Notícias
Agricultura digital e biocombustíveis – Farmers Edge mira certificações de sustentabilidade no Brasil
Companhia canadense dispõe de ferramentas tecnológicas sob medida para auxiliar produtores de grãos a certificar produção de biocombustíveis – Assesoria
Presente no Brasil há sete anos e player global da área de agricultura digital, a canadense Farmers Edge foca na expansão de negócios na área de certificações para produtores de biocombustíveis. Com clientes ligados às cadeias produtivas de milho e soja, que estão em busca de chancelas de sustentabilidade para a produção de etanol e biodiesel, como Renovabio e 2 BSvs, a companhia desenvolveu tecnologias específicas, tendo em vista fornecer suporte operacional na obtenção desses certificados, entre outros.
As ferramentas de sustentabilidade da Farmers Edge estão concentradas em uma plataforma tecnológica que contempla monitoramento por satélite de áreas, coleta automática e processamento de dados agronômicos via telemetria, talhão a talhão. O sistema abrange utilização de combustíveis e lubrificantes, gerenciamento e contabilização de uso de fertilizantes nitrogenados, georreferenciamento das originações de grãos e confrontações de áreas de reservas naturais, além de aplicação e agregação instantânea de dados agronômicos e outros recursos.
Conforme o diretor geral da Farmers Edge para a América Latina, engenheiro agrônomo Celso Macedo, os recursos desenvolvidos pela companhia resultam de hardware e software de última geração e são alimentados por uma combinação entre sensores de campo, inteligência artificial e análise de big data. “A Farmers Edge Brasil transforma dados em ações e ‘insights’. Capacita o ecossistema agrícola a produzir mais e melhor”, resume o executivo.
Segundo Macedo, para avançar como fornecedor de soluções à cadeia produtiva de biocombustíveis, a companhia desenvolveu também um dashboard analítico de emissões de carbono, talhão a talhão, baseado em diferentes metodologias. “Com amostragem e análise de solo, faz-se um programa para o produtor atingir boa produtividade, otimizando o consumo de fertilizantes, por exemplo.”
Para produtores de grãos, complementa Macedo, as ferramentas da companhia entregam práticas agronômicas orientadas por dados, “bem como mais eficiência operacional e rentabilidade, manutenção de registros aprimorada, pegada de carbono reduzida e produção sustentável”.
Especificamente à cadeia de biocombustíveis, ele prossegue, a plataforma tecnológica da Farmers Edge agrega melhor pontuação de intensidade de carbono (IC) baseada em campo. Gera também relatórios de sustentabilidade e previsão de rendimento e possibilita a rastreabilidade total da exploração agrícola ao combustível.
De acordo com Macedo, a Farmers Edge Brasil tem por objetivo digitalizar cerca de 8 milhões de hectares de lavouras brasileiras até 2030, sobretudo soja, milho, cana-de-açúcar e algodão. Atualmente, ele acrescenta, a companhia atende 300 agricultores no país, cuja área somada equivale a 1 milhão de hectares. Além do Brasil, constituem mercados estratégicos da Farmers Edge os Estados Unidos e o Canadá. “Os três países concentrarão os investimentos da matriz nos próximos anos”, conclui Celso Macedo.
Sobre a Farmers Edge
Aberta no Canadá há 17 anos, a Farmers Edge é líder global em agricultura digital. A companhia entrega uma plataforma digital abrangente e leva lucratividade e sustentabilidade à cadeia agrícola. Há sete anos atuante no Brasil, a Farmers Edge mantém no país em torno de 600 estações meteorológicas, atende mais de 300 clientes, ocupantes de uma área superior a 1 milhão de hectares e está sediada na cidade de Campinas (SP).
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Pedro Lupion é reeleito presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária
Assessoria
O deputado Pedro Lupion (PP-PR) foi reeleito nesta terça-feira (03.12) como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para mais dois anos de mandato. Agora, o parlamentar seguirá à frente da bancada até fevereiro de 2027. Composta por 306 deputados e 50 senadores, a FPA é considerada uma das mais influentes no Congresso Nacional, representando os interesses do agronegócio brasileiro.
Entre os principais pontos da agenda legislativa para 2025 estão o projeto de reciprocidade ambiental, o fortalecimento do seguro rural e o pacote anti-invasão, destinado a aumentar a segurança jurídica no campo.
“Estamos buscando avançar em pautas que protejam o produtor rural, ampliem a segurança jurídica e fortaleçam o Brasil como líder global na produção agropecuária”, destacou Lupion. Ele também afirmou que os debates englobam segurança fundiária, política agrícola, questões indígenas e sustentabilidade.
Durante o encontro da bancada, a FPA oficializou seu apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Em resposta, Motta reafirmou seu compromisso com o setor agropecuário. “Vocês terão um presidente amigo, acessível e comprometido com uma agenda que promove não apenas o crescimento do setor, mas também avanços para o Brasil inteiro”, declarou.
A eleição para a nova Mesa Diretora do Congresso Nacional está prevista para fevereiro. Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) assumirá como vice-presidente da FPA na Câmara, enquanto a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, ocupará o mesmo cargo no Senado.
Lupion agradeceu o apoio unânime recebido de seus pares. “Que os próximos anos sejam de muito trabalho, dedicação e que consigamos entregar ainda mais para o setor agropecuário”, afirmou.
Outros líderes da FPA também destacaram a relevância da recondução de Lupion. “Essa continuidade fortalece ainda mais os trabalhos do setor no Congresso”, disse o deputado Arnaldo Jardim. Já o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) ressaltou o impacto positivo do agro na economia. “Se tem uma mesa cheia, seja no interior ou na cidade grande, tem uma parte do nosso trabalho ali”, afirmou.
A FPA segue como um “guarda-chuva” para as demandas do agronegócio, reforçando seu papel em momentos críticos, como na assistência às vítimas da recente tragédia no Rio Grande do Sul. “Aqui garantimos justiça e resultados para o setor que move o Brasil”, concluiu o deputado Afonso Hamm (PP-RS).
Com uma agenda ampla e ambiciosa, a Frente Parlamentar da Agropecuária inicia mais um biênio com a promessa de consolidar o Brasil como potência no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Notícias
O Fogo de Chão é um restaurante de renome internacional que permite que seus clientes descubram uma novidade a cada instante
Fotos: Assessoria
Com o auxílio e consultoria da ONG Fórum Animal, o Fogo de Chão torna pública a conclusão da transição de 100% do uso de ovos para ovos provenientes de aves criadas soltas no campo. A instituição (Fórum Animal) desempenhou o papel fundamental de aceleração e orientação para um processo consciente de transição de uso de ovos, em benefício do bem-estar animal.
A fornecedora escolhida pelo Fogo de Chão para a migração é a Label Rouge, referência na produção de ovos caipiras de verdade. Fundada há mais de 30 anos, a Label Rouge mantém sua essência com o sistema de produção baseada no conceito de “Galinha Feliz”, em que as aves têm total liberdade de expressar seus instintos naturais, sendo alimentadas com uma ração 100% vegetal, composta de milho, soja e trigo.
Essa parceria representa uma oportunidade de oferecer o que há de melhor em ovos caipiras, agregando um diferencial de confiança e procedência atendendo as demandas dos consumidores Fogo de Chão, respeitando os valores de sustentabilidade e bem-estar animal.
Sobre o Fogo de Chão
O Fogo de Chão é um restaurante de renome internacional que permite que seus clientes descubram uma novidade a cada instante. Fundada no sul do Brasil, transformou a tradicional arte secular de preparo do churrasco em um descobrimento de experiência gastronômica cultural.
As unidades oferecem cardápios diferenciados para todas as horas do dia, incluindo almoço, jantar e eventos para grupos sociais ou corporativos, além do serviço completo de catering e opções para levar e entregar. Atualmente a rede de restaurantes possui mais de 80 lojas em todo o mundo, incluindo países como o Brasil, Estados Unidos, México e Oriente Médio.
Sobre a Label Rouge
Inspirados pelo compromisso com a qualidade e o bem-estar das aves, Cláudio Rodrigues e Gislaine Amanhe, fundadores da Label Rouge, localizada em Porto Feliz, interior de São Paulo, empreenderam uma jornada de aprendizado e inovação que os levou à França. Lá, conheceram de perto o sistema de produção que viria a definir os padrões da empresa até os dias de hoje. No sistema adotado as aves são criadas soltas ao verde do campo,, ciscam, tomam banho de sol, descansam à sombra e podem reproduzir seus comportamentos e instintos naturais, o que afasta o estresse e se reflete em uma maior qualidade na produção dos ovos caipiras.
Leticia Avelar
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Notícias
Javalis podem impactar a economia, o meio ambiente e a saúde, dizem especialistas
Fotos: Assessoria
Eles podem até ser confundidos com porcos, mas a presença dos javalis coloca em risco a economia nacional e a saúde da população. Numa nova edição do Fórum de Sustentabilidade da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), especialistas da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) e do Ibama apresentaram os desafios para se identificar as áreas onde os animais podem ser encontrados e a melhor forma para sua erradicação, uma vez que o javali é uma das piores espécies invasoras do mundo.
Para o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, essas palestras servem não apenas para tirar dúvidas dos produtores, mas também para a construção de políticas que envolvam todos os órgãos envolvidos no controle dos animais. Introduzidos no Brasil no início do século 20, os animais tornaram-se uma praga e desde 1998 já há legislação apontando os riscos e as formas de manejo e combate aos javalis, que destroem plantações e podem colocar em risco a sanidade dos rebanhos.
“É muito importante juntarmos especialistas para discutir esses temas, até para a construção de alternativas e a contribuição para políticas mais efetivas. É vital que haja um combate efetivo desses animais, que colocam em risco a suinocultura brasileira, já que o país é o quinto maior exportador de carne do porco no mundo”, explicou Tirso Meirelles. “Precisamos unir todas as iniciativas para eliminar o risco da proliferação dos javalis em nosso território.”
A assessora técnica da CNA, Cláudia Mendes, lembrou que é necessário que os produtores façam registro de seus danos, a fim de pressionar por políticas mais efetivas no combate aos animais. Já o gerente do Programa de Sanidade Suídea, da SAA, Arthur Felício, focou na questão sanitária, ilustrando que, com sua associação com morcegos hematófagos, os javalis podem levar um rastro de contaminação aos rebanhos, além de transmitir doenças aos humanos, inclusive pelo consumo “in natura” da carne destes animais abatidos.
“O Ibama tem um manual de boas práticas que mostram diversos modos de controle de animais exóticos. A importação dos javalis foi um projeto que não deu certo e hoje estamos trabalhando para mitigar possíveis impactos econômicos e sanitários. Estamos preparando uma plataforma que poderá mostrar a movimentação dos animais pelo país e ajudar na solução desse problema”, frisou Bruno Jackson, chefe do Serviço de Espécies Exóticas e Exóticas Invasoras de Fauna, apontando que cerca de 60% dos animais abatidos são adultos e, em sua maioria, machos.
A questão do investimento em pesquisas para monitorar os animais foi levantada pelo coordenador do Departamento de Sustentabilidade da Faesp, José Luiz Fontes, pela bióloga Cris Murgel e pelo diretor do Departamento Econômico, Cláudio Brisolara. É fundamental que se combata o “achismo”, já que os riscos aos produtores rurais são palpáveis. Fontes ficou preocupado com os dados apresentados por Jackson em sua apresentação, reforçando a ideia de que faltam políticas públicas consistentes que tenham por objetivo a erradicação da espécie comprovadamente invasora
“É preocupante ver que o maior número de abates é de machos adultos, quando o foco deveria estar nas fêmeas e nos animais mais jovens. Enquanto não for desenvolvida uma política efetiva de erradicação estaremos em risco”, concluiu Fontes.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-
Pecuária7 dias atrás
Brangus Inicia Inscrições para Teste de Eficiência Alimentar em Parceria com a Central Bela Vista
-
Transporte7 dias atrás
Sesp deflagra Operação Tolerância Zero ao Crime Organizado nas 41 unidades prisionais de Mato Grosso
-
Pecuária7 dias atrás
Mudança no comportamento de compra derruba preços do boi gordo; veja cotações
-
Agronegócio7 dias atrás
Exportações de Açúcar Registram Crescimento de 33,8% em 2024
-
Transporte7 dias atrás
Polícia Militar oficializa mudanças em três funções de comando da corporação
-
Meio Ambiente6 dias atrás
2025 projeta recordes de produção com desafios climáticos e financeiros
-
Agronegócio7 dias atrás
Empresas brasileiras buscam expandir presença no mercado egípcio
-
Agricultura7 dias atrás
Crescimento de plantas daninhas afeta a qualidade das pastagens durante a temporada de chuvas