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Agricultura

SP libera R$ 2,5 mi para afetados por mortandade de peixes no Rio Tietê

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Trecho do Rio Teit~e com a água verde no interior paulista Foto: Rogério Pedrozo/TV TEM

Com o objetivo de apoiar famílias que dependem da pesca no noroeste paulista, o governo de São Paulo informou que vai liberar uma linha de crédito emergencial no valor de R$ 2,5 milhões para pescadores e piscicultores afetados pela morte de milhares de peixes no Rio Tietê e em seus afluentes.

O desastre ocorre em um dos afluentes do rio, próximo do município de Zacarias (SP), e há meses afeta a biodiversidade e a cadeia produtiva local. A água ficou com uma coloração verde e mal cheirosa. Levantamento aponta que cerca de 800 toneladas de tilápia morreram na tragédia.

O noroeste paulista é responsável por 70% da produção de tilápia no estado de São Paulo. O município de Zacarias é o segundo maior produtor em tanque-rede do estado, correspondente a 20% do total da espécie de peixe.

Foto: Max Gazzi/Canal Rural

Segundo o governo paulista, a poluição tem origem multifatorial, incluindo alterações na qualidade da água e despejos irregulares de poluentes. “Desde o início do problema, equipes técnicas da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) intensificaram o monitoramento e investigação das causas”, informa o governo.

Liberação de crédito

A medida entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (14) e tem o objetivo de apoiar famílias que dependem da pesca.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo disse que a linha de crédito será disponibilizada por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) e terá juro zero, teto de R$ 5 mil para pescadores artesanais e até R$ 20 mil para piscicultores prejudicados pela mortandade de peixes.

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O acesso ao recurso poderá ser solicitado nas unidades da Casa da Agricultura dos municípios afetados. A relação de endereços está disponível no site da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).

Morte de peixes no Tietê e o trabalho de fiscalização

Para o enfrentar o problema, o governo do estado criou um grupo de fiscalização que resultaram na emissão de 19 Autos de Infração Ambiental (AIAs), totalizando R$ 73.198,00 em multas aplicadas.

Os responsáveis por práticas ilegais estão sendo processados conforme a legislação ambiental vigente, reforçando o compromisso do estado com a recuperação da qualidade das águas do Tietê.

Além disso, o governo faz uma articulação com produtores rurais e entidades do setor agropecuário para implementar boas práticas de conservação do solo, com o objetivo de reduzir o escoamento superficial de fertilizantes e resíduos para os corpos d’água. Outras iniciativas de monitoramento também estão em andamento.

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Agricultura

Tarifaço faz Brasil perder US$ 700 mi em vendas de carne, mas exportações batem recorde

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Foto: Wenderson Araujo/CNA

Apesar das tarifas adicionais impostas pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros, as exportações totais de carne bovina em outubro obtiveram uma receita de US$ 1,897 bilhão, alta de 37,4% em relação ao mesmo período de 2024.

Foram movimentadas 360,28 mil toneladas, 12,8% a mais do que um ano atrás. A queda nas exportações para os EUA, com perda estimada US$ 700 milhões de agosto a outubro, foi compensada pelo aumento de vendas para outros países.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), incluindo na informação carnes in natura e industrializada, miudezas comestíveis e sebo bovino, entre outros subprodutos da cadeia de produção da carne bovina.

Segundo a entidade, no acumulado dos primeiros dez meses do ano as exportações totais já proporcionaram uma receita recorde de US$ 14,655 bilhões, com alta de 36% sobre o mesmo período de 2024. A movimentação, também recorde, foi de 3.148 mil toneladas, um aumento de 18% na mesma base de comparação.

Para os Estados Unidos, segundo maior cliente do segmento no Brasil, as vendas de carne bovina vêm caindo. As exportações do produto in natura para o país americano recuaram 54% no mês de outubro, em relação a outubro do ano anterior, para US$ 58 milhões, mostrando ainda certa resiliência apesar das tarifas, na visão da Abrafrigo.

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No caso da carne bovina industrializada, o recuo no mesmo período foi de 20,3%, para US$ 24,9 milhões, enquanto sebo e outras gorduras bovinas recuaram 70,4%, para US$ 5,7 milhões.

Considerando o período de janeiro a outubro de 2025, as exportações totais de carnes e outros derivados bovinos para os Estados Unidos cresceram 40,4% sobre o mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 1,796 bilhão, resultado que reflete o forte ritmo das exportações anterior ao tarifaço.

Considerando os meses de agosto a outubro de 2025, período de vigência das tarifas adicionais, as vendas totais de carne e subprodutos bovinos para os Estados Unidos recuaram 36,4%, resultando em perdas estimadas em aproximadamente US$ 700 milhões.

“Embora essas perdas tenham sido compensadas com folga pelo aumento das vendas para outros mercados, o fato é que as exportações de carne bovina do Brasil poderiam ser ainda maiores caso as tarifas punitivas do governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros não tivessem sido aplicadas”, afirma a associação.

Carne para China e UE

As exportações para a China, no acumulado do ano de 2025 até outubro, somaram US$ 7,060 bilhões de receita e 1.323 mil toneladas exportadas, com altas de 45,8% e 21,4%, respectivamente.

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A União Europeia, considerando como um mercado único, foi o segundo maior destino das exportações brasileiras de carne bovina no mês de outubro de 2025, crescendo 112% em relação ao mesmo mês do ano anterior, para US$ 140 milhões.

De janeiro a outubro, as vendas para o bloco europeu cresceram 70,2% sobre o mesmo período do ano anterior, somando US$ 815,9 milhões, com preços médios que alcançaram US$ 8.362 por tonelada de carne bovina in natura.

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Agricultura

Conab atualiza dados e aponta atraso na temporada de soja 25/26; mercado reage na semana

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Os preços de soja no mercado brasileiro registraram poucas oscilações nesta semana, que também apresentou uma discreta melhora no ritmo de comercialização. Segundo a consultoria Safras & Mercado, o cenário foi marcado pela estabilidade nos prêmios de exportação, alta dos contratos futuros em Chicago e dólar em queda frente ao real.

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Mesmo com o avanço em Chicago, a diferença entre as bases de compra e venda continua elevada, limitando a retomada mais firme dos negócios. Produtores seguem retendo a oferta, na expectativa de cotações mais altas, enquanto acompanham o desenvolvimento das lavouras.

Preços de soja no fim da semana

  • No mercado físico, a saca de 60 quilos recuou de R$ 136,00 para R$ 135,00 em Passo Fundo (RS)
  • Em Cascavel (PR), houve leve alta, de R$ 135,00 para R$ 136,00
  • Em Rondonópolis (MT), a cotação subiu de R$ 125,00 para R$ 127,00
  • No Porto de Paranaguá (PR), o preço se manteve em R$ 142,00

Soja em Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos mais negociados com vencimento em janeiro acumularam valorização de 2,95% na semana, sendo cotados a US$ 11,50 por bushel nesta sexta-feira (14). O fim do shutdown do governo americano reduziu a aversão ao risco no mercado financeiro e impulsionou a demanda por commodities.

A reabertura do governo também retomou a divulgação de dados importantes. Além do relatório de novembro de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará um compilado das vendas diárias realizadas por exportadores privados durante o período de paralisação, além da atualização gradual das vendas semanais.

O mercado acompanha atentamente o comportamento da China, principal compradora internacional de soja, após o acordo com Washington prevendo a aquisição de 12 milhões de toneladas de soja americana. Ainda existem incertezas sobre o cumprimento e o ritmo dessa retomada.

Ajuste da Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou a projeção da produção brasileira de soja na safra 2025/26 para 177,601 milhões de toneladas, alta de 3,6% em relação ao ciclo anterior, que registrou 171,48 milhões de toneladas. O número é ligeiramente inferior à estimativa anterior, de 177,638 milhões de toneladas.

Segundo a Conab, o plantio segue dentro da média dos últimos cinco anos, mas com atraso em relação à temporada passada, principalmente em Goiás e Minas Gerais, devido à insuficiência de chuvas para avançar com a semeadura.

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Agricultura

Demanda por óleo de algodão impulsiona alta de 5,9% no preço do caroço em Mato Grosso

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O preço do caroço de algodão em Mato Grosso apresentou alta de 5,97% entre o final de agosto e 23 de outubro de 2025, passando de R$ 894,04 para R$ 947,43 por tonelada, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O aumento é resultado do crescimento na demanda por óleo de algodão, especialmente após mudanças regulatórias no setor de biodiesel.

Colheita e entressafra influenciam o mercado

Com o início da colheita em julho de 2025 e o término do período de entressafra, os preços do caroço inicialmente sofreram pressão de baixa, refletindo a maior oferta disponível no mercado.

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De acordo com o Imea, “apesar da queda esperada para o período, observou-se recuperação já na primeira semana de setembro”, evidenciando a resiliência do produto frente à demanda crescente.

Biodiesel impulsiona procura pelo óleo de algodão

A valorização também foi estimulada pela decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de elevar a mistura obrigatória de biodiesel no diesel para 15%, a partir de 1º de agosto.

Essa medida aumentou a procura das indústrias pelo óleo de algodão, fortalecendo a demanda pelo caroço como matéria-prima essencial para a produção do biodiesel.

Expectativa para as próximas semanas

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Segundo o Imea, a sustentação dos preços do caroço dependerá diretamente da demanda pelo óleo de algodão. O Instituto destacou que este fator “será crucial para determinar a dinâmica das cotações nas próximas semanas”, mantendo atenção sobre possíveis flutuações do mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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