Pecuária
Fazenda Pantaneira Sustentável irá expandir atendimentos a produtores
Foto: Ascom Senar-MT
Criado para auxiliar produtores rurais do bioma Pantanal de Mato Grosso a se desenvolverem no âmbito econômico, social e ambiental, o Fazenda Pantaneira Sustentável está dando novos passos para ampliar o atendimento a mais produtores no bioma. O programa é coordenado pelo Sistema Famato, em parceria com a Embrapa Pantanal e os produtores são atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) de maneira gratuita.
Durante a primeira semana de setembro, a equipe da Fazenda Pantaneira Sustentável composta por representantes das instituições envolvidas, realizou encontros com produtores e representantes dos Sindicatos Rurais nos municípios de Cáceres, Poconé, Cuiabá, Santo Antônio do Leverger e Itiquira para apresentar o programa para produtores, seus resultados ao longo dos anos de assistência, além de palestras que abordaram as iniciativas e conquistas do programa, incluindo a relevância da Lei do Pantanal e os Decretos relacionados.
O projeto piloto que começou em 2018 realizou diagnósticos ambientais, sociais e econômicos em cada uma das 15 propriedades rurais assistidas, localizadas em cinco municípios do estado: Poconé, Cáceres, Santo Antônio do Leverger, Itiquira e Barão de Melgaço.
Os trabalhos contam com um time de técnicos das entidades envolvidas que visitam as propriedades rurais periodicamente para fazer o levantamento das informações e orientam os produtores conforme as particularidades de cada fazenda. Mais de 80 produtores se interessaram em participar do programa.
Segundo o presidente da Famato, Vilmondes Tomain, o programa trás esperança para a produção sustentável com o uso de tecnologias. “ Para a Famato é gratificante ver todo reconhecimento que o projeto vem recebendo de várias instituições, como o MAPA. O projeto foi apresentado em um evento do ABC + em Brasília e foi reconhecido como um dos melhores projetos de sustentabilidade para o bioma e isso é significante para o trabalho que estamos desempenhando”, completou Tomain.
O chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e um dos idealizadores da Fazenda Pantaneira Sustentável, Jorge Lara, explica que o foco do programa é buscar um sistema que agregasse a importância econômica do Pantanal, o desenvolvimento social e a garantia da estabilidade da região. Assim, Há 10 anos foi desenvolvido pela Embrapa um software que avalia o quão sustentáveis são as propriedades rurais e o potencial máximo que elas podem atingir.
Jorge conta que o resultado do piloto foi um sucesso permitindo a expansão com segurança:
“A nossa expectativa para os próximos passos da FPS é aprimorar o software que já existe, incluindo sistemas de inteligência artificial para que a gente possa dar respostas cada vez mais assertivas para cada produtor participante. Além da construção da cadeia de todos os elos comerciais que possam levar, não só o produto, o bezerro, de qualidade sustentável, mas também a questões de certificação, conquista de mercados e também o diferencial do Pantanal em relação a outras regiões de produtoras de bovinos ou mesmo carne quando na terminação”, projeta Jorge.
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Cotação do boi gordo em Mato Grosso cai 4,3%, diz IMEA
foto: arquivo/assessoria
A demanda local pelo boi gordo ficou retraída, semana passada, no Estado. A cotação à prazo acabou tendo baixa semanal de 4,33% e ficou em média a R$ 308,88/@. O boi magro de 12@ caiu 1,43% e fechou em R$ 345,00/@
O boi magro de 12@ acompanhou o ritmo de queda do boi gordo e exibiu recuo semanal de 1,43%, cotado em média a R$ 345,00/@.
Com a menor demanda interna, a carcaça casada do boi no estado apresentou desvalorização semanal de 2,43% e ficou precificada a R$ 22,73/kg.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
MT registra aumento de 18,2% no abate de gado e mantém crescimento no setor, diz IBGE
Foto: AguaBoaNews
Líder nacional na produção de carne bovina, Mato Grosso registrou um aumento de 18,2% no número de abates de cabeça de gado no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os dados do instituto, entre julho e setembro deste ano, o abate chegou a um total de 1,894 milhão de cabeças de gado. Nos mesmos meses de 2023, foi abatida 1,602 milhão.
O número de abates repercutiu também diretamente no peso total das carcaças, que também apresentou um crescimento de 18% no mesmo período, um total de 535,9 mil toneladas. No terceiro trimestre de 2023, foram 454,3 mil toneladas.
Os resultados destacam a importância do estado no cenário pecuário nacional, que, abateu 10,37 milhões de cabeças no total e superou, pela primeira vez, a marca histórica de 10 milhões em um único trimestre.
“Esse crescimento reflete uma transformação no setor, impulsionada pela adoção de práticas de terminação intensiva, como confinamento e semiconfinamento, que promovem maior eficiência na engorda e ajudam a reduzir a pressão sobre as pastagens, além de aprimorar a qualidade da carne”, explicou o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Hideki.
Além disso, Mato Grosso se reafirmou como o maior exportador de carne bovina do Brasil e de grande relevância mundial. As exportações do Estado saltaram de US$ 554,62 milhões, em 2023, para US$ 685,66 milhões em 2024. Houve um aumento de aproximadamente 23,6% no valor e de 25,2% no volume de carne exportada.
O número de países que importaram carne bovina mato-grossense também cresceu, passando de 54 para 65, ampliando o reconhecimento internacional da qualidade e sustentabilidade da produção.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, com esses resultados, Mato Grosso caminha para consolidar um ano de recordes no setor pecuário, reafirmando seu papel estratégico na produção e exportação de carne bovina, essencial para a economia nacional e global.
“Nosso estado não é apenas o líder nacional na produção de carne bovina, mas também um exemplo de qualidade e sustentabilidade no setor pecuário. A carne de Mato Grosso não é apenas um produto; é um símbolo do nosso compromisso com a qualidade, a inovação e a sustentabilidade. Estamos prontos para levar essa mensagem ao mundo, mostrando que é possível produzir de forma responsável, contribuindo para a economia local e global”, concluiu.
Débora Siqueira | Sedec
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Brangus Inicia Inscrições para Teste de Eficiência Alimentar em Parceria com a Central Bela Vista
Divulgação
A Associação Brasileira de Brangus (ABB) anunciou a abertura das inscrições para o teste de eficiência alimentar em machos, uma parceria com a Central Bela Vista. Após o sucesso da avaliação inédita em fêmeas, a ABB avança na análise da mesma característica, desta vez voltada para os machos da raça Brangus. O teste, que ocorrerá no dia 17 de fevereiro, tem como objetivo identificar os animais que conseguem converter o alimento em carne de forma mais eficiente, ou seja, os que produzem mais carne com menor consumo de alimento.
As inscrições, abertas nesta terça-feira (3/12), podem ser feitas até o dia 10 de janeiro, através do e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (67) 99836-4532.
De acordo com Ândrea Plotzki Reis, coordenadora de projetos técnicos da ABB, a entidade já realiza testes de eficiência alimentar em machos há seis anos, em colaboração com instituições como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Recentemente, realizamos a prova em fêmeas com a Central Bela Vista, e o resultado foi tão positivo que decidimos dar continuidade ao trabalho, com foco agora nos machos. Quanto mais animais avaliados, maior será a confiança dos criadores na difusão de sua genética melhoradora”, afirma.
O teste terá uma duração total de 77 dias e analisará diversos indicadores, incluindo o Ganho Médio Diário Residual (GDAR), Eficiência Alimentar Residual (CAR), Área de Olho de Lombo por Ultrassom (AOLUS), Espessura de Gordura Subcutânea por Ultrassom (EGSUS), Percentagem de Gordura Intramuscular por Ultrassom (GIMUS) e Perímetro Escrotal (PE). Os animais deverão chegar ao Centro Tecnológico da Central Bela Vista, em Botucatu (SP), no dia 20 de janeiro, com início da fase de adaptação no dia 27 de janeiro. O Dia de Campo, onde serão anunciados os resultados do teste, está programado para 24 de abril.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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