Meio Ambiente
Incêndios e extremos climáticos – Canadense Farmers Edge tem plataforma digital para gestão e monitoramento de riscos nas operações de crédito e seguros
Fotos: Assessoria
Frente ao registro de incêndios e outros registros climáticos em áreas de produção agrícola no início da safra 2024-25, que elevaram os riscos inerentes à atividade, a companhia canadense Farmers Edge prevê expandir a comercialização de sua plataforma FarmCommand®. Trata-se de uma tecnologia exclusiva da empresa, globalmente empregada para gerir digitalmente áreas agrícolas e acompanhar safras em tempo real, sobretudo nas propriedades cobertas por operações de crédito, seguros e resseguros.
Nos últimos dias, segundo informa a Farmers Edge, a companhia assinou um contrato para monitorar mais de 1 milhão de hectares de grãos pertencentes a produtores vinculados a um broker de seguros.
A expectativa é a de estender esse serviço a pelo menos mais dois milhões de hectares de lavouras na safra 2025-26 e chegar a 8 milhões de hectares até 2030, segundo informa o diretor geral da Farmers Edge para a América Latina, Celso Macedo.
“A expansão desse tipo de serviço para crédito ocorre em momento oportuno, frente ao aumento da percepção de riscos ante às frustrações de produtividade da safra passada, marcada pelo fenômeno ‘El Niño’, por menores preços de commodities agrícolas e, atualmente, ameaça constante de incêndios em áreas de plantio, além de mudanças nas exigências do sensoriamento remoto no Proagro – Programa de Garantia da Atividade Agropecuária”, explica Macedo.
O Proagro, do Governo Federal, trata principalmente de obrigações financeiras relativas a operações de crédito rural de custeio, em face de fenômenos naturais, pragas e doenças que atinjam plantações, explica Macedo.
“Trabalhamos com a perspectiva de haver mais demanda na contratação de seguros e acreditamos na provável recuperação dos mercados de seguros e resseguros nesta safra, em face do clima, sobretudo”, afirma o executivo.
Conforme Macedo, a plataforma FarmCommand® reduz custos operacionais de agricultores e seguradoras na safra, graças a um sistema digital integrado de dados e insights agrícolas exclusivo da companhia, desenvolvido para monitorar medidas de compliance ambiental e ESG, épocas de plantios e colheitas, históricos e predições de safras, riscos climáticos e meteorológicos, saúde vegetativa, fenologia e rastreabilidade de cultivos.
Dados da plataforma, exemplifica Macedo, embasam ainda precificações de crédito e seguros, antecipam variáveis de desempenho agronômico de áreas monitoradas e subsidiam às empresas do setor financeiro na criação de novos produtos.
Produtividade e desmatamento
Para o cliente agricultor, prossegue Macedo, o monitoramento digital avançado via FarmCommand® abre oportunidades comerciais e melhora perspectivas de produtividade e rentabilidade, ao gerar em tempo real dados abrangendo desde a qualidade da semeadura até a dos manejos nutricional e fitossanitário. “Entregamos insights vitais sobre riscos climáticos extremos e auxiliamos o cliente na elevação de preços de comercialização de grãos, ancorada na potencial identificação de ganhos advindos da produção sustentável.”
O pacote de serviços e informações integrado à plataforma FarmCommand®, complementa Macedo, está ancorado em análises resultantes de hardware e software de última geração, alimentados por uma combinação entre sensores de campo, inteligência artificial, análises de big data, mapeamento georreferenciado, APPs e estações meteorológicas instaladas no país.
“Também há na plataforma FarmCommand® recursos específicos para detectar históricos de desmatamento em áreas protegidas, monitorar áreas de reservas e comprovar ocorrências nesses locais”, finaliza Celso Macedo.
Sobre a Farmers Edge
Aberta no Canadá há 17 anos, a Farmers Edge é líder global em agricultura digital. A companhia entrega uma plataforma digital abrangente e leva lucratividade e sustentabilidade à cadeia agrícola. Há sete anos atuante no Brasil, a Farmers Edge mantém no país em torno de 600 estações meteorológicas, atende mais de 300 clientes e está sediada na cidade de Campinas (SP).
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Mato-grossense, Louvada fecha 2024 com 99 premiações: sustentável
Reprodução
De origem mato-grossense e com fábricas em Cuiabá, Indaiatuba-SP e Porto Velho-RO, a Louvada encerra 2024 entre as cervejarias artesanais brasileiras com o maior número de premiações conquistadas nos últimos nove anos. Conforme levantamento, ao todo, a empresa já recebeu 99 medalhas, divididas entre ouro, prata e bronze.
Das 99, 28 são de ouro, 34 de prata e 37 de bronze. Entre os estilos mais premiados estão a Hop Lager, Vienna, Benedita, APA, German Pilsner, IPA, Coffe Pilsen, Bergamot e Low. As medalhas são de participações no Concurso Brasileiro de Cerveja, Brazil Beer Cup, Copa Cervezas de América, World Beer Awards, South Beer Cup e Copa Cerveja Brasil.
Para se ter uma ideia do tamanho do sucesso, no dia 6 de dezembro, a Louvada também esteve presente na última etapa da 4ª Copa Cerveja Brasil, promovida pela Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva). Somente neste evento, a marca levou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze por diferentes estilos.
“Apenas em 2024, recebemos 32 medalhas em concursos diferentes. Nesta última etapa da Copa Cerveja Brasil, em São Paulo, também fomos a mais premiada. São conquistas que reforçam o trabalho de qualidade que fazemos para proporcionar ao consumidor experiências e sabores diferentes das bebidas tradicionais”, explica o diretor da Louvada, Gregório Ballarotti.
Produção sustentável
Além do reconhecimento pelos sabores, a Louvada também é destaque quando o assunto é sustentabilidade. A produtora de cervejas artesanais é única no Brasil certificada como Lixo Zero e, neste ano, alcançou a 99,4% de desvio de aterro sanitário, direcionando apenas 0,6% dos resíduos gerados nas atividades fabris para a estrutura de recebimento final de lixo.
Com 22 rótulos disponíveis para o consumidor, a marca produz uma média mensal de 360 mil litros de cerveja. O processo é realizado com a utilização de 100% de energia solar, utilização de tecnologia que evitam o desperdício de água, incentivo à reciclagem de embalagens e destinação dos resíduos de malte para transformação em ração animal e de lúpulo e levedura em adubo.
“Estamos sempre buscando formas de melhorar nossas operações, implantar ferramentas e iniciativas que garantem uma produção sustentável. Nossa atuação segue um padrão de excelência que alcança desde a
Rdnews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Plantio nem bem terminou, mas a colheita já preocupa os produtores
Imagem Ilustrativa
O plantio da safra 2024/25 de soja no Brasil nem bem terminou e os produtores já demonstram preocupação com a colheita, prevista para iniciar em meados de janeiro.
Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná têm registrado volumes de precipitação dentro ou acima da média, fatores que impulsionam uma expectativa de produtividade robusta. Com isso, a produção de soja no Brasil deve atingir 170,8 milhões de toneladas, consolidando-se como uma das maiores da história.
Entretanto, um levantamento da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) aponta apreensão sobre as condições para o início da colheita. Entre os fatores de preocupação estão o manejo logístico, as condições climáticas e a manutenção da qualidade da produção, especialmente diante do aumento esperado no volume da safra.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) projeta uma colheita recorde no Estado, que deve atingir 44,04 milhões de toneladas de soja em 2024/25. Isso representa um crescimento de 12,78% em relação à safra anterior, o que reforça a importância do planejamento logístico para escoamento e armazenamento.
O está em ritmo acelerado, com 95% da área estimada já semeada, segundo dados recentes. No mesmo período do ano passado, o índice era de 91%. Apesar do cenário positivo em produtividade, as condições climáticas seguem como um ponto de atenção.
Nos últimos dias, chuvas foram registradas em regiões que enfrentavam períodos de seca, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, beneficiando o desenvolvimento das lavouras. Contudo, a regularidade dessas chuvas será determinante para garantir que as lavouras atinjam o potencial projetado.
O avanço do plantio em ritmo mais acelerado que o de 2023 reflete o empenho dos produtores, que buscaram otimizar as condições de solo e clima disponíveis. O resultado até agora é promissor, com boa expectativa de produtividade em todo o país.
A chegada das chuvas em áreas críticas na semana passada trouxe alívio, mas o clima continuará sendo monitorado de perto. A preocupação agora se volta para os próximos passos do ciclo agrícola, com os produtores atentos ao equilíbrio entre produtividade e capacidade operacional durante a colheita.
Com o início da colheita de soja já no horizonte, o desafio será não apenas colher uma safra robusta, mas também superar os gargalos logísticos e preservar a qualidade dos grãos, fundamentais para atender à crescente demanda do mercado interno e externo.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Área queimada no Brasil até novembro quase dobra em relação a 2023
Foto: Agência Santarém.
A área queimada no Brasil de janeiro a novembro de 2024 quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados divulgados hoje (15) são do Monitor do Fogo, elaborado pelo MapBiomas, rede colaborativa de universidades, ONGs e empresas de tecnologia, focada em monitorar as transformações na cobertura e no uso da terra no Brasil.
Segundo o levantamento, ao todo, foram queimados no período 29,7 milhões de hectares, um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2023 e a maior extensão dos últimos seis anos. A diferença em relação ao ano passado é 14 milhões de hectares a mais, uma área equivalente ao estado do Amapá.
Para a coordenadora do Monitor do Fogo do MapBiomas Ane Alencar, o aumento desproporcional da área queimada em 2024, principalmente a área de floresta, acende um alerta sobre a necessidade de controlar o uso do fogo, além de reduzir o desmatamento.
“Precisamos reduzir e controlar o uso do fogo, principalmente em anos onde as condições climáticas são extremas e podem fazer o que seria uma pequena queimada virar um grande incêndio”, explicou Ane.
Os dados mostram que 57% da área queimada entre janeiro e novembro no Brasil fica na Amazônia. Na região, 16,9 milhões de hectares foram afetados pelo fogo, com 7,6 milhões de hectares de florestas, incluindo florestas alagáveis. A área ficou à frente da extensão das áreas de pastagem queimadas na Amazônia, que totalizaram 5,59 milhões de hectares.
O Cerrado foi o segundo segmento mais afetado pelas queimadas. No total foram 9,6 milhões de hectares consumidos pelo fogo. Desse montante, 85%, cerca de 8,2 milhões de hectares, em áreas de vegetação nativa. De acordo com os dados, esse número representa um aumento de 47% em relação à média dos últimos 5 anos.
O Monitor do Fogo mostra que também houve aumento também no Pantanal, onde a área queimada de janeiro a novembro foi 1,9 milhão de hectares e representou um crescimento de 68% em relação à média dos últimos 5 anos.
“A área queimada nos demais biomas entre janeiro e novembro deste ano foi: 1 milhão hectares na Mata Atlântica, sendo que 71% da área afetada estava em áreas agropecuárias; 3,3 mil hectares no Pampa; e 297 mil hectares na Caatinga – uma diminuição de 49% em relação ao mesmo período de 2023, com 82% das queimadas concentradas em formações savânicas”, informou o MapBiomas.
Estados
O Pará foi o estado que mais queimou nos 11 primeiros meses deste ano, com 6,97 milhões de hectares. Esse total equivale a 23% de toda a área queimada no Brasil e a 41% do que foi queimado na Amazônia entre janeiro e novembro. Na sequência vem Mato Grosso, com 6,8 milhões de hectares. Em terceiro lugar está o Tocantins, onde 2,7 milhões de hectares foram atingidos por queimadas. Juntos, esses três estados totalizaram 56% da área queimada no período no país.
Entre os municípios São Félix do Xingu (PA) e Corumbá (MS) foram registradas as maiores áreas queimadas entre janeiro e novembro de 2024, com 1,47 milhão de hectares e 837 mil hectares, respectivamente.
“Em todo o país, o fogo atingiu prioritariamente áreas de vegetação nativa, que representam 73% do total. Um quarto (25%) da área queimada no Brasil foi em florestas. Entre as áreas de uso agropecuário, as pastagens se destacaram, com 6,4 milhões de hectares entre janeiro e novembro de 2024, representando 21% do total nacional”, disse o MapBiomas.
Os dados sobre queimadas registrados no mês de novembro, apontam que 2,2 milhões de hectares foram queimados no mês passado, uma área equivalente ao estado de Sergipe. O volume corresponde a 7,4% de toda a área queimada no Brasil de janeiro a novembro de 2024.
A maior concentração foi na Amazônia, com 1,8 milhão de hectares, representando 81% do total queimado no mês. Quase metade (48%) da área queimada em novembro fica no Pará, onde 870 mil hectares foram afetados pelo fogo. O Maranhão, com 477 mil hectares e o Mato Grosso, com 180 mil hectares, são o segundo e o terceiro estados com maior área queimada em novembro.
“Os três municípios que mais queimaram no Brasil em novembro ficam no Pará: Oriximiná (81 mil hectares), Moju (54 mil hectares) e Nova Esperança do Piriá (50 mil hectares). Em Santarém, foram queimados 10,7 mil hectares em novembro – mais de 277% em relação a outubro deste ano, atingindo 2,8 mil hectares no município. Apesar desse grande crescimento de um mês para o outro, a área queimada em novembro de 2024 está abaixo do mesmo período no ano passado, quando 54,7 mil hectares foram atingidos pelo fogo em Santarém”, aponta o MapBiomas.
Em relação aos outros biomas, o Cerrado foi o segundo mais atingido, onde 237 mil hectares foram queimados em novembro. Áreas de vegetação nativa representaram 74% desse total, ou 175 mil hectares, principalmente formações savânicas, com 96 mil hectares e formações florestais, com 63 mil hectares.
No Pantanal, a área atingida pelo fogo em novembro foi 98 mil hectares, 87% em áreas de formação campestre. Na Mata Atlântica, 12,5 mil hectares foram queimados em novembro, principalmente em áreas de várzea (35% ou 4,4 mil hectares).
Fonte: Agência Brasil
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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