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Mato Grosso

Agroligadas realiza 2º Dia de Campo com enfoque no algodão

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Concentração dos participantes ocorreu na Avenida Amazonas, próximo ao trevo do Luquinha. Na programação do Dia de Campo, visita a propriedades rurais

 

Nesta sexta-feira (19), a Agroligadas promove o 2º Dia de Campo em Lucas do Rio Verde, apresentando diversas atividades voltadas para o setor agrícola. O evento, que este ano destaca a cadeia produtiva do algodão, busca conectar o campo à cidade e promover a comunicação positiva do agronegócio.

Tânia Vendrusculo, integrante da coordenação da Agroligadas em Lucas do Rio Verde, falou sobre os objetivos do evento: “Estamos realizando o segundo turnê do algodão. No ano passado, recebemos lojistas e influencers para conhecer a cadeia produtiva. Este ano, estaremos recebendo a chefe de carteira agrícola das agências bancárias. Vamos levá-los para um tour na lavoura, presenciar a colheita, passar na algodoeira para ver o processamento da pluma e visitar a esmagadora de caroço. Queremos mostrar como produzimos uma fibra de excelente qualidade, com muita responsabilidade e sustentabilidade.”

O evento reflete o compromisso das Agroligadas em divulgar a importância do algodão de Mato Grosso, que se destaca pela qualidade e responsabilidade na produção. “Recentemente, participamos do Chapada Fashion em Cuiabá, onde o slogan era ‘o algodão de Mato Grosso veste o mundo’. Nosso algodão está presente em vários países, e precisamos divulgar isso. As Agroligadas vêm com a proposta de conectar o campo à cidade, levando informações do agro e mostrando que somos nós, agricultores, que movemos o país”, explicou Tânia.

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Produtora rural da comunidade de São Cristóvão e também coordenadora da Agroligadas, Sandra Barzotto destacou o crescimento do movimento e o estímulo à participação das mulheres. “Nós temos uma grande missão, que é a comunicação positiva do agro. O agro movimenta e sustenta a cadeia produtiva de maneira cada vez mais sustentável. Precisamos divulgar isso e eventos como este são fundamentais para levar a população, que não é do agro, a ver como realmente acontece o processo no campo. Assim, podemos ampliar o que temos de melhor na agricultura e levar isso para a sociedade.”

Vários representantes de instituições de crédito foram convidados e participam do Dia da Campo. Edmar Pessoa, representante de uma cooperativa de crédito, destaca a importância da ação para as instituições financeiras. “Este é um evento nacional e muito importante, promovido pelas mulheres do campo. Para nós, é um privilégio participar, especialmente para os gerentes agro, que terão a oportunidade de ver na prática como funciona cada etapa do processo do algodão, desde o plantio até o beneficiamento. Isso nos permite atender nossos cooperados da melhor forma possível. É um aprendizado valioso e uma troca de experiências com outros profissionais”, afirmou Edmar.

Ele também ressaltou a relevância do agro mato-grossense: “O agro Brasil é referência, e isso se deve muito às instituições que fornecem subsídios para os produtores. Estamos com o plano safra a todo vapor, com recursos disponíveis para os produtores. A Cresol está aqui para atender da melhor forma possível. Recentemente, a Fundação Rio Verde recebeu uma comitiva dos Estados Unidos, mostrando que o mundo vem aprender conosco.”

O 2º Dia de Campo das Agroligadas promete ser um evento enriquecedor, fortalecendo os laços entre o campo e a cidade e promovendo o desenvolvimento sustentável do agronegócio em Mato Grosso.

Fonte: CenárioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Defensoria pede apoio dos deputados para garantir investimentos

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Imagens: MARCOS LOPES (ALMT)

 

A Defensoria Pública de Mato Grosso solicitou apoio dos parlamentares para construção de unidades de atendimento à população em 18 municípios. A apresentação do projeto “Pintando Mato Grosso de Verde” foi feita pela defensora pública-geral Maria Luziane Ribeiro de Castro, durante reunião realizada nesta quarta-feira (11), no Colégio de Líderes.

Após a apresentação do projeto da Defensoria Pública, os deputados manifestaram apoio à proposta e se comprometeram em articular, junto ao Poder Executivo, a inclusão dos recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025, que atualmente está em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT)  por meio do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 1678/2024.

O presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que a Assembleia vai apoiar o pleito. “A Defensoria atende diretamente o cidadão e nós vamos trabalhar porque  entendemos a necessidade de melhorar os postos de atendimentos”.

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De acordo com a defensora pública-geral, Maria Luziane, a Defensoria precisa de um local físico adequado, que seja digno para atender a população. “A estimativa é que as 18 unidades tenham uma demanda de investimento na ordem de R$ 17 milhões  e viemos aqui justamente pedir o apoio da Assembleia, que sempre ajudou a Defensoria”. Segundo a defensora, nos últimos anos, houve um esforço para ampliar a rede de atendimento, “agora é preciso dar condições para que os defensores e servidores atendam de forma adequada à população”.

A proposta prevê a construção de 18 EcoNúcleos, que consistem em estruturas sustentáveis, de rápida instalação e com custo até 60% menor do que um prédio convencional. As instalações são feitas em contêiner, com materiais reutilizáveis e terão placas de energia solar. Cada unidade terá 181 metros quadrados de área útil e 237 metros quadrados de área construída.

Atualmente, a Defensoria está presente em 79 comarcas em todas as regiões do estado. Em 2024, foram realizados 533.430 atendimentos, 43 mil audiências e mais de 200 cidadãos foram atendidos até o mês de novembro.

O deputado Carlos Avallone (PSDB) foi designado para apresentar e articular a proposta com representantes do Poder Executivo para que seja incluída na LOA 2025.

PLOA – O deputado Eduardo Botelho afirmou que os deputados estão analisando a PLOA minuciosamente e que deverão realizar reuniões na próxima semana até que consigam fechar uma proposta e votar o Orçamento para 2024. A expectativa, de acordo com Botelho, é que sejam realizadas sessões na segunda (16), terça (17) e quarta-feira (18).

Autor: LAIS COSTA MARQUES (ALMT)

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Com previsão de entrega de trecho em 2028, FICO tem 100% da frente de obras liberada

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Foto: Jeff D’Avilla/ANTT/Reprodução

A frente de obras da primeira etapa da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), que liga Mara Rosa/GO a Água Boa/MT, está 100% liberada. Esse marco foi atingido graças à constituição de 344 processos de desapropriação na faixa de domínio da ferrovia.

Na semana passada, a Infra S.A. finalizou o quarto e último mutirão de conciliação na região por onde passará a linha férrea, entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT). Foi um total de 206 audiências ocorridas desde agosto de 2023, com a obtenção de 139 acordos que encerraram processos judiciais, além dos 77 processos de desapropriação encerrados de forma amigável.

Os municípios impactados por esse trecho inicial da FICO, que possui 366 km de extensão são: Mara Rosa, Alto Horizonte, Nova Iguaçu de Goiás, Santa Terezinha, Crixás, Nova Crixás e Aruanã, em Goiás, e os municípios de Cocalinho, Nova Nazaré e Água Boa, no Mato Grosso.

De acordo com Jorge Bastos, diretor-presidente da Infra S.A., estatal responsável pelas desapropriações, licenciamentos ambientais e fiscalização do empreendimento, “a realização de uma obra grandiosa de infraestrutura traz resultados positivos para a logística nacional, mas certamente impacta a vida de quem vive nas proximidades do empreendimento. A iniciativa dos mutirões trouxe agilidade ao processo e permitiu que os expropriados, em sua maioria produtores rurais, pudessem discutir aspectos que vão além da indenização para os trechos desapropriados.”

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Agora, a perspectiva é de que as obras desse primeiro trecho da FICO sejam entregues pela Vale até 2028. É nesse primeiro trecho que a ferrovia se conectará com a Ferrovia Norte-Sul, ligando a região produtiva do Vale do Araguaia a portos como Santos/SP e Itaqui/MA.

Para o diretor de Empreendimentos da estatal, André Ludolfo, os mutirões proporcionaram a resolução de questões que poderiam se arrastar por muitos anos. “O país espera pela FICO e nosso papel até aqui foi o de viabilizar sua execução por meio da obtenção de Licenças Ambientais e Desapropriação da forma mais eficiente possível. Os trilhos que serão utilizados na ferrovia já estão no canteiro de obras e a liberação dessas áreas conclui uma etapa muito importante para o andamento do projeto”, afirmou.

Modelo será replicado

A realização de mutirões de conciliação poderá ser adotada também em outros empreendimentos em andamento conduzidos pela Infra S.A., como a segunda etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL II), ou em planejamento, como é o caso da Ferrovia Transnordestina no trecho que liga Salgueiro a Suape, em Pernambuco, a partir de alinhamentos a serem realizados com centros judiciais de conciliação nessas localidades.

Escuta ativa da população impactada

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Durante os mutirões de desapropriações promovidos pela Infra S.A., a empresa pública abriu espaço para a comunidade local expressar dúvidas, reclamações e sugestões, por meio do projeto Ouvidoria Itinerante. Para a ouvidora, Ladjane de Mello, a iniciativa convida a população afetada pela ferrovia para participar de todo o processo.

“A Infra S.A. tem a preservação do interesse público como missão e, por isso, quer ouvir o ponto de vista do usuário de serviços públicos a fim de sempre aprimorar nossos procedimentos para, ao final, realizarmos ótimas entregas”, afirmou.

Sobre a FICO

As obras do trecho entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT) da FICO são executas como contrapartida da prorrogação antecipada do contrato de concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas celebrado com a Vale. Além da execução dessa obra, outra responsabilidade assumida pela Vale foi o fornecimento de trilhos para a construção da FIOL II, obra conduzida pela Infra S.A. na Bahia.

Após a conclusão da FICO pela Vale, a Infra S.A. poderá realizar a subconcessão do ativo à iniciativa privada, captando recursos que serão aplicados na malha ferroviária do Brasil

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Assessoria/Infra SA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Governo de MT se reúne com investidores na B3 e apresenta Programa de Concessões Rodoviárias

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Reprodução

O Governo de Mato Grosso apresentou o Programa de Concessões Rodoviárias para investidores do mercado privado, durante evento realizado nesta quarta-feira (11.12) na B3, a Bolsa de Valores, em São Paulo. Foram apresentadas as oportunidades que Mato Grosso oferece, além dos investimentos em obras rodoviárias e o detalhamento dos lotes que serão concedidos.

No total, serão leiloados 2.104 quilômetros de rodovias em seis lotes, com um investimento previsto de R$ 8 bilhões durante os 30 anos de concessão.

O governador Mauro Mendes apresentou os potenciais do Estado, líder em produção agropecuária do país, e o trabalho de rigidez fiscal do governo, que permitiu que Mato Grosso invista quase 20% de sua receita corrente líquida.

“Nossa estratégia tem permitido ao longo dos anos fazer os robustos investimentos que foram mostrados aqui. Se Mato Grosso investe muito, ele cria um ambiente favorável ao investimento privado”, afirmou o governador.

Ele ainda lembrou que o Estado tem a tendência de aumentar a sua produção, sem precisar desmatar áreas preservadas, e que a produção de alimentos nunca deixará de ser uma demanda da população mundial. Além disso, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que Mato Grosso deve ser o único Estado do país que continuará tendo crescimento populacional até 2070.

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O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, mostrou os investimentos feitos pela atual gestão na melhoria da logística mato-grossense. Com a maior malha rodoviária estadual do país, em seis anos foram asfaltados 4.955 km de rodovias, o que deve fazer com que até 2026 a quantidade de rodovias asfaltadas em Mato Grosso dobre de tamanho, em relação a 2018.

Além disso, o secretário destacou que em todos os seis lotes o Estado tem investimentos em andamento, o que mostra que haverá uma demanda crescente de movimentação nas rodovias concessionadas. “Nosso trabalho é para criar condições nas estradas, que alimentem toda a cadeia de produção”, afirmou.

O leilão será realizado na Bolsa de Valores, em São Paulo, no dia 07 de fevereiro de 2025. O critério para escolha das concessionárias será o de menor valor da tarifa de pedágio, combinado com uma curva de aportes. Isso significa que os licitantes terão que fazer aportes crescentes, de acordo com os descontos oferecidos.

O secretário adjunto de Logística e Concessões da Sinfra, Caio Albuquerque, mostrou todos os pilares do programa e os mecanismos de governança desenvolvidos para que os contratos de concessão tenham liquidez necessária, garantindo equilíbrio para execução dos serviços necessários.

“Estamos trazendo uma série de novidades para dentro de uma perspectiva de Mato Grosso. Este também é o primeiro contrato de concessão do país que traz uma preparação para as mudanças climáticas”, afirmou.

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A moderadora do encontro, Isadora Cohen, lembrou as possibilidades de investimento em Mato Grosso e destacou a confiança que Mato Grosso passa aos investidores. “Esse programa deveria se chamar Rota do Futuro. Não há porque não investir em Mato Grosso. Tem segurança jurídica, boa gestão e um governo que olha para a iniciativa privada como uma parceira”, disse.

Após a apresentação, o público presente pode tirar dúvidas sobre os editais de concessão.

Confira os lotes a serem leiloados:

– Rota do Arinos (Lote 1): 237 km das MTs 160/220/242/338, entre o distrito de Ana Terra, em Tapurah, e o município de Juara;

– Rodovia da Produção (Lote 2): 418 km das rodovias MT-160/235/249/480 nos municípios de Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nova Marilândia, Nova Mutum, São José do Rio Claro, Santo Afonso e Tangará da Serra;

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– Rota do Rio Acima (Lote 3): 161 km das MTs 010/246/401/402 nos municípios de Cuiabá, Acorizal, Jangada e Rosário Oeste;

– Rodovia da Integração (Lote 5): 308,3 km das MTs 020/326 entre Água Boa, Campinápolis, Canarana e Paranatinga;

– Rodovia Multimodal (Lote 6): MT-020/140/225/244/251 entre Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia, Nova Ubiratã, Planalto da Serra, Rosário Oeste, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, Sinop, Sorriso e Vera;

– Rota Juruena (Lote 8): 344 km das MTs 170, 220 e 320, nos municípios de Brasnorte, Castanheira, Juara e Juína.

Guilherme Blatt | Sinfra-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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