Pecuária
O Marmoreio da Carne é Importante?
Divulgação
O marmoreio da carne, também conhecido como gordura entremeada, está se tornando cada vez mais popular entre os consumidores. Preferida pelos amantes do churrasco, essa gordura intramuscular é um critério de premiação nos sistemas de tipificação de carcaça mais respeitados do mundo, como nos Estados Unidos, Austrália e Japão. Isso porque o marmoreio afeta diretamente a percepção de maciez, influencia o sabor e determina a suculência da carne. Nos dias de hoje, tornou-se um fator decisivo na escolha e recompra da carne, já que ninguém quer arriscar na “loteria” quando se trata de uma experiência gastronômica com família e amigos.
A Importância Genética do Marmoreio da Carne
O marmoreio é uma característica de alta herdabilidade. A mensuração individual por metodologias confiáveis, como a ultrassonografia de carcaça por software em animais vivos ou abates técnicos na indústria frigorífica, permite uma rápida resposta à seleção. Essa característica pode ser incorporada nos rebanhos via genética ou garantida por ótimas condições de alimentação, desde que os animais comerciais sejam selecionados pelo potencial de marmoreio antes da engorda.
Nos Estados Unidos, a Universidade de Iowa dedicou 20 anos à seleção exclusiva do marmoreio em Angus. O estudo constatou que desempenho, fertilidade, habilidade materna e peso de carcaça não foram afetados por essa melhoria focada em uma única característica. Em contrapartida, o rebanho “controle” obteve as maiores classificações de marmoreio na indústria frigorífica, com premiações (US$/kg) muito acima da média nacional.
Foto: Divulgação -3ª Prova de Eficiência Alimentar da Confraria da Carcaça Nelore
O Cenário Brasileiro
No Brasil, o marmoreio ainda é tímido nas carnes dos mercados e açougues, devido à predominância de rebanhos de origem zebuína, que nunca foram trabalhados nas características “por dentro” e são potencializados por condições inadequadas no sistema de produção. Embora haja consenso internacional sobre as raças mais selecionadas para qualidade de carne, existe grande variação dentro das raças.
A identificação precisa dos indivíduos com potencial de marmoreio no ambiente de produção brasileiro é fundamental. Hoje, essa característica medida nos animais vivos conecta a cadeia produtiva, do criador ao consumidor, e tem o poder de transformar o status do Brasil de gigante produtor de carne “ingrediente” para carne grill e até mesmo carne especial, sob ótimas condições de engorda.
Além de garantir maciez e sabor diferenciado, o marmoreio apresenta um perfil de gordura insaturada que promove a saúde humana.
Oportunidades e Desafios
Dado a forte influência genética desta característica, a sua incorporação e padronização nas matrizes comerciais do Brasil, elevando o marmoreio médio de um rebanho de 1,5% a 3,5% (avaliação por Software*), se desenha como a oportunidade de aumentar a oferta de animais marmorizados, tirando-nos do garimpo (baixa frequência), garantindo a maciez dentro dos padrões exigidos pelos mercados de valor agregado. Para tanto projetos de acasalamento dirigido, da vanguarda da ciência da carne aplicada à campo, tem sido multiplicados de norte a sul do país, considerando também o aumento das características de AOL (área de olho-de-lombo) e EGS (espessura de gordura subcutânea), importantes na determinação do rendimento de carcaça e índices de prenhez de um rebanho, garantindo eficiência de produção, sustentabilidade econômica e ambiental, lucratividade através da padronização genética das progênies produzidas na primeira geração.
Projetos de vanguarda da ciência da carne aplicada ao campo têm sido multiplicados de norte a sul do país, envolvendo também características como a área de olho-de-lombo (AOL) e a espessura de gordura subcutânea (EGS), importantes para a determinação do rendimento de carcaça e índices de prenhez de um rebanho. Esses projetos garantem eficiência, sustentabilidade e lucratividade através da padronização genética das progênies produzidas na primeira geração.
Por GPB – Grupo Pecuária Brasil
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Cotação do boi gordo em Mato Grosso cai 4,3%, diz IMEA
foto: arquivo/assessoria
A demanda local pelo boi gordo ficou retraída, semana passada, no Estado. A cotação à prazo acabou tendo baixa semanal de 4,33% e ficou em média a R$ 308,88/@. O boi magro de 12@ caiu 1,43% e fechou em R$ 345,00/@
O boi magro de 12@ acompanhou o ritmo de queda do boi gordo e exibiu recuo semanal de 1,43%, cotado em média a R$ 345,00/@.
Com a menor demanda interna, a carcaça casada do boi no estado apresentou desvalorização semanal de 2,43% e ficou precificada a R$ 22,73/kg.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
MT registra aumento de 18,2% no abate de gado e mantém crescimento no setor, diz IBGE
Foto: AguaBoaNews
Líder nacional na produção de carne bovina, Mato Grosso registrou um aumento de 18,2% no número de abates de cabeça de gado no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os dados do instituto, entre julho e setembro deste ano, o abate chegou a um total de 1,894 milhão de cabeças de gado. Nos mesmos meses de 2023, foi abatida 1,602 milhão.
O número de abates repercutiu também diretamente no peso total das carcaças, que também apresentou um crescimento de 18% no mesmo período, um total de 535,9 mil toneladas. No terceiro trimestre de 2023, foram 454,3 mil toneladas.
Os resultados destacam a importância do estado no cenário pecuário nacional, que, abateu 10,37 milhões de cabeças no total e superou, pela primeira vez, a marca histórica de 10 milhões em um único trimestre.
“Esse crescimento reflete uma transformação no setor, impulsionada pela adoção de práticas de terminação intensiva, como confinamento e semiconfinamento, que promovem maior eficiência na engorda e ajudam a reduzir a pressão sobre as pastagens, além de aprimorar a qualidade da carne”, explicou o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Hideki.
Além disso, Mato Grosso se reafirmou como o maior exportador de carne bovina do Brasil e de grande relevância mundial. As exportações do Estado saltaram de US$ 554,62 milhões, em 2023, para US$ 685,66 milhões em 2024. Houve um aumento de aproximadamente 23,6% no valor e de 25,2% no volume de carne exportada.
O número de países que importaram carne bovina mato-grossense também cresceu, passando de 54 para 65, ampliando o reconhecimento internacional da qualidade e sustentabilidade da produção.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, com esses resultados, Mato Grosso caminha para consolidar um ano de recordes no setor pecuário, reafirmando seu papel estratégico na produção e exportação de carne bovina, essencial para a economia nacional e global.
“Nosso estado não é apenas o líder nacional na produção de carne bovina, mas também um exemplo de qualidade e sustentabilidade no setor pecuário. A carne de Mato Grosso não é apenas um produto; é um símbolo do nosso compromisso com a qualidade, a inovação e a sustentabilidade. Estamos prontos para levar essa mensagem ao mundo, mostrando que é possível produzir de forma responsável, contribuindo para a economia local e global”, concluiu.
Débora Siqueira | Sedec
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Brangus Inicia Inscrições para Teste de Eficiência Alimentar em Parceria com a Central Bela Vista
Divulgação
A Associação Brasileira de Brangus (ABB) anunciou a abertura das inscrições para o teste de eficiência alimentar em machos, uma parceria com a Central Bela Vista. Após o sucesso da avaliação inédita em fêmeas, a ABB avança na análise da mesma característica, desta vez voltada para os machos da raça Brangus. O teste, que ocorrerá no dia 17 de fevereiro, tem como objetivo identificar os animais que conseguem converter o alimento em carne de forma mais eficiente, ou seja, os que produzem mais carne com menor consumo de alimento.
As inscrições, abertas nesta terça-feira (3/12), podem ser feitas até o dia 10 de janeiro, através do e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (67) 99836-4532.
De acordo com Ândrea Plotzki Reis, coordenadora de projetos técnicos da ABB, a entidade já realiza testes de eficiência alimentar em machos há seis anos, em colaboração com instituições como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Recentemente, realizamos a prova em fêmeas com a Central Bela Vista, e o resultado foi tão positivo que decidimos dar continuidade ao trabalho, com foco agora nos machos. Quanto mais animais avaliados, maior será a confiança dos criadores na difusão de sua genética melhoradora”, afirma.
O teste terá uma duração total de 77 dias e analisará diversos indicadores, incluindo o Ganho Médio Diário Residual (GDAR), Eficiência Alimentar Residual (CAR), Área de Olho de Lombo por Ultrassom (AOLUS), Espessura de Gordura Subcutânea por Ultrassom (EGSUS), Percentagem de Gordura Intramuscular por Ultrassom (GIMUS) e Perímetro Escrotal (PE). Os animais deverão chegar ao Centro Tecnológico da Central Bela Vista, em Botucatu (SP), no dia 20 de janeiro, com início da fase de adaptação no dia 27 de janeiro. O Dia de Campo, onde serão anunciados os resultados do teste, está programado para 24 de abril.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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