SOJA
Bioinsumo com vespa parasitoide pode controlar percevejo da soja

Foto: Divulgação
A cultura da soja vem expandido ao longo dos anos, e a projeção é de que a área plantada deve crescer 3%, para históricos 47,4 milhões de hectares, de acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Assim como a cultura, a utilização de defensivos biológicos acompanha a evolução, hoje o Brasil possui 36% de áreas cultivadas com algum tipo de insumo biológico, que além de suustentável são aliados no combate a doenças foliares e pragas, como os percevejos.
Os percevejos podem causar danos severos na cultura da soja. O estrago pode ser direto ou indireto e tudo depende do período Da fase vegetativa à maturação, o percevejo afeta a qualidade das sementes, além do rendimento. O sugador consegue reduzir o potencial germinativo e de vigor. A época mais crítica e que precisa da atenção do sojicultor é a reprodutiva. Como os percevejos atacam as vagens, os insetos podem comprometer todo o resultado da safra Há perda de produtividade por conta do abortamento dos grãos, que perdem massa e teor de óleo. Os danos na lavoura podem ser severos e podem reduzir de 30 a 40% a produtividade da soja em grão e, se o plantio for para multiplicação da semente (sementeiras) esse número aumenta para a queda de até 50% da produção.
A utilização de insumos biológicos podem minimizar os impactos, como reduzir as perdas em até 30% na produtividade, além de trazer benefícios como o controle dos ovos, manejo da população resistente, perda de vagem e redução da quantidade de adultos da praga no final do ciclo da soja, como explica a CEO da Life Biological Control, Cristiane Tibola.
“As microvespas parasitam os ovos dos percevejos no campo, sendo um dos únicos produtos que controlam os ovos, isso é um diferencial muito importante, pois não deixa que esses novos percevejos eclodam e causem danos, evitando assim que a praga se instale nas plantas, ou seja, ao invés de nascer percevejo, nasce uma microvespa que vai continuar o ciclo de controle biológico na lavoura”, afirma a especialista em controle biológico de pragas.
No Brasil, apenas 0,3% do controle de percevejos é realizado com ferramenta biológica, o que causa resistência a inseticida químico e aumenta o custo de controle, pois traz a necessidade de mais aplicações no ciclo. Para auxiliar no controle desta praga de fácil propagação e muito resistente aos inseticidas químicos, a Life Biological Control acaba de lançar no mercado o Defender Soy, produzido a base da vespa parasitoide (Telenomus podisi).
A aplicação de insumos biológicos com o Defender Soy, pode reduzir as perdas em até 30% na produtividade, além de trazer benefícios como o controle dos ovos, manejo da população resistente, perda de vagem e redução da quantidade de adultos da praga no final do ciclo da soja, como explica a CEO da Life Biological Control, Cristiane Tibola
“As microvespas parasitam os ovos dos percevejos no campo, sendo um dos únicos produtos que controlam os ovos, isso é um diferencial muito importante, pois não deixa que esses novos percevejos eclodam e causem danos, evitando assim que a praga se instale nas plantas, ou seja, ao invés de nascer percevejo, nasce uma microvespa que vai continuar o ciclo de controle biológico na lavoura”, afirma a especialista em controle biológico de pragas.
Segundo pesquisa feita pela Embrapa Soja, as espécies de percevejos encontradas com mais frequência na cultura da soja são o percevejo-marrom e o percevejo-verde-pequeno, sendo o principal alvo na aplicação de inseticida químico. Estima-se que para o controle do percevejo na soja sejam realizadas, em média, de quatro a oito pulverizações de inseticidas por ciclo da cultura. Porém, o uso frequente de inseticidas tem favorecido a seleção de indivíduos resistentes, e falhas de controle no campo têm sido reportadas com frequência. Diante desse cenário, o uso da microvespa Telenomus podisi como um defensivo biológico tem se mostrado, cada vez mais, uma estratégia eficaz no controle de pragas, especialmente do percevejos-marrom, ressalta a pesquisadora.
“O Defender Soy apresenta controle acima dos 95% na cultura da soja. É o único produto no mercado que elimina o ovo do percevejo. O resultado é um grão com melhor qualidade e peso, melhorando muito o vigor da semente”, enfatiza Cristiane. Apresentado ao mercado para a safra 2024/2025, o Defender Soy possui registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e está à disposição dos agricultores nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul, num raio próximo à fábrica que fica no município de Piracicaba, interior paulista.
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
SOJA
Colheita atinge 83% em março, com ritmo acelerado em Mato Grosso

Divulgação
A colheita da soja no Brasil fechou março com uma média de 83% da área plantada. Este é o maior percentual para este período do ano desde a safra 2010/11, refletindo um ritmo de colheita acelerado em várias regiões do país, principalmente nas áreas do Norte e Nordeste, favorecidas pelas boas condições climáticas e pela quantidade de lavouras prontas para a colheita.
O Rio Grande do Sul, um dos estados mais impactados pela seca e pelas altas temperaturas durante o ciclo da soja, ainda enfrenta desafios consideráveis. A produtividade média no estado foi estimada em 2.240 kg por hectare, com variações significativas entre as diferentes regiões. No oeste gaúcho, em particular, algumas áreas sofreram perdas severas, tornando a colheita economicamente inviável em determinados pontos.
Já em Mato Grosso, o progresso da colheita é quase total, com mais de 99% da área já colhida até o final de março, um avanço de quase 10 pontos percentuais acima da média histórica para o período. As regiões Centro-Sul, Médio Norte, Noroeste e Norte do estado já concluíram as atividades de colheita, consolidando a liderança de Mato Grosso no processo.
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Em Paraná, as projeções para a produção de soja foram revisadas para baixo, com uma previsão atual de 21 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 0,6% em relação à estimativa anterior. A escassez de chuvas em algumas áreas afetou o desenvolvimento da cultura, resultando em ajustes nas expectativas de produtividade.
A colheita em Bahia também segue em ritmo acelerado, com cerca de 1,8 milhão de hectares já colhidos, colocando o estado em uma posição mais avançada em comparação ao mesmo período da safra anterior, beneficiado pelo clima favorável no início da janela de cultivo. Já no Maranhão, aproximadamente 58% da área foi colhida, e a expectativa é de que melhorias nas infraestruturas rodoviárias, como a BR-135, facilitem o escoamento da produção.
No entanto, a irregularidade das chuvas continua a ser um fator de preocupação para os produtores, especialmente nas regiões do Centro-Sul, que enfrentam uma combinação de escassez de umidade e calor. Apesar disso, a colheita do milho verão 2024/25 no Centro-Sul alcançou 82% até o final de março, mantendo-se no mesmo nível do ano passado, mas com um pequeno aumento em relação à semana anterior.
A safra 2024/25, portanto, segue com desafios e boas perspectivas. As colheitas avançam de maneira desigual, com alguns estados enfrentando dificuldades devido à seca, enquanto outros, como Mato Grosso, apresentam bons índices de produtividade e ritmo acelerado de colheita. A continuidade das chuvas nas próximas semanas será determinante para o andamento das colheitas de milho e soja no país.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
SOJA
Soja – Fungicida destacado em ‘Ensaios de Rede’ registra aumento de demanda ante menor oferta de ‘multissítios’ na safra 2024-25

Divulgação
Um dos destaques dos ‘Ensaios da Rede’ da safra 2023-24, sobretudo nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, o fungicida Fezan® Gold ganhou tração no mercado diante da menor oferta de produtos “multissítios” neste ciclo 2024-25. A informação é da companhia Sipcam Nichino, desenvolvedora da solução, que reporta demanda aquecida pelo fungicida entre as ferramentas para controle da ferrugem da soja.
“O mercado passa por um momento crítico de escassez de fungicidas protetores ou multissítios, em virtude de problemas logísticos de importação e fornecimento de ativos”, afirma José de Freitas, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino. “A companhia, neste momento, reúne plenas condições para atender em boa medida a essa demanda reprimida”, ele acrescenta.
Para Freitas, fungicidas já formulados com protetores ou multissítios se mostram altamente relevantes em relação à eficiência agrícola e ao manejo de resistência de fungos a produtos específicos.
Números dos Ensaios de Rede
De acordo com o agrônomo, o fungicida da companhia, que também está registrado nas culturas de algodão, milho, feijão e trigo, se sobressaiu entre as tecnologias ‘premium’ mais efetivas no tocante a resultados entregues nos Ensaios de Rede, frente à ferrugem da soja, em 2023-24, comparativamente a outros 16 insumos do gênero analisados.
“Fezan® Gold obteve desempenho acima da média nas análises realizadas na fazenda experimental da cooperativa Coamo, em Campo Mourão (PR) e também em campos da consultoria Agro Techno Research, de Passo Fundo (RS)”, continua Freitas.
Em Campo Mourão, salienta o agrônomo, o fungicida Fezan® Gold apareceu na primeira posição em eficácia. Ficou ainda entre os quatro mais efetivos em Passo Fundo. Outro dado relevante, destaca ele, consiste no baixo risco de fitotoxicidade decorrente do uso produto frente a outros fungicidas do mercado.
Conforme Freitas, nos experimentos de Campo Mourão a ação de Fezan® Gold permitiu a entrega de 4,896 mil quilos de soja por hectare, ante à eficácia de controle de 95% do fungo causador da doença (Phakopsora pachyrhizi). Já na gaúcha Passo Fundo, o indicador de produtividade atingiu 4,474 mil kg/ha, uma diferença de quase 2,3 mil kg/ha comparada ao tratamento padrão. Ainda no solo gaúcho, a taxa de eficácia do produto ficou próxima a 60%, acima do chamado padrão do produtor, “mesmo em um cenário de alta severidade da doença”.
Fezan® Gold constitui um fungicida sistêmico e protetor, com formulação líquida SC à base de água, não precisa de óleo, que traz praticidade e facilidade de manuseio e aplicação, além de ter ótima relação de custo & benefício.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
SOJA
Custo da safra de soja 2025/26 em Mato Grosso sobe 1,16% em janeiro, impulsionado por insumos

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O custeio da safra de soja 2025/26 em Mato Grosso apresentou um aumento de 1,16% no mês de janeiro, alcançando uma projeção de R$ 4.051,33 por hectare. Os dados, divulgados pelo projeto Custo de Produção Agrícola de Mato Grosso (CPA-MT), indicam que a elevação foi impulsionada, principalmente, pelo aumento nos preços dos insumos, com destaque para as sementes.
As despesas com sementes registraram um avanço significativo de 6,30% em comparação ao mês anterior, tornando-se o principal fator de pressão sobre os custos gerais da produção agrícola. Esse aumento reflete tanto a valorização do insumo no mercado quanto os desafios enfrentados pelos produtores para garantir a aquisição de material de qualidade.
Apesar da alta recente, o estudo aponta que o custo das sementes ainda se mantém 8,95% abaixo do valor registrado na safra 2024/25. Esse recuo no comparativo anual sugere que, embora haja oscilações pontuais, os produtores ainda enfrentam um cenário de insumos mais acessíveis do que no ciclo anterior.
O CPA-MT realiza monitoramentos constantes dos custos de produção no estado, oferecendo um panorama essencial para o planejamento do setor agrícola. As variações nos preços de insumos como sementes, fertilizantes e defensivos impactam diretamente na rentabilidade do produtor e na competitividade da safra mato-grossense, que segue sendo um dos principais pilares do agronegócio brasileiro.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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