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Agronegócio

Preparativos para a Safra 2024/25 de Soja: Clima em Foco e Cultivares da Golden Harvest

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O plantio da safra 2024/25 de soja no Brasil, reconhecido como o maior produtor e exportador mundial do grão, está iminente. Produtores em várias regiões do país já iniciaram os preparativos para a semeadura, mantendo a atenção voltada para as questões climáticas. Em resposta a essa demanda, a Golden Harvest apresenta suas cultivares-chave, que têm se destacado em ensaios técnicos e de campo.

A seleção das sementes é crucial para assegurar uma lavoura produtiva. Caio Bastos, líder de marketing da Golden Harvest, sublinha a importância da qualidade genética, fisiológica e sanitária das sementes. “A semente é um insumo essencial para garantir o vigor inicial da cultura, um estande adequado de plantas, minimizar problemas fitossanitários e maximizar o potencial produtivo”, explica Bastos. Ele destaca ainda que as sementes introduzem características agronômicas desejáveis que impactam diretamente o potencial produtivo da lavoura.

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“A escolha da cultivar correta deve ser adequada à região, ao nível de investimento, à fertilidade do solo e ao manejo proposto. Optar pela cultivar certa é fundamental para o sucesso da lavoura. A produtividade combinada com a estabilidade é o que mais rentável para o produtor, e essas características estão presentes no portfólio da Golden Harvest”, afirma Bastos.

João Paulo Schechtel, líder de marketing de campo da Golden Harvest, ressalta a adaptabilidade das cultivares GH5933IPRO e GH2483IPRO. “Considerando a possibilidade de um La Niña e após dois anos desafiadores para o cultivo de soja no Brasil, essas cultivares são excelentes opções para atender às necessidades dos produtores das principais regiões produtoras do Sul ao Norte do país”.

GH5933IPRO: Produtividade e Estabilidade para o Sul do Brasil

A cultivar GH5933IPRO é recomendada para o Sul do Brasil, destacando-se pela sua ampla adaptação e pelas fortalezas do portfólio da Golden Harvest, como produtividade e segurança. “É um produto com alto teto produtivo, devido ao seu bom pegamento de vagens, entrenós curtos e elevado peso de mil grãos. Possui um sistema radicular agressivo e saudável, com resistências às raças de Phytophthora (R: 1 e MR: 4 e 25)”, afirma Otávio Gorni, coordenador técnico regional da Golden Harvest. Ele acrescenta que a GH5933IPRO tem se destacado pela sua alta sanidade radicular, importante para o estabelecimento de plantas na região Sul, historicamente afetada por fungos que causam a mortalidade inicial de plântulas.

Benefícios da GH5933IPRO:

  • Alto potencial produtivo
  • Excelente sanidade foliar e radicular
  • Tolerância ao acamamento
  • Estabilidade e amplitude geográfica

Schechtel recomenda a GH5933IPRO para toda a região Sul do Brasil, em áreas de alto potencial produtivo na Macrorregião Sojícola 1, incluindo áreas de várzea e para a Macro 2, em ambientes acima de 500 metros de altitude. Para regiões de menor altitude, a Golden Harvest indica a GH2361IPRO, que oferece estabilidade e excelente desempenho em áreas afetadas por estresse hídrico e altas temperaturas. A cultivar GH6433I2X é recomendada para ambas as regiões, com a melhor estrutura e arquitetura de planta no mercado de GM 6.4.

GH2483IPRO: Alta Produtividade e Resistência a Nematoides para o Centro-Cerrado

Para o Centro-Cerrado, a Golden Harvest recomenda a cultivar GH2483IPRO. “É um produto com grande amplitude de recomendação para o Mato Grosso e toda a região do MATOPIBA, oferecendo altíssimas produtividades devido à sua excelente estrutura e arquitetura de planta, com elevado potencial de ramificação e alta quantidade de vagens por planta. Seu sistema radicular robusto possui múltiplas resistências a nematoides de cisto (MR: 9 e 14)”, destaca Gorni.

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Benefícios da GH2483IPRO:

  • Boa arquitetura e excelente ramificação
  • Alto potencial produtivo
  • Sistema radicular agressivo
  • Estabilidade em diferentes ambientes
  • Múltipla resistência a nematoides de cisto (MR: 9 e 14)

Schechtel observa que a região Centro-Cerrado enfrenta complexidade de manejo devido aos ciclos de El Niño e La Niña, exigindo cultivares que garantam segurança em anos de baixa pluviometria e alto potencial produtivo em anos de chuvas normais. A GH2478IPRO também é recomendada, destacando-se por seu alto teto produtivo e ampla adaptação. A GH2275I2X, com GM 7.6, oferece elevado potencial de rendimento e uma janela de semeadura que permite a viabilidade de uma safrinha.

Resultados dos Ensaios Confirmam o Potencial das Cultivares

Ensaios técnicos realizados por consultorias confirmam o potencial das cultivares GH5933IPRO e GH2483IPRO. “Submetemos nossos produtos a uma rede de parceiros que são referências em suas regiões, não apenas para aprimorar nosso conhecimento, mas também para fornecer informações confiáveis aos produtores”, afirma Gorni.

Na safra passada, a GH5933IPRO obteve excelentes resultados, ficando em primeiro lugar nos ensaios da Integrar® entre 19 cultivares em sequeiro, com produtividade de 133,33 sc/ha em Capivari do Sul (RS). Nos ensaios da MS Integração®, alcançou a quinta posição entre 21 cultivares, com 95,90 sc/ha em Corbélia (PR). A GH2483IPRO liderou os ensaios da Fundação Rio Verde®, com 87,9 sc/ha em Lucas do Rio Verde (MT), e também obteve a primeira posição nos ensaios da IDE Consultoria®, com produtividade de 90,8 sc/ha na Bahia.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil quer vender R$ 10 bilhões de dólares em sorgo para a China

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O Brasil está próximo de inaugurar uma nova fronteira de exportação no agronegócio: o mercado chinês de sorgo. Com potencial estimado em R$ 10 bilhões, o gigante asiático é o maior importador mundial do cereal, consumindo anualmente cerca de 7 milhões de toneladas. O acordo entre os dois países prevê o início das exportações em 2025, após a conclusão de exigências fitossanitárias e organizacionais, como a certificação de empresas e a inspeção de lavouras.

Os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia lideram a produção de sorgo no Brasil, que atualmente soma cerca de 5 milhões de toneladas por safra. Cultivado como uma cultura de rotação na segunda safra, o sorgo é usado para alimentação animal, produção de etanol e biomassa.

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“O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de sorgo, mas sua exportação ainda é pequena. A abertura do mercado chinês representa uma oportunidade única de expansão. Podemos nos tornar o maior exportador global, competindo diretamente com os Estados Unidos”, afirma Daniel Rosa, assessor técnico da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho).

Para acessar o mercado chinês, o Brasil precisará atender a rigorosos padrões fitossanitários. Entre os requisitos, destaca-se a eliminação de 11 pragas específicas, como a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e o vírus do mosaico do milho. Além disso, o cereal só poderá ser exportado para processamento, com rígidos controles de limpeza e armazenamento.

Uma vistoria das autoridades chinesas está programada para abril ou maio de 2025, quando as lavouras brasileiras estarão em desenvolvimento vegetativo. O Ministério da Agricultura será responsável pela inspeção de cada remessa, emitindo certificados fitossanitários para garantir a conformidade com as normas chinesas.

A China já importa cerca de 50% de seu sorgo dos Estados Unidos, mas a busca por diversificação de fornecedores abre espaço para o Brasil. “Em meio às tensões comerciais entre EUA e China, o sorgo brasileiro pode se tornar uma alternativa viável e estratégica para o mercado asiático”, avalia Rosa.

Apesar do otimismo, desafios permanecem. A infraestrutura logística brasileira precisa ser fortalecida para atender às demandas internacionais, enquanto produtores e exportadores terão que investir no cumprimento das exigências sanitárias. Além disso, o protocolo acordado com a China tem validade de cinco anos, e a renovação dependerá do desempenho inicial das exportações.

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A entrada no mercado chinês pode alavancar não apenas as exportações brasileiras de sorgo, mas também abrir portas para outros países asiáticos, onde o cereal é visto como um substituto ao milho em diversas aplicações. O avanço também pode estimular o consumo interno, especialmente para a produção de etanol, agregando valor à cadeia produtiva.

Com planejamento e investimentos adequados, o Brasil tem potencial para se consolidar como um dos principais fornecedores globais de sorgo, reforçando sua posição de liderança no agronegócio mundial. O mercado asiático representa uma oportunidade promissora, mas também um teste para a capacidade brasileira de atender às exigências de um dos mercados mais competitivos e exigentes

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil vai vender frango para um dos maiores consumidores do sudeste europeu

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O Brasil deu mais um passo na expansão de suas exportações de carne de aves ao conquistar a autorização para vender o produto à Bósnia e Herzegovina, um dos maiores consumidores do sudeste europeu. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (27.11).

A entrada nesse mercado reflete a crescente confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e fortalece a posição do país como um dos principais fornecedores de proteína animal do mundo.

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Com uma população de 3,2 milhões de habitantes, majoritariamente rural, e uma renda per capita de cerca de US$ 8,5 mil, a Bósnia e Herzegovina apresenta uma demanda significativa por carnes avícolas de alta qualidade. “Esse mercado é altamente relevante para os exportadores brasileiros, principalmente devido à necessidade de complementar a produção local”, destacou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Desde o início da gestão do ministro Carlos Fávaro, o Brasil tem intensificado sua presença internacional com mais de 70 missões realizadas em 44 países. Esse esforço resultou na abertura de 281 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros em menos de dois anos.

O país já exporta carne de frango para 153 mercados e segue como o maior exportador e terceiro maior produtor global do produto. Recentemente, o Brasil ampliou seu alcance com habilitações no Reino Unido, Filipinas, Chile, e África do Sul, além de ajustes em mercados como México e Singapura.

A entrada na Bósnia e Herzegovina marca mais um ponto estratégico na diversificação dos destinos das exportações brasileiras. Embora a União Europeia represente apenas 4,1% das exportações de carne de frango do Brasil de janeiro a outubro de 2024, a inclusão de novos mercados no continente reflete a solidez e qualidade dos produtos brasileiros.

O ministro Fávaro destacou a relevância do agronegócio para a economia brasileira, reforçando que o setor é fundamental para o equilíbrio da balança comercial. “O agro é a mola propulsora da economia brasileira, garantindo segurança alimentar ao mundo e ampliando nosso portfólio de mercados com qualidade e constância”, afirmou.

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Com essa conquista, o Brasil reafirma seu papel como protagonista no comércio global de alimentos e amplia sua presença em mercados estratégicos, garantindo um futuro promissor para o agronegócio nacional.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Indea capacita técnicos para impedir entrada em MT de fungo que afeta plantações de mandioca

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A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules – Foto por: Divulgação/Embrapa

 

 

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) preparou o quadro técnico de servidores que atuam na defesa sanitária vegetal da autarquia para evitar a entrada do fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), conhecido popularmente como vassoura-de-bruxa da mandioca.

Esta doença fitossanitária foi detectada em agosto deste ano pela primeira vez no Brasil, e está atualmente presente no território do Amapá. Lá tem causado prejuízos, principalmente para a comunidade indígena e integrantes da agricultura familiar, nas plantações de mandioca, ao deixar os ramos das plantas secos e deformados.

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Em Mato Grosso, o Indea, para proteger o território desse fungo e outras pragas que aqui ainda não adentraram, realizou nos meses de outubro e novembro reuniões regionalizadas com a participação de fiscais e agentes fiscais. Nesses encontros foram demonstradas as características do fungo que atinge a planta da mandioca, além de outras que também requerem igual atenção nos trabalhos de vigilância. As reuniões, que envolveram todo o quadro integrante da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), passaram pelas cidades de Cuiabá, Água Boa, Lucas do Rio Verde e Alta Floresta.

“Nesses encontros foram apresentadas as características da doença para que durante as atividades de inspeção, realizadas nas fiscalizações volantes e de campo, sejam identificadas de pronto e adotadas medidas para a contenção da proliferação do fungo”, explica o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.

Além disso, ele acrescenta que a Instituição vai avançar no cadastramento de todas as propriedades produtoras e reforçar as fiscalizações do trânsito de mudas (ramas) e tubérculos nas regiões de divisa do Estado.

Para evitar a entrada vassoura-de-bruxa da mandioca, a população pode colaborar, da seguinte forma:

– não trazer mandioca ou mudas (ramas) oriundas do Estado do Amapá para Mato Grosso; comunicar ao Indea caso encontre sintomas suspeitos da doença, como amarelecimento das folhas, superbrotamento, enegrecimento dos vasos e morte das plantas.

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O Indea está presente em 139 dos 142 municípios de Mato Grosso.

Características

A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. A infestação pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água.

Produção

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso conta com 15 mil estabelecimentos comerciais plantando mandioca, produziu em 2023 mais de 265 mil toneladas e tem a cidade de Paranatinga como o maior produtor.

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Luciana Cury | Indea

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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