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Agricultura

Pedro Lupion é reeleito presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária

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Assessoria

 

O deputado Pedro Lupion (PP-PR) foi reeleito nesta terça-feira (03.12) como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para mais dois anos de mandato. Agora, o parlamentar seguirá à frente da bancada até fevereiro de 2027. Composta por 306 deputados e 50 senadores, a FPA é considerada uma das mais influentes no Congresso Nacional, representando os interesses do agronegócio brasileiro.

Entre os principais pontos da agenda legislativa para 2025 estão o projeto de reciprocidade ambiental, o fortalecimento do seguro rural e o pacote anti-invasão, destinado a aumentar a segurança jurídica no campo.

“Estamos buscando avançar em pautas que protejam o produtor rural, ampliem a segurança jurídica e fortaleçam o Brasil como líder global na produção agropecuária”, destacou Lupion. Ele também afirmou que os debates englobam segurança fundiária, política agrícola, questões indígenas e sustentabilidade.

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Durante o encontro da bancada, a FPA oficializou seu apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Em resposta, Motta reafirmou seu compromisso com o setor agropecuário. “Vocês terão um presidente amigo, acessível e comprometido com uma agenda que promove não apenas o crescimento do setor, mas também avanços para o Brasil inteiro”, declarou.

A eleição para a nova Mesa Diretora do Congresso Nacional está prevista para fevereiro. Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) assumirá como vice-presidente da FPA na Câmara, enquanto a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, ocupará o mesmo cargo no Senado.

Lupion agradeceu o apoio unânime recebido de seus pares. “Que os próximos anos sejam de muito trabalho, dedicação e que consigamos entregar ainda mais para o setor agropecuário”, afirmou.

Outros líderes da FPA também destacaram a relevância da recondução de Lupion. “Essa continuidade fortalece ainda mais os trabalhos do setor no Congresso”, disse o deputado Arnaldo Jardim. Já o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) ressaltou o impacto positivo do agro na economia. “Se tem uma mesa cheia, seja no interior ou na cidade grande, tem uma parte do nosso trabalho ali”, afirmou.

A FPA segue como um “guarda-chuva” para as demandas do agronegócio, reforçando seu papel em momentos críticos, como na assistência às vítimas da recente tragédia no Rio Grande do Sul. “Aqui garantimos justiça e resultados para o setor que move o Brasil”, concluiu o deputado Afonso Hamm (PP-RS).

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Com uma agenda ampla e ambiciosa, a Frente Parlamentar da Agropecuária inicia mais um biênio com a promessa de consolidar o Brasil como potência no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Segurança no campo: uso de EPIs é fundamental para proteger trabalhadores que aplicam defensivos agrícolas

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Ilustração

 

Uso de defensivos exige atenção redobrada à segurança

O uso de defensivos agrícolas é indispensável para o controle de pragas e doenças nas lavouras, mas requer práticas seguras para evitar riscos à saúde. Entre as principais medidas de proteção está o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), fundamentais para reduzir a exposição dos trabalhadores durante a aplicação dos produtos.

Com esse foco, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) lançou mais um episódio da série “Conversando com o Especialista”, intitulado “Segurança na Aplicação de Defensivos”. O conteúdo traz a participação do pesquisador científico do Instituto Agronômico (IAC), Hamilton Ramos, que explica os principais cuidados no processo e destaca o papel dos EPIs como barreira final de proteção.

EPI é a última linha de defesa do trabalhador

De acordo com Ramos, o equipamento de proteção deve ser escolhido com base em critérios técnicos, equilibrando proteção e conforto térmico, para garantir que o trabalhador use o material de forma contínua e eficaz.

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“No uso de defensivos agrícolas, saber utilizar o EPI é essencial, pois ele representa a última barreira de segurança para o trabalhador”, ressalta o pesquisador.

Ele alerta ainda que equipamentos de baixa qualidade ou inadequados podem, ao contrário do esperado, aumentar o risco de exposição. Por isso, a escolha correta dos materiais é tão importante quanto o uso constante durante o manejo dos produtos.

Regulagem e capacitação são essenciais na aplicação

Além do uso dos EPIs, Ramos destaca a necessidade de máquinas bem reguladas e calibradas, operadas por profissionais capacitados e treinados. O especialista explica que os equipamentos de proteção devem atuar sobre as exposições residuais, ou seja, após a adoção de outras medidas de segurança no processo.

“Precisamos entender os cenários de trabalho e as formas de exposição para selecionar corretamente o EPI. O módulo traz o que há de mais moderno em qualidade e seleção de equipamentos”, afirma Ramos.

Sindiveg oferece plataforma gratuita de cursos sobre segurança no campo

Para ampliar o acesso à informação e incentivar boas práticas no uso de defensivos agrícolas, o Sindiveg mantém uma plataforma on-line gratuita com diversos cursos e treinamentos. Os conteúdos abordam temas como:

  • Uso correto e seguro de defensivos agrícolas;
  • Boas práticas no campo;
  • Relação entre agricultura e apicultura;
  • Controle biológico de pragas.

Os cursos incluem emissão de certificados de capacitação, reforçando o compromisso da entidade com a formação técnica e a segurança dos trabalhadores rurais.

O pesquisador Hamilton Ramos é responsável pelo Módulo 1 do curso “Uso correto e seguro”, que detalha o controle de riscos e o uso adequado dos EPIs. O conteúdo foi desenvolvido com base nas normas e legislações mais recentes e inclui o Manual de Segurança de Aplicação de Agroquímicos.

Cursos gratuitos

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Embrapa lança mapas de risco climático para a produção de alface no Brasil

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Foto: Seane Lennon

Plantar alface em campo aberto no Brasil poderá se tornar um grande desafio nas próximas décadas. Essa é a principal conclusão dos mapas de risco climático para a produção de alface no país, elaborados por pesquisadores da Embrapa Hortaliças (DF), com base em projeções do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e em modelos utilizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Os mapas serão lançados no próximo dia 16 de novembro, às 16h30, na Arena AgriTalks da AgriZone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA). Eles revelam que, até o fim do século, quase todo o território brasileiro apresentará risco alto ou muito alto para o cultivo da hortaliça mais consumida pelos brasileiros.

Os mapas são ativos cartográficos elaborados com base em dois cenários climáticos: um otimista, com controle parcial das emissões de gases de efeito estufa, e outro pessimista, em que as emissões seguem crescendo até 2100. As temperaturas máximas projetadas para o verão, que podem ultrapassar 40°C em boa parte do país, indicam condições cada vez mais desfavoráveis ao cultivo tradicional da alface — uma hortaliça que exige clima ameno para o seu pleno desenvolvimento. O calor extremo pode provocar florescimento precoce, queima das folhas e morte das plantas, comprometendo a produtividade e a qualidade.

Segundo o engenheiro-ambiental Carlos Eduardo Pacheco, pesquisador da Embrapa Hortaliças, os mapas de risco climático oferecem uma ferramenta estratégica para antecipar impactos e orientar ações de pesquisa e adaptação dos sistemas produtivos. “Compreender como as mudanças climáticas podem afetar a produção de alface em um país tropical como o Brasil é essencial para garantir segurança alimentar e reduzir prejuízos futuros. Os dados evidenciam a urgência de repensar os sistemas produtivos das hortaliças, especialmente nas estações mais críticas”, destaca o pesquisador.

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As projeções indicam que, mesmo no cenário mais otimista, cerca de 97% do território nacional apresentará risco climático alto ou muito alto para o cultivo da alface até o final do século. Para enfrentar esse panorama, a Embrapa tem intensificado pesquisas em duas frentes principais:

– o melhoramento genético de cultivares mais tolerantes ao calor, como as alfaces BRS Mediterrânea e BRS Leila;

– e o desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis e adaptados ao clima, como o plantio direto de hortaliças, a compostagem e o uso de ambientes protegidos.

Essas estratégias visam garantir a sustentabilidade e a continuidade da produção diante dos efeitos das mudanças climáticas.

Os mapas de risco climático integram um estudo de vanguarda sobre inteligência climática aplicada às hortaliças e estão disponíveis na Geoinfo, plataforma de gestão da informação geoespacial da Embrapa.

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De acordo com o pesquisador, é preciso observar esses mapas como ferramentas estratégicas para o delineamento de novas pesquisas e políticas públicas em resposta à crise climática. Além disso, o material pode subsidiar a tomada de decisão de técnicos e produtores sobre melhores regiões e épocas de plantio; apoiar órgãos governamentais na elaboração de políticas públicas; e auxiliar instituições financeiras na avaliação de riscos da produção no crédito agrícola.

AGROLINK & ASSESSORIA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Brasil lidera transição para controle biológico no agro

Publicado

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Foto: Pixabay

O controle biológico tem se consolidado como uma estratégia eficaz e sustentável para o manejo de pragas na agricultura brasileira. Com aplicações em diferentes culturas e biomas, a prática alia ciência, eficiência e preservação ambiental — e tem conquistado espaço no planejamento de safras em todo o país.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o número de produtos biológicos registrados vem registrando crescimento expressivo nos últimos anos. A tendência acompanha a demanda crescente por sistemas produtivos de menor impacto e maior resiliência.

Alternativa viável e eficaz

Ao utilizar organismos vivos como fungos, bactérias, vírus ou insetos predadores, o controle biológico busca restabelecer o equilíbrio ecológico entre pragas e seus inimigos naturais. Essa abordagem pode ser aplicada tanto de forma preventiva quanto curativa, com vantagens como menor risco de resistência, ausência de resíduos tóxicos e compatibilidade com o manejo integrado de pragas (MIP).

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Em culturas como soja, milho, algodão, café e hortifrutícolas, bioinsumos já são amplamente adotados para o controle de lagartas, percevejos, ácaros e outras ameaças fitossanitárias. Em muitas áreas, eles têm substituído ou complementado o uso de Inseticidas químicos.

Crescimento impulsionado por políticas públicas

O Plano Nacional de Bioinsumos, lançado em 2020 pelo governo federal, tem sido uma das principais alavancas para a expansão do setor. A política visa fomentar pesquisa, inovação, produção e uso desses insumos na agricultura brasileira.

De acordo com o Mapa, o Brasil é hoje referência global em controle biológico, com ênfase na produção nacional de agentes microbianos, o que reduz custos e favorece a adaptação às condições tropicais. Além disso, o número de biofábricas — unidades especializadas na multiplicação de agentes biológicos — também vem crescendo, especialmente entre cooperativas e associações de produtores.

Apesar dos avanços, ainda há desafios para ampliar a adoção em larga escala. Entre eles, estão a necessidade de capacitação técnica, ajustes na legislação, armazenamento adequado dos produtos e maior integração com práticas já consolidadas no campo.

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Impacto direto na sustentabilidade do agro

O controle biológico contribui para uma agricultura de baixo carbono, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa associados à fabricação e aplicação de defensivos sintéticos. Também promove a saúde do solo e a preservação da biodiversidade — fatores essenciais para a longevidade dos sistemas produtivos.

AGROLINK – Aline Merladete

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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