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Potencial da olivicultura na Fronteira Oeste é tema de evento em São Gabriel
Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
No próximo dia 27 de setembro o município de São Gabriel (RS) será sede da 3º edição da Reunião Técnica da Olivicultura da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Unipampa e Emater, terá como temas o turismo na olivicultura, acertos e desafios no comércio de azeites, insumos biológicos para controle de pragas e doenças, novas tecnologias para aplicação e monitoramento, nutrição e biofortificação, entre outros assuntos.
Proprietária da Casa Gabriel Rodrigues, de São Gabriel, Maria Cristina Cunha, parceira do evento, destaca que este será um encontro que vai agregar valor, conhecimento e networking entre os olivicultores. “Vai agregar tudo de bom para a nossa olivicultura, sem falar na oportunidade de as pessoas se encontrarem e aprenderem com os técnicos os novos manejos dentro da olivicultura”, observa.
Sobre a potencialidade da região da Fronteira Oeste, Maria Cristina ressalta que este potencial da olivicultura é imenso, contribuindo para o desenvolvimento regional. “A metade sul sempre foi uma região mais pobre do Estado e sempre teve poucas culturas, quase monoculturas. De uns anos para cá há essa diversificação e isso é bom para todo o Estado porque gera renda, gera emprego, gera desenvolvimento e isso só pode agregar coisas boas à nossa região.
A proprietária da Casa Gabriel Rodrigues reforça ainda que a propriedade tem condições excelentes de produção. “É um solo bem arenoso, bem drenado e o clima se adapta. É lógico que tem excesso de chuvas, mas vamos convivendo com isso e vamos achar caminhos”, frisa.
O presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, salienta que São Gabriel é um município representativo na produção de oliveiras e azeite de oliva, estando ele entre os dez maiores produtores de azeite do Estado. “Esse encontro técnico vem de encontro a todo o trabalho que é feito pelo Ibraoliva na divulgação e no aprimoramento da qualidade do nosso azeite de oliva gaúcho e brasileiro”, frisa.
Fernandes enaltece a participação da Emater e da Unipampa como duas entidades com foco técnico, que têm sido importantes nessa evolução da qualidade, dos manejos e dos controles de pragas. “Dessa maneira avançamos de uma forma muito coesa e tendo uma perspectiva de um futuro importante para a economia do nosso Estado, onde a oliveira possa se tornar uma protagonista dos produtos produzidos pelo Brasil. Estamos trabalhando forte para que também o azeite de oliva e os produtos da oliveira possam alcançar esse êxito nessa terra que está propícia e que tem a vocação para a olivicultura”, enfatiza.
Confira a programação
08h – Recepção
08h30min – Emater: Trabalhos com olivicultura na região e impactos do extremo climático na produção – Eng. Agr. Edison Dorneles
09h – Casa Gabriel Rodrigues: Desafios e aprendizados no comércio de azeite
09h45min – Coffee Break com exposição e degustação de azeites
10h15min – Ibraoliva: Cenário nacional e internacional da cadeia produtiva
11h – Mesa Redonda
13h45min – Unipampa: Pesquisas em fertilização de oliveiras e biofortificação de produtos olivícolas – Prof. Frederico Costa Beber Vieira
Uso de Drones no mapeamento e coleta de dados em pomares de oliveiras – Prof. Gabriel Paes Marangon
Prospecção de microrganismos para controle biológico de pragas e doenças. Prof. Igor Poletto.25
14h15min – Estância das Oliveiras: Experiências de sucesso: oliveiras e turismo rural.
15h – Coffee Break com exposição e degustação de azeites
15h30min – Simbiose: Insumos biológicos para controle de pragas e doenças.
16h – Mesa Redonda
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
MS amplia isenção de ICMS para reprodutores de cruzamento genético
Ilustração
Uma nova medida do governo de Mato Grosso do Sul promete impulsionar o melhoramento genético e a produtividade no setor pecuário. Publicado no Diário Oficial do Estado, o decreto estende a isenção do ICMS às saídas internas e interestaduais de reprodutores e matrizes de bovinos, suínos, ovinos e aves originários de cruzamentos genéticos. A medida abrange animais puros de origem, puros por cruzamento e de livro aberto, marcando uma evolução nas políticas de incentivo ao agronegócio.
Anteriormente, a isenção do imposto era restrita a raças puras, como Nelore, Gir e Angus. No entanto, o avanço na criação de raças sintéticas, como Girolando, Brangus e Braford, bem como os híbridos em suínos e aves, levou associações de produtores a solicitar a ampliação do benefício. O pleito foi atendido pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e pela Secretaria de Fazenda, com respaldo técnico do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
“O ganho genético proporcionado pelos cruzamentos tem elevado significativamente a produtividade em todas as cadeias pecuárias. Essa medida é essencial para transformar Mato Grosso do Sul em um estado Multiproteína, promovendo ganhos econômicos e competitividade para os produtores locais”, afirmou Rogério Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Sustentável da Semadesc.
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A nova regra se aplica a animais que ainda não atingiram a maturidade reprodutiva, além de reprodutores e matrizes com controle genealógico oficial, certificado por entidades reconhecidas pelo Ministério da Agricultura. A isenção inclui tanto o mercado interno quanto o interestadual, favorecendo a expansão comercial do estado.
A medida reforça a posição de Mato Grosso do Sul como referência nacional na pecuária de alta produtividade, incentivando o uso de tecnologia genética para aprimorar rebanhos e aves, e consolidando o estado como um protagonista no cenário do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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FPA lidera debate sobre barreiras europeias e impactos para o agronegócio brasileiro
Divulgação
A nova regulamentação da União Europeia, que proíbe a importação de produtos provenientes de áreas desmatadas a partir de dezembro de 2025, acende um alerta para o agronegócio brasileiro. O regulamento da União Europeia, aprovado em 2023, exige que as empresas europeias comprovem a origem sustentável dos produtos agrícolas importados. Apesar de sua implementação estar prevista para 2025, as regras já pressionam o setor produtivo brasileiro.
A medida inclui itens como soja, carne bovina, cacau e madeira, independentemente de o desmatamento ser considerado legal no país de origem, e impõe exigências rigorosas de rastreabilidade e certificação ambiental.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) está à frente das discussões sobre os impactos da medida, especialmente para os pequenos produtores, que enfrentam dificuldades técnicas e financeiras para se adequar. Em audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, realizada na semana passada, representantes do setor produtivo, do governo e especialistas destacaram os desafios impostos pelo regulamento europeu e reforçaram a necessidade de ação política coordenada.
A senadora Tereza Cristina, presidente da audiência, ressaltou os avanços do Brasil na agricultura sustentável e criticou as barreiras impostas ao país. “O Brasil é referência em agricultura tropical sustentável e líder na preservação ambiental. Contudo, enfrentamos barreiras que, muitas vezes, ignoram nossos esforços. Precisamos garantir que o pequeno produtor não seja penalizado por exigências que desconsideram nossa realidade”, afirmou.
O senador Alan Rick destacou a importância de fortalecer a narrativa positiva do Brasil no cenário internacional. “Somos grandes produtores de alimentos e líderes na preservação ambiental. Precisamos mostrar ao mundo que o Brasil produz com responsabilidade e combate o desmatamento ilegal, mas sem aceitar barreiras comerciais disfarçadas de proteção ambiental”, declarou.
Segundo Fernando Pimentel, diretor do Departamento de Política Comercial do Itamaraty, a rastreabilidade exigida pelos europeus é um desafio significativo, principalmente para pequenos e médios produtores. “Exigir imagens de satélite detalhadas e outras tecnologias avançadas não é compatível com a realidade de muitos produtores. Precisamos buscar alternativas viáveis e apoiar o setor com soluções práticas”, explicou.
Clecivaldo Ribeiro, do Ministério da Agricultura, reforçou que o Brasil deve aproveitar a oportunidade para diversificar mercados e fortalecer sua posição competitiva. “Já atendemos a rigorosos padrões sanitários. Agora, a questão socioambiental ganha protagonismo, e é nosso papel mostrar como produzimos de forma sustentável para abrir portas em novos mercados”, afirmou.
A audiência concluiu com um consenso: a adaptação às novas exigências deve ser acompanhada de políticas públicas que garantam a competitividade do agronegócio brasileiro. A FPA se comprometeu a liderar o diálogo, buscando equilíbrio entre sustentabilidade e viabilidade econômica para produtores de todos os portes.
“O Brasil tem condições de atender às demandas internacionais sem comprometer sua posição no mercado global, mas isso exige estratégia e reconhecimento de nosso papel como potência agroambiental”, finalizou a ex-ministra Tereza Cristina.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Cocamar inicia comercialização de seguros para culturas de inverno 2025/25
Reprodução
A Corretora de Seguros Cocamar iniciou, na última sexta-feira (29/11), a comercialização de seguros voltados para as culturas de inverno do ciclo 2025/25, começando pelas culturas de milho e sorgo. O seguro para o trigo, por sua vez, estará disponível apenas a partir de janeiro, conforme explicou o gerente André Luiz Barberá.
Barberá destacou que a Corretora está trabalhando com as principais seguradoras do mercado, oferecendo condições vantajosas e produtos personalizados. Ele também enfatizou algumas novidades, como a possibilidade de os cooperados segurarem áreas de milho em consórcio com braquiária, prática sustentável já incentivada pela Cocamar, além de culturas irrigadas, com custo reduzido devido à menor preocupação com a falta de umidade. Também serão oferecidos produtos voltados para solos arenosos.
Outra inovação é a criação do seguro Cocamar +, voltado para os cooperados com produtividade superior à média municipal. “Esses produtores, por investirem em tecnologia e práticas sustentáveis, conseguem reduzir os impactos das adversidades climáticas”, explicou o gerente.
A ampliação da oferta de seguros rurais proporcionada pela Corretora de Seguros Cocamar visa aumentar a proteção dos produtores diante das variações climáticas intensas observadas nos últimos anos, que frequentemente resultam em perdas significativas. “Hoje em dia, não há como manter uma lavoura sem seguro”, ressaltou Barberá.
Para mais informações, os cooperados devem procurar os gerentes ou os profissionais da Unicampo em suas unidades de atendimento. “O seguro é essencial para garantir a continuidade da atividade rural, e a Corretora de Seguros Cocamar tem viabilizado produtos adequados à realidade dos produtores”, concluiu Barberá.
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