Agronegócio
Lula diz que está ‘no pé do ministro da Agricultura’ para baixar o preço do arroz

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (24) que tem ficado “no pé do ministro da Agricultura”, Carlos Favaro, para que ele baixe o preço do arroz.
Durante comício da campanha de Guilherme Boulos (PSOL) no Campo Limpo, zona sul da capital paulista, Lula disse ter se admirado ao ir a um supermercado e visto que o preço do arroz estava em R$ 36.
“Estou no pé dele (Carlos Favaro) para ele baixar o preço do arroz porque eu disse que ia baixar o preço da picanha, e a picanha baixou. A gente pode fazer as coisas acontecerem nesse país”, disse Lula, emendando que o Brasil está com o menor desemprego nos últimos 14 anos.
“A gente está tendo o maior aumento da massa salarial; 90% das categorias profissionais fizeram acordo recebendo aumento de salário, acima da inflação. Tem gente que acha que eu não deveria dar o salário mínimo para os aposentados e eu vou continuar dando aumento de salário mínimo, porque é a melhor forma de fazer distribuição de renda. Vamos continuar gerando emprego. Vamos continuar gerando investimento”, disse Lula.
O governo federal anulou, em junho, os lotes arrematados no leilão de compra pública de arroz importado e beneficiado, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) após suspeitas de irregularidades. A anulação foi feita por indícios de falta de capacidade técnica e financeira das empresas em honrar os compromissos.
Como mostrou o Estadão, das quatro companhias vencedoras, apenas uma – a Zafira Trading – é uma empresa do ramo. Também arremataram o leilão uma fabricante de sorvetes, uma mercearia de bairro especializada em queijo e uma locadora de veículos.
Henrique Almeida/Estadão Conteúdo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mato Grosso deve colher safra recorde de milho, mas setor teme prejuízos

Reprodução
Mato Grosso deve colher uma das maiores safras de milho da história, com produção estimada em 54 milhões de toneladas, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Apesar da boa notícia, o setor produtivo está apreensivo com a rentabilidade, pressionada pela falta de armazenagem e pela queda no preço do grão.
Até a última sexta-feira (04.07), a colheita atingiu 40,20% da área plantada. O avanço foi de 13,21 pontos percentuais na semana, mas ainda abaixo dos 76,28% registrados no mesmo período da safra passada e da média histórica de 59,36%. Em algumas regiões, as chuvas atrasaram o cronograma, embora tenham favorecido o desenvolvimento das lavouras.
Segundo o vice-presidente Oeste da Aprosoja-MT, Gilson Antunes de Melo, apesar de alguns problemas localizados com lagartas, a safra tem desempenho positivo. Ele destaca que a produtividade nas áreas plantadas primeiro está muito acima da média dos últimos anos, e até mesmo as áreas marginais, plantadas por último, devem ter bom rendimento.
Conforme o Imea, a produtividade média é de 126,25 sacas por hectare, a maior já registrada no estado. O número representa um aumento de mais de 7% em relação à última estimativa. A informação foi confirmada após 36 dias de visitas a 82 municípios, com 538 avaliações em campo. As regiões médio-norte, oeste e sudeste apresentam os melhores resultados. Já no norte e nordeste do estado, a produtividade ficou abaixo do esperado.
Mesmo com uma safra histórica, a falta de armazéns preocupa. Segundo Gilson Antunes, o produtor precisa de 117 a 120 sacas por hectare para cobrir os custos. Quem não tem estrutura de armazenagem é obrigado a vender agora, com preços baixos e pouca margem de lucro. Ele alerta que a falta de espaço pode resultar novamente em caminhões parados nas estradas servindo de depósito até que o grão seja escoado aos portos.
A incerteza sobre a próxima safra de milho também preocupa a cadeia da carne, já que o grão é a base da alimentação animal. O médico veterinário da Acrismat, Júnior César Santos, afirma que qualquer redução na oferta do milho impacta diretamente o custo da suinocultura. O diretor técnico da Acrimat, Francisco Manzi, explica que o milho é fundamental nos sistemas de engorda intensiva na bovinocultura, e qualquer oscilação na produção ou nos preços interfere nos custos de toda a cadeia.
Com informações do Canal Rural MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produtor de MT ganha bônus para pagar financiamento rural; confira

Agricultores de MT terão bônus em parcelas do Pronaf – Agricultores de MT terão bônus em parcelas do Pronaf
Agricultores familiares de Mato Grosso terão direito a desconto no pagamento de parcelas de financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) neste mês de agosto. A medida faz parte da Portaria SAF/MDA nº 340, publicada nesta terça-feira (08.07) pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
De acordo com a portaria, os bônus são concedidos quando o preço de mercado de um produto fica abaixo do preço mínimo de garantia. Em Mato Grosso, dois produtos tiveram direito ao benefício: arroz longo fino em casca e feijão caupi.
No caso do arroz, o preço de garantia é de R$ 80,00 a saca de 60 kg, mas o preço de mercado ficou em R$ 66,38, gerando um desconto de 17,03%. Já o feijão caupi, que tem preço de garantia de R$ 285,06 por saca, teve preço de mercado de R$ 147,50, resultando em bônus de 48,26%.
Com isso, os agricultores podem abater esse percentual do valor das parcelas ou na liquidação das dívidas do Pronaf. O objetivo é ajudar a equilibrar as contas da agricultura familiar quando os preços caem demais no mercado.
Os descontos valem para pagamentos feitos entre 10 de julho e 09 de agosto. A lista com todos os produtos contemplados foi divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Lucione Nazareth/VGNAgro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Castanha de baru brasileira ganha acesso ao mercado europeu

Castanha de baru brasileira ganha acesso ao mercado europeu – Reprodução
O governo brasileiro celebrou a autorização da União Europeia para a importação de castanhas torradas de baru produzidas no Brasil. A medida abre novas oportunidades de mercado para o produto, considerado um “superalimento”, especialmente valorizado nos segmentos de alimentos funcionais e naturais.
A abertura é considerada um passo importante para a valorização da bioeconomia brasileira e dos produtos nativos do Cerrado no cenário internacional.
A União Europeia, com mais de 447 milhões de habitantes, é o segundo maior destino das exportações agropecuárias brasileiras. Em 2024, o bloco importou mais de US$ 23 bilhões em produtos do Brasil, com destaque para soja, café e itens florestais.
Com a inclusão da castanha de baru, o agronegócio brasileiro soma 389 aberturas de mercado desde o início de 2023. O avanço é resultado de uma articulação entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
VGN
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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