Agricultura
Safra Paulista de Grãos 2024/25: Produção deve crescer 19,5% com Destaque para Soja e Amendoim

Divulgação
A produção paulista de grãos na safra 2024/25 deve atingir 10,66 milhões de toneladas, crescimento de 19,5% em relação ao ciclo anterior, conforme relatório do Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) baseado em dados da Conab. Esse aumento expressivo deve-se à perspectiva de recuperação da produtividade, estimada em 3.989 kg/ha, 17,4% superior à 2023/24. Segundo as previsões, a área plantada será 1,7% maior, totalizando 2,67 milhões de hectares.
A soja tem produção estimada de 4,75 milhões de toneladas, um aumento de 30% em comparação à safra passada, com crescimento de 3,9% na área cultivada e avanço de 25% na produtividade, alcançando 3.502 kg/ha. Já a previsão para o amendoim registra um incremento de 42% na produção, totalizando 840,6 mil toneladas, resultado da produtividade 40,6% superior e expansão de 1% na área plantada.
No cenário nacional, de acordo com as projeções, a safra de grãos deve atingir 322,53 milhões de toneladas, aumento de 8,2% e novo recorde histórico. A maior produtividade e expansão da área plantada contribuem para esses números. A estimativa para a soja é de 166,14 milhões de toneladas, 12,5% superior a 2023/24, enquanto o amendoim deve assinalar um acréscimo de 45,8% na produção, alcançando 1,07 milhão de toneladas.
Para acessar o relatório completo, clique aqui. Outras informações relevantes sobre o setor podem ser acessadas através do Painel de Dados da Faesp.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
BNDES aprova R$ 1,6 bilhão para afetados pelo tarifaço dos EUA

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,6 bilhão em créditos para que empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos busquem novos mercados.
Em média, o tempo entre análise e aprovação de projetos no Plano Brasil Soberano foi de 18 dias, abaixo dos 60 dias habituais na instituição.
O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou no dia 30 de julho a ordem executiva que instituiu a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos a partir de 6 de agosto.
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A medida veio acompanhada de uma lista de isenções de quase 700 itens, com alívio a setores como o de suco de laranja e o de fabricação de aeronaves. Cerca de 3,8 mil itens brasileiros estão sujeitos à sobretaxa de 50%.
O BNDES aprovou 47 operações na linha Giro Diversificação, para busca de novos mercados, com destaque para:
- Exportação de café: R$ 108,9 milhões;
- Açúcar: R$ 220 milhões;
- Equipamentos elétricos: R$ 191,1 milhões;
- Outros alimentos: R$ 249,7 milhões; e
- Utensílios: R$ 79,5 milhões
As operações têm como destino exportações para a Suíça, Reino Unido, Canadá, França, Argentina, Bolívia, Equador, Chile, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.
“A agilidade na aprovação de projetos para que as empresas busquem novos mercados é resultado do empenho dos empregados do BNDES em atender ao chamado do presidente Lula de não deixar nenhuma empresa para trás. Outras 66 operações, na mesma linha, estão em análise no banco, somando mais R$ 2 bilhões em projetos”, esclareceu o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
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Agricultura
Boi gordo: confira os preços da arroba e do atacado hoje

O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com preços em predominante acomodação no início da semana.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços no curto prazo, considerando o atual posicionamento das escalas de abate dos frigoríficos de menor porte.
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“Os frigoríficos de maior porte ainda sinalizam para uma posição mais confortável de suas escalas de abate, ainda contando com boa incidência de animais de parceria. Já as exportações seguem muito contundentes, com crescimento importante do volume e principalmente da receita”, ressalta.
Preços médios da arroba do boi
- São Paulo: R$ 311,08 — na sexta passada: R$ 311,42
- Goiás: R$ 298,21 — R$ 296,61
- Minas Gerais: R$ 298,53 — R$ 297,94
- Mato Grosso do Sul: R$ 322,16 — R$ 322,02
- Mato Grosso: R$ 293,28 — R$ 293,68
Mercado atacadista
O mercado atacadista se depara com preços firmes. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela elevação dos preços no curto prazo, ainda com o efeito da entrada dos salários na economia.
- Quarto traseiro: segue a R$ 25,00 por quilo
- Ponta de agulha: ainda é precificada a R$ 16,50 por quilo
- Quarto dianteiro: se mantém cotado a R$ 18,00 por quilo
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,80%, sendo negociado a R$ 5,4593 para venda e a R$ 5,4573 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4412 e a máxima de R$ 5,4997.
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Agricultura
Lei de bioinsumos promete avanço sustentável, mas falta de regras trava o setor

A lei dos bioinsumos, sancionada em 2024, abriu caminho para uma agricultura mais sustentável e competitiva no Brasil. No entanto, o avanço efetivo do setor ainda depende da regulamentação, que segue em elaboração por um grupo de trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
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A Associação Nacional de Promoção e Inovação da Indústria de Biológicos (ANPII Bio) defende que o texto traga critérios técnicos objetivos, simplificação no processo de registro e previsibilidade regulatória para estimular o desenvolvimento da indústria nacional.
Segundo a diretora da ANPII Bio, Júlia Emanuela de Souza é fundamental que a inovação e a pesquisa sejam respeitadas dentro do processo regulatório. “É preciso garantir agilidade para atualizar regras e permitir o desenvolvimento de novas tecnologias importantes para o campo”, destacou.
A regulamentação também busca reduzir a burocracia e a insegurança jurídica existentes hoje, unificando normas e reconhecendo a múltipla funcionalidade dos bioinsumos, característica essencial desses produtos para a agricultura moderna.
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