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Agronegócio

Fenasoja: Santa Rosa celebra os 100 anos da soja no país

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Assessoria

A cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, inaugurou neste domingo (01.12) um mural que celebra os 100 anos da soja no país. A obra, com 40 metros quadrados, eterniza a jornada da oleaginosa, desde suas primeiras plantações até as modernas tecnologias que impulsionam a produção atualmente, como drones na agricultura.

Walter Lehenbauer, neto do pastor Albert Lehenbauer — responsável por trazer as primeiras sementes de soja ao país em 1924 — participou da cerimônia de inauguração. Emocionado, destacou o legado de seu avô: “A maior parte das pessoas deseja fazer a diferença na vida de outras, e foi isso que meu avô buscou, oferecendo aos colonos um futuro melhor. Assim também é com a arte, feita para o bem comum.”

O artista plástico Mauro Vila Real, autor da obra, explicou que a pintura é inspirada na capa e contracapa do livro comemorativo dos 100 anos da soja no Brasil. “Quisemos resgatar a história desde os pioneiros até o futuro da agricultura, simbolizado pelos drones.”

Fenasoja – O evento é parte da programação da Fenasoja, a maior feira multissetorial do Brasil, que está em sua 24ª edição e se encerra no próximo domingo (08.12). A feira é considerada uma vitrine para negócios, inovação e pesquisa, consolidando Santa Rosa e a região noroeste do Rio Grande do Sul como referência no agronegócio.

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O presidente da Fenasoja 2024, Dário Germano, destacou a relevância do evento para o agronegócio regional e nacional: “Há 100 anos foram plantados os primeiros grãos de soja em Santa Rosa. Hoje comemoramos essa importante trajetória de muito trabalho e dedicação à nossa terra. O grão da soja deixou um legado que mudou o rumo do país, gerando riqueza e desenvolvimento para a região. A feira se tornou ainda mais relevante nesse processo. São muitos corações unidos, e esta edição é muito especial”.

O governador Eduardo Leite destacou a expectativa de que 2024 registre a maior safra de soja da história do estado. “A Fenasoja não é apenas uma celebração do passado; é um momento para projetarmos o futuro dessa cultura que transformou o Brasil”.

Início – A história começou em 1924, quando o pastor Albert Lehenbauer trouxe sementes de soja dos Estados Unidos para Santa Rosa. O objetivo inicial era usá-las na rotação de culturas, como adubação verde e na alimentação animal, promovendo a fertilidade do solo nas pequenas propriedades da região. O cultivo, que começou de forma modesta, encontrou no clima e no solo locais condições ideais para prosperar.

A iniciativa chamou a atenção de agrônomos e pesquisadores, transformando Santa Rosa em um modelo de sucesso. A expansão da soja foi decisiva para a agricultura brasileira, consolidando o Rio Grande do Sul como pioneiro e, posteriormente, alavancando o cultivo em estados como Paraná, Mato Grosso e Goiás.

Hoje, a soja responde por cerca de 33% do agronegócio brasileiro e é um dos principais produtos da pauta de exportação nacional. A cultura movimenta bilhões de reais anualmente, gera milhões de empregos e sustenta milhares de famílias em todo o país e coloca o Brasil como protagonista no mercado global de commodities agrícolas.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Colheita do pêssego avança no Rio Grande do Sul

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Foto: Pixabay

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (30), a colheita do pêssego segue em diferentes estágios no Rio Grande do Sul, variando conforme as regiões produtoras e as variedades cultivadas.

Na regional de Caxias do Sul, estão em colheita as variedades BRS Kampai, Charme, Chimarrita e PS 25399. Os frutos apresentam “calibre e coloração regulares, influenciados pela baixa insolação registrada no período”, informou a Emater/RS-Ascar. A maior parte da produção está sendo armazenada em packing houses e comercializada nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Estado e em mercados regionais. Pequenos volumes seguem para outros estados. O preço médio nas feiras do produtor varia entre R$ 7,00 e R$ 10,00/kg, sem registro expressivo de pragas ou doenças nos pomares.

Na regional de Passo Fundo, as variedades tardias estão em fase final de formação dos frutos, enquanto as precoces iniciam a maturação. Os produtores mantêm os tratamentos preventivos para garantir a sanidade das plantas e a qualidade da produção.

Em Pelotas, os frutos estão em desenvolvimento e os pomares apresentam boas condições sanitárias. Os agricultores seguem realizando tratamentos contra doenças, principalmente podridão-parda. Os preços definidos para a indústria de conservas ficaram abaixo do esperado: R$ 2,10/kg para o tipo I e R$ 1,85/kg para o tipo II.

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Nas regionais de Bagé e Santa Maria, a colheita das variedades precoces teve início. Segundo o informativo, “a produtividade e a qualidade estão excelentes em função das condições meteorológicas durante o ciclo e dos tratamentos de inverno, aliados ao controle eficiente de mosca-das-frutas”.

Na região de Santa Rosa, as lavouras estão na fase de frutificação, e o raleio foi concluído. A colheita das variedades precoces, destinadas ao consumo in natura e à produção de doces e geleias, já começou, com preços entre R$ 4,00 e R$ 5,00/kg.

Em Soledade, as variedades precoces Marli e Premier estão em colheita. Há ocorrência de podridão-parda, exigindo manejo fitossanitário adicional. As variedades medianas e tardias seguem em formação de frutos, com raleio e poda verde realizados. Foram observados casos de broca-dos-ponteiros (Grapholita modesta), demandando controle em áreas com maior incidência.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preço do leite tem nova queda e preocupa setor

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em

Foto: Divulgação

 

O valor de referência do leite projetado para outubro de 2025 no Rio Grande do Sul é de R$ 2,2163 por litro, conforme divulgado em reunião do Conseleite/RS, realizada na sede da Farsul no dia 28 de outubro. O dado representa uma redução de 4,26% em relação ao valor projetado de setembro. Segundo informações da Farsul, o consolidado de setembro fechou com o litro a R$ 2,3235, o que corresponde a uma queda de 2,62% frente ao indexador de agosto, de R$ 2,3861.

Durante o encontro, produtores e representantes da indústria debateram os desafios enfrentados pelo setor. As principais preocupações giram em torno do desequilíbrio da balança comercial de lácteos no Brasil, que segue sendo impactada pela entrada de produtos importados e pela dificuldade em ampliar as exportações. “É um assunto que preocupa e precisamos nos unir para buscar alternativas. A relação entre compras e vendas internacionais de produtos lácteos é o caminho da estabilidade interna que a cadeia leiteira tanto espera”, afirmou o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, em declaração reproduzida pela Farsul.

O coordenador adjunto do Conseleite/RS e da Comissão do Leite e Derivados da Farsul, Allan Tormen, destacou a apreensão dos produtores diante da queda de preços no Leite UHT e no queijo muçarela, produtos que concentram parte relevante da produção estadual. De acordo com Tormen, o Leite UHT registrou uma redução de 8,29% em relação ao mês anterior. “Isso tem deixado a gente bastante preocupado. A situação é conjuntural e estrutural. Hoje temos uma oferta, no estado e no Brasil, mais alta”, explicou.

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Tormen, que também preside o Sindicato Rural de Erechim, atribuiu o movimento de queda a dois fatores principais: o aumento sazonal da produção e a entrada de produtos importados do Mercosul. “Como entendemos que o mercado é soberano, com a questão da oferta e demanda há esse movimento de pressão dos preços para baixo”, salientou o dirigente. Ainda segundo ele, a Farsul e a CNA solicitaram ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio agilidade na análise do pedido de antidumping, apresentado pelo setor.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil lidera exportações de carne bovina em setembro

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O país mantém uma tarifa total de 76,4% sobre o produto – Foto: Pixabay

O Brasil consolidou sua posição como maior exportador mundial de carne bovina ao fechar setembro de 2025 com 314,7 mil toneladas de carne in natura embarcadas, um aumento de 25,1% em relação a agosto, segundo dados da Secex. O preço médio por tonelada alcançou cerca de US$ 5.600 no acumulado do ano. O avanço é resultado da estabilidade do mercado interno e da ampliação de destinos comerciais, incluindo novos acordos com países vizinhos como o Paraguai.

O país mantém uma tarifa total de 76,4% sobre o produto, somando a nova sobretaxa de 50% às tarifas já existentes de 26,4% nas relações comerciais com os Estados Unidos. Para Luiz Almeida, diretor de Agronegócio da EEmovel Agro, o desempenho reforça a força da pecuária nacional e o protagonismo de Mato Grosso nesse cenário. O estado lidera a produção e exportação de carne bovina, com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças, segundo o IBGE, superando amplamente São Paulo, Maranhão e Paraná.

O avanço das exportações reflete também a crescente competitividade do Brasil no comércio internacional. Além da força de Mato Grosso, o consolidado de cinco estados emergentes na pecuária reforça a diversificação da produção e a resiliência do setor. A combinação de gestão eficiente, tecnologia e investimentos estruturais tem sido determinante para manter o país em destaque entre os maiores fornecedores globais.

“O Mato Grosso lidera o ranking nacional de produção e exportação de carne bovina, e a consolidação do estado nesse mercado mostra como investimento em gestão, tecnologia e estrutura produtiva faz diferença para o setor”, afirma.

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AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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