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Pecuária

Curso de Ovinocultura de Corte ensina como faturar mais com produtos de qualidade

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Mercado em expansão em todo o território nacional, diversos projetos, como o da VPJ Pecuária, já pagam mais pela entrega de cordeiros precoces, bem-acabados e que produzam carne macia. Porém, é fundamental aprender a produzir com escala. – Fotos: Reprodução

 

O zootecnista Walter Celani Junior, mentor de um curso inovador lançado pela plataforma de ensino MF Class, destaca a ovinocultura de corte como uma das atividades pecuárias mais rentáveis. Graças à intensificação da indústria no varejo, cortes ovinos especiais já são acessíveis em boutiques, açougues, clubes de compra, redes de fast-food e até mesmo delivery.

Atualmente, há cerca de dezesseis milhões de ovinos no País, com a maioria concentrada na agricultura familiar, caracterizada pela baixa adoção de tecnologia. Com o incentivo à profissionalização da atividade, a indústria paga até R$ 240,00 por arroba de cordeiro precoce e padronizado em carcaça, oferecendo bonificações para fornecimentos regulares. Estes critérios são cruciais para reforçar as características sensoriais da carne e a uniformidade dos cortes demandados pela gastronomia.

Walter Celani Júnior – MF Class

Segundo Celani, produzir carne de cordeiro de qualidade é rentável, contanto que se atenda às necessidades dos consumidores. Projetos verticalizados asseguram a origem e a qualidade dos produtos em todas as etapas de produção, porém enfrentam desafios para atender as demandas criadas, promovendo modelos de parceria que facilitam o acesso ao melhoramento genético. Em troca, esperam comprometimento e exclusividade na compra da produção.

Um dos mais estabelecidos no segmento é o do Grupo VPJ, capitaneado pelo empresário Valdomiro Poliselli Júnior. O trabalho envolve opção de permuta em reprodutores Dorper e White Dorper geneticamente selecionados para qualidade de carne, na qual os parceiros são orientados a produzir cordeiros desmamados aos noventa dias de idade e terminados em confinamento por mais dois meses. Dessa forma, o Grupo VPJ, pioneiro na introdução dessas raças sul-africanas no Brasil, responde pelo abate de 12 mil cabeças por ano, controlando todos os processos.

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A expectativa é dobrar a produção nos próximos anos, com a inauguração de um frigorífico especializado no abate de ovinos e caprinos em Jundiaí, o único homologado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) no Estado de São Paulo. Em parceria com a certificadora Brazil Beef Quality, foi estabelecido um programa de classificação de carcaça para nove características relacionadas à qualidade de carne (grau sanguíneo, origem, dentição, sexo, peso de carcaça quente, acabamento, temperatura da carcaça pH 6, valor de pH final e índice de marmoreio). A escala de três a cinco estrelas determina o nível de remuneração pela carne produzida. “Além da origem, esse modelo de classificação garante aos consumidores uma carne padronizada de altíssima qualidade”, menciona Poliselli.

O projeto está aberto a novos parceiros, mas é preciso seguir alguns critérios, como produzir cruzamentos com o mínimo de meio-sangue Dorper ou White Dorper, pesando entre trinta e cinquenta quilos, acumulando acabamento de 6 mm de gordura. Para tanto, é necessário estabelecer uma estação de monta e oferecer dietas específicas nas diferentes fases de engorda para que a genética expresse todo o seu potencial.

MF Class expande horizontes no agronegócio

Vinculado ao ecossistema do Grupo MF Rural, o MF Class tem como objetivo estabelecer-se como a principal plataforma educacional do agronegócio, oferecendo cursos ministrados por especialistas altamente qualificados. Destinado a pecuaristas, agricultores, profissionais, estudantes e demais interessados, o foco é desenvolver habilidades para tomadas de decisões mais assertivas. Além disso, oferece oportunidades para capacitação de funcionários, adoção de novas tecnologias, elevação da produtividade e, consequentemente, da rentabilidade.

Um exemplo marcante é o curso inaugural sobre ovinocultura de corte, liderado por Walter Celani Júnior, que explora um mercado em fase de organização, mas repleto de vantagens. O profissional possui vasta experiência em diversos segmentos desta cadeia produtiva e compartilha todo o conhecimento adquirido à obtenção de um sistema de criação eficiente e lucrativo. Os módulos abrangem temas como raças e suas sazonalidades, assistência técnica, manejo, nutrição, protocolos sanitários e reprodutivos, mercado e o relacionamento com a indústria.

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=> Informações adicionais em https://mfclass.com.br/ovinocultura-de-corte/

[email protected]

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

Publicado

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foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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