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PF apreende carros de luxo e dinheiro em saco de lixo durante operação em Mato Grosso

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PF apreende carros de luxo e dinheiro em saco de lixo durante operação em Mato Grosso – Foto: Christiano Antonucci/Secom MT

Durante mais uma fase da Operação Sisamnes, a Polícia Federal apreendeu veículos de luxo e maços de dinheiro escondidos em sacos de lixo, na manhã desta terça-feira (13), em uma ofensiva contra um suposto esquema de venda de decisões judiciais. As ações ocorreram em diversos estados, com destaque para o Mato Grosso, onde seis alvos foram atingidos: quatro em Cuiabá e dois em Primavera do Leste, a cerca de 240 km da capital.

Entre os bens recolhidos estão um Porsche Cayenne, um Porsche Macan e um Volkswagen T-Cross. Segundo levantamento de mercado, o modelo mais simples do Cayenne, versão 2025, está avaliado em cerca de R$ 770 mil. Fotos divulgadas pela corporação mostram pilhas de cédulas de R$ 100 em um saco plástico preto, reforçando o volume de recursos movimentado.

No total, a PF cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, além de bloquear aproximadamente R$ 20 milhões em bens e valores. Também foi determinada a retenção dos passaportes dos investigados, que estão proibidos de deixar o país.

A investigação aponta a existência de uma rede empresarial e financeira estruturada para lavar dinheiro proveniente do pagamento de propinas. O objetivo seria mascarar a origem ilícita dos recursos utilizados na compra de decisões judiciais, quebrando a ligação direta entre os supostos corruptores e os servidores públicos envolvidos.

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A operação teve origem após o assassinato de um advogado em dezembro de 2023, em Cuiabá. A partir daí, a PF identificou milhares de mensagens trocadas com um lobista do estado, indicando a possível atuação de um grupo voltado à comercialização de sentenças, tanto no Judiciário de Mato Grosso quanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Essa é a quinta fase da Operação Sisamnes, que já havia levado à prisão de investigados e ao afastamento de magistrados envolvidos em Mato Grosso. O caso segue em sigilo, mas as autoridades prometem novos desdobramentos nos próximos dias.

Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Operação Guardiões 2 cumpre mandados judiciais em Canarana

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Foto: Polícia Civil-MT/Reprodução

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta sexta-feira (12.9), no município de Canarana (823 km a leste de Cuiabá), a Operação Guardiões 2, com o objetivo de combater crimes ambientais, ameaças contra comunidades ribeirinhas e indígenas, além do uso e porte ilegal de armas de fogo.
A investigação conduzida pela Delegacia de Canarana aponta que pessoas ligadas a algumas pousadas e ranchos, já alvos de investigações anteriores, voltaram a praticar atos criminosos na região do Xingu.

Foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão domiciliares em endereços residenciais na cidade de Canarana, em ranchos ribeirinhos, embarcações e estruturas ligadas a região do rio Sete de Setembro, próximo ao rio Xingu.

A Operação Guardiões 2 também visou retirar de circulação armas de fogo e munições que poderiam ser utilizadas em ataques, apreender materiais para pesca ilegal, bem como caça e pescados ilegais.

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 O trabalho operacional contou com a participação de 45 policiais civis das unidades das Delegacias Regionais de Água Boa e Barra do Garças.

Investigação

Os suspeitos respondem inquéritos por envolvimentos em crimes ambientais, comércio ilegal de armas, tráfico de drogas, ameaças contra pescadores e lideranças indígenas com a conivência de colaboradores locais.

Entre as condutas criminosas identificadas estão o lançamento de fios de aço no leito do rio para impedir a navegação, disparos de arma de fogo para intimidar pescadores, pesca predatória em período de defeso, além da utilização de estruturas já interditadas para a continuidade das atividades ilícitas.

Conforme o delegado de Canarana, Diogo Jobane, os indícios revelaram que as armas ostentadas pelos suspeitos não possuem registro no Sistema Nacional de Armas, configurando porte e posse ilegal.

“Há ainda registros de ameaças de morte explícitas contra moradores e lideranças indígenas locais, gerando clima de insegurança e medo”, completou o delegado.

A Delegacia de Canarana trabalha para cumprir a ordem pública, proteger a vida das comunidades e assegurar a confiança da sociedade no império da lei, diante da reiteração criminosa e do grave risco contra as comunidades tradicionais e ao meio ambiente.

A Polícia Civil reforça que continuará atuando de forma incisiva na região, em cooperação com demais órgãos ambientais e de segurança, para garantir o respeito às normas, a preservação do meio ambiente e a segurança da população.

Assessoria | Polícia Civil-MT/com redação AguaBoaNews

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Caso EXPOVALE Água Boa – Polícia Civil indicia quatro pessoas por lesão corporal grave

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PJC

A Polícia Civil enviou ao Ministério Público, nesta sexta-feira (12.9), o pedido de indiciamento de quatro homens por lesão corporal grave. O crime aconteceu em julho deste ano, durante uma briga generalizada em um show musical no Parque de Exposição de Água Boa (Expovale). Dentre os indiciados está um político.

Conforme o delegado Bruno Gomes, responsável pela condução da investigação, após todos os levantamentos e análises de videomonitoramento, entrevistas de testemunhas, requisições de exames periciais, juntada dos laudos médicos acerca das lesões sofridas na vítima, foi possível concluir o inquérito e manifestar pelo indiciamento dos quatro suspeitos envolvidos no fato.

“Foram verificados indícios suficientes de materialidade e autoria do crime apurado. Além disso, de acordo com os autos, a materialidade delitiva foi amplamente comprovada por meio dos laudos periciais anexos aos autos, confirmando a existência das lesões corporais, as quais são compatíveis com o relato da vítima, evidenciando a existência das lesões corporais por ela sofrida”, apontou.

De acordo com o delegado, a vítima deverá passar por procedimento cirúrgico no maxilar e no ombro, decorrentes das agressões.

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Os indicados devem responder pelo crime de lesão corporal grave, conforme previsto no art. 129, §1º, I e III do Código Penal, podendo ser condenados à reclusão de dois a oito anos de reclusão.

O crime

No último dia da Expovale, em 4 de julho de 2025, houve uma briga generalizada envolvendo os quatro indiciados, durante um show artístico, no camarote do evento.

Na ação, um homem de 33 anos foi vítima de agressões que resultaram em lesão corporal grave.

Diante dos fato, a Polícia Civil iniciou diligências com intuito de identificar, prender e responsabilizar os envolvidos.

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Dana Campos | Polícia Civil-MT/AguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Investigado é preso em flagrante por tráfico de drogas pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos

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PJC/RO

 

A Polícia Civil de Rondônia prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (10), Adriano P.M., conhecido como “Bebê”, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação foi conduzida por policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos, sob comando do delegado Alessandro Morey.

De acordo com as investigações, Adriano já vinha sendo monitorado por suspeita de participação em roubos e receptação de veículos. Durante o trabalho investigativo, os agentes observaram intensa movimentação de pessoas na área de sua residência, fato que reforçou as suspeitas de comércio ilícito de entorpecentes.

Após uma campana noturna, os policiais confirmaram a movimentação típica do tráfico e, por volta das 7 horas, entraram em apartamento do Condomínio Porto Belo IV, localizado na zona leste da capital. No local, o investigado confessou possuir drogas e indicou onde o material estava guardado.

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Dentro de uma bolsa rosa encontrada no guarda-roupa do casal, os agentes apreenderam várias porções de maconha, além de uma balança de precisão e filme plástico, itens usados para embalar entorpecentes.

Adriano recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde ficou à disposição da autoridade policial. Segundo o registro da ocorrência, ele não portava pertences pessoais no momento da prisão.

Rondoniagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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