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Mato Grosso debate produção de peixe panga e busca viabilizar atividade no estado

Mato Grosso debate produção de peixe panga e busca viabilizar atividade no estado
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso está promovendo um debate sobre a regulamentação e a viabilidade da produção do peixe panga no estado. A Câmara Setorial Temática (CST) Projeto Panga, tem como objetivo encontrar meios para tornar a atividade produtiva e sustentável em Mato Grosso.
Na primeira reunião da CST, realizada no dia 9, especialistas apresentaram os benefícios e desafios da piscicultura de panga. Segundo Francisco Medeiros, presidente da Associação Brasileira do Peixe Brasil, a principal vantagem é a possibilidade de oferecer um alimento de qualidade a preços acessíveis para toda a população. Além disso, a atividade pode impulsionar a economia local e gerar empregos.
No entanto, Medeiros também destacou a necessidade de uma regulamentação clara e eficiente, tanto em nível estadual quanto federal. Atualmente, apenas cinco estados brasileiros possuem legislação específica para a produção de panga, e o Ibama ainda não estabeleceu critérios nacionais para a atividade.
Sustentabilidade e infraestrutura em Mato Grosso
O presidente da Associação dos Aquicultores do Estado de Mato Grosso, Darci Carlos Fornari, ressaltou que a produção de panga em Mato Grosso pode ser realizada de forma sustentável, utilizando os milhares de tanques escavados já existentes no estado. Essa prática evitaria a necessidade de desmatar novas áreas para a criação de peixes.
Próximos passos
A CST Projeto Panga continuará se reunindo para discutir os aspectos técnicos, econômicos e ambientais da produção de panga em Mato Grosso. A próxima palestra, que será ministrada por representantes da Universidade Federal de São Carlos, abordará as melhores práticas da piscicultura de panga em São Paulo, estado que já possui uma produção consolidada.
Fonte: CENÁRIOMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Encontros inesperados: Sistema FAEP guia agricultores sobre cobras

Imagem: Faep
É sazonal. Todo verão, produtores rurais do Paraná se deparam com uma realidade incômoda: o aumento da incidência de cobras em suas propriedades. Nesta temporada, não tem sido diferente. No fim do ano passado, Helio Rodrigues Gimaiel Filho, de Cianorte, Noroeste do Paraná, chegou a perder uma vaca, após o animal ter sido picado por uma cascavel.
“Hoje, eu trabalho preventivamente. Uso perneira e bota. Mas a incidência de cobras na lavoura está cada vez pior. Aumentou muito. Cada vez, se veem mais cobras”, aponta Gimaiel Filho.
Cuidado com os animais peçonhentos no verão!
Atualmente, o Paraná registra média de 1 mil acidentes envolvendo serpentes. Em 2023, por exemplo, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, notificou 938 pessoas picadas por cobras no Estado. Em propriedades rurais paranaenses, os tipos mais comuns de serpentes são a jararaca (75% dos casos), cascavel (7%), coral (1,5%) e outras espécies (12,5%).
Dicas
Chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama no Paraná, Sérgio Suzuki, orienta que o produtor rural deve começar por ações preventivas. Ele lembra que as serpentes tendem a se alojar em locais perto de onde vão encontrar alimentos disponíveis – no caso, principalmente, pequenos roedores. Por isso, o ideal é manter limpos o entorno da residência e de matas, como reservas legais.
“Se não houver uma deposição correta do lixo, existe uma tendência à presença de roedores. Isso cria um ambiente favorável ao aparecimento das serpentes”, ressalta Suzuki. “O ideal é manter essas áreas limpas. Lembrando que o acúmulo de lenha, por exemplo, também costuma atrair roedores e serpentes e é preciso ter isso em vista”, acrescenta.
Ainda na fase preventiva, Suzuki enfatiza a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como botas, perneiras e luvas. Assim que o produtor rural avistar uma cobra, o ideal é não se aproximar. O instinto natural das serpentes é se proteger, mas elas podem atacar caso se sintam ameaçadas.
“A maior parte é reativa. Então, quando a gente se aproxima, elas tendem a dar botes. Normalmente, elas não dão botes longos, mas algumas costumam dar três ou quatro botes seguidos”, diz Suzuki. “O uso do EPI e de outros equipamentos, como perneira, são fundamentais durante o trabalho à campo. É mais uma forma do produtor rural se prevenir”, afirma Neder Corso, técnico do Departamento Técnico (Detec) do Sistema FAEP.
Segundo o Ibama, assim que o produtor rural encontrar uma cobra em sua propriedade, o ideal é acionar a Força Verde, por meio do telefone 181. Também é possível entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, com a Secretaria Municipal de Saúde ou com o Centro de Zoonoses do município. “Eles podem capturar ou recepcionar esses animais e encaminhar para um centro de triagem de animais silvestres ou biotérios, que fazem a coleta do veneno para a produção de soros antiofídicos”, explica Suzuki.
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Fórum Agro MT e FPA discutem infraestrutura e mudanças no mapa de vegetação

Assessoria
Os membros do Fórum Agro MT estiveram reunidos nesta terça-feira (18), no Edifício Famato, para a reunião mensal do colegiado, na qual foram debatidos temas de interesse do setor agropecuário. A pauta incluiu informes gerais, a alteração do mapa de vegetação RadamBrasil para IBGE e as parcerias público-privadas (PPP) para a construção e manutenção de rodovias em Mato Grosso.
O encontro contou com a participação do vice-governador Otaviano Pivetta, que apresentou um panorama das entregas de infraestrutura e logística no estado. Ele destacou que 8 mil quilômetros de rodovias já foram concluídos e que a meta é atingir 13 mil quilômetros de malha viária pavimentada até o fim do mandato.
O vice-governador também discutiu uma proposta de parceria com o setor produtivo para a manutenção e pavimentação de rodovias, na qual produtores rurais poderiam assumir trechos estratégicos, garantindo melhorias na infraestrutura viária.
A reunião contou ainda com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e de representantes das principais entidades do agronegócio mato-grossense. Pelo Sistema Famato, participaram o presidente Vilmondes Tomain, o diretor de Relações Institucionais, Ronaldo Vinha, o diretor Administrativo e Financeiro, Robson Marques, o superintendente Cleiton Gauer e o gestor jurídico Rodrigo Bressane. O superintendente do Senar Mato Grosso, Marcelo Lupatini, também esteve presente, assim como o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira.
Na segunda parte do encontro, a Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT) se uniu às discussões sobre a alteração do mapa de vegetação RadamBrasil para IBGE. Os deputados estaduais Carlos Avallone e Ondanir Bortolini (Nininho) marcaram presença e acompanharam as análises realizadas pelo grupo de trabalho criado para avaliar os impactos da proposta de alteração das bases.
Na apresentação, foi destacada a importância da participação das entidades do setor produtivo por meio de notas técnicas e pareceres, além do papel essencial do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) na geração de dados.
Houve discussões sobre mudanças na classificação de áreas florestais e de cerrado, divergências entre os mapas do IBGE e do RadamBrasil, além do impacto ambiental e legal dessas alterações.
A análise incluiu a revisão de planilhas e imagens para a identificação da vegetação, além de questionamentos sobre a legalidade das classificações realizadas.
Por fim, a reunião destacou que as mudanças propostas, caso aprovadas, podem impactar produtores com menor patrimônio e renda, aumentando seus custos de conformidade.
As entidades representadas na reunião foram: Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB-MT). Além das entidades que compõem o Fórum Agro MT, também participaram a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), produtores rurais e convidados.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Jornada de Sustentabilidade da Mills é mundialmente reconhecida pelo IAPA Awards 2025

Assessoria
O IAPA Awards (International Awards for Powered Access) é um dos prêmios mundiais mais importantes do mercado de acesso e reconheceu em sua edição 2025, nesta quinta-feira (13), a jornada de sustentabilidade da Mills, referência em soluções de aluguel de plataformas elevatórias, equipamentos e engenharia na América Latina.
A entrega do prêmio na categoria “Sustentabilidade” foi feita em cerimônia organizada pela Access International e pela IPAF (Federação Internacional de Plataformas Aéreas) na República da Irlanda. O reconhecimento destaca as empresas que possuem ações que fazem a diferença, gerando um impacto positivo e refletindo um modelo de negócios que prioriza responsabilidade social, ambiental e governança.
A Mills se destaca por sua trajetória de sustentabilidade ambiental e ações sociais, que levaram a conquista da Certificação B. A companhia foi a primeira do setor a receber o título pela organização internacional B Lab, que avalia critérios como governança, impacto ambiental e social, práticas de transparência e responsabilidade.
A jornada da Mills até a certificação B foi guiada por metas e estratégias bem definidas. O modelo de negócio circular — que ao alugar máquinas amplia a eficiência dos equipamentos, minimizando desperdícios e impactos ambientais — é um dos pilares dessa visão.
A empresa investiu em iniciativas como eletrificação de frotas, tendo a maior frota de plataformas elevatórias elétricas e híbridas do setor. Além disso, outros projetos como a transição energética das filiais, o uso de biocombustíveis na operação, desenvolvimento de laboratórios de eletrônica e adoção de metas baseadas na ciência de redução de emissões (SBTi), reforçam sua posição de liderança em inovação e descarbonização no setor.
A companhia trabalha ainda na educação e no engajamento ambiental com ideias como a Calculadora de CO2, iniciativa inédita no setor que ajuda clientes a medir e reduzir suas emissões. Sua integração com o catálogo digital da Mills facilita o acesso à informação e reforça o compromisso com práticas sustentáveis.
A sustentabilidade não é um tema isolado. É parte integrante da cultura da empresa, que se dedica a um ciclo contínuo de melhoria, integrando a sustentabilidade à eficiência operacional e ao desenvolvimento das filiais.
“Todos esses esforços são comunicados de forma transparente nos Relatórios Anuais de Sustentabilidade, que seguem as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), reforçando o nosso compromisso com a transparência e o engajamento com todos os stakeholders”, afirma Sergio Kariya, CEO da Mills.
Pessoas
Com um forte compromisso com a diversidade e inclusão, a empresa implementou programas estruturados para aumentar a representatividade de gênero e raça, especialmente em posições de liderança.
As metas estabelecidas – 26% de mulheres e 33% de negros na liderança – são acompanhadas de iniciativas como critérios de contratação específicos e programas de treinamento contínuo para a liderança. Além disso, o programa Transformar e Partilhar têm gerado um impacto significativo nas comunidades, oferecendo cursos profissionalizantes a mais de 800 jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica.
A companhia também realizou ações de apoio humanitário que beneficiaram 21 mil pessoas com doações de mais de 120 mil itens, demonstrando que está comprometida com a transformação social, promovendo inclusão e oportunidades.
Sobre a Mills
Pioneira e líder no mercado de locação de plataformas elevatórias, soluções de engenharia para o mercado de formas e escoramentos para projetos de infraestrutura no Brasil e importante player no segmento de Linha Amarela, a Mills investe continuamente para ser o melhor parceiro de serviços de locação e vendas. Além disso, ampliou sua presença no mercado, oferecendo ativos de intralogística, como empilhadeiras, transpaleteiras e rebocadores para movimentações de materiais dentro de instalações.
A companhia possui um modelo transformador de negócio que, há mais de 72 anos é reconhecido pela qualidade e excelência de seus produtos, serviços e operações. Com atuação em mais de 1.400 cidades em todo o Brasil, a Mills busca continuamente parcerias de longo prazo com clientes e fornecedores.
Ao longo de sua história, a Mills tem mantido um firme compromisso com a ética, transparência e integridade. A empresa possui um robusto Programa de Integridade, composto por um conjunto de mecanismos e procedimentos internos que visam consolidar as iniciativas para a promoção da integridade, da ética e da mitigação de riscos.
Um outro marco importante para a Mills foi a aprovação junto ao SBTi das metas de redução de emissões que incluem os escopos 1, 2 e 3. De forma paralela,
continua com a progressão de algumas iniciativas, bem como estabelecimento de novas maneiras de agir na redução das emissões com um programa de redução qualificado, repleto de possibilidades e resultados que demonstram que é possível fazer transformações em seus segmentos de atuação.
É certificada como Empresa B, titulação concedida pela organização internacional B Lab e que avalia critérios como governança, impacto ambiental e social, práticas de transparência e responsabilidade. Também integra o índice ICO2 B3, composto das ações e units exclusivamente de companhias listadas na B3 que atendam aos critérios de inclusão descritos na metodologia.
Na B3 está também no índice IGPTW B3, resultado de uma carteira teórica de ativos elaborada de acordo com as empresas certificadas e as melhores empresas para trabalhar, a partir do ciclo do ranking nacional, ambos preparados pela Great Place to Work (GPTW).
Fabiana Barreto Nunes
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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