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Pecuária

Desafios das Bicheiras em Bovinos: Impactos na Saúde e na Economia das Fazendas

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As bicheiras, conhecidas também como miíases cutâneas, representam uma séria ameaça à saúde dos bovinos e à rentabilidade das fazendas pecuárias no Brasil. Estima-se que os prejuízos causados pela doença cheguem a R$ 500 milhões por ano, conforme dados da Embrapa. “Essas infestações comprometem significativamente o bem-estar dos animais e resultam em custos elevados com tratamentos e perdas na produtividade”, alerta Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.

A Cochliomyia hominivorax, mosca responsável pelas bicheiras, afeta os bovinos, causando lesões na pele, secreções purulentas, febre e perda de apetite. Em casos graves, pode levar a complicações sérias como septicemia, colocando em risco a vida dos animais. Segundo o Ministério da Agricultura, cerca de 30% das perdas econômicas diretas na pecuária brasileira são atribuídas a problemas sanitários, incluindo as miíases.

Para combater eficazmente as bicheiras, produtos como o Bertac, da Pearson Saúde Animal, desempenham um papel crucial. “Bertac atua como larvicida e antisséptico, sendo eficaz no tratamento tanto de miíases superficiais quanto profundas em bovinos e equinos. Ele elimina as larvas causadoras das infestações e previne novos casos, proporcionando proteção contínua aos animais contra futuros problemas de saúde”, explica Vechiato.

“A utilização de soluções eficazes não apenas acelera o tratamento e reduz os custos associados ao manejo das bicheiras, mas também assegura a saúde e o bem-estar dos animais. Proteger os bovinos contra as bicheiras não só preserva sua qualidade, mas também contribui para a valorização dos animais”, conclui o médico-veterinário.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Transferência de embriões eleva produtividade e renda de pequenos produtores de leite em MT

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Transferência de embriões eleva produtividade e renda de pequenos produtores de leite em MT – Prefeitura de Campo Verde

 

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) promove uma transformação significativa na pecuária leiteira familiar com a implementação do Projeto de Melhoramento Genético do Rebanho Leiteiro. A aplicação da biotecnologia de transferência de embriões sexados de fêmeas da raça Girolando ½ sangue tem elevado os índices de produtividade e melhorado a renda de pequenos produtores rurais em todas as regiões do Estado.

Conforme os números da Seaf, desde 2020, mais de R$ 6,7 milhões já foram investidos no projeto, que atendeu a 1.043 produtores em 32 municípios mato-grossenses e totalizou 3.894 prenhezes (vacas no período de gestação) confirmadas até o momento. O projeto continua em andamento.

Os embriões utilizados são oriundos do cruzamento de vacas da raça Gir Leiteiro, com potencial produtivo superior a 5.000 kg de leite por lactação, com sêmen sexado de touros da raça holandesa, importados e avaliados segundo critérios internacionais de desempenho.

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A tecnologia permite um ganho genético acelerado, reduzindo o tempo necessário para melhorar os rebanhos e proporcionando aos produtores familiares acesso a uma genética de ponta que, de forma independente, seria economicamente inviável.

Segundo a secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, o maior desafio da cadeia do leite em Mato Grosso é ainda a baixa qualidade genética dos rebanhos.

“Este projeto oferece uma resposta concreta, com tecnologia de ponta, para que o pequeno produtor possa competir, aumentar sua renda e permanecer no campo com dignidade. Estamos falando de inclusão produtiva com base em ciência e resultado. A genética de alta performance precisa estar ao alcance de quem mais precisa dela”, afirmou.

Os resultados já são observados. Em Campo Verde, o produtor Ademirson Machado, do assentamento Dom Osório, foi um dos beneficiários da primeira etapa do projeto. Em 2023, ele recebeu embriões para implantação em novilhas de sua propriedade e, até o momento, já contabiliza o nascimento de dez novilhas com alto padrão genético.

“Estamos na expectativa com as prenhezes que já chegaram aos oito meses. Cada uma pode chegar a produzir até 35 litros por dia. Hoje, nossa média é de 25 litros. Isso muda tudo. Um embrião desses custa de R$ 3 mil a R$ 4 mil, e sozinho a gente não conseguiria. Agora, com essa genética, espero aumentar a produção”, explicou o pecuarista.

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Estudos técnicos da Seaf indicam que as vacas geradas pelo projeto devem produzir, no mínimo, 15 litros de leite por dia, bem acima da média estadual atual de 4,34 litros. Isso pode representar um incremento de até R$ 735,60 na renda mensal por animal, o que, na prática, pode triplicar a receita de muitos produtores da agricultura familiar. O projeto também tem estimulado o fortalecimento da assistência técnica no campo.

Apoio da Empaer

Técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e das secretarias municipais de agricultura acompanham cada fase do projeto, desde a seleção das propriedades e a implantação dos embriões, até o acompanhamento das gestações e o monitoramento dos nascimentos. Já a equipe técnica da Seaf planeja, acompanha e monitora os trabalhos desde antes da implantação do projeto nos municípios até a coleta de dados, conferindo e avaliando todos os relatórios vindos do campo.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, ressalta que o projeto é um exemplo do que a extensão rural pode alcançar quando está aliada à inovação.

“A transferência de embriões em rebanhos da agricultura familiar é uma das ações mais estratégicas que já executamos. A Empaer está presente em todas as etapas, oferecendo assistência técnica e acompanhamento direto nas propriedades. Com esse projeto, estamos democratizando o acesso à genética de excelência e garantindo que os resultados cheguem até a porteira do pequeno produtor”, destacou.

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Juraci Vasto, secretário municipal de Agricultura de Campo Verde, também reconhece o impacto do programa nas propriedades rurais da região. “É gratificante ver esse salto. A genética não é algo acessível para o pequeno produtor, mas hoje temos novilhas de alto padrão, algumas já prenhas novamente. Isso melhora muito a qualidade de vida no campo. Estamos em diálogo com a Seaf para expandir o projeto, porque a primeira etapa foi um sucesso”, disse.

O engenheiro-agrônomo Marcelo Furtado, gerente de fiscalização agrícola da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Campo Verde, acompanhou o desenvolvimento do projeto desde 2022. “Começamos com 66 prenhezes. Hoje, já temos novilhas com 26 meses prenhas novamente. O resultado depende muito da vocação do produtor, e o ‘seu’ Ademirson é um exemplo claro de dedicação e aproveitamento do projeto”, destacou.

Segundo o técnico da Empaer, Kênio Batista Nogueira, o programa tem mudado a dinâmica das comunidades rurais e fortalecido a permanência das famílias no campo. “Temos quase 80 animais em Campo Verde frutos do projeto. Nosso papel é garantir que essa tecnologia de alto custo chegue de forma estruturada ao pequeno produtor. Estamos falando de genética, sanidade, assistência técnica e geração de receita. Esse é o caminho para garantir que o produtor permaneça na propriedade com dignidade e sustentabilidade”, disse.

Projeto de transferência de embriões

A proposta da Seaf prevê a oferta de 2.000 prenhezes, divididas em quatro lotes, com cobertura em todas as macrorregiões do Estado. A execução conta com parcerias fundamentais com prefeituras, cooperativas e associações. A Empaer é responsável pelo suporte técnico direto, incluindo capacitação dos produtores e acompanhamento da evolução dos animais.

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O projeto de melhoramento genético por transferência de embriões implantado no Estado já é considerado referência nacional no uso de biotecnologias reprodutivas na agricultura familiar. Alinhado à política estadual de desenvolvimento rural sustentável, o programa impulsiona não apenas a produtividade, mas também a segurança alimentar e a inclusão produtiva no campo.

VGN

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

​Empaer alerta para vacinação obrigatória contra a brucelose em bezerras até dezembro

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Foto: Imagem Ilustrativa

 

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) reforça o alerta aos produtores rurais sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a brucelose em bezerras de três a oito meses de idade. A segunda etapa da imunização segue até 31 de dezembro e é essencial para prevenir doenças no rebanho, evitar perdas econômicas e garantir a segurança alimentar da população.

A médica-veterinária da Empaer, Tatiany Fernandes Baptista, explica que a vacinação evita, principalmente, abortos nas vacas e queda na produção de leite. A brucelose é uma zoonose grave que pode ser transmitida aos seres humanos pelo consumo de leite cru e derivados.

A vacina é aplicada apenas uma vez na vida do animal e deve ser administrada exclusivamente por veterinários ou profissionais habilitados e cadastrados no Indea. A não vacinação implica sanções: o produtor não poderá emitir a Guia de Transporte de Animal (GTA), perde acesso a programas como o PNAE e o PAA e pode ser multado em R$ 250,83 por animal.

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Mato Grosso possui hoje cerca de 4,4 milhões de bezerras na faixa etária obrigatória para a vacinação. A Empaer orienta os produtores sobre os prazos, fornece assistência técnica e reforça que a imunização é um ato de responsabilidade com a saúde do rebanho e dos consumidores.

Empaer

Leiagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Preços do boi gordo e da reposição seguem firmes em junho, aponta Cepea

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Arquivo

Mercado do boi mantém firmeza nos preços em junho

Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços do boi gordo, da vaca, da novilha e dos animais de reposição seguem em alta e sustentados ao longo do mês de junho.

Demanda supera oferta e animais de confinamento ganham destaque

De acordo com o Cepea, a firmeza nas cotações é resultado de uma demanda por parte dos frigoríficos que segue superior à oferta de animais prontos para abate. Além disso, a oferta atual tem incluído, com mais frequência, lotes oriundos de confinamento — que, por apresentarem melhor padrão, costumam alcançar preços mais elevados em comparação aos animais criados exclusivamente a pasto.

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Carne com osso também mantém preços estáveis no atacado

No mercado atacadista de carne com osso em São Paulo, os preços também se mantêm firmes. Mesmo em um período do mês em que as vendas costumam ser mais lentas, os dados do Cepea indicam que as cotações da carne resistem à pressão, refletindo a combinação de demanda equilibrada e oferta controlada.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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