Agronegócio
Governo de MT entrega primeiros registros do Serviço de Inspeção de pequenos empreendedores rurais

Os dois primeiros registros do Serviço de Inspeção Agroindustrial e de Pequeno Porte (SIAPP), do Governo de Mato Grosso, foram entregues, nesta quinta-feira (26.09), a pequenos empreendedores da área de queijaria. O registro é necessário para que as agroindústrias de pequeno porte possam comercializar seus produtos dentro do Estado.
Foram registradas pelo procedimento simplificado no SIAPP as unidades de beneficiamento de leites e derivados Sítio Milagre da Vida e Fazenda Campo Alegre. Os dois empreendimentos são de Santo Antônio de Leverger.
A entrega dos certificados ocorreu no evento de lançamento do Festival Biomas e Sabores, no Centro Evento do Pantanal, após a publicação da portaria tornando público os registros na edição desta quinta-feira (26.09) do Diário Oficial. O Festival é realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/MT) e o Governo de Mato Grosso.
Conforme o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, que fez a entrega dos certificados aos pequenos empreendedores rurais, o objetivo do Governo do Estado é dar estímulo e apoio a estes produtores. “Temos bons exemplos no Estado de pequenos empreendedores rurais que se destacam e queremos continuar facilitando a vida destes produtores”, pontuou.

Divulgação/Sebrae-MT
Um dos empreendedores que passaram a ter o registro é Jackson Marques Pacheco. Proprietário da unidade de beneficiamento Fazenda Campo Alegre, ele contou, ao receber o certificado, que estava ganhando uma chave para levar seus produtos para outros pontos do Estado.
“Sem esse registro, eu atuaria de forma irregular. Agora, com ele, eu posso chegar na porteira da minha fazenda e vislumbrar a possibilidade de levar meus produtores para onde eu quiser”, disse.
Já Ludymilla Caramori de Abreu, proprietária do Sítio Milagre da Vida, destacou no evento que a forma de trabalhar do Governo de Mato Grosso buscando apoiar o pequeno empreendedor rural é muito importante. “Ver as secretarias que atendem o pequeno produtor rural trabalhando em conjunto em prol de um bem comum e fazer parte disso tem sido uma experiência sensacional”, contou.
A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, destacou que o Estado é um só e que um objetivo em comum é fomentar o pequeno empreendedor rural. “Queremos segurar na mão dele até que se torne independente para que eles possam seguir sozinhos. Estamos aqui para fomentar e promover estes pequenos empreendedores rurais, e até urbanos, para que eles se desenvolvam”, reforçou Andreia.
Já a presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Emanuele de Almeida, contou que a concretização destes dois registros foi possível depois de um trabalho de mais de dois anos construindo uma legislação específica para o pequeno produtor rural.
“Possibilitar um registro por meio de procedimento simplificado não significa que estamos flexibilizando normas sanitárias; estamos sim construindo, ao lado deste produtor rural de pequena escala, condições para que ele possa produzir com qualidade e que faça regularização e garantindo a segurança do alimento que chegar na casa de cada um de nós”, explicou a presidente do Indea.
SIAPP
A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) publicaram, nesta semana, portaria conjunta que estabelece os procedimentos para obtenção e manutenção do registro no Serviço de Inspeção Agroindustrial e de Pequeno Porte (SIAPP).
A portaria conjunta traz todos os procedimentos de cadastro, registro, autorização de reforma e ampliação, alteração cadastral, fiscalização e suspensão e cancelamento de registro da agroindústria familiar ou de pequeno porte no SIAPP.
Agricultores familiares que tenham granjas avícolas, queijarias e unidades de beneficiamento de produtos de abelhas farão o procedimento simplificado para registro. Já para os produtores que tenham unidades de beneficiamento de carne e produtos cárneos, de pescado e produto do pescado, de ovos e derivados, de leites e derivados e granja leiteira a aprovação do registro só acontecerá após vistoria do Indea.
Saiba mais: Seaf e Indea publicam portaria com procedimentos para obtenção do registro no Serviço de Inspeção
Agronegócio
Governo do RS compra leite em pó para aliviar crise no setor lácteo

Foto: Pixabay
Anunciada nesta quarta-feira (19/11), a compra de 2,2 mil toneladas de leite em pó pelo governo do Rio Grande do Sul marca uma tentativa concreta de amenizar a crise de excesso de oferta que atinge o setor lácteo. Segundo dados divulgados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), a medida era esperada desde o final de 2024, especialmente após os impactos causados pelas enchentes.
O valor destinado à aquisição é de R$ 86,5 milhões, conforme detalha a chamada pública nº 0004/2025, publicada no Diário Oficial do Estado. Os recursos são provenientes do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) e limitam-se à compra de produtos de cooperativas com produção local. O leite será destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social e nutricional entre dezembro de 2025 e maio de 2026.
A operação foi vista como um passo importante para o escoamento da produção excedente, pressionada pelas importações de leite em pó do Uruguai e da Argentina. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca que a medida, embora restrita às cooperativas, beneficia todo o setor ao ajudar a reduzir os estoques no mercado interno.
O secretário de Desenvolvimento Rural do RS, Vilson Luiz Covatti, reforçou o compromisso do governo estadual: “Estamos tomando essa atitude, juntamente com o governador Eduardo Leite, para fazermos a nossa parte frente à crise”.
A ação gaúcha reacende a expectativa por medidas em âmbito federal. Segundo o Sindilat, o setor reivindica a suspensão das licenças automáticas de importação e pleiteia compras públicas da União, além da criação de políticas de incentivo para indústrias alimentícias que adquiram leite em pó e queijo muçarela de produtores nacionais.
Mesmo com a iniciativa estadual, a pressão sobre os produtores permanece alta. A combinação de fatores como desastres climáticos e importações sem controle tem causado prejuízos e ameaçado a sustentabilidade econômica de milhares de produtores rurais no país.
AGROLINK – Aline Merladete
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Carne suína ganha força no mercado interno e externo

Foto: Pixabay
A carne suína manteve competitividade no mercado interno em setembro, segundo a edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O documento aponta que o produto “tem se mostrado competitivo frente à bovina”, embora a disputa “permaneça acirrada com o frango”. A combinação entre maior demanda e oferta limitada deve pressionar os preços nos próximos meses, em um cenário em que as compras domésticas tradicionalmente aumentam no segundo semestre.
O custo de produção em Goiás registrou queda no terceiro trimestre. “O valor foi de R$ 6,25 por quilo, uma redução de 6,2% em comparação ao trimestre anterior”, informou a Embrapa. Já o Cepea destacou melhora no poder de compra dos produtores em relação ao farelo de soja, condição que “favorece o setor da suinocultura”.
No mercado externo, as exportações brasileiras de carne suína atingiram, em setembro de 2025, um marco histórico para o mês. Foram embarcadas 148 mil toneladas, alta de 25,9%, com faturamento de US$ 365,2 milhões, avanço de 30%, para 88 destinos. O desempenho reflete, segundo o informativo, “um mercado aquecido e o fortalecimento dos mercados já existentes, além do alcance de novos destinos”.
Goiás também obteve resultados expressivos, com recorde no número de compradores e o melhor desempenho para o período em sete anos. Entre janeiro e setembro de 2025, tanto a carne suína brasileira quanto a goiana registraram valorização no preço por tonelada em todos os meses, acompanhada de aumento no valor exportado. Para o estado, Singapura, Vietnã, Geórgia e Chile ampliaram as aquisições ao longo do período.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mercado do boi mantém estabilidade no país

Foto: Divulgação
De acordo com a análise divulgada nesta quarta-feira (19) no informativo “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo em São Paulo manteve estabilidade nas cotações. A consultoria destacou que, “apesar das especulações e das incertezas momentâneas relacionadas à salvaguarda de importação chinesa, no mercado físico os preços se mantiveram estáveis”.
Segundo o levantamento, os frigoríficos continuaram as compras mesmo diante da oferta contida. As escalas de abate permaneceram, em média, em oito dias, com animais provenientes principalmente de confinamentos, o que resultou em cotações inalteradas na comparação diária.
No Pará, o informativo apontou que as ofertas seguiram enxutas, sem alteração no comportamento do mercado. Já no Tocantins, houve diminuição na oferta de bovinos, o que reduziu as escalas de abate para cerca de sete dias. Ainda assim, conforme a análise, “os preços permaneceram estáveis na comparação diária”.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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