelecimento das folhas, superbrotamento, enegrecimento dos vasos e morte das plantas.

Publicidade

O Indea está presente em 139 dos 142 municípios de Mato Grosso.

Características

A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. A infestação pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água.

Produção

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso conta com 15 mil estabelecimentos comerciais plantando mandioca, produziu em 2023 mais de 265 mil toneladas e tem a cidade de Paranatinga como o maior produtor.

Publicidade

Luciana Cury | Indea

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Produção agropecuária brasileira deve alcançar R$ 1,31 trilhão diz o Mapa

Publicado

em

Imagem Ilustrativa

 

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira para a safra 2024/2025 foi estimado em R$ 1,31 trilhão, representando um crescimento de 7,6% em relação ao ciclo anterior. Divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a projeção aponta que as lavouras contribuirão com R$ 874,80 bilhões (67,7% do total), enquanto a pecuária será responsável por R$ 435,05 bilhões (32,6%).

O desempenho positivo reflete avanços em diversas culturas e atividades pecuárias. Na agricultura, o destaque ficou para a soja e o arroz, cuja alta na produção foi determinante para o aumento do VBP. Já para a laranja e o café, o principal fator foi a valorização dos preços. No setor pecuário, a recuperação dos preços teve o maior impacto nos resultados, indicando uma melhora significativa na rentabilidade dos rebanhos.

Os dados, baseados em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e preços coletados de fontes oficiais, também mostram avanços em relação à safra 2023/2024, que teve crescimento de 6,7% nas lavouras e 9,5% na pecuária. O estudo abrange 19 culturas agrícolas e cinco atividades pecuárias, oferecendo um panorama detalhado da economia rural brasileira.

Publicidade

O VBP, divulgado mensalmente, é um indicador essencial para avaliar o desempenho do setor agropecuário e projetar tendências econômicas no campo. Com esses números, o Brasil reforça seu papel de liderança na produção global de alimentos, destacando-se não apenas pela quantidade, mas também pela diversificação e eficiência produtiva.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência