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Agronegócio

Saúde no prato: Os 4 benefícios de incluir alimentos orgânicos na sua rotina

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Entenda como os alimentos orgânicos podem transformar sua saúde e bem-estar – Mercado Diferente

 

É notório e público que os alimentos orgânicos têm ganhado destaque nas últimas décadas como uma alternativa mais saudável e sustentável para a população mundial. No Brasil, a tendência também tem se fortalecido à medida que as pessoas estão buscando uma alimentação equilibrada e consciente.

Pensando nisso, Eduardo Petrelli, especialista em varejo alimentar e cofundador da Mercado Diferente – maior foodtech de assinatura de alimentos saudáveis do Brasil – mostra por que os alimentos orgânicos são vitais para a saúde e a sustentabilidade, e explica como incorporá-los no dia a dia de forma inteligente. Confira a seguir!

1. Benefícios dos alimentos orgânicos

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Cultivados sem o uso de pesticidas sintéticos, herbicidas, fertilizantes químicos ou organismos geneticamente modificados (OGMs), os orgânicos nascem a partir de práticas sustentáveis, como a rotação de culturas e o uso de compostagem e adubos naturais. Segundo a pesquisa Panorama do Consumo de Orgânicos no Brasil 2023, realizada pelo Instituto Organis, 46% da população nacional já consome alimentos orgânicos, o que representa um crescimento de 16% comparado à última edição feita em 2021.

2. Benefícios para a saúde e meio ambiente

O aumento da popularidade dos alimentos orgânicos pode ser atribuído, em parte, aos benefícios para a saúde de quem os consome. Essa vantagem está relacionada diretamente ao processo de produção, que envolve uma menor exposição a resíduos de pesticidas e produtos químicos tóxicos. Com isso, as pessoas têm uma diminuição do risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como câncer, doenças cardíacas e distúrbios hormonais.

Indo além, os alimentos orgânicos eliminam a presença de aditivos químicos, como corantes, conservantes e aromatizantes artificiais – itens normalmente presentes nos alimentos ultraprocessados. Eles também tendem a ser mais ricos em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e antioxidantes, graças ao solo saudável e às práticas de cultivo orgânicas. Como resultado, os orgânicos oferecem um sabor mais intenso e uma frescura superior em comparação aos convencionais, já que são frequentemente colhidos quando estão maduros – diferentemente dos tradicionais que são colhidos antes da completa maturação para resistir ao transporte e armazenamento.

Além dos benefícios diretos para a saúde, os alimentos orgânicos contribuem também para a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade agrícola. Até porque as práticas orgânicas de cultivo ajudam a promover a biodiversidade, ajudando a manter ecossistemas saudáveis e a preservar a vida selvagem.

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3. Desafios e maneiras de inclusão

Pelo fato de utilizar menos produtos químicos, a agricultura orgânica também ajuda a reduzir consideravelmente a poluição da água e do solo, o que contribui para a melhor qualidade de ambos. Outro ponto relevante passa pelo menor gasto energético e de recursos renováveis atrelados à técnica orgânica, o que tende a valorizar ainda mais a conservação dos recursos naturais do planeta.

Apesar de todos os benefícios, a realidade é que ainda existem alguns obstáculos que dificultam a inclusão dos alimentos orgânicos no cardápio diário do brasileiro. O principal deles segue atrelado ao preço, uma vez que os produtos tendem a ser mais caros do que os alimentos convencionais. No entanto, é preciso deixar claro que já existem maneiras inteligentes de incorporar os orgânicos no cardápio sem comprometer o orçamento.

4. Incorporando orgânicos na rotina

Uma dica valiosa é a compra de alimentos da estação, pois são mais acessíveis devido à maior escala de produção. Como encontrá-los? Hoje em dia, serviços de assinatura proporcionam praticidade e acesso a estes alimentos. Outra opção é cultivar seus próprios alimentos orgânicos em casa. Mesmo em espaços relativamente pequenos, já é possível cultivar ervas, vegetais e frutas orgânicas sem grandes esforços. Isso garante alimentos frescos e contribui para a criação de um ambiente agradável em sua residência.

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Conclusão: Escolhas Conscientes para Saúde e Sustentabilidade
A verdade é que os alimentos orgânicos oferecem inúmeros benefícios para a saúde, além de desempenharem um papel fundamental na promoção da sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Portanto, incorporar os orgânicos no dia a dia pode ser uma escolha consciente que beneficia tanto a sua saúde quanto o planeta.

Sobre a Mercado Diferente

A Diferente é a maior foodtech focada no acesso a alimentos saudáveis na América Latina. A startup entrega na casa dos clientes itens orgânicos e frescos até 40% mais baratos em relação aos preços praticados em mercados, ao mesmo tempo que combatem o desperdício alimentar. Isso porque parte das cestas são compostas também por alimentos que são perfeitos para consumo, porém considerados “diferentes” demais para irem às gôndolas dos supermercados. Além disso, utiliza inteligência artificial para criar a cesta perfeita a cada cliente, fator que otimiza toda a cadeia de suprimentos e gera economia direta ao usuário. Lançada no início de 2022, a foodtech já captou R$ 40 milhões e projeta forte expansão nacional nos próximos anos.

Renato Caliman

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Receita dos Cafés do Brasil deve alcançar R$ 123,28 bilhões em 2025

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A receita bruta da produção de café no Brasil para o ano-cafeeiro de 2025 está estimada em R$ 123,28 bilhões, segundo cálculos baseados nos preços médios recebidos pelos produtores nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Caso a projeção se confirme, o montante representará um crescimento expressivo de 53,2% em relação ao faturamento registrado em 2024, que foi de R$ 80,47 bilhões.

O café arábica deve responder por aproximadamente 70,6% da receita total, com arrecadação estimada em R$ 87,03 bilhões. Já a receita da produção de café robusta e conilon deve atingir R$ 36,25 bilhões, correspondendo a 29,4% do total estimado para o setor.

Distribuição regional da receita cafeeira

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Os Cafés do Brasil são cultivados em todas as regiões do país, abrangendo cerca de 20 estados e o Distrito Federal. Entre as regiões produtoras, o Sudeste lidera amplamente o faturamento, com um valor estimado de R$ 104,60 bilhões, o que representa 84,84% do total nacional.

Na segunda posição, o Nordeste deve alcançar um faturamento de R$ 9,86 bilhões, equivalente a 8% da receita nacional. Em seguida, a Região Norte aparece com R$ 6,01 bilhões, representando 4,88% do total. O Sul ocupa a quarta posição, com um faturamento estimado em R$ 1,77 bilhão (1,45%), enquanto o Centro-Oeste completa o ranking, com R$ 1,02 bilhão, equivalente a 0,83% da receita nacional.

Crescimento expressivo do arábica e do robusta

Se as estimativas para 2025 se concretizarem, o faturamento do café arábica apresentará um crescimento de aproximadamente 50% em relação a 2024, quando a receita foi de R$ 58,27 bilhões. Já o café robusta e conilon pode registrar um aumento ainda mais expressivo, de cerca de 64%, em comparação com os R$ 22,19 bilhões faturados no ano anterior.

Os dados apresentados fazem parte do levantamento do Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. As estimativas são elaboradas mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com base nas cotações do café arábica tipo 6 (bebida dura para melhor) e do café robusta tipo 6 (peneira 13 acima, com 86 defeitos).

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Com 40,9% do rebanho de búfalos do Brasil, estado se consolida como potência do agronegócio

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O estado do Pará tem se destacado como uma das grandes potências do agronegócio brasileiro, impulsionado por uma produção crescente de soja, milho, cacau e pecuária bovina. Segundo o “Boletim Agropecuário do Pará”, elaborado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), o estado tem expandido suas áreas cultivadas, investido em tecnologia e fortalecido sua infraestrutura logística para escoar a produção com mais eficiência.

A publicação informa que o Pará vem se consolidando como uma potência agropecuária e seu potencial de crescimento ainda é enorme. Com investimentos contínuos em infraestrutura, tecnologia e sustentabilidade, o estado se posiciona como um dos principais protagonistas do agronegócio brasileiro, contribuindo significativamente para a economia nacional e o mercado global.

O Estado é líder na região Norte na criação de gado bovino, com um rebanho que saltou de 1,6 milhão de cabeças em 1977 para impressionantes 25 milhões em 2023. Atualmente, o estado ocupa o segundo lugar no ranking nacional, com 10,5% do rebanho brasileiro. Destaque para os municípios de São Félix do Xingu, que lidera o país com 2,5 milhões de cabeças, seguido por Marabá, Novo Repartimento e Altamira, que também figuram entre os dez maiores produtores do Brasil.

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A produção de carne também acompanhou esse crescimento, saltando de 128,5 milhões de toneladas em 1997 para 866,6 milhões em 2023, um aumento de mais de seis vezes no período.

Outro setor que coloca o Pará em posição de destaque é a bubalinocultura. O estado detém 40,9% do rebanho de búfalos do Brasil, com 683,6 mil cabeças registradas em 2023, um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. Os municípios de Chaves, Soure e Cachoeira do Arari lideram a criação, consolidando o Pará como referência nacional no setor.

Na agricultura, o estado também exibe força, sendo o maior produtor de mandioca (3,8 milhões de toneladas), dendê (2,8 milhões) e açaí (1,6 milhão). Outros cultivos importantes incluem banana, abacaxi, cacau e pimenta-do-reino. Entre 2000 e 2023, o valor da produção cresceu em média 7,6% ao ano, atingindo um recorde de R$ 28,6 bilhões no último ano.

A soja e o milho são os grandes destaques entre os grãos, impulsionando as exportações. Em 2023, o Pará exportou 5,5 milhões de toneladas de produtos agropecuários, um aumento de 33,5% em relação ao ano anterior. A soja representou 61,3% desse volume, movimentando US$ 1,6 bilhão, enquanto o milho teve um crescimento de 44,7%, somando US$ 401,6 milhões. Paragominas e Santarém lideram as exportações no estado, consolidando o Pará como um player importante no comércio global.

O agronegócio paraense tem desempenhado um papel fundamental na geração de empregos. Em 2023, o setor empregava cerca de 509 mil pessoas, um crescimento de 274,2% desde 2002. A criação de gado para corte lidera a oferta de empregos, seguida pelo cultivo de dendê e a produção de frangos. O açaí teve um crescimento expressivo de 36,5% na oferta de empregos em um ano.

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Diante da expansão acelerada do setor, o desafio é equilibrar crescimento e sustentabilidade. O presidente da Fapespa, Marcel Botelho, destaca que o estado tem investido em tecnologia e parcerias com universidades para intensificar a produção sem ampliar o desmatamento. O uso de drones, inteligência artificial e técnicas de manejo sustentável são algumas das estratégias adotadas para garantir produtividade aliada à preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Crescimento de 5,4% nas Exportações de Genética Avícola em Fevereiro

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As exportações brasileiras de genética avícola, que incluem ovos férteis e pintos de um dia, apresentaram um crescimento de 5,4% na receita em fevereiro deste ano, totalizando US$ 20,4 milhões, contra US$ 19,4 milhões registrados no mesmo mês do ano anterior. A informação foi divulgada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Entretanto, o volume de embarques no segundo mês de 2025 foi de 1.753 toneladas, o que representa uma queda de 33,8% em comparação com as 2.646 toneladas exportadas no mesmo período de 2024. No acumulado do bimestre, a receita totalizou US$ 39,9 milhões, superando em 2,3% os US$ 38,7 milhões obtidos no primeiro bimestre de 2024. Já o volume embarcado entre janeiro e fevereiro deste ano foi de 3.891 toneladas, o que representa uma diminuição de 23,9% em relação às 5.116 toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior.

O México foi o principal destino das exportações de genética avícola em fevereiro, com a importação de 863 toneladas, um recuo de 0,2% em relação ao ano passado. Outros destinos significativos foram a Venezuela, que aumentou suas importações em 356,7%, totalizando 243 toneladas; o Paraguai, com uma queda de 23,9%, com 218 toneladas; Senegal, que registrou uma queda de 70%, com 187 toneladas; e a Costa do Marfim, com um expressivo crescimento de 611,4%, somando 64 toneladas.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destacou que o crescimento nas exportações é reflexo de investimentos em avicultura local, especialmente em países como a Venezuela, que tem demonstrado um aumento nas importações nos últimos meses. “As exportações deste mês foram marcadas por países que estão investindo na recomposição ou no aumento da produção avícola local, como é o caso da Venezuela”, afirmou Santin.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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