Agricultura
Feira em SP conecta produtores e impulsiona o setor de alimentos e bebidas

Começa hoje, terça (8), e vai até quinta-feira, 10 de abril, a Anuga Select Brazil 2025, a maior feira de alimentos e bebidas as Américas.
O evento acontece no Anhembi, em São Paulo, e deve atrair milhares de visitantes, incluindo produtores, compradores e especialistas do setor.
O Sebrae contará com um espaço de 207 metros quadrados e haverá a exposição de 20 pequenos negócios que atuam no ramo de alimentos e bebidas. Entre os produtos apresentados estão: cervejas, cafés, doces em barra, cogumelos e charcutaria.
Além da exposição de produtos, haverá uma equipe dedicada ao atendimento de empreendedores que buscam orientações práticas para aumentar o faturamento e se tornarem mais competitivos no mercado.
Congresso para o setor de sorvetes
Outro destaque da feira, será o Congresso Latino-Americano de Sorvetes (CLASH 2025), voltado exclusivamente para empreendedores da área de sorveterias e derivados.
A programação traz palestras técnicas, painéis de inovação e debates com especialistas do setor. O Congresso acontece nos dias 9 e 10 de abril, no mesmo espaço da Anuga Select Brazil 2025, mas para participar, é necessário se inscrever aqui.
O Sebrae-SP fará o lançamento do ‘Projeto Sebrae Venda Mais Sorvete’, que será ministrado em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes (Abis).
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Conexão com o campo e inovação na indústria
A Anuga Select Brazil 2025 é organizada pela Koelnmesse Brasil e se consolida como um importante ponto de encontro para compradores nacionais e internacionais do setor de alimentos e bebidas.
A feira busca valorizar a diversidade do agronegócio, promovendo desde a produção artesanal até as inovações tecnológicas da indústria.
Ao oferecer espaços de exposição, capacitação e atendimento direto, o evento se transforma em uma grande vitrine para quem vive da produção rural e deseja acessar novos mercados.
A integração entre tecnologia, tradição e empreendedorismo é o motor que impulsiona a cadeia de valor da agroindústria brasileira.
SERVIÇO
Anuga Select Brazil 2025
Data: 8 a 10 de abril
Horário: das 10h às 19h
Local: Av. Olavo Fontoura, 1209 – Santana, São Paulo
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Agricultura
Cultivo de batata-doce e grão-de-bico no espaço?

Foto: Blue Origin – Divulgação
O voo suborbital da Blue Origin, realizado em 14 de abril, contou com uma tripulação exclusivamente feminina e levou plantas de batata-doce das cultivares Beauregard e Covington, além de sementes do grão-de-bico BRS Aleppo, desenvolvido pela Embrapa.
Essas espécies são estudadas pela Rede Space Farming Brazil, uma parceria entre a Embrapa e a Agência Espacial Brasileira (AEB), para investigar a produção de alimentos em ambientes espaciais.
A inclusão de material brasileiro foi viabilizada pelo professor Rafael Loureiro, da Winston-Salem State University. Os experimentos serão conduzidos pela astronauta Aisha Bowe, ex-cientista da Nasa, em colaboração com a Odyssey. As espécies foram escolhidas por sua adaptabilidade, resiliência e benefícios nutricionais.
A batata-doce se destaca como fonte de carboidratos e antioxidantes, enquanto o grão-de-bico é reconhecido pelo alto teor de proteínas e capacidade de adaptação.
Os pesquisadores esperam desenvolver plantas mais produtivas e adaptáveis às condições do espaço, utilizando técnicas como radiação gama para gerar variabilidade genética. Esses estudos também devem acelerar o melhoramento genético para agricultura na Terra, especialmente diante das mudanças climáticas.
A Rede Space Farming Brazil, formada por 56 pesquisadores de 22 instituições, busca soluções inovadoras para produção de alimentos em condições extremas.
O experimento com as sementes e mudas expostas à microgravidade durante o voo da Blue Origin visa contribuir tanto para a agricultura espacial quanto para avanços tecnológicos aplicáveis na agricultura terrestre. Além disso, espera-se que os chamados “spin-offs” gerem tecnologias modernas, como cultivares tolerantes à seca e sistemas de irrigação inteligente.
(Com Embrapa)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Safra de cana recua no Centro-Sul

Imagem: Feagro
Mesmo enfrentando uma queda acentuada na produtividade agrícola e na moagem de cana-de-açúcar, o setor sucroenergético do Centro-Sul do Brasil atingiu um marco histórico na safra 2024/2025: a maior produção de etanol já registrada, totalizando 34,9 bilhões de litros.
Esse resultado foi impulsionado por decisões estratégicas, como a maior destinação da cana para a produção de biocombustíveis e o crescimento significativo do etanol de milho, que alcançou o volume recorde de 8,19 bilhões de litros, representando quase um quarto de toda a produção de etanol na região.
A safra foi marcada por adversidades climáticas e operacionais, como a seca prolongada e os incêndios que afetaram as lavouras, especialmente em São Paulo, principal estado produtor da região, onde a produtividade agrícola caiu 14,3%. Além disso, o rendimento médio das lavouras recuou 10,7%, chegando a 77,8 toneladas por hectare.
Apesar desses desafios, as usinas demonstraram capacidade de adaptação ao ajustar o mix de produção e direcionar 51,95% da matéria-prima para a fabricação de etanol. Esse foco resultou em um crescimento de 10,2% na produção de etanol hidratado, que atingiu 22,5 bilhões de litros, enquanto o etanol anidro teve redução de 5,6%, totalizando 12,3 bilhões de litros.
Outro fator positivo foi a qualidade da cana colhida, com o índice de ATR, que mede o açúcar recuperável por tonelada, registrando alta de 1,33% e atingindo 141,07 kg por tonelada. Isso demonstra que, mesmo diante das adversidades, as usinas conseguiram otimizar o rendimento da matéria-prima processada.
O avanço do etanol de milho foi um destaque da safra, com aumento de mais de 30% em relação ao ciclo anterior, consolidando sua importância na matriz de biocombustíveis brasileira. A produção crescente desse biocombustível reflete a expansão da cadeia do milho no Brasil central, evidenciando o potencial desse cereal como alternativa estratégica para o setor.
A capacidade de adaptação e inovação das usinas foi crucial para que o setor sucroenergético superasse as dificuldades e reforçasse sua posição como um pilar estratégico da agroenergia no Brasil. Apesar da redução na produção de açúcar, que totalizou 40,1 milhões de toneladas, o desempenho do etanol reafirma a relevância do setor para atender às demandas energéticas e ambientais do país.
(Com Feagro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Estado tem a maior produtividade do milho da sua história

Safra de milho 2024/25 tem produtividade recorde e impulsiona maior cotação dos últimos dois anos.(Foto: Aires Mariga / Epagri)
A safra de milho verão 2024/25 em Santa Catarina está se consolidando como uma das mais produtivas da história. Mesmo com uma redução superior a 13% na área plantada, o estado registrou aumento de mais de 23% na produção em relação à safra anterior. O destaque é a produtividade, que teve um salto expressivo de mais de 40%, alcançando 9.717 kg por hectare — a maior já registrada no Estado. Os dados constam no Boletim Agropecuário do mês de abril, que está disponível no site do Observatório Agro Catarinense e do Infoagro.
Segundo Haroldo Tavares Elias, analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, os bons resultados são fruto da intensificação do uso de tecnologias no campo, do manejo qualificado e da menor incidência da cigarrinha-do-milho durante o ciclo da cultura. “O clima também foi determinante, principalmente a boa distribuição das chuvas e as temperaturas mais amenas à noite, que favorecem a fisiologia da planta”, explica.
Preço do milho sobe 2,74% e atinge R$ 71,15 por saca em SC
No mercado, os preços do milho registraram forte alta no primeiro trimestre de 2025. Em março, a cotação média estadual subiu 2,74% em relação a fevereiro, atingindo R$ 71,15 por saca — o maior valor dos últimos dois anos. Entretanto, no início de abril, os preços começaram a recuar, com a melhoria das condições climáticas favorecendo o desenvolvimento da segunda safra no país.
Ainda assim, a combinação de bons preços e alta produtividade pode incentivar os produtores a retomarem parte da área de milho perdida nos últimos anos, quando a cultura vinha perdendo espaço principalmente para a soja. “Se os preços se mantiverem em patamares atrativos, há possibilidade de reversão dessa tendência de queda na área cultivada com milho”, avalia Haroldo.
Com esse resultado, Santa Catarina e Paraná se destacam nacionalmente com produtividades próximas a 10 toneladas por hectare, equiparando-se aos níveis dos Estados Unidos, referência mundial na cultura. O cenário continua sendo influenciado por estoques internos baixos, incertezas sobre a segunda safra e instabilidades no mercado internacional, fatores que devem manter a volatilidade nos preços ao longo dos próximos meses.
(Com Epagri)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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