Agricultura
Feira da Agricultura Familiar do Sesc Arsenal está de volta

Reprodução/Folha Max
A Feira da Agricultura Familiar do Sesc Arsenal retorna às atividades nesta terça (14), a partir das 17h. Além dos itens oferecidos pelos produtores, como hortifruti, queijos, iogurtes, mel e derivados, castanhas, temperos caseiros, doces, entre outros produtos oriundos da agricultura familiar, os visitantes ainda podem conferir as apresentações musicais e recreação no jardim da unidade, em Cuiabá.
O projeto é promovido pelo Sistema Fecomércio-MT, por meio do Serviço Social do Comércio (Sesc-MT), em parceria com Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), com objetivo de fomentar e fortalecer a agricultura familiar de Cuiabá e região.
As apresentações musicais proporcionam um ambiente agradável e de qualidade, com a performance de artistas regionais que são admirados pelo público. Na terça-feira (14), os visitantes poderão curtir o som do forró pé de serra do grupo Zabumba Beat, a partir das 18h30.
Nas próximas terças-feiras, 21 e 28 de janeiro, as apresentações ficarão por conta de Branco Barros e banda; e Fátima e Marinho.
Os visitantes da Feira do Arsenal também poderão conferir a exposição ‘A Última Estação”, em cartaz na Galeria de Artes até o dia 2 de fevereiro, até as 21h. O Espaço do Artesanato também é uma opção de visitação para quem conhecer um pouco mais sobre o trabalho dos artesãos de Mato Grosso e para quem quiser adquirir produtos artesanais.
Para as crianças, além do playground do Arsenal, também haverá recreação no jardim a partir das 17h30 às 21h30 e, para aqueles que gostam de ler, o espaço da Biblioteca fica aberto até as 21h.
Sobre o Sesc-MT
O Serviço Social do Comércio (Sesc-MT) é uma entidade privada, financiada com as contribuições do empresariado, sem ônus para os empregados, ou a utilização de recursos públicos. Desde 1947, promove ações de saúde, lazer, educação, cultura e assistência, com o objetivo de fornecer o bem-estar social e a qualidade de vida dos trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, de seus familiares e da comunidade em geral no estado de Mato Grosso.
Atualmente, o Sesc-MT administra 22 unidades fixas no estado e seis unidades móveis que circulam pelos municípios do interior.
O Sistema S do Comércio é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
Serviço:
‘Feira do Arsenal’
Quando: 14/01 (Todas as terças-feiras) Das 17h às 21h
Onde: Sesc Arsenal (Rua 13 de Junho, 1435 – Centro Sul, Cuiabá)
Entrada Gratuita
Folha Max
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Índia aprova primeiras variedades de arroz com genoma editado e abre caminho para agricultura mais sustentável

Divulgação
Desenvolvidas com a técnica CRISPR-Cas9, as novas cultivares não possuem DNA estranho, diferindo dos organismos geneticamente modificados (OGMs), e oferecem maior resistência a estresses ambientais e maior produtividade. A iniciativa marca o início de uma nova era para a agricultura indiana, focada em sustentabilidade e adaptação às mudanças climáticas.
Primeiras variedades aprovadas com edição genômica
As variedades de arroz aprovadas são o Pusa DST1 e o DRR Dhan 100, desenvolvidas por instituições de referência na Índia: o Instituto Indiano de Pesquisa Agrícola (IARI) e o Instituto Indiano de Pesquisa do Arroz (IIRR), ambos vinculados ao Conselho Indiano de Pesquisa Agrícola (ICAR).
O anúncio oficial foi feito pelo ministro da Agricultura, Shivraj Singh Chouhan, que destacou o potencial dessas variedades para transformar a produção de arroz no país.
Avanço histórico para a ciência e os agricultores
O diretor-geral do ICAR, Mangi Lal Jat, classificou a aprovação como um marco para a agricultura indiana. Ele destacou que novas variedades geneticamente editadas devem ser lançadas nos próximos anos, como parte de um esforço de modernização agrícola frente às mudanças climáticas.
Segundo ele, métodos agrícolas tradicionais não serão suficientes para enfrentar as novas realidades climáticas e, por isso, é necessário incorporar tecnologias inovadoras ao campo.
Pesquisas em edição genômica já estão em andamento para mais de 10 culturas no país, incluindo leguminosas, oleaginosas, trigo, tabaco, algodão, banana, tomate e chá.
Precisão genética para superar estresses ambientais
O arroz Pusa DST1, desenvolvido pelo IARI, foi projetado para resistir melhor à seca e à salinidade. Os cientistas desativaram um gene que suprime a resistência ao estresse, resultando em uma planta com menor uso de água, maior perfilhamento, maior rendimento de grãos e maior tolerância ao sal. Os testes de campo comprovaram produtividade superior sob condições de seca, em comparação com a variedade original MTU1010.
Já o arroz DRR Dhan 100, criado pelo IIRR, teve como base a variedade amplamente cultivada Samba Mahsuri. Com a edição do gene OsCKX2, responsável pela regulação de citocininas, foi criado um novo alelo que proporcionou um aumento de 19% na produtividade, maturação até 20 dias mais precoce e melhor desempenho mesmo com baixa adubação e escassez de água.
Benefícios globais e foco no pequeno produtor
O cientista indiano Rajeev Varshney, diretor da Universidade Murdoch, na Austrália, destacou que esse avanço representa uma virada na biotecnologia agrícola e trará impactos especialmente positivos para pequenos agricultores. Segundo ele, o sucesso das novas variedades deve inspirar inovações semelhantes em outras regiões do mundo.
Caminho aberto para a comercialização
As novas cultivares são fruto de anos de pesquisa realizados com suporte do Departamento de Biotecnologia (DBT) e da Academia Nacional de Ciências Agrícolas (NAAS). As diretrizes publicadas pela Índia em 2022, que isentam determinadas plantas editadas por genoma do processo rigoroso de aprovação aplicável aos OGMs, foram decisivas para viabilizar essa conquista.
Agora, Pusa DST1 e DRR Dhan 100 seguirão para testes de cultivo em maior escala, antes de serem levadas à comercialização. Segundo o secretário do Departamento de Agricultura e Bem-Estar do Agricultor, Devesh Chaturvedi, o fato de a tecnologia ter sido desenvolvida no próprio país facilitará sua disseminação entre os produtores, por meio de parcerias entre os setores público e privado.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
BRS Capiaçu se Consolida como Alternativa Viável para Produção de Energia Renovável

DIvulgação
Lançada há uma década como forrageira para a pecuária leiteira, a BRS Capiaçu, desenvolvida pela Embrapa, se consolida como uma opção viável para a produção de energia renovável. Com sua impressionante produtividade de biomassa — cerca de 50 toneladas de matéria seca por hectare por ano, volume 30% superior ao de outras cultivares de capim-elefante — a cultivar passa a ser considerada não apenas para a alimentação animal, mas também para a geração de bioenergia.
Inovação Sustentável na Indústria Cimenteira
Em parceria com a Ciplan/AS, a Embrapa desenvolveu um protótipo para avaliar a viabilidade técnica e econômica da BRS Capiaçu na indústria cimenteira. O projeto visa utilizar a biomassa do capim para substituir combustíveis fósseis, como o coque de petróleo, em altos-fornos. Segundo Juarez Campolina Machado, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, “a crescente demanda por energia renovável abriu uma nova oportunidade para a BRS Capiaçu”. Testes preliminares confirmam que a biomassa da cultivar tem se mostrado competitiva em termos de poder calorífico, representando uma alternativa eficiente e sustentável.
Parcerias e Projetos para Avaliação da Biomassa
Os estudos sobre o potencial energético da BRS Capiaçu estão em estágio inicial, mas já envolvem parcerias com diversas empresas e instituições. Um dos projetos em destaque é o Biograss, que visa investigar o uso da biomassa do capim para a produção de biogás, biometano e etanol de segunda geração. O Biograss é uma iniciativa que conta com a colaboração do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Bioköhler, especializada em biodigestores. A Embrapa também realiza testes em unidades experimentais, como em Toledo (PR), com o objetivo de avaliar a viabilidade da integração do capim-elefante e outras culturas energéticas na produção de biocombustíveis e no combate às emissões de gases de efeito estufa.
Capiaçu: Alto Potencial de Produção e Qualidade Nutricional
Além do uso na bioenergia, a BRS Capiaçu continua se destacando na pecuária, especialmente na produção de leite. A cultivar é reconhecida por sua alta produtividade e qualidade nutricional, sendo três vezes mais econômica em termos de custo de silagem em comparação com o milho e o sorgo. Quando comparada com outras cultivares de capim-elefante, a BRS Capiaçu também apresenta vantagens significativas em termos de valor nutricional, com um teor de proteína de até 10% quando cortada aos 50 dias — superior à silagem de milho, que possui cerca de 7%.
Resistência e Tolerância a Estresses Climáticos
A BRS Capiaçu também se destaca por sua resistência a estresses climáticos, como geada e seca, o que a torna uma opção confiável para áreas com variações climáticas significativas. Embora apresente redução no crescimento durante períodos secos, o capim retoma o desenvolvimento com o fim da estiagem, não apresentando risco de morte. Sua resistência ao tombamento pelo vento e a capacidade de adaptação a diferentes condições climáticas reforçam seu potencial de uso em diversas regiões do Brasil.
Uso Econômico e Adoção Nacional
O produtor de leite Victor Ventura, de Santo Antônio do Aventureiro (MG), destaca as vantagens econômicas do uso da BRS Capiaçu. Com uma área de 30 hectares dedicada ao cultivo da cultivar, ele colhe 280 toneladas de capim por hectare por ano a um custo significativamente inferior ao da silagem de milho. Para Ventura, a BRS Capiaçu representa um “divisor de águas”, proporcionando maior segurança alimentar para seu rebanho, que produz cerca de 9.000 litros de leite por dia.
Expansão e Disseminação Nacional
Desde seu lançamento, a BRS Capiaçu tem se consolidado como uma opção vantajosa para produtores de leite em diversas regiões do Brasil, desde o Norte até o Sul. Desenvolvida por meio de cruzamentos do Banco Ativo de Germoplasma de Capim-elefante (BAGCE) da Embrapa, a cultivar foi selecionada após anos de pesquisas. Seu sucesso resultou na criação de uma rede de distribuição de mudas certificadas, facilitando o acesso de produtores de diferentes portes à cultivar. Além disso, a Embrapa tem promovido o uso da BRS Capiaçu por meio de dias de campo, cursos e materiais educativos.
Assim, a BRS Capiaçu se destaca não apenas como uma forrageira de alta produtividade, mas também como uma inovação sustentável com potencial para transformar a produção de energia renovável e contribuir para o desenvolvimento de soluções energéticas mais limpas e eficientes.
Confira, abaixo, as dicas de plantio da BRS Capiaçu:
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Índice Geral de Preços no Brasil e dados econômicos da Europa: comece o dia bem informado

No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca a valorização global do dólar após o Fed sinalizar cautela sobre cortes de juros. A moeda subiu a R$ 5,74, maior nível em duas semanas.
No Brasil, a produção industrial surpreendeu positivamente, mas o Ibovespa recuou 0,09%. A Selic subiu para 14,75%, com tom hawkish do BC. Hoje, atenção a dados na Alemanha, Reino Unido, EUA e aos índices IGP-DI e IPP no Brasil.
- Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!
Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!
O post Índice Geral de Preços no Brasil e dados econômicos da Europa: comece o dia bem informado apareceu primeiro em Canal Rural.
-
Economia6 dias atrás
Agro catarinense fechou 2024 com R$ 63,7 bilhões
-
Meio Ambiente6 dias atrás
Serviço de Alerta Geada inicia na segunda-feira
-
Agronegócio6 dias atrás
Panificação brasileira atinge faturamento recorde de R$ 153,36 bilhões em 2024
-
Mato Grosso6 dias atrás
Famato participa da 3ª reunião do Comitê Estadual de Gestão do Fogo em Mato Grosso
-
Destaque4 dias atrás
“Esse apoio nos bairros é excelente para quem não tem condições de realizar esses serviços”, afirma beneficiária do Mutirão da Cidadania
-
Agronegócio7 dias atrás
Frango vivo tem melhor preço em quase dois anos
-
Agronegócio6 dias atrás
Exportações brasileiras de carne suína in natura podem crescer mais de 19% em abril
-
Agronegócio7 dias atrás
Produtor rural com animais de qualquer espécie tem prazo para atualizar rebanho