Economia
Fundo Social – Sicredi Ouro Verde MT destina mais de R$ 3,3 milhões para entidades sociais da região

Fotos: Assessoria
A cooperativa Sicredi Ouro Verde MT vai destinar R$ 3,3 milhões para entidades sociais dos 15 municípios da área de atuação da cooperativa, por meio do Fundo Social no ano de 2025. Esta é a primeira fase de destinação de recursos do Fundo Social, em que os associados da cooperativa puderam indicar, durante a Assembleia, uma entidade social do seu município para receber uma doação.
Por meio do Fundo Social, a cooperativa aplica um percentual dos Resultados alcançados no ano anterior para apoiar e desenvolver a comunidade local. Conforme explica o presidente do Conselho de Administração da Sicredi Ouro Verde MT, Eledir Pedro Techio, este valor é destinado pelos associados, em Assembleia, e reforça as definições do estatuto da Sicredi Ouro Verde MT.
“O Fundo Social é um recurso que os associados destinam para beneficiar as entidades, então, estamos cumprindo nossos princípios do cooperativismo. A Sicredi Ouro Verde MT colocou em seu estatuto que 1% do seu resultado vai para as entidades e, além desse valor, nós completamos com o valor que os associados destinaram”, explica.
Com o objetivo de apresentar os resultados e decidir sobre as estratégias para 2025, a cooperativa Sicredi Ouro Verde MT realizou sua assembleia anual entre os dias 17 de fevereiro e 2 de abril, de forma on-line. Durante todo o ciclo, foram 64.498 associados votantes, um recorde de participação. Destes associados, 74% indicaram uma entidade para receber a doação, o que garantiu a destinação de recursos para o Fundo Social, nos municípios de Acorizal, Alto Paraguai, Diamantino, Itanhangá, Cuiabá, Ipiranga do Norte, Jangada, Lucas do Rio Verde, Nobres, Nova Maringá, Nova Mutum, Rosário Oeste, Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro e Tapurah.
Além das destinações realizadas a partir das indicações dos associados durante a Assembleia, as entidades sociais podem se inscrever para pleitear recursos na segunda fase do Fundo Social, a partir da inscrição de um projeto. Os projetos podem ser relacionados a iniciativas que contribuam para a comunidade, nas seguintes áreas: Educação, Cultura, Esportes, Saúde, Meio Ambiente, Segurança, Inclusão Social e outras ações voltadas ao desenvolvimento da comunidade, que estejam alinhadas com os princípios e valores da cooperativa.
Para se inscrever, a entidade precisa ser legalmente constituída como entidade sem fins lucrativos e ser associada à Sicredi Ouro Verde MT. As inscrições foram abertas no dia 8 de abril e seguem até o dia 7 de maio, pelo site www.sicredi.com.br/nacomunidade.
Sobre a cooperativa
A Sicredi Ouro Verde MT é uma das 103 cooperativas integrantes do Sistema Sicredi, com área de atuação em 15 municípios de Mato Grosso: Acorizal, Alto Paraguai, Cuiabá, Diamantino, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Jangada, Lucas do Rio Verde, Nobres, Nova Maringá, Nova Mutum, Rosário Oeste, Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro e Tapurah. Possui mais de 180 mil associados, em 37 agências e uma equipe de mais de 800 colaboradores.
Fabiana Reis Rodrigues
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Caravana Giro do Leite participa da AGRISHOW 2025

Laboratório Móvel estará à disposição dos visitantes para análise de produtos e troca de conhecimento e novas tecnologias (Crédito: Giro do Leite/Divulgação)
A partir da próxima segunda-feira (28), às 8h, a Caravana Giro do Leite, projeto itinerante do Instituto de Zootecnia do Governo do Estado de São Paulo, participará da Agrishow 2025, maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, em Ribeirão Preto (SP), para dar orientações aos produtores rurais, principalmente aos do mercado leiteiro, assim com realizar análises de amostras da produção, de alimentos e ração utilizada, e promover conhecimento e experiências acadêmicas e tecnológicas para a melhoria do setor produtivo.
Até o dia 02 de maio, os produtores poderão conversar com empresas e pesquisadores para obter melhores recomendações para suas produções, e, com o monitoramento, aprimorarem o necessário e garantir uma melhor qualidade e sustentabilidade de seus produtos.
Análise de amostras
Durante a Agrishow, sob a direção de Luiz Carlos Roma Jr., Diretor do Laboratório de Referência em Qualidade do Leite do Instituto de Zootecnia do Estado de São Paulo, os produtores poderão levar amostras de alimentos, leite e ração ao Laboratório Móvel Giro do Leite para realizar análises bromatológicas e de quantidade de gordura em amostras de leite.
Com o apoio da TPM Brasil, FOSS e Boeheringer/Plantar, o trailer está equipado para receber e armazenar amostras para serem enviadas ao laboratório físico para a realização de análises mais complexas, como contagem bacteriana, identificação de patógenos da mastite, nitrogênio ureico, antibiograma, genotipagem para A2A2, entre outras.
Além disso, os visitantes poderão conhecer as diversas iniciativas acadêmicas e de pesquisas do projeto do Instituto de Zootecnia, como manejo e higiene de ordenha, análise e qualidade de leite, bem-estar e produção de leite, manejo nutricional, controle de mastite, dicas importantes para o produtor do leite, gestão da propriedade leiteira, manejo de bezerras e novilhas, melhoramento genético, produção orgânica, análise de leite como ferramenta para o produtor; entre outros.
“A presença da Caravana Giro do Leite na Agrishow 2025 reforça nosso compromisso com a inovação, a ciência e a sustentabilidade na produção leiteira e agrícola nacional; além de representar uma oportunidade estratégica para integrar ciência, extensão rural e inovações tecnológicas. Este é um momento único de proximidade com produtores do país, que terão acesso direto a análises de qualidade, orientações técnicas e ao que há de mais moderno em tecnologia para o setor. Essa troca de experiências é essencial para o avanço do setor e a valorização da cadeia produtiva no Brasil”, explica Luiz Carlos Roma Jr., Diretor da Caravana Giro do Leite e do Laboratório de Referência em Qualidade do Leite do Instituto de Zootecnia do Governo do Estado de São Paulo.
Neste ano, a Caravana Giro do Leite já participou de importantes eventos do setor agrícola do país, como Coplacampo, em Piracicaba (SP), Coopershow, em Candido Mota (SP), e o 3º Dia de Campo da Comevap, em Pindamonhangaba (SP).
Em 2024, a Caravana Giro do Leite rodou com o Laboratório Móvel mais e 4,3 mil quilômetros para diversos eventos nos estados de São Paulo e Minas Gerais, como Agrishow (Ribeirão Preto/SP), Coplacampo (Piracicaba/SP), Festa do Leite (Batatais/SP), ExpoFru (Frutal/MG), entre outros, para analisar a qualidade do leite produzido no Brasil, transmitir mais conhecimento aos produtores leiteiros do país e difundir as novidades para melhorar o produto mais consumido no mundo.
“A Caravana Giro do Leite tem a missão rodar o Brasil para promover a importância de monitorar diversos aspectos fundamentais para o bom desempenho da atividade agrícola no país e, somado a apresentação de novas tecnologias com as empresas apoiadoras, impulsionar pesquisas e conhecimentos técnicos para ajudar, acelerar e resolver os desafios de cada setor”, afirma Roma.
A Caravana Giro do Leite conta com o apoio de importantes empresas como Boehringer Ingelheim, Plantar, The Product Makers Brasil, FOSS, Revista Balde Branco, ATW Comunicação e Dovigo Estúdio Criativo; além do incentivo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo de São Paulo.
Daniel Candido
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Dom Evaristo alerta sobre o impacto do ouro e do mercúrio na Amazônia: “Aonde chega o garimpo, a floresta será devastada e contaminada”

Assessoria
Um estudo publicado pelo Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio) em parceria com o projeto Amazônia 2030 lança luz sobre um dos maiores desafios ambientais da atualidade: o avanço descontrolado da mineração de ouro, inclusive sob o amparo da legalidade, na região amazônica. Entre 2016 e 2023, foram concedidas autorizações para mineração de ouro em 630 mil hectares da floresta — quatro vezes a área da cidade de São Paulo. O número representa 81% de toda a área liberada para mineração no país, com destaque para os estados do Mato Grosso e do Pará.
O documento expõe um sistema com graves falhas de controle e fiscalização, que favorece a lavagem de ouro ilegal por meio de minas legalizadas. Essa prática tem sido denunciada por Dom Evaristo, liderança católica e ativista socioambiental que há anos atua junto às comunidades indígenas da Amazônia.
“Existe uma forma de esquentar o ouro, quando ele é extraído de forma ilícita. Eles levam para uma mina licenciada e ali vendem, fazendo com que esse ouro já entre no comércio legal”, denuncia Dom Evaristo. “Uma pesquisa recente indica que até 90% do ouro que entra hoje na Europa pode ter origem ilícita.”
Além disso, o religioso alerta para a infraestrutura paralela que sustenta o crime ambiental. Enquanto o Exército Brasileiro, responsável pela vigilância territorial, operava com apenas dois aeroportos numa área de 96 mil km² com 350 comunidades indígenas, os garimpeiros chegaram a construir 78 pistas clandestinas de pouso para facilitar a logística da extração ilegal de ouro.
Dom Evaristo relata também uma visita recente à cidade de Santa Elena, na Venezuela, fronteira com Roraima:
“Uma funcionária do aeroporto me contou que diariamente saem de lá entre 17 e 25 quilos de ouro. Parte vem da Venezuela, mas outra parte é tirada ilegalmente aqui em Roraima e atravessa a fronteira sem controle. Estamos falando de um esquema sofisticado e bem estruturado.”
O mercúrio, utilizado na separação do ouro, é uma das maiores ameaças ambientais e de saúde pública associadas ao garimpo. Para cada quilo de ouro extraído, são usados, em média, 1,3 kg de mercúrio — metal pesado que contamina rios, plantas, peixes e, consequentemente, as populações humanas que deles dependem.
“Esse mercúrio vem da China, passa por Georgetown, entra por Bonfim e já está em Roraima. Depois, se espalha pelo país. Quando usado no garimpo, ele vira gás com o calor e é transportado pelo vento, contaminando quem está perto e também quem está longe”, explica Dom Evaristo.
“Hoje, todos aqui na Amazônia estamos contaminados por mercúrio. A questão é saber o grau da nossa contaminação.”
As consequências são especialmente graves para povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, que dependem da pesca para alimentação. O metal pesado se acumula nos peixes maiores — consumidos por essas populações —, gerando doenças neurológicas, reprodutivas e metabólicas.
Diante da devastação provocada pelo garimpo, Dom Evaristo também critica os projetos em curso no Congresso Nacional que visam flexibilizar a exploração mineral em territórios indígenas:
“É uma tentativa de legalizar a destruição. A floresta está de pé onde há indígenas. E aonde chega o agronegócio, a monocultura, o madeireiro ou o garimpeiro, a floresta é devastada e contaminada.”
Ele também reforça a luta contra o marco temporal, que busca restringir os direitos territoriais dos povos indígenas, e defende a presença ativa dos povos originários nas negociações internacionais sobre meio ambiente:
“É inaceitável que o futuro da humanidade seja decidido sem ouvir quem mais protege a floresta. Precisamos garantir o assento dos povos indígenas nas COPs e nos fóruns globais.”
Com o apoio de estudos científicos e o clamor das comunidades da floresta, o apelo de Dom Evaristo é claro: é preciso repensar o modelo de exploração mineral na Amazônia, proteger os povos originários e garantir que a floresta permaneça em pé — não apenas pelo Brasil, mas por todo o planeta.
Camila Del Nero
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Agrishow 2025 – CEA-IAC e Fundação Coopercitrus, em parceria, se mobilizam para promover uso correto de drones em diferentes cultivos

Assesoria
Uma das referências na América Latina no desenvolvimento de tecnologia de aplicação de agroquímicos, o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), firmou no ano passado uma parceria com a Fundação Coopercitrus Credicitrus. A cooperativa sediada em Bebedouro e o órgão, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, iniciaram uma mobilização para promover o uso correto de drones nas aplicações de defensivos agrícolas.
Lançado durante a Agrishow de 2024, o programa Drones SP busca, por meio de parcerias, intensificar a pesquisa e a transferência da tecnologia a cultivos de pequeno porte, como a hortifruticultura e também às chamadas culturas de valor agregado, entre estas soja e milho. Agora, como uma estratégia para intensificar a adesão de empresas parceiras ao projeto, CEA-IAC e Fundação Coopercitrus Credicitrus anunciam a criação do Fórum de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia de Aplicação com Drones.
“Trata-se de uma iniciativa focada no desenvolvimento da tecnologia. Independentemente do tamanho da propriedade do produtor, nosso objetivo é fazer com que ele passe a utilizar o equipamento ciente dos benefícios e até mesmo das limitações dessa prática”, resume Hamilton Ramos, coordenador do programa e diretor do CEA-IAC.
Por meio da parceria com a Fundação Coopercitrus Credicitrus, diz Ramos, o programa Drones SP já chegou a áreas produtivas do Circuito das Frutas, na região de Jundiaí SP e se estenderá a propriedades de cooperados da Coopercitrus nas culturas de soja, milho, citros e cana-de-açúcar.
Como o uso de drones nas pulverizações ainda constitui uma tecnologia nova, o pesquisador entende ser necessário ampliar as pesquisas básicas e o treinamento de produtores “para tirar o melhor resultado quanto à eficácia do equipamento no controle de pragas, doenças e plantas daninhas”. “Por outro lado, o agricultor precisa conhecer atuais benefícios e limitações do equipamento em certas condições. Drone ainda não resolve tudo, embora seja promissor e potencialmente evolutivo.”
Fórum de Pesquisas e grandes companhias
No mês passado, informa Ramos, um encontro envolvendo grandes companhias das áreas de máquinas agrícolas e agroquímicos ocorreu na paulista Jundiaí, onde fica a sede do CEA-IAC. O objetivo foi apresentar o Fórum de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia de Aplicação com Drones a novas empresas parceiras.
“Pelas diretrizes do Fórum, a partir de agora a coordenação técnica e os ensaios de laboratório do Drones SP serão conduzidos pelo IAC, enquanto as avaliações de campo sobre plantios e culturas agregados ao programa estarão a cargo da estação experimental da Coopercitrus Credicitrus, em Bebedouro (SP)”, adianta Ramos.
Sob a perspectiva do Fórum, ele acrescenta, há expectativa de colher novos resultados, relevantes, não necessariamente vinculados a marcas de drones ou de produtos agroquímicos, para embasar o avanço da tecnologia na indústria e no campo. “As empresas cotistas do Drones SP poderão utilizar dados extraídos das experiências do Fórum, visando a desenvolver protocolos específicos para seus produtos e suas iniciativas na área”, conclui Ramos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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