Agronegócio
MT realiza 7º Fórum Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa na próxima quinta-feira (28)

6º Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa realizado em 2023 – Foto por: Assessoria Indea
Mato Grosso detém o título de Estado com o maior número de bovinos do País, com mais de 31 milhões de cabeças de gado, e aprimorar mecanismos de vigilância e prevenção contra a febre aftosa para proteger o rebanho é o foco principal do 7º Fórum Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa, que ocorrerá na quinta-feira (28.11) às 9h. A realização do evento é do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) e as cinco instituições que compõem a Equipe Gestora Estadual do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa em Mato Grosso (PNEFA-MT).
O evento, realizado de forma online pelo canal no Youtube da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), é essencial para produtores rurais, trabalhadores rurais, revendedores de produtos veterinários, transportadores de animais, estudantes e profissionais da área.
Durante mais de três horas, os participantes poderão trocar informações, tirar dúvidas e fortalecer a parceria entre produtores e o serviço de defesa animal. Os interessados podem realizar a inscrição clicando aqui.
Palestras
Após a abertura, às 9h20, será realizada a palestra ‘A importância da Vigilância Sanitária para a saúde animal e econômica de Mato Grosso’, ministrada pelo médico-veterinário e diretor técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi.
Em seguida, às 9h30, será a vez a do professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Daniel Moura de Aguiar, abordar no evento o tema ‘Como identificar suspeitas de Febre Aftosa nos animais’.
Encerrando o ciclo de palestras, às 10h, o representante da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), Manoel Augusto Monteiro Tamassia, irá falar sobre ‘Livre sem vacinação: experiência com requerimentos da Organização Mundial de Saúde Animal –OMSA e EUA (USDA)’.
Com o fim do ciclo de palestras, às 11h, será aberta a mesa redonda com a interação com espaço para perguntas do público participante. O evento será apresentado pela médica veterinária e integrante da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal (CDSA) do Indea, Daniella Soares.
Além do Indea, o ‘7º Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa’ é organizado pelas entidades: Famato Mapa, Acrimat, Acrismat (Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso), Aproleite (Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso), Fesa (Fundo Emergencial de Saúde Animal), CRMV-MT (Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de Mato Grosso) e Sindifrigo (Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso).
Luciana Cury | Indea
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Receita do café no Brasil deve alcançar R$ 127,88 bilhões em 2025

Foto: Pixabay
A receita bruta dos cafés do Brasil para o ano-cafeeiro de 2025 está estimada em R$ 127,88 bilhões, segundo dados divulgados com base nos preços médios recebidos pelos produtores entre janeiro e abril. A cifra representa um crescimento de 59,2% em relação ao faturamento registrado em 2024, que foi de R$ 80,31 bilhões. Quando comparado a 2023, o aumento supera 140%. As informações foram divulgadas pelo Consócio Pesquisa Café.
Do total estimado para 2025, R$ 93,05 bilhões são referentes à produção de Coffea arabica, o que equivale a 72,7% do total, enquanto os R$ 34,82 bilhões restantes dizem respeito ao Coffea canephora (robusta e conilon), com participação de 27,3%.
Na análise por espécies, o café arábica apresenta aumento de 60% em relação ao ano anterior. Em 2024, o faturamento dessa variedade foi de R$ 58,15 bilhões. O desempenho positivo se reflete também nos principais estados produtores. Minas Gerais lidera com receita estimada em R$ 65,55 bilhões, ou 70,4% do total nacional. Em seguida, aparecem São Paulo (R$ 12,31 bilhões), Espírito Santo (R$ 7,23 bilhões), Bahia (R$ 4,61 bilhões) e Paraná (R$ 1,78 bilhão).
Em relação ao C. canephora, o Espírito Santo ocupa a primeira posição no ranking dos estados produtores, com previsão de arrecadar R$ 22,80 bilhões, o equivalente a 65,46% do total dessa espécie. Rondônia surge em segundo lugar com R$ 5,72 bilhões (16,42%), seguido pela Bahia com R$ 5,02 bilhões (14,41%). Minas Gerais e Mato Grosso fecham o grupo dos cinco principais produtores, com receitas estimadas em R$ 760,98 milhões (2,18%) e R$ 330,69 milhões (menos de 1%), respectivamente. A análise do Valor Bruto da Produção (VBP) dos Cafés do Brasil leva em conta os preços médios recebidos pelos produtores e utiliza dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Alta nos insumos eleva custo do algodão em abril

Foto: Canva
O custo de produção do algodão para a safra 2025/2026 apresentou nova alta em abril, segundo levantamento do projeto CPA-MT, divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (19). O avanço foi puxado principalmente pelos preços dos defensivos agrícolas, fertilizantes e corretivos.
De acordo com o Imea, os custos com defensivos subiram 0,20% no mês, enquanto a classe dos fertilizantes e corretivos registrou aumento de 0,19%. A soma dessas variações elevou o custo total estimado de produção para R$ 10.751,50 por hectare, o que representa um acréscimo de 0,19% em relação ao mês anterior.
O Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui gastos diretos da lavoura, também teve alta e passou a ser calculado em R$ 15.363,73 por hectare. Esse valor representa um aumento de 0,47% sobre o apurado em março e uma elevação de 17,36% quando comparado com os dados consolidados da safra 2024/2025.
“O custo atual é o segundo mais alto da série histórica”, aponta o relatório do CPA-MT. Diante disso, o instituto alerta que a próxima safra exigirá atenção redobrada por parte dos produtores. “A produção futura ainda é incerta, e um planejamento mais preciso é indispensável diante dos desafios de rentabilidade”, ressalta o Imea.
O cenário reforça a necessidade de os cotonicultores acompanharem de perto as variações de mercado e adotarem estratégias para mitigar riscos, em especial em um ambiente de custos crescentes e margens pressionadas.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Graças à soja, MT vai colher maior safra da sua história em 2025

A produtividade média apresentou alta de 5,22% em relação à projeção anterior e de 25,22%, em comparação com a safra passada, alcançando 65,31 sc/há – Foto: Divulgação/Aprosoja
Desde quando assumiu a liderança da safra nacional de grãos, no ciclo 2011/12 – ao superar o Paraná –, Mato Grosso nunca mais perdeu a liderança e, por ciclos e mais ciclos, vem superando o próprio recorde.
Na safra 2024/25 não será diferente.
Apesar de todos os problemas de início de cultivo, por falta de chuvas, o Estado está prestes a quebrar novo recorde e ofertar a maior safra da história, com mais 102 milhões de toneladas.
Dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) projetam que Mato Grosso deverá superar, em 10%, a colheita anterior, passando de 93,19 milhões t para 102,64 milhões t.
Se os números se confirmarem, mais uma vez, o Estado irá responder, sozinho, por mais de um terço da produção nacional de grãos e fibras.
O grande diferencial está na safra de soja. Enquanto a área plantada aumentou 2,9% de um ciclo ao outro, a produção do grão cresceu, na mesma comparação, quase 27%.
São mais de um milhão de toneladas a mais: de 39,34 milhões t para 49,71 milhões t.
O algodão em pluma tem projeção de somar 2,69 mil t, aumento de 1,7%, ante a colheita anterior de 2,65 mil t. Já o milho segunda safra deve reduzir em 2,2% a oferta.
Segundo a Conab, a produção passa de 48,20 milhões t para 47,15 milhões t.
No país, a produção de grãos no país na safra 2024/25 tende a registrar um aumento de 35,4 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior, e deve chegar a 332,9 milhões de toneladas.
O volume, se confirmado, configura um novo recorde para a série histórica da Conab.
A área cultivada também deve crescer em torno de 2,2%, estimada em 81,7 milhões de hectares, assim como a produtividade média das lavouras, que tende a apresentar uma recuperação de 9,5% projetada em 4.074 quilos por hectare.
Os dados estão no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 publicado na quinta-feira (15) pela companhia.
Dentre os produtos cultivados, a soja se destaca com a estimativa de um volume a ser colhido de 168,3 milhões de toneladas, a maior já registrada para o grão na história do país.
A colheita da oleaginosa já chega a 98,5% da área semeada, sendo que nos estados do Centro-Oeste, Sudeste, Paraná e Tocantins os trabalhos já foram concluídos.
Em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Rondônia e Tocantins, as produtividades alcançadas foram recordes da série histórica da Conab.
Esses ótimos rendimentos foram reflexo de condições climáticas favoráveis e do alto grau de profissionalismo dos produtores.
Outra cultura importante na safra brasileira, o milho tem produção total estimada em 126,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,9% em relação à temporada 2023/24.
A 1ª safra do grão tem a colheita finalizada em 77,6% da área semeada, com estimativa de produção em 24,7 milhões de toneladas.
Já a 2ª safra do cereal apresenta a semeadura concluída.
A Conab espera uma produção em torno de 99,8 milhões de toneladas.
As boas condições climáticas nas principais regiões produtoras vêm favorecendo as lavouras, predominando os estágios de floração e enchimento de grãos.
No caso do arroz, importante produto na alimentação dos brasileiros, a expectativa é de uma produção de 12,1 milhões de toneladas, incremento de 14,8% em relação ao ciclo anterior.
O bom resultado é reflexo de uma maior área semeada, atingindo 1,7 milhão de hectares, combinado com uma melhora de 7,4% na produtividade média das lavouras, chegando a 7.071 quilos por hectare.
Para o feijão, a expectativa da Conab é que ao final das três safras da leguminosa sejam colhidas 3,2 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento interno.
Outro produto de destaque na segunda safra, o algodão também registra a semeadura finalizada, com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 7,2% sobre a safra de 2023/24.
Para a produção, é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas da pluma, 5,5% acima do volume produzido na safra anterior.
O comportamento climático nos principais estados produtores vem favorecendo as lavouras, que se encontram desde o estágio de floração até o de início da colheita.
Dentre as culturas de inverno, a semeadura do trigo já teve início nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e no Paraná.
Os trabalhos de plantio já atingem 26% da área prevista para o cultivo do grão no estado paranaense. No Rio Grande do Sul, a semeadura ainda não foi iniciada.
A estimativa de produção da Conab para o cereal indica um volume de 8,3 milhões de toneladas para a safra 2025, crescimento de 4,6% sobre o ciclo passado.
Marianna Peres/Diário de Cuiabá
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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