Café
CAFÉ/CEPEA: Indicador do robusta segue renovando recordes

Divulgação
Em alta desde o último trimestre de 2023, os preços do café robusta atingiram patamares recordes reais em março/24, os quais vêm sendo renovados com certa frequência nas últimas semanas. Nessa segunda-feira, 26, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 1.378,89/saca de 60 kg, maior valor real da série histórica do Cepea, iniciada em novembro de 2001 (deflacionamento pelo IGP-DI de junho/24).
Na parcial de agosto (até o dia 26), o Indicador desta variedade acumula avanço de 107,61 Reais/sc ou de 8,5%. Segundo pesquisadores do Cepea, as valorizações estão relacionadas à expectativa de oferta mais restrita por parte do Vietnã e às limitações de produção do Brasil, uma vez que a safra 2024/25 do robusta nacional ficou aquém do potencial. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Fonte: Diárias de Mercado
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Café
Produção da espécie de Coffea arabica ocupa área de 1,48 milhões de hectares e de Coffea canephora 369,65 mil hectares no ano-cafeeiro 2025

Foto: Canva
A área em produção dos Cafés do Brasil, neste ano-cafeeiro de 2025, incluindo as espécies de Coffea arabica (café arábica) e de Coffea canephora (café robusta+conilon), ocupa o total de 1,85 milhão de hectares, nas cinco regiões geográficas brasileiras. E, caso se confirmem os dados da primeira estimativa da safra divulgados em janeiro, o País produzirá um volume físico equivalente a 51,81 milhões de sacas de 60kg que permitirão obter uma produtividade média em nível nacional de 28 sacas por hectare.
Nesse contexto, estabelecendo um comparativo dos dados da estimativa desta safra de 2025 com a performance do que foi efetivamente apurado no ano-cafeeiro de 2024, cujo volume colhido totalizou 54,21 milhões de sacas, numa área de 1,88 milhão de hectares e produtividade média de 28,8 sacas por hectare, constata-se que poderá haver, respectivamente, decréscimos de 4,4% no volume da produção da safra deste ano, em relação à anterior, assim como da área de cultivo (1,6%), e também queda em torno de 2,8% da produtividade, casos tais números se confirmem na etapa final da colheita desta safra.
Especificamente em relação à safra estimada da espécie de C. arabica, de 2025, merece destaque o fato de que a produção total desta espécie foi calculada em 34,68 milhões de sacas de 60kg, que está sendo cultivada numa área equivalente a 1,48 milhões de hectares, o que permitirá obter uma produtividade média de 23,4 sacas por hectare.
Assim, caso tais números desta safra do C. arabica de 2025 se confirmem e sejam comparados com os mesmos dados da safra anterior, cuja produção foi de 39,59 milhões de sacas obtidas numa área de cultivo de 1,50 milhões de hectares, com produtividade de 26,2 sacas por hectare, verifica-se que deverá haver um decréscimo expressivo de 12,4% no volume da colheita, de 1,6% na área de produção e de 11% na produtividade.
Em complemento, com relação à produção de 2025 estimada para os cafés da espécie de C. canephora, vale registrar e destacar que tal safra foi estimada em um volume físico equivalente a 17,13 milhões de sacas, cujo cultivo está sendo realizado numa área de 369,65 mil hectares, o que permitirá obter uma produtividade média de 46,3 sacas por hectare.
Dessa forma, caso seja estabelecida a mesma comparação anterior com o desempenho do C. canephora, de 2024 com as estimativas previstas para 2025, haja vista que a produção colhida no ano anterior foi de 14,61 milhões de sacas obtida numa área de 372,42 mil hectares, com produtividade 39,2 sacas por hectare, verifica-se que haverá aumento em 2025 na produção de 17,2%, assim como na produtividade de 18,1%, e, em contrapartida, um ligeiro decréscimo de 0,7% na área de cultivo, se tais previsões se confirmarem.
Concluindo esta análise convém destacar que os números e dados do desempenho da performance dos Cafés do Brasil que estão permitindo realizar tal estudo constam do Sumário Executivo do Café – Abril 2025, documento que é elaborado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, e que também está disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Café
Sintomas da mancha de phoma no cafezal

Foto: Divulgação
A mancha de phoma, também conhecida como requeima, é uma doença causada por fungos do gênero Phoma que pode comprometer a produtividade do cafezal. O alerta é do engenheiro agrônomo João Leonardo Corte Baptistella, em uma publicação no Blog da Aegro.
Baptistella explica que as espécies de maior relevância para a cultura do café são a Phoma tarda e a Phoma costarricensis. A doença apresenta maior incidência em regiões com “ventos fortes e altitude elevada (acima de 1000 m), alta umidade e temperaturas próximas a 20 ºC”. O engenheiro agrônomo ressalta que “o florescimento do cafezal é o período mais suscetível para a ocorrência da doença”.
Os sintomas da mancha de phoma são visíveis em toda a parte aérea da planta, manifestando-se inicialmente nas folhas mais novas. Segundo Baptistella, a doença causa “desfolha da planta e seca dos ramos”. Além disso, provoca “deformações e lesões necróticas nas folhas, flores e frutos”, podendo levar à “morte de brotações novas, botões florais e a mumificação dos chumbinhos”, o que impacta diretamente a produtividade.
O controle da mancha de phoma, conforme a publicação, envolve a adoção de práticas culturais e o controle químico. Baptistella sugere algumas medidas para o manejo da doença no cafeeiro, incluindo o “uso de mudas certificadas”, “maior espaçamento de plantio”, “adubação balanceada” e a “instalação de quebra-ventos”.
REDAÇÃO AGROLINK
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Café
Clima preocupa cafeicultores às vésperas da colheita da safra 2025/26

Assessoria
Com a colheita da safra 2025/26 se aproximando, os produtores brasileiros de café voltam suas atenções para o comportamento do clima. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), as chuvas nesta fase final de desenvolvimento dos grãos são determinantes para garantir qualidade e bom enchimento dos frutos.
Informações coletadas pelo Centro de Pesquisas apontam que muitos grãos ainda não atingiram o tamanho ideal. A expectativa era de que esta temporada apresentasse um maior percentual de cafés com peneira 17/18 – que corresponde aos grãos maiores e mais valorizados no mercado –, mas essa previsão pode não se concretizar caso o regime de chuvas não colabore nas próximas semanas.
Em Minas Gerais, maior produtor de arábica do país, a colheita está prevista para começar em meados de maio. Já no Espírito Santo, principal estado produtor de café robusta, os primeiros volumes começaram a ser colhidos, ainda que de forma tímida. A expectativa é de que o ritmo se intensifique a partir do final de abril.
A situação climática nas próximas semanas será crucial para o desfecho desta safra, especialmente no que diz respeito à qualidade e ao rendimento dos grãos. A colheita em condições ideais pode significar melhores preços e maior competitividade no mercado internacional, do qual o Brasil é líder.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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