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Mato Grosso

Obras do Palácio das Artes Marciais no Complexo Arena Pantanal estão 75% concluídas

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Christiano Antonucci/Secom-MT

As obras do Palácio das Artes Marciais, localizado no Complexo Arena Pantanal, em Cuiabá, estão com 75% de conclusão e devem ser entregues no segundo semestre deste ano, conforme o cronograma da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

O local foi projetado para proporcionar funcionalidade, segurança e conforto para a prática de uma variedade de artes marciais, como kung fu, taekwondo, karatê, jiu-jitsu, judô e wrestling.

O projeto de reforma do ambiente tem focado em uma série de benfeitorias, tanto no interior quanto no exterior do prédio.

Por dentro, a instalação de um sistema de alarme contra incêndios, melhorias na iluminação e a recuperação dos pisos das salas técnicas e da quadra já foram concluídos. O conforto térmico também está garantido com a instalação de ar-condicionado, enquanto o conforto acústico foi aprimorado com a aplicação de forro de lã de vidro no teto, que ajuda a absorver os ruídos.

Os próximos passos incluem a instalação de assentos esportivos nas arquibancadas, louças e metais nos banheiros, além da colocação de guarda-corpo de metal e vidro. A pintura geral também está programada para breve.

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Do lado externo, a obra avançou com o fechamento das laterais do prédio com brise e a finalização da tubulação de ar-condicionado. Além disso, o projeto arquitetônico prevê a readequação do piso do estacionamento, paisagismo e iluminação, bem como a instalação de um pórtico de entrada que dará boas-vindas aos visitantes e atletas.

O secretário da Secel, David Moura, ressalta que as melhorias em andamento visam garantir um espaço de alta qualidade para os atletas.

“Estamos trabalhando para entregar um local de excelência para a prática de artes marciais em nosso Estado. Será um dos melhores do Brasil, ideal para eventos e competições, e um ambiente de treinamento de primeira linha. Em breve o esporte mato-grossense terá um espaço que contribuirá significativamente para seu crescimento e desenvolvimento”, afirma.

Complexo Arena Pantanal

Ainda integram o Complexo Arena Pantanal o estádio de futebol, o Ginásio Aecim Tocantins e a Piscina Olímpica, além da grande área externa do Complexo, gerido pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, que também se tornou espaço de convivência e de prática de atividades físicas, que incluem caminhadas, vôlei de areia e skate.

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Amanda Monteiro e Cida Rodrigues | Secel-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Atuação da CGE contribui com economia de R$ 338 milhões em órgãos estaduais

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 CGE-MT

 

A Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso apresentou resultados expressivos no levantamento dos benefícios gerados pelo controle interno ao longo do exercício de 2024. De acordo com relatório divulgado pelo órgão, as ações realizadas ajudaram secretarias e autarquias a economizar R$ 338 milhões, além de contribuir com ganhos qualitativos que reforçam a eficiência, integridade e governança da administração pública estadual.

Ao todo, foram registradas 215 ações executadas pelas secretarias adjuntas da CGE, distribuídas em 10 grandes categorias de benefícios financeiros. As áreas com maior destaque foram a melhoria da eficiência operacional e otimização de processos, com 76 ações; o fortalecimento de estruturas de prevenção e identificação de irregularidades, com 49 ações; e o aperfeiçoamento dos sistemas de controle, com 31 ações.

Impacto financeiro

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Seis áreas da CGE concentraram a maior parte dos benefícios financeiros contabilizados. Somente a Secretaria Adjunta Executiva e de Ações Estratégicas foi responsável por auxiliar outros órgãos a ter uma economia de R$ 217 milhões.

Na Secretaria Adjunta de Auditoria e Controle, as ações realizadas geraram R$ 70,7 em benefícios financeiros. Já a Secretaria Adjunta de Corregedoria contabilizou R$ 50,3 milhões em resultados financeiros.

Benefícios qualitativos

Além dos ganhos financeiros, o relatório revela conquistas importantes em áreas não monetizadas, mas de elevado impacto para a gestão pública. A Secretaria Adjunta de Ouvidoria, por exemplo, realizou 24 ações, envolvendo temas como governança pública, participação social, gestão de riscos, aprimoramento da estrutura organizacional, capacitação de pessoal, transparência e acesso à informação. Nessas áreas, embora não tenham sido contabilizados valores financeiros, os benefícios se traduzem em maior confiança da sociedade e fortalecimento das instituições.

Entre os órgãos beneficiados pelas ações de controle interno, destacam-se Casa Civil, Desenvolve MT, Indea, Intermat, Metamat, MTI, Sefaz, Seduc, Ses, Seplag, Sema, Sesp, entre outros, em iniciativas que variaram desde otimização de processos e sistemas de controle até entrega de melhores serviços ao cidadão.

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Foco na integridade

O relatório aponta que a eficiência operacional e otimização de processos e o enfrentamento às práticas ilícitas foram os pilares do trabalho da CGE em 2024, concentrando 126 ações. Esse esforço se refletiu em economias diretas e indiretas para o Estado, além de fortalecer mecanismos de prevenção e detecção de irregularidades.

“Os números demonstram a importância do controle interno como ferramenta de aprimoramento da gestão pública. Estamos cada vez mais alinhados às boas práticas de governança, garantindo melhor aplicação dos recursos públicos e fortalecendo a confiança da sociedade na administração estadual”, destaca o secretário Controlador-geral, Paulo Farias.

Os resultados confirmam o papel estratégico da Controladoria na busca por uma administração pública mais eficiente, íntegra e transparente, com reflexos diretos na qualidade dos serviços prestados à população mato-grossense.

D`Laila Borges | CGE-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Cine Teatro Cuiabá recebe a abertura de projeto que celebra 25 anos da trajetória artística de Babu 78

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Secel-MT

 

 

O Cine Teatro Cuiabá recebe a abertura oficial de projeto que celebra 25 anos de trajetória artística de Adão Silva Segundo, o Babu 78, nesta terça-feira (15.7), a partir da 19h. Na mesma noite, além do lançamento da instalação “25 anos de rua”, o equipamento da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) será palco da exibição do documentário “Identidade Babu”.

A programação do projeto inclui ainda “Intervenção Artística Babu 78”, que ocorre na quinta-feira (17), a partir das 17h, na Travessa Aníbal de Toledo, no Centro Norte de Cuiabá. Todo o evento marca os 47 anos de vida do artista que é referência da arte urbana mato-grossense.

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Na instalação “25 anos de rua”, o público é convidado para uma imersão sensível pela trajetória do artista. A mostra fica aberta para visitação no foyer do Cine Teatro de Cuiabá até quinta (17), das 8h às 12h e das 14h às 22h.

Dirigido por Leonardo Sant’Ana, o documentário “Identidade Babu” retrata desde os primeiros traços do artista nos becos de Cuiabá até sua projeção nacional, incluindo conquistas como o Prêmio PIPA e o Prêmio Jejé de Oyá. O filme traz depoimentos emocionantes de Babu, artistas, críticos e parceiros. A exibição acontece neste terça (15), às 19h30.

Já na “Intervenção Artística Babu 78”, a proposta é transformar a Travessa Aníbal de Toledo em galeria a céu aberto. A atividade marcada para quinta (17) contará com performances, shows e grafites ao vivo, reunindo artistas visuais, músicos e parceiros da caminhada de Babu 78.

O projeto “Babu 78 Intervenção Urbana” é uma realização do Instituto Iteec Brasil, produzido pela Bemtivi Academia de Arte, com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) por meio de emenda parlamentar do deputado Beto Dois a Um.

De acordo com o diretor da Bemtivi Academia de Arte e Produção, Jeferson Bertoloti, o projeto busca não apenas homenagear a força estética da obra de Babu 78, mas também evidenciar o impacto de sua trajetória como arte-educador, ativista cultural e agente de transformação nas periferias cuiabanas.

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“Mais do que uma festa, essa programação é um ato de reconhecimento e afirmação. Há 25 anos, Babu 78 transforma muros em manifestos, cores em denúncias e a arte em ferramenta de educação e resistência. Sua obra vai além das artes visuais, é um instrumento de formação, afeto e transformação social”, celebra Bertoloti.

Cida Rodrigues | Secel-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Agroindustrialização é caminho para o desenvolvimento de MT, defendem lideranças em mesa-redonda

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Vice-governador citou exemplo de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum que tiveram realidade social mudada por meio das agroindústrias – Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT

O futuro do desenvolvimento econômico de Mato Grosso passa, inevitavelmente, pela agroindustrialização. Essa foi a principal conclusão da mesa-redonda realizada na noite de segunda-feira (14.7), durante o Fórum do Setor Produtivo, na 57ª Expoagro. O debate reuniu o vice-governador Otaviano Pivetta, o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, e o ex-senador e empresário Cidinho Santos, com foco no potencial da transformação da produção agrícola em emprego, renda e riqueza dentro do próprio estado.

Atualmente, Mato Grosso conta com 3.115 agroindústrias, responsáveis por 86 mil empregos diretos — 45% da força de trabalho industrial — com uma média salarial de R$ 2,6 mil. Essas empresas geraram R$ 3,57 bilhões em ICMS em 2023. O estado é líder na produção de etanol de milho, e deve alcançar 7 milhões de m³ na safra 2025/2026, um crescimento de quase 5% em relação à safra anterior.

Para o vice-governador Otaviano Pivetta, a experiência de Lucas do Rio Verde, onde ele já foi prefeito, e Nova Mutum é prova concreta de que agregar valor à produção primária transforma não só a economia, mas toda a realidade social dos municípios. Juntos, os dois municípios produzem entre 5,5 e 6 milhões de toneladas de grãos, mas industrializam 7 milhões de toneladas por ano, incluindo produtos vindos de municípios vizinhos

“Verticalizamos 100% da produção e isso abriu espaço para que 150 mil a 160 mil brasileiros tivessem uma oportunidade ao sol, com educação pública de qualidade, boa saúde e salários dignos. Nenhum país se desenvolve vendendo matéria-prima. Temos a obrigação de verticalizar nossa produção para distribuir riqueza aqui dentro”, afirmou.

O secretário César Miranda reforçou que o avanço da agroindustrialização em Mato Grosso só foi possível após uma reestruturação profunda do Estado, que hoje ostenta nota A em gestão fiscal pelo Tesouro Nacional.

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“Antes, tínhamos escolas de lata e estradas precárias. Hoje temos escolas novas, seis grandes hospitais em construção e 6 mil km de asfalto sendo entregues até 2025. Isso gera confiança para o investidor e atrai indústrias”, afirmou. Ele destacou ainda que os incentivos fiscais estão mais acessíveis e transparentes, e que políticas como a retomada da Zona de Processamento de Exportação de Cáceres e a internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, fortalecem a indústria local. “Nosso foco é o coletivo: do grande investidor ao pequeno empreendedor”, completou.

Com trajetória marcada pela superação, o ex-senador e empresário Cidinho Santos contou como transformou Nova Marilândia e a região de Arenápolis por meio da instalação de granjas, fábricas de ração e um frigorífico próprio, hoje com capacidade para abater 200 mil aves por dia e exportações para 14 países.

“Somos os maiores produtores de soja, milho e algodão, mas arrecadamos R$ 25 bilhões em ICMS por ano. O Paraná, que já industrializou sua produção, arrecada R$ 89 bilhões. A diferença está aí”, comparou Cidinho, citando conversa recente com o governador do Paraná, Ratinho Júnior. Segundo ele, Mato Grosso já iniciou sua virada com o etanol de milho e o esmagamento da soja, mas o próximo salto é consolidar a agroindustrialização da proteína animal.

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, aproveitou a mesa para chamar atenção aos riscos da reforma tributária para os municípios do interior, ao concentrar a arrecadação no consumo e não mais na produção. Ele alertou que cidades pequenas, com pouca população e baixo consumo, sofrerão perdas severas de receita.

“É uma corrida contra o tempo. Precisamos planejar o crescimento urbano e econômico para não afundar quando os efeitos da reforma forem sentidos”, afirmou. Abílio defendeu medidas como o alvará automático, o fim da outorga onerosa para prédios altos e a liberação de condomínios fechados como forma de estimular novas indústrias e ocupar áreas de forma organizada.

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O consenso entre os participantes foi claro: a agroindustrialização é mais que um modelo econômico — é uma solução para o desenvolvimento sustentável e social de Mato Grosso. Além de garantir empregos qualificados e aumento da arrecadação, ela reduz desigualdades regionais, fortalece os municípios e prepara o estado para um novo ciclo de crescimento.

Débora Siqueira | Assessoria/Sedec

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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