Conecte-se Conosco

Agronegócio

Brasil vai vender frango para um dos maiores consumidores do sudeste europeu

Publicado

em

Divulgação

 

 

O Brasil deu mais um passo na expansão de suas exportações de carne de aves ao conquistar a autorização para vender o produto à Bósnia e Herzegovina, um dos maiores consumidores do sudeste europeu. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (27.11).

A entrada nesse mercado reflete a crescente confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e fortalece a posição do país como um dos principais fornecedores de proteína animal do mundo.

Publicidade

Com uma população de 3,2 milhões de habitantes, majoritariamente rural, e uma renda per capita de cerca de US$ 8,5 mil, a Bósnia e Herzegovina apresenta uma demanda significativa por carnes avícolas de alta qualidade. “Esse mercado é altamente relevante para os exportadores brasileiros, principalmente devido à necessidade de complementar a produção local”, destacou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Desde o início da gestão do ministro Carlos Fávaro, o Brasil tem intensificado sua presença internacional com mais de 70 missões realizadas em 44 países. Esse esforço resultou na abertura de 281 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros em menos de dois anos.

O país já exporta carne de frango para 153 mercados e segue como o maior exportador e terceiro maior produtor global do produto. Recentemente, o Brasil ampliou seu alcance com habilitações no Reino Unido, Filipinas, Chile, e África do Sul, além de ajustes em mercados como México e Singapura.

A entrada na Bósnia e Herzegovina marca mais um ponto estratégico na diversificação dos destinos das exportações brasileiras. Embora a União Europeia represente apenas 4,1% das exportações de carne de frango do Brasil de janeiro a outubro de 2024, a inclusão de novos mercados no continente reflete a solidez e qualidade dos produtos brasileiros.

O ministro Fávaro destacou a relevância do agronegócio para a economia brasileira, reforçando que o setor é fundamental para o equilíbrio da balança comercial. “O agro é a mola propulsora da economia brasileira, garantindo segurança alimentar ao mundo e ampliando nosso portfólio de mercados com qualidade e constância”, afirmou.

Publicidade

Com essa conquista, o Brasil reafirma seu papel como protagonista no comércio global de alimentos e amplia sua presença em mercados estratégicos, garantindo um futuro promissor para o agronegócio nacional.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Mídia Rural, sua fonte confiável de informações sobre agricultura, pecuária e vida no campo. Aqui, você encontrará notícias, dicas e inovações para otimizar sua produção e preservar o meio ambiente. Conecte-se com o mundo rural e fortaleça sua

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Abates programados para início de 2026 devem ter retorno positivo

Publicado

em

parceria-brasil-tailandia-reforca-sanidade-e-comercio-de-carnes

Foto: Pensar Agro

A viabilidade econômica do confinamento de engorda de bovinos deve seguir positiva no primeiro trimestre de 2026, apontam cálculos realizados pelo Cepea.

Segundo pesquisadores, o cenário ainda favorável de custo de produção, principalmente referente ao gasto com dieta, assim como a expectativa de preços firmes para o boi gordo sustentam a previsão da viabilidade.

Volta dos EUA às compras anima exportações de carne

Na “média Brasil”, 7,54% dos abates estão programados para janeiro, fevereiro e março, conforme levantamento do Centro de Pesquisas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Mais informações em: https://www.cepea.org.br/br/informativo-confinamento.aspx

Publicidade

TRIGO: Ampla oferta global mantém pressão sobre cotações externas

Relatório divulgado neste mês pelo USDA e analisado pelo Cepea reforça o cenário de ampla disponibilidade global do trigo na temporada 2025/26 e mantém a pressão sobre as cotações externas do cereal.

Segundo pesquisadores do Cepea, o reajuste positivo na oferta, acompanhado por um crescimento mais moderado do consumo, elevou os estoques globais e limitou a recuperação dos preços, apesar das tensões geopolíticas na região do Mar Negro.

A produção mundial de trigo para a temporada 2025/26 deve alcançar 837,8 milhões de toneladas, de acordo com o USDA, volume 1,1% superior ao projetado em novembro e 4,6% acima do registrado em 2024/25. A demanda é estimada em 822,97 milhões de toneladas, alta de 0,5% em relação a novembro e de 1,5% na comparação anual.

Com Cepea

Publicidade

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Mato Grosso tem novo recorde na exportação de carne bovina

Publicado

em

foto: arquivo/assessoria

Mato Grosso exportou 112,81 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne in natura no mês passado. Esse foi o maior volume já exportado pelos frigoríficos mato-grossense, representando alta de 4,52% em relação a outubro. O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou que a demanda global aquecida levou Mato Grosso a novo recorde de exportações de carne.

No acumulado de janeiro a novembro, as exportações de carne bovina somaram 867,72 mil toneladas, acréscimo de 23,87% em relação ao mesmo período de 2024, que havia sido um ano recorde para as exportações estaduais.

Esse desempenho reflete o aumento expressivo dos embarques para China, Rússia e Chile ao longo de 2025, mercados que ampliaram significativamente sua participação no total exportado. Por fim, esse avanço no volume enviado a outros países se deve tanto à abertura de novos mercados quanto ao ganho de competitividade da carne mato-grossense, fatores que permitiram ao estado atender uma demanda internacional aquecida.

Só Notícias

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Preço do leite cai 6,46% no Mato Grosso

Publicado

em

Foto: Divulgação

Segundo a análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada na segunda-feira (8), o produtor de leite em Mato Grosso recebeu, em média, R$ 2,06 por litro em novembro de 2025, queda de 6,46% no comparativo mensal. O instituto afirma que a baixa “esteve relacionada ao aumento da disponibilidade de leite no estado”, favorecida pelo retorno das chuvas, que ofereceu suporte às pastagens.

O levantamento aponta que, no atacado e no varejo, foram registradas quedas nos preços, situação que indica “uma demanda mais fria”. No atacado, a cesta de derivados — calculada em índice de base 100 de janeiro de 2020 e composta por manteiga, leite pasteurizado, bebida láctea, doce de leite e queijos muçarela, prato, provolone e minas frescal — apresentou retração de 3,63 pontos percentuais, encerrando o mês em 118,33 pontos.

No varejo, o recuo foi de 0,62 ponto percentual, atingindo 150,72 pontos. De acordo com o Imea, “com o aumento da oferta nacional, impulsionada tanto pela maior produção nas bacias leiteiras quanto pelo avanço das importações, os laticínios operaram com margens apertadas ao longo do ano”, o que limitou o repasse ao produtor e comprometeu a cadeia produtiva.

Seane Lennon / Agrolink

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência